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História Bad boy predestinado - Capítulo X


Escrita por: JhennyPaty

Capítulo 10 - Capítulo X


Algum tempo atrás.

-Você bebeu, eu ganhei cara.- Igor diz e da risada.

-Não bebi nada.

-Bebeu, você está com cheiro de cachaça e o Bola falou que você bebeu.- Eu e o idiota do Igor havíamos apostados, quem tomasse um gole de álcool iria pagar. No meu caso eu ia deixar meu cabelo crescer, nada de corte baixinho. E se o Igor perdesse, ele iria deixar a barba crescer, ele odeia barba grande e eu odeio cabelo grande.

A aposta é idiota, idiota como a nossa última aposta aquela que a Camila meteu o pé e até hoje ninguém teve mais notícias dela.

Voltando pra aposta, eu bebi e perdi essa porra.

-Ok, eu assumo bebi.

-Isso, agora esse seu cabelinho raspado vai ficar até os ombros, cachinhos dourado.- Dei um murro de leve no ombro dele e passei meu braço pelo seu pescoço. Ele fez o mesmo comigo.

-Aí, tem uma mulher ali me dando o maior mole.

-Nem pense nisso, você está com a minha irmã.

-Que isso, só estou comentando.- Ele falou e pegou uma cerveja, agora estava liberado tomar umas cervejas.

Ficamos a madrugada toda bebendo e curtindo. 

Lá pelas três da manhã, ouvimos um falatório. Olhei pra trás e parecia ser briga, eu e os caras nos aproximamos. 

-Você vai aprender a nunca mais mexer com a mulher dos outros, vacilão.- Eu não acreditava no que meu olhos começaram a presenciar. 

O homem puxou o gatilho duas vezes seguidas, e como se tudo estivesse em câmera lenta vi o corpo do meu irmão cair no chão. Os caras passaram por mim e tiraram a arma da mão do sujeito, os outros foram pra cima do Igor ver como ele estava.

Vi vermelho e ataquei o assassino filho da puta, pulei em cima dele e comecei a golpear seu rosto com toda a minha força, tentavam me tirar de cima do cretino mas eu era só fúria e atacava quem ousasse me tocar. Pude ver ele sair do ar pelos inúmeros socos, até que senti uma dor nas costas e algo escorrer. O amigo do desgraçado havia me atacado com um caco de vidro, mas logo foi contido pelo bola, sem ligar pras minhas costas eu agarrei o cabelo do sujeito e joguei a cabeça dele contra o chão.

-Para Arthur, para porra, o Igor cara, o Igor!- Sai de cima do cara e passei as mãos pela cabeça. 

Eu não acreditava no que estava vendo, não podia ser, isso não estava acontecendo.

-Igor, irmão me responde cara. Porra me responde, não me deixa cara por favor.- Digo enquanto choro, como nunca chorei em toda a minha vida. Balanço o corpo dele, mas nada vem dali.

-A ambulância está vindo.- Uma pessoa falou.

-Não me deixa porra, puta que pariu Igor. Fala comigo... irmão.- Abraço ele e tento de qualquer jeito fazer ele acordar, mas nada funciona.

Quando os médicos chegaram já era tarde demais. Eu me neguei a sair de perto dele, eu não podia deixa-lo sozinho.

-Você precisa ser atendido senhor.- Um dos paramédicos falou.

-Eu não quero ser atendido porra. Não, tiram isso... dele.. tiram.- Eles não podiam por ele naquele saco, não podiam fazer isso. O Igor não pode ter feito isso comigo, ele não tem direito de me deixar sozinho cacete.

-Senhor se acalme.

-Arthur cara, você está sangrando muito. Eu sei que é difícil, eu te entendo.- Bola diz.

-Você não entende, aquele ali é o meu irmão cara.- Bola me abraça, e soluços tomam conta do meu corpo enquanto as lágrima não dão trégua. -É o meu irmão, meu irmão. 

A pior coisa do mundo, foi ver o Igor ser posto dentro de um saco e eu não poder fazer nada. Eu fiquei lá, vendo tudo enquanto três pessoas me impediam de passar e tirar ele daquela situação, meu parceiro foi atacado na minha frente e eu não fiz absolutamente nada pra salvar ele. Agora ver ele lá, naquela situação era pior que tudo nesse mundo, meu peito doía de uma forma inexplicável minha garganta estava com um nó terrível. O que eu ia fazer? Como ia da a notícia pros pais dele, como vou falar com a Natália? O que vai ser a partir de agora sem o meu melhor amigo, o cara que estava sempre lá me apoiando em tudo, agora acabou ele não vai está mais lá fazendo as palhaçadas dele me fazendo rir e propondo apostas ridículas. 

-Eu vou pagar a aposta irmão, a partir de hoje eu não vou mais cortar meu cabelo. Pode deixar que essa aposta eu jamais vou descumprir. Eu te amo carinha.


Notas Finais


Esse capítulo ficou pequeno pois foi mais um capítulo para todos estenderem o que de fato aconteceu naquela noite. Em breve posto o próximo. Beijos!


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