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História Bad Intentions - Landing


Escrita por: Gabriel4fun

Notas do Autor


Sorry mesmo pela demora... Mas dessa vez eu não tenho desculpa pra dar, eu enrolei mesmo hahaaha... Enfim, desculpem, guys.

Capítulo 69 - Landing


Megan's POV 

A mulher que estava deitada no meu sofá me olhou surpresa. Obviamente, até porque ela estava olhando pra uma desconhecida, mas se depender de mim, esse desconhecimento sobre a minha pessoa vai passar em pouco tempo.  

-Bom dia - Eu disse gentilmente pra ela que me analisou inteira, mais uma vez né, porque ela já tinha feito isso na noite passada.  

-Quem é você? - Se levantou rapidamente ainda assustada. 

-Eu sou a Megan e você está na minha casa, bom dia novamente, Emma - Disse tentando continuar na gentileza. 

 -Como você sabe o meu nome? - Nossa, será que é difícil conseguir um bom dia dessa mulher? 

-Você disse ontem a noite pra mim antes de ir dormir - Falei ainda calma pra ela que começou a esfregar os olhos com as mãos. Parecia com muito sono ainda - Eu fiz um café da manhã, se você quiser comer comigo. 

-Ai, olha, me desculpa, mas é que eu nem te conheço e.... 

-E o que? - Perguntei olhando bem pra ela - Eu também nem te conheço mas deixei você dormir na minha casa - Dei um meio sorriso pra ela que me respondeu com um sorriso também só que daqueles amarelos, sabe? Tipo, aqueles quando a gente não tá com vontade de corresponder. Não me importei com isso - Sei lá, você poderia ser uma serial killer e ter me matado durante a noite, mas mesmo assim eu confiei em você, e agora só to oferecendo pra você tomar café aqui comigo, qual o problema? - Falei tudo de forma calma e esperei pela resposta dela.  

-N... Não tem p... Problema algum, e... Eu acho - Falou meio tímida -  E... Bom dia, Megan - Sorriu de verdade agora e até que enfim eu ganhei um bom dia.  

Camila's POV 

Sabe quando tudo o que você faz dá errado? Quando isso ocorre, dá vontade de desistir de fazer tal coisa, não é mesmo? Então, imagine tudo dando errado no momento em que você está fazendo algo que na verdade você nem tem tanta certeza se é realmente aquilo que você deve fazer, o único pensamento que lhe vem a cabeça é o de deixar quieto e desistir porque obviamente não era pra acontecer. Pois é, isso era exatamente o que estava acontecendo comigo no momento que eu coloquei meus pés no avião lá em Londres. Sentei numa daquelas poltronas do meio e de um lado meu sentou uma velha que toda a hora ficava fazendo um barulho estranho e nojento com a dentadura dela. Nojo forever daquilo, mas ok... Ai do meu outro lado sentou uma criança, acho que deveria ter uns dez anos ou sei lá, até aí tudo bem né, era só uma criança, o problema foi quando o avião decolou porque infelizmente a pobrezinha da criança tinha medo e começou a espernear, a chorar loucamente e eu me perguntava onde raios a mãe ou a porra de um responsável por aquela praguinha estava. E se as minhas companhias já não bastassem para que o voo fosse bom e agradável, teve uma hora que a gente passou por uma turbulência.... Aí ferrou tudo. A velha quase teve uma parada cardíaca e a criança tonta quase teve um ataque epilético ali do meu lado. E eu apavorada por causa daquilo tudo.  

Mas enfim, cheguei em Los Angeles com uma paciência e humor ótimos, com toda a certeza. Fui pra uma sala em que a gente pega a bagagem e eu nunca sei o nome daquela sala, e então esperei até a minha mala chegar, só que tá demorando demais, muito mesmo. A maioria das pessoas que estavam comigo no voo já tinham pegado suas malas e estavam saindo felizes pela porta grande de vidro do aeroporto e eu lá que nem uma idiota esperando a minha mala que não chegava nunca. Até a velha que tava do meu lado pegou a dela. Aff. "Tenha paciência, Camila", eu pensava a cada segundo a mais que eu passava naquele lugar. Eu deveria ligar pra Ally ou pro meu pai só pra avisar que eu estava chegando, afinal, eu esqueci de falar com o mundo antes de vir pra cá. Comecei a procurar o meu celular no bolso da minha calça e o meu coração disparou quando eu percebi que o celular não estava no meu bolso assim como eu tinha pensado, ai meu Deus. Era só o que faltava.  

-Tudo bem, não entre em pânico, Camila - Falei mais alto do que deveria e um moço olhou pra mim. 

-Está falando comigo? - Perguntou meio confuso. Ele parecia ter uns 35 anos ou menos, era meio gordinho e seu rosto era todo cheio de pintinhas, ele tinha uma barba rala e não sei porque aquilo me passou confiança. 

-Ah, não. Só estava pensando alto mesmo - Falei.  

-Hum, você está com algum problema? Precisa de ajuda, moça? - Ele me analisou, parecia mais solidário do que aparentava pela frase que me dirigiu. 

-Não - Sorri e ele me olhou como se ainda estivesse esperando por uma resposta mais sincera - Bom, na verdade, eu acho que perdi meu celular.  

-Nossa, talvez você tenha deixado na sua mala, já olhou nela?  

-Então, o problema é que eu ainda não peguei a minha mala - Ele me olhou mais confuso ainda. 

-Ainda não? Mas acho que todas que deveriam ser entregues aqui nessa esteira já foram - Quando ele falou aquilo eu quase tive um troço. Meu pai do céu - Calma, moça - Ele olhou bem nos meus olhos e se aproximou - Não precisa se desesperar. 

-Mas eu não to desesperada - Disse meio abalada. Onde raios está a minha mala? Ai, meu Deus. Isso aqui não pode piorar.  

-Se não está desesperada, me diz porque ficou toda branca e tá tremendo? - Ele deu uma risadinha. Nossa, eu nem tinha percebido que estava tremendo - Olha, fique calma que eu vou tentar te ajudar, tá bom? 

-Uhum - Assenti e o moço saiu dali indo na direção de um outro cara de amarelo que eu pressupus trabalhar ali no aeroporto.  

Não é possível que isso esteja acontecendo comigo. Porque logo hoje? O universo só pode estar de brincadeira com a minha vida. Só pode ser isso. Eu esperei quase uma hora o cara voltar, até pensei que ele estava me fazendo de trouxa, porque tava demorando demais. Eu já estava ficando assustada, mais ainda do que anteriormente. O que eu iria fazer sem a minha mala? Todo o meu dinheiro estava lá nela. As minhas roupas e eu também espero que o meu celular esteja nela, mas isso eu já acho meio difícil já que não fazia sentido pra mim ter guardado o meu celular numa mala grande daquelas. É, tenho que me conformar por ter perdido o meu celular.  

-Moça - Aquele homem que estava comigo antes me chamou e eu olhei na mesma hora pra ele que carregava a minha mala, isso mesmo a minha mala. Nunca fiquei tão contente em ver uma mala antes - Essa é a sua mala? 

-Sim, moço - Falei quase dando um abraço de agradecimento pro cara - Onde você achou? 

-Ah, eu fui atrás de um funcionário aqui e perguntei como eu fazia pra recuperar a minha mala porque achava que tinha perdido, ai ele me disse que eu poderia procurar num balcão do outro lado da sala, nisso uma senhora estava nesse balcão reclamando que tinha pegado a mala de outra pessoa  e eu dei uma de intrometido e perguntei de quem era a mala porque expliquei que poderia ser minha - O moço ia dizendo e eu imaginando qual velha era... Aposto que era a nojenta da dentadura... Safada - Então ela disse que era de uma tal de Camila pela etiqueta azul que tinha na mala e eu disse que era minha. No início ela desconfiou mas eu joguei um papo nela e bom... Aqui está a sua mala. 

-Nossa, moço. Muito obrigada, mesmo - Falei realmente agradecida pra ele que apenas sorriu pra mim de um jeito bem simpático - Eu não sei o que faria sem a minha mala. 

-Agora a cor voltou para o seu rosto, que bonitinha - Ele riu da minha cara.  

-Ok - Eu acabei rindo também e comecei abrindo a mala pra procurar o meu celular. A mala era relativamente pequena, até porque só tinha o básico, uma roupinha pra somente uma noite e os meus documentos e claro que dinheiro também. E nada de celular... É, eu perdi meu celular. 

-Você já não achou seu celular né? - O moço ainda estava do meu lado.  

-Não, acho que perdi mesmo - Falei bufando e me odiando por ter perdido o meu celular. Como eu pude ser tão tonta?  

-Você vai pra muito longe ainda? - Ele perguntou. 

-Não é tão longe assim - Eu disse sem ânimo algum.  

-Olha, se você quiser, eu posso te dar uma carona - Ele disse me olhando de um jeito simpático até demais pro meu gosto - Eu estou com o meu carro no estacionamento do aeroporto, não vou me incomodar, fora que eu acho que uma carona agora seria algo bom pra você, não é mesmo? - Mais uma vez ele deu uma risadinha. 

Pensando bem, até que uma carona não seria tão ruim mesmo...  

-Ah, tudo bem, eu acho - Falei e ele me lançou um sorriso que eu tenho que confessar era cheio de charme. Meio estranho, mas ok.  

Nada pode piorar no meu dia, eu acho. Na verdade, eu espero mesmo que nada piore... 


Notas Finais


O próximo talvez seja o último da fic haha...... TALVEZ.
Beijos pra todos e beijo especial pra uma menina chatinha ai... Até o próximo, povo.


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