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História Bad Decisions - Atenda-o


Escrita por: dhywck

Notas do Autor


então, não tô 100% satisfeita com esse capítulo, porque na minha cabeça ele parecia melhor, mas quando eu escrevi saiu meio diferente kkjkkmas enfim, apesar de tudo acho que tá postável e me desculpem a demora!! tava trabalhando num projeto pra apresentar no auditório pra todas as salas de 1º ano (180 alunos + bancada de jurados) e eu simplesmente não conseguia focar em nada além disso. mas agora já apresentei e deu tudo certo, então prometo não demorar muito pra att c:

espero que gostem e desculpem os erros!!

Capítulo 4 - Atenda-o


O termômetro em frente à escola marcava cerca de quinze graus quando o carro preto que eu conhecia muito bem parou de repente do meio da rua, atraindo a minha atenção e a de Bambam.

— Tudo como antes — ele murmurou, escorando-se na parede externa da escola e olhando para dentro da mesma, provavelmente a procura de Jackson.

Suspirei, segurando a alça da minha mochila nos ombros. Como odiaria ficar de vela, me despedi rapidamente dele com um “até mais” antes que o meu amigo começasse a se lamentar dizendo que o Wang havia esquecido que eles combinaram de tomar um sorvete sem compromisso depois da última aula do dia.

Queria dizê-lo que o Jackson queria consigo era tudo o que “sem compromisso” não estivesse relacionado, mas ele era tão inseguro consigo mesmo que eu preferi deixar que ele próprio se surpreendesse a metralhar seus ouvidos com os fatos e ser considerado como “você só fala isso porque é meu amigo”.

Balancei a cabeça, olhando rapidamente par Bambam com um biquinho nos lábios enquanto balançava o corpo para frente e para trás, olhando ao redor. Eu sabia que Jackson não seria louco de o deixar plantado lá, principalmente com o frio que fazia, então não me preocupei nem um pouco quando adentrei o carro de luxo com o meu motorista e uma melodia calma e antiga dentro dele.

Seongbuk era um homem novo, tinha lá seus quase vinte e cinco anos e, se não me enganava, estava no último semestre da faculdade que fazia, sendo ela paga com o altíssimo salário que ganhava por me levar de casa para a escola e para a casa de Bambam eventualmente nos fins de semana. Ele era bacana, mas ficava receoso em abrir a boca perto de mim, já que as vezes servia de motorista para o meu pai também e ele sempre era ignorante com todo mundo. Acho que deixo bem claro o quão diferente nós somos, mas ele parecia querer tratar todo mundo com um padrão desnecessário e não trocava mais de duas palavras comigo — “bom dia” quando eu entrava no carro e “até” quando eu saia.

Encostei a testa no vidro da porta, como sempre, sentindo o veículo se mexer depois de ter o cumprimentado brevemente. O aquecedor estava ligado, então eu permiti me encolher no canto, colocando as mãos dentro do bolso da calça jeans clara que usava e vendo os carros andarem devagar na pista contrária.

Meus olhos pesados começaram a dar sinais de que eu adormeceria em poucos minutos, e, já que era um tantinho longe a minha casa da escola, me acomodei ainda mais, cruzando as pernas com certa dificuldade embaixo do corpo e deixando que o sono viesse.

Quando já estava naquele estado onde sentia que estava dormindo, mas conseguia ouvir o rádio baixinho ecoando no fundo da minha mente, avistei um rosto conhecido no meio da rua deserta em que nós nos encontrávamos. A posição do carro, parado no sinal, me dava a perfeita vista de um beco onde dois homens, um de estatura baixinha e barbudo e outro claramente mais jovem e de bom porte.

Este era Im Jaebum.

Sentei-me imediatamente no banco, me ajeitando para que pudesse ver melhor o que acontecia entre os dois.

Eles pareciam conversar, o homem falava baixinho e com uma expressão fechada no rosto, embora não aparentasse estar nervoso nem nada do tipo. Jaebum, por sua vez, mantinha uma expressão serena, quase como se estivesse fazendo compras no mercantil, e olhava para os lados frequentemente, provavelmente esperando que ninguém os interrompesse no que quer que estivessem fazendo. Me locomovi para o meio do banco traseiro, dando duas batidinhas no ombro de Seongbuk, atraindo a sua atenção enquanto o sinal na nossa frente abria.

— Pode me deixar aqui — eu disse, já agarrando minha bolsa ao meu lado, mas ele ignorou a entonação e respondeu como se eu tivesse pedindo permissão.

— Acho que devo deixa-lo em casa, sr. Choi. Tal como as ordens de seu pai — foi o que disse, e eu preferi que ele não tivesse falado comigo do que falado se referindo a mim daquele jeito.

Praguejei baixinho, vendo os carros nos arrodearem para enfim passar.

— Eu só... só preciso ir, tudo bem? Juro que chegarei em casa logo, não precisa se preocupar com o meu pai, até porque ele terá uma reunião hoje depois do expediente, certo? Então só me deixe aqui e eu logo o ligarei para vir me pegar — terminei, fazendo minha melhor cara de cachorro pidão ao olhá-lo pelo retrovisor. — Por favor... — Pedi, e ele pareceu cogitar ao arquear uma sobrancelha.

Depois do que pareceu ser três anos de silencio, seu suspiro ecoou pelo carro silencioso, e, em seguida, sua mão foi até a porta, clicando no botão de destravando todas as portas. Sorri aliviado e o agradeci rapidamente, abrindo a porta e tomando cuidado para não esbarrar em nenhum outro carro ou bicicleta ou moto enquanto atravessava a avenida nem tanto movimentada.

Ao chegar no outro lado, eu percebi que não sabia por que tinha feito aquilo.

O que queria? Seguir Jaebum? Pelo o que eu ouvia, do jeito que as pessoas falavam dele, o garoto era quase um assassino de aluguel — usavam exatamente esse termo — recebendo dinheiro a todo instante por “servicinhos” que fazia para os outros. E eu duvidava muito disso, já que, ou ele não esbanjava o dinheiro que tinha assim, ou Jaebum simplesmente não era nada do que ouvia falar sobre ele.

Parado no meio da calçada, eu já não podia ver mais Jaebum e o homem que o acompanhava, então, já que imaginei ser por causa daquilo que eu saíra do carro, movi meu corpo até o beco, espiando com ele encostado na parede, esperando não ser visto. No final dele, avistei as duas silhuetas cobertas pelas sombras. Não sei ao certo se havia se passado um minuto inteiro quando vi o homem entregar um pacote pequeno para Jaebum, este que logo em seguida, virou a cabeça para olhar ao redor, e eu encostei rapidamente minhas costas no muro num gesto bruto, esperando não ter sido pego os observando.

A única coisa que se passava na minha cabeça era que ele estava, provavelmente, comprando drogas. Eu passava longe desse tipo de coisa, mas não era burro. Odiava imaginar a personalidade de alguém pelo o que as pessoas diziam, porque odeio como alguns fazem isso comigo, mas foi inevitável não pensar naquilo.

Toda vez que Jaebum aparecia com um corte no supercílio ou com a mão coberta de manchas vermelhas, o boato de que ele tinha se metido em uma briga por causa de drogas era o assunto do colégio por quase duas semanas, até que ele fizesse alguma outra coisa mais chocante ainda. O pior era que, na maioria das vezes, o mais machucado que ele conseguia ficar era torcer o pulso, o que me fazia imaginar o estado de quem quer que tenha brigado com ele.

Suspirei, me perguntando onde que estava com a cabeça de sair seguindo o garoto como se ele fosse uma criança inocente e pura. Jaebum era completamente o contrário, e era melhor que eu saísse dali o mais rápido possível.

No entanto, enquanto divagava sobre o garoto, acabei por sentir um corpo se chocar contra o meu. E quando olhei para cima, me deparando justamente com Jaebum me olhando com confusão estampada no olhar, provavelmente se perguntando o que eu, Choi Youngjae, fazia num lugar como aquele, e minha única reação foi tentar se explicar, mas nada saia na minha boca.

— Ei! — Alguém chamou, e eu vi por cima do ombro dele o homem que o entregara o pacote, com uma expressão nada boa no rosto e com os punhos fechados. — Eu disse que isso ficaria só entre nós dois, Im... — Ele grunhiu.

Jaebum abaixou a cabeça, ainda parado na minha frente e de costas para o homem. Vi sua boca se mexer, mas ele falava baixo demais e eu, tomado pelo medo, não conseguia ouvir.

— O q-que? — Sussurrei; minha voz saindo trêmula.

Ele bufou baixinho, erguendo a cabeça e me olhando intensamente nos olhos.

— Corre — se aproximou lentamente, e eu simplesmente paralisei no lugar. — Corre!

Antes de conseguir gritar com ele, perguntando o que estava acontecendo, suas mãos rodearam minha cintura, me deixado de costas para ele e, em seguida, uma delas se fechou no meu pulso. Jaebum começou a correr, e como eu estava preso a ele, meus pés ganharam vida própria e o seguiram pelas ruas desertas, isso ao mesmo tempo que ouvia os passos pesados do homem atrás de nós dois.

Eu era a pessoa mais sedentária do mundo e Jaebum era o nosso melhor jogador de basquete se suas notas fossem altas o suficiente para permanecer no time, ou seja, eu podia sentir meu pulmão queimar enquanto ele dava passos longos e rápidos, rumo a algum canto que eu não sabia onde, porque estava mais preocupado em deixar minha respiração estabilizada do que olhar as ruas em que virávamos.

Virei a cabeça para trás, não vendo o homem com quem Jaebum conversava antes de eu provavelmente interrompê-los, sentindo um alivio imenso preencher me corpo, principalmente quanto nós adentramos um prédio, se escondendo completamente de qualquer um. No entanto, Jaebum permanecia com a mão fechada no meu pulso, me guiando pelas escadarias do lugar enquanto eu tentava não tropeçar nos batentes e nem o atrasar. Quando chegamos ao provavelmente decimo andar, Jaebum soltou meu braço apenas para tirar um molho de chaves de dentro do bolso e enfiar uma delas no trinco da porta, me colocando rapidamente para dentro assim que a abriu.

Eu me encostei na parede ao lado da porta enquanto o observava trancá-la, meus fios pouco suados caiam sobre minha testa e minha respiração estava desestabilizada. Queria perguntar quem aquele homem era, e por que Jaebum estava comprando coisas com ele, queria saber que coisas eram e queria saber porque tudo relacionado a ele era sinônimo de encrenca, mas algo me dizia que quanto menos soubesse, melhor seria.

Ao contrário de mim, que ainda sentia a adrenalina correndo pelas minhas veias, o garoto tinha a respiração voltando ao normal conforme os segundos passavam, como se aquilo, aquelas fugas repentinas, fossem mais rotineiras do que gostaria.

— Você não deveria andar por aí sozinho.

Foi a única coisa que ele disse depois de enfiar o celular no bolso, coisa que eu nem tinha o visto pegar, e se virar para mim, me encurralando entre a parede atrás e ele na frente.

Engoli o seco, sem saber o que dizer.

— É inocente demais para perambular por esses cantos. E já é a segunda vez.

Contive que meu queixo caísse diante do que ouvira. Inocente? Ri com uma lufada. Odiava quando falavam aquilo para mim, principalmente porque ouvia constantemente do meu pai. Que eu era inocente demais para tomar conta dos negócios, que provavelmente afundaria a família toda, inocente demais para ficar em casa sozinho quando ele e minha mãe saiam para alguma coletiva de imprensa, inocente demais até para ir na sorveteria com Bambam depois das oito da noite.

— Eu não sou inocente — grunhi, e não soube o que senti quando Jaebum riu.

— Claro que é, Youngjae. Você parece uma criança.

Daquela vez, eu literalmente abri a boca, descrente do que aquele garoto estava falando. Eu não era uma criança! Eu não tinha culpa nenhuma se as pessoas me tratavam como tal.

— Claro que não — respondi, convicto, mas Jaebum parecei ignorar aquilo e se aproximou. — Não sou uma criança. Sei muito bem tomar conta de mim.

Ele assentiu, encostando uma mão na parede atrás de mim, na altura da minha cabeça, e eu tentei me afastar, mas não tinha para onde ir.

— De perto, parece ainda mais.

Engoli o seco mais uma vez.

— E-Eu...

— Sabe, eu sempre me perguntei se você era inocente em todos os sentidos.

Abri a boca, querendo ter interpretado o que ele falara da maneira errada, mas o olhar malicioso que Jaebum direcionava para a minha boca e o seu rosto se aproximando lentamente do meu me confirmavam que ele tinha dito justamente naquele sentido. Àquela altura, eu nem podia sentir minhas bochechas de fato para dizer o quão avermelhadas estavam, a única coisa que passava na minha cabeça era que ele continuava se aproximando e eu não tinha para onde ir.

Jaebum desviou o olhar para encontrar o meu e eu senti um calafrio na espinha quando sua mão foi até minha cintura, a pressionando contra a parede ao mesmo que pressionava seu corpo no meu. Arfei baixinho quando sua testa tocou a minha, e ele agora estava tão próximo que sua respiração quente tocava mina bochecha.

O ar só voltou a entrar no meu pulmão quando meu celular começou a tocar dentro do bolso da calça, mas ao contrário do que achei que ele fosse fazer — se afastar —, Jaebum apenas passou a língua nos lábios e olhou para mim.

— Atenda — ordenou com a voz rouca e baixa.

Passou-se cerca de dois segundos antes que eu pegasse o celular dentro do bolso, vislumbrando o número do meu pai na tela. Fiz menção de dar um passo para sair dali e atender, mas o aperto na minha cintura ficou mais forte e ele me prendia ali. Olhei para Jaebum, que inclinou a cabeça para o celular, indicando que eu deveria atender ali.

Respirei fundo antes de deslizar o dedo na tela e colocar o aparelho no ouvido.

— Oi, pai.

— Onde você está?

— Ahn... — Olhei para Jaebum, mas ele apenas continuou olhando para mim sem dizer nada. — Tive que ajudar o Bambam com uma matéria da escola, ele tá com-

Engasguei antes de conseguir terminar a sentença quando senti a respiração de Jaebum bater contra meu pescoço. Abri a boca para manda-lo se afastar, mas ele apertou minha cintura num gesto repreendedor.

— Shh — chiou baixinho no meu ouvido. — Continue.

— Youngjae?

— A-Ah, sim, é... Ele tava preocupado com as provas e... — Senti os lábios gélidos de Jaebum roçarem na minha pele, fazendo com que eu me arrepiasse. — E e-eu estava o ajudando a e-estudar, sabe...

A linha ficou em silêncio, e eu não conseguia me preocupar com a bronca que provavelmente levaria quando chegasse em casa, não quando Jaebum impulsionou seu corpo contra o meu e prendeu a pele do meu pescoço entre os dentes. Eu arfei, levando não intencionalmente minha mão livre até seus fios, com a única intensão de puxar sua cabeça para longe de mim, mas só consegui agarrá-los com força quando ele chupou a área um pouco abaixo na minha orelha, me fazendo ter que afastar o celular da orelha para deixar que um gemido baixo e cortado espaçasse pela minha boca.

— J-Jaebum...

Ele me ignorou e pegou minha mão, levando o celular de volta a minha orelha.

— Já disse que você tem que avisar quando não vier para casa.

— S-Sim, me desculpe — murmurei, encostando a cabeça na parede e dando o livre acesso do meu pescoço para Jaebum, que agora trilhava uma linha de mordidas por ele. — Já estou in- — ele me empurrou ainda mais contra a porta, e eu senti todo o seu corpo colado ao meu, deixando um choramingo sair. — ...indo.

— O que está fazendo?

Senti Jaebum rir baixo contra meu pescoço, e eu o amaldiçoei até o ultimo fio de cabelo.

Sua mão apertou minha cintura com força, deixando mais um chupão na minha pele, passando a língua e os dentes logo em seguida no local, e eu já sentia minha respiração ofegante. Foi quando ele desceu uma de suas mãos para a minha bunda, apertando-a puxando na sua direção enquanto mordia o lóbulo da minha orelha.

— Não importa. Venha para casa logo, ou vou mandar o motorista aí.

— Sim, senhor. E-Eu — ouvi Jaebum respirar contra meu ouvido, me fazendo morder o lábio inferior para que nada de improprio saísse da minha boca, principalmente quando ele trilhou um caminho com a língua desde o meu pescoço até toda a extensão do meu maxilar — já estou indo.

E então ele desligou.

Eu provavelmente teria continuado daquele jeito, sentindo os lábios de Jaebum contra meu pescoço, mas quando suas mãos gélidas adentraram por dentro do meu moletom, causando um arrepio quando tocaram minhas costas, tudo pareceu clarear dentro da minha cabeça e meu cérebro voltou a funcionar.

O empurrei imediatamente pelos ombros, deixando um espaço considerável para que eu conseguisse puxar ar para dentro dos meus pulmões enquanto tentava entender o que acontecera. Jaebum apenas ficou me encarando com um sorriso vitorioso no rosto enquanto cruzava os braços sobre o peito.

— Você é l-louco? — Sibilei, passando os dedos pelo pescoço e sentindo-o quente.

Jaebum riu, mordendo o lábio inferior; ele parecia se divertir com todo o meu desespero enquanto eu procurava espelhos pela sala para ver se ele deixara alguma marca no meu pescoço. Irritado, eu desisti quando não achei nenhuma superfície reluzente, achando que Im Jaebum provavelmente tinha algum problema mental, e que sua presença era incômoda demais para que eu passasse mais de dois segundos ao seu lado.

— Já vai? — Perguntou, com uma falsa tristeza enquanto não conseguia conter o sorrisinho que modelava seus lábios. — Acho que ainda não tenho a minha resposta.

“Eu sempre me perguntei se você era inocente em todos os sentidos.”

— Você é um idiota e eu v-vou embora — disse apanhando minha mochila no canto da parede, embora minhas palavras não estivessem muito seguras e ele simplesmente abriu a porta do apartamento com uma expressão de “trabalho completo” e me deixou ir.

Eu ainda estava meio atônito quando cheguei à recepção. Uma parte de mim porque toda aquela aproximação não era nada bom, principalmente porque Jaebum fez parecer como se não fosse nada demais, como se sair atacando pescoços alheios fosse a coisa mais normal do mundo, quando aquilo fora exatamente tudo demais.

E se meu pai tivesse o ouvido? Eu provavelmente estaria tão encrencado que voltar para casa naquela noite nem valeria a pena.

A outra parte, que era a mais reprimida por todas as forças existentes no meu corpo, repetia a todo instante que eu queria mais do que qualquer coisa sentir aquelas sensações de novo, mas ela era ignorada por mim a todo instante.

Fechei os olhos, tentando não pensar em nada disso enquanto rumava para casa, mas tudo na minha mente se resumia a Jaebum e seu corpo perigosamente perto do meu. E toda aquela avalanche de arrepios que passaram a ser algo constante toda vez que ele estava perto. Grunhi baixinho, o amaldiçoando mais uma vez e me perguntando o que diabos ele queria me olhando durante a escola e se aproximando daquele jeito sem aviso prévio. Acelerei os passos, dando a ordem para o meu cérebro esquecer completamente o que acontecera.

No entanto, eu simplesmente não soube o que fazer quando ele, além de não obedecer, continuou repetindo a cena na minha cabeça; as sensações tomando conta do meu corpo enquanto a única coisa que eu conseguia pensar era que eu deveria, para o meu próprio bem, permanecer o mais longe de Im Jaebum possível.



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