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História Bad Logic - Mitw - New Colleague - Cáp 1.


Escrita por: PanDiiCorNia

Notas do Autor


" Novo Colega " <3

Capítulo 1 - New Colleague - Cáp 1.


D  L o C

Mikhael Linnyker

Ótimo! Bem no dia que eu mais queria ficar sozinho aqueles filhos de uma puta vem e dizem que eu vou receber um coleguinha novo, mas tenho certeza que vai ser igual aos outros... E eles também só colocam meninos pra mim, nem para arranjar uma menina bonitinha eles servem!

- Mikhael Linnyker. - Ouvi o rangir da porta ao ser aberta. - Levante-se daí. - Era Marta, a pessoa a qual eu quase matei e todos os dias juro que vou matar. Nunca vi mulher pior que aquela.

Levanto-me da cama.

- Esse é seu colega novo. - Ela disse, depois olhou para o garoto ao lado dela. - Menino, eu tenho pena de você, mas, fazer o que? Não sou eu que decide onde ficam cada um.

- Entendo. - Ele disse, quase sem mover a boca.

- Vou deixa-los a sós e.. - Ela olhou pra mim com uma cara feia. - Se o Mikhael fazer alguma coisa com você, pode me avisar, ok? - Disse, já indo embora.

- Eu tenho certeza que não vai ser preciso, não é? - Ele olhou pra mim, sorrindo.

- Não posso prometer nada. - Deitei-me novamente na cama.

- Ah, ok.. - Ele virou  de costas pra mim. - Confesso que tô com um pouco de medo de você e desse lugar.

- Todo mundo tem medo desse lugar. - Sorri. - E, algumas pessoas tem medo de mim. 

- Que diabo de lugar é esse? - Ele perguntou, virando-se novamente pra mim.

- Hum, deixe-me ver se consigo te explicar... - Respiro fundo. - Hospício, igreja, prisão.. Basicamente, o Pesadelo Real.

- Ok, vamos fingir que eu entendi tudo isso. O que fez para estar aqui, Mikhael? 

- Ah, bom.. - Fechei os olhos e sorri, lembrando dos dias mais divertidos da minha vida. - Matar 18 pessoas é o suficiente para estar aqui. - Abri novamente os olhos vendo ele me olhar com um sorrisinho também. - E você?

- Matar minha namorada, estrangular o amante dela, dar os corpos deles para um cachorro qualquer comer, depois matar o cachorro afogado e, matar a pessoa que eu mais confiava na vida. 

- Caralho viu, coitado do cachorro. -Ri, e ele riu junto.

- É, o pobrezinho ia morrer de qualquer geito mesmo. 

- Acho que já liguei os pontos dessa história toda. - Disse, ouvindo ele sussurrar um "Ah, ele é um Sherlock Holmes, por que não percebeu isso, Tarik?" - Sua namorada te traiu, você descobriu, matou ela e o amante, deu pro cachorro que estava velho comer, aí seu melhor amigo ou melhor amiga viu e você teve que matar ele ou ela também? 

- Acertou. - Ele riu. - E, era meu melhor amigo mesmo.

- Entendo.

- Mas, nós não deveríamos estar na prisão? 

- Não. - O meu sorriso não saía do rosto. - Nós temos meio que um QI muito alto para ficar numa simples prisão. Escapariamos facilmente, ou matariamos todo mundo.

- Mas esse lugar está aos pedaços também. Não seria fácil sair daqui?

- Não. - Olhei para o teto. - Esse lugar é grande de mais para escapar.

- A quanto tempo está aqui, Mike? - Olhei novamente pra ele. - Eu.. Posso te chamar de Mike?

- Estou aqui faz dois anos. E sim, você pode me chamar de Mike.

- Hm, por que não se matou logo? 

- O purgatório deve ser bem pior que aqui. - Respirei fundo. - Falando em purgatório, como é mesmo seu nome?

- O que meu nome tem a ver com purgatório? 

- Finja que eu só perguntei seu nome. 

- Tarik Pacagnan. - Finalmente alguém com o nome estranho também! 

- Posso te chamar de.. Hm.. Pac?   - Ele assentiu com a cabeça.

- É um ótimo apelido pra mim. 

- Ótimo. - Sorrimos.

Finalmente tem alguém que eu consigo formar amizade sem estrangular antes.

- Mike, seu bosta, tá aí? - Jv apareceu na porta. - Já é hora do café. - Ele olhou pro Pac. - Vocês dois, vamos logo ou eu vou amarrar uma corda em seus pescoços e arrastar vocês até a mesa.

- Porra, Jv, dá um desconto, esse aqui e novato. - Falei, olhando pro Pac.

- Oi.. - Pac disse, beem baixinho.

- Você devia ter morrido enquanto podia, garoto. 

- João... - O olhei com raiva.

- Ok, ok.. Eu estou brincando, tá, garoto? - Ele riu. - Sou João Victor, e você é?

- Tarik Pacagnan. - Pac sorriu de lado. - Pode me chamar de Pac.

- Ok, vamos logo comer. - Falei, pegando na mão do Pac e puxando ele pra fora do quarto.

Não sei o que deu em mim, mas eu simplesmente coloquei na cabeça que eu tinha que proteger o Pac.

Passamos por todos os corredores e portas que precisávamos para chegar na cozinha, que, sem dúvida alguma, é o pior cômodo desse lugar. 

O cheiro de cigarro era a única coisa que conseguia fazer as pessoas esquecerem o cheiro e sabor da péssima comida dali.

- Pensei que o Jv ia vir puxando vocês por uma corda. - Fê disse, sentando na mesa que ele tinha escolhido pra gente. - Prazer, Felipe Batista. - Ele sorriu, olhando pro Pac. 

- É meu novo colega de quarto. - Sentei ao lado de Tarik.

- Como não matou ele ainda? - Fê sussurou.

Pac me olhou estranho, enquanto eu olhava pro Fê, querendo meter a cara dele no chão até ele dizer que era brincadeira.

- Eu não matei ninguém daqui. - Falei, quase fuzilando o Felipe com o olhar.

- Ah, não? E o Wii? Spok? T3ddy? - Ele disse, sorrindo.

- Cale a boca.

- Haha.. - Ele olhou para o Pac. - Ah, menino, isso que eu disse era brincadeira, ok?

- O Mike tem cara de ser muito inofensivo pra matar alguém.. - Pac disse, sorrindo. Agora ele vai ver..

- Ah, é? - Olhei pra ele com canto de olho. - Ataque Surpresaa! - Começei a fazer cócegas nele.

- M-Mike! - Ele não conseguia parar de rir. - Para! É sério, para!

- Tá bom, tá bom.. - Parei com as cócegas.

- Vejo que estão se divertindo sem mim. - A não..

- O que você quer, Rafael? - Jv o olhou. - Vai se trancar no seu laboratório. Não mexe com a gente. 

Rafael ficou em silêncio, olhou para todos da mesa até chegar em Pac.

- É meu colega de quarto. - Levantei da mesa ficando cara a cara com o Rafael (Mesmo que ele seja mais alto que eu.) - Vai embora.

- Você deu sorte, Mike. - Ele sorriu. - Ele parece ótimo.

Sentei-me de novo, observando aquele filha da puta ir embora.

- Quem é ele? - Pac perguntou.

Olhei para Jv, que estava acendendo o cigarro. O mesmo olhou para mim, suspirou e tirou o cigarro da boca.

- Rafael Lange, 18 anos. Sempre aparece pra estragar momentos bons. Uma pessoa que você não deve confiar. Louco de pedra, inventa todo tipo de coisa sendo que nada da certo. Já tentou fugir daqui cinco vezes. Tem um laboratório no porão da ala "H". Era nosso amigo até.. Até ele ter feito uma coisa. - Jv olhou para o chão. Eu sabia o por que de ele não querer continuar a falar.

- Até ele ter feito o que? - Tarik era realmente uma pessoa curiosa.

- Até ele ter..

Até ele ter feito alguma coisa que vocês vão descobrir no próximo capítulo. ♡



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