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História Bad Reputation (em pausa) - Expectativas quebradas


Escrita por: HeJuice

Notas do Autor


Eu não disse que voltaria rápido? Kkkk chegou a hora de conhecer Dinah Jane, na minha opinião ela é a melhor que eu criei até agora, a personalidade dela é muito divertida.

Espero que gostem

Tinha banner mas eu preferi imaltecer a imagem da Dinah ❤️❤️❤️

Boa leitura

Capítulo 2 - Expectativas quebradas


Fanfic / Fanfiction Bad Reputation (em pausa) - Expectativas quebradas


Miami, Flórida, EUA.

4:53 p.m.


Point of view: Dinah Jane Hansen


Eu realmente não sei onde estava com a cabeça quando resolvi aceitar isso. Lauren é uma vadia filha da puta, me pegou desprevenida, mas que porra, eu estava chapada.

Revirei os olhos e bati a porta do closet. Graças a Lauren, eu, Dinah, tenho que ir buscar um roceiro em vez de está dormindo e acumulando minhas energias para ir a alguma festa. Mas que droga.

Comecei a vesti a bermuda jeans que estava em minhas mãos, assim que terminei peguei uma blusa da Nike da cor preta, a mesma era de manga comprida, mas deixava à barriga a mostra. Olhei para o espelho, que cobria todas as portas do closet, e por lá comecei a ajeitar minha roupa. Bufei.

Sentei na cama de forma brutal e peguei o tênis que estava perto de uma das laterais da mesma, afrouxei os cadarços do Vans e comecei a calça-los, sem meia mesmo. Quando terminei levantei rápido, fui para o banheiro, ajeitei os cabelos, que estavam com cachos largos, passei um batom matte da cor vinho e uma mascara de cílios.

― Dinah! ― ouvi a voz de Lauren me chamando no primeiro andar. Vadia.

Sai do banheiro, corri para fora do quarto e desci as escadas até a sala, aonde encontrei Lauren esparramada do sofá.

― Eu tô com uma vontade imensa de te matar. ― peguei uma almofada que estava no sofá e taquei nela.

― Qual foi? ― questionou fazendo-se de desentendida.

―Eu não acredito que vou ter que acolher um roceiro na minha casa. ― falei, indignada.

Ela bufou e revirou os olhos.

― Olha pra minha cara e vê se eu sou roceira? ― apontou para si  mesma, a encarei com uma cara de sínica. ― não é porque ele veio de uma cidadezinha que é roceiro. ― bufou. ― estou me sentindo ofendida. ― foi irônica.

― Vai se ferrar. ― xinguei e caminhei até a cozinha.

Vocês devem está se perguntando o porquê de eu estar xingando a Lauren e  com uma puta  raiva dela. Pois bem, eu vou contar para vocês. Tudo  aconteceu a cinco dias atrás , em uma das minhas ressacas.


    Flashback on

Cinco dias atrás...

Não me pergunte que dia da semana é, pois durante as férias eu perco totalmente a noção do tempo, e nem me pergunte que horas são, pois nesse exato momento eu não consigo diferenciar um camelo de um alce, a única coisa que eu sei e sinto é uma dor de cabeça dos infernos.

― Ai. ― gemi ao tentar abrir os olhos.

Minha cabeça deu uma fisgada tão sinistra que eu poderia jurar está em um local de tortura, na qual varias agulhas estavam sendo enfiadas na minha cabeça. Bom, eu tentei abrir os olhos mais uma vez, devagar, devagarinho, até identificar a superfície onde eu estava. Dura, fria e um pouco áspera, assim poderia ser definida. Levantei um pouco a cabeça e constatei que estava deitada no chão.

― Mas que droga. ― resmunguei e fiz um esforço para levantar. Não foi fácil, assim que levantei um pouco mais a cabeça a dor veio violenta, mas eu não poderia ficar deitada, seria pior.

Bom, eu consegui levantar, ou melhor, sentar, encostei-me ao sofá e olhei ao meu redor, estava em casa, menos mal. Ainda me lembro da última vez que passei dos limites, fui parar em Fort Lauderdale, em uma praia, e o pior é que eu nem me lembrava o que aconteceu.  Mas isso não vem ao caso, o que eu preciso agora é de um bom banho gelado, café e meu coquetel para ressaca.

Fiz mais um esforço, fiquei de pé e comecei a me apoiar para chegar as escadas, mas não obtive muito sucesso, pois meu celular começou a tocar.

― Mas que porra. ― praguejei, pois o caralho do toque estava piorando minha dor de cabeça.  ― Que pessoa insistente. ― falei quando o celular continuou a tocar.

Depois de alguns segundos olhando na direção do aparelho consegui definir que o toque era de Lauren.

― Mas o que essa vadia quer a essa hora? ― praguejei indo até o celular. ― alô? ― falei quando atendi.

― DJ, VOCÊ TEM QUE ME AJUDAR. ― Lauren gritou do outro lado da linha, fazendo minha cabeça doer ainda mais.

― O que você quer, caralho, e porque está gritando? ― falei irritada.

― Você não entendeu? Eu preciso  de ajuda. ― repetiu a mesma ladainha.

― E o que eu tenho a ver com isso?

― Você tem que fazer esse favor pra mim...

― Tá, tá, eu faço.  ― concordei. ― agora cai fora. ― desliguei o celular, mas antes ouvir um “eu te amo.”  ― que porre. ― resmunguei.

Flashback off


E foi assim que eu entrei nessa furada, uma coisa eu tiro disso, nunca tome nenhuma decisão enquanto estiver bêbada.

― Você disse que me ajudaria. ― Lauren repediu isso pela milésima vez, desde que eu descobri sobre minha casa virar hospedaria pra vaqueiro.

Sei que vocês não entenderam nada com essa minha lembrança, mas eu vou explicar pra vocês. A mãe de Lauren pediu para que ela deixasse um garoto morar aqui com a gente, mas o que a mãe dela não sabe é que a Lauren não mora mais comigo há meses. Só que a parada ainda continuou sobrando pra mim porque aonde a Lauren mora não dá pra acolher mais ninguém e também o garoto daria um treco se descobrisse que ela é bi.

― Você já arrumou o meu antigo quarto? ― ela questionou.

― Não. ― respondi.

― Como não? Aonde ele vai dormir? ― me encarou.

― Escuta aqui. ― a encarei. ― minha casa, minhas regras, tá legal? ― ela revirou os olhos. ― e as regras são as seguintes: se ele for feio e chato, dorme na garagem. ― ela riu. ― se ele for feio e legal, dorme no seu antigo quarto. Se for um gato, mas chato, dorme do quarto de hospede. Mas se ele for gato e maneiro, aí, minha filha, o lugar dele é na minha cama. ― nós duas rimos.

― Você é uma puta mesmo. ― Lauren riu e pegou uma balinha em um dos potes que estava no balcão. ― Tem papel? ― me olhou.

― Papel pra que? ― questionei.

― Para escrever a plaquinha né. ― falou como se fosse obvio.

― Acho que tem papel e caneta lá na sala.

― Vou pegar.

Enquanto ela foi pegar o papel eu fui comer algo, não comi muita coisa, pois não estava com saco pra fazer nada, apenas peguei um donut que estava no micro-ondas e um pouco de leite na geladeira.

― Pode usar esse? ― Lauren chegou a cozinha com uma folha de oficio e um piloto. Dei de ombros. ― escreve aí. ― jogou a folha pra mim.

― Já não basta abrigar, agora eu tenho que escrever a placa também? ― questionei indignada.

― Para de reclamar, vai. ― ela riu. ― sua letra é bem melhor que a minha.

Bufei, deixei meu donut de lado e peguei a folha.

― Qual o nome dele mesmo?

― Shawn.

― Shawn? Ele é asiático? ― negou. ― nossa, que nome estranho. Não tem outro?

― A... não.

― Então qual o sobrenome do senhor estranho?

― A.... não me lembro direito. ― ela colocou a mão no queixo, tentando lembrar. ― a.... perai, acho que eu lembro.

― Ah! Que ótimo. E qual é? ― fui irônica.

― Shawn Peter Raul Mendes.  ― respondeu.

― Lembrou o nome completo, né, vadia. ― debochei. ― gostei de Peter.

― Você não vai escrever Peter, né?

― E porque não? É um nome bonito. ― dei de ombros.

― Me dá isso aqui. ― pegou a folha da minha mão. ― se você escrever isso ele não vai saber que é ele. ― revirei os olhos. ― e vamos logo, mamãe disse que o voo dele chegaria por volta de cinco da tarde, e já são cinco  e vinte. ― me apressou.

Coloquei o resto do meu donut na boca, encolhi o restante de leite e a segui. Na sala peguei o celular e as chaves do carro.

― Vamos no seu carro. ―  Lauren falou.

― Lógico, você tem algum? ― a encarei.

― Vai ficar jogando na cara? ― me encarou. Ri e neguei.

A ida até o aeroporto não foi nada silenciosa, eu não pude perder a oportunidade de amedronta-la lembrando que esse tal garoto pode contar tudo para a mãe dela. Isso não era  mentira, pense comigo, Lauren e ele não são próximos, as mães deles que fantasiam uma amizade aonde não existe, fora que não sabemos se ele é confiável ou não. Então, ele pode abrir o bico.

― Ele não vai falar nada. ― Lauren repetiu, enquanto descíamos do carro.

― E como você sabe? ― a encarei, enquanto andávamos até o interior do aeroporto.

― Ele é inocente demais. ― riu de lado. ― se a gente pressionar ele cala a boca. ― deu de ombros.

― Assim eu espero. ― disse.

Ela e eu apresamos o passo, pois já eram quase seis da tarde, e a mãe de Lauren disse que o tal caipira  havia chegado  quatro e cinquenta da tarde.

Que lesado, porque não ligou?

― Você sabe como ele é? ― questionei, olhando para os lados.

― As únicas coisas que me lembro dele é que ele é branco, cabelos escuros e alto. ― respondeu também olhando para os lados.   

― Nossa, que especifico. ― falei com ironia. ― quantas pessoas aqui nesse aeroporto têm essas características mesmo? ― olhei para os lados. ― quase cinquenta por cento.

― Para de ser dramática. ― bufou. ― só precisamos ir para perto do portão de desembarque de Dallas e mostrar a plaquinha. Com certeza ele estará por ali.

Não respondi nada, só a segui até o portão de desembarque e ficamos lá, com a plaquinha escrito Shawn e olhando para os lados para ver se alguém se identificava, e depois de dois minutos eis a  minha surpresa, e que surpresa. Esse garoto é simplesmente o oposto do que eu idealizei esses dias. As minhas idealizações eram duas: um nerd magricela e baixinho que usasse óculos e aparelho, ou um caipira vestido com camisa xadrez, calça apertada, botas e chapéu de vaqueiro. Mas não, ele era totalmente diferente.

Primeira coisa, o rosto dele era totalmente diferente do que eu idealizava, seus traços eram suaves, pele macia, bochechas rosadas, olhos escuros, boca não era pequena, mas também não era grande, tinha um tamanho ideal. Ele tinha uma ingenuidade na aparência, mas ao mesmo tempo já ganhava traços de homem. Segunda coisa, o estilo dele era despojado, mas conservador. Calça jeans preta justa ao corpo, blusa marrom com gola V e botões, casaco preto com o que parecia ser um cachecol em gola, tênis estilo all star e relógio Nixon do pulso. Chega a ser excitante.

― Olha ele ali. ― Lauren anuncia, com coisa que eu já não havia visto essa perdição de longe.  ― Shawn. ― ela balançou os braços.



Point of view: Shawn Mendes


Eu havia chegado a mais de uma hora e estava ali, sentado em um banco vago perto do meu portão de desembarque. Olhei para meu celular mais uma vez e reli a mensagem que mamãe havia mandado, dizendo que elas já estavam a caminho. Respirei fundo e tentei manter a calma, deve ser o transito.

―Sim, o transito. ― repeti para mim mesmo.

A quem quero enganar, eu estou nervoso, e muito nervoso. Não sei, mas ver essas pessoas indo e vindo, o salão ficando vazio e enchendo, faz parecer que eu estou aqui a horas e que elas me esqueceram.

― Deixa disso, Shawn. ― falei comigo mesmo tentando afastar esses pensamentos negativos.

Respirei fundo e olhei mais uma vez para os lados, e no ângulo de noventa e cinco graus eu a vi duas garotas, e uma delas segurava uma placa, mas as pessoas passavam e não dava para ver o que estava escrito.  Levantei, para poder ver melhor,  estava escrito Shawn.

Confesso que respirei mais aliviado. Peguei o carrinho, onde se encontravam todas as minhas coisas, e comecei a caminhar em direção a elas.

― Shawn. ― ouvi Lauren chamando por mim e balançando os braços. Sorri e me apressei ainda mais em me aproximar.

Assim que pude ver mais claramente a pessoa que me esperava, tive uma surpresa, Lauren estava bem diferente do que me lembrava. Seus cabelos estavam mais compridos, em uma tonalidade mais escura, seu corpo estava mais formado e seu estilo havia mudado um pouco. Ela vestia calça jeans com alguns bordados no bolso, uma blusa que ombro caído de um tecido que aparentava ser linho e sua barriga a mostra, jaqueta marrom claro, entrando em um contraste com a blusa vermelha, chinelos nos pés e gargantilha preta. Sim, ela mudou bastante, pois no colegial ela cultivava um estilo mais gótico, só usavas roupas de tons escuros, principalmente pretos, e agora está entrando em um estilo mais... claro.

― Quanto tempo. ― ela me abraçou assim que ficamos frente a frente.

― Sim, muito tempo. ― falei após me afastar de seu abraço.

― Desculpa a demora. ― sorriu. ― é porque essa daqui demorou. ― apontou para seu lado esquerdo na qual tinha uma garota, e a mesma me olhava com um ar analisador. ― essa é a Dinah.  ― Lauren a apresentou.

Confesso que minhas expectativas quanto a aparência de Dinah caíram por terra quando eu a olhei. Eu esperava uma pessoa mais conservadora, pois pela descrição que mamãe me deu foi de uma garota vinda de uma família bastante conservadora e cheia de regras. Mas o que vejo em minha frente é uma garota totalmente despojada.

― Prazer, Shawn. ― tomei a iniciativa de me apresentar.

Ela, que me encarava, deu um sorriso e pegou minha mão e deu uma leve puxada, impulsionando um abraço. Assim a dei, e durante o mesmo senti uma pequena pressão no pescoço, mais precisamente na nuca. Aquilo foi um beijo?

Afastei-me com naturalidade e sorri sem graça, quando ela me lançou um sorriso que eu percebi que continha segunda intensões.

― Vamos? ― Lauren falou. ― acho que você precisa descansar.

― Vamos! ― concordei.

Dinah e Lauren foram na frente e eu fui seguindo-a, empurrando o carrinho,  chegamos ao exterior do aeroporto, tirei minhas malas do carrinho e comecei a empurra-las até o estacionamento.

― Deixa que eu levo uma. ― Dinah se ofereceu, já pegando uma das malas de rodinhas.

Assenti e deixei que ela levasse uma das malas. Não demorou para chegássemos ao carro, Dinah destravou o mesmo e abriu o porta malas, como o  era alto me apressei em pegar a mala que estava em sua mão e colocar no porta malas, logo depois coloquei as outras, excerto a mochila.

― Você pode ir no banco de trás. ― ela falou, assenti e abri a porta entrando e me acomodando. ― Bom, vamos lá. ― disse colocando a chave na ignição e dando partida.

O começou do trajeto foi silencioso e a única coisa que eu fiz foi ficar olhando o interior do carro, e que carro, o mesmo era bem espaçoso e tinha cheiro de novo. Mas não fiquei por muito tempo em minha observação, pois Lauren puxou conversa.

― Eai, Shawn? Como estão as coisas por lá?

― Estão tranquilas, como sempre. ― sorri de lado.

― Minha mãe deve está querendo me matar. ― riu olhando para a estrada. ― eu não fui pra lá nessas férias... as coisas estavam agitadas por aqui.  ― olhou para amiga e as duas riram, como se o olhar transmitissem uma mensagem subliminar, que só as duas entendiam.

― Não, que nada. ― tendei ser descontraído. ― ela fala sempre de você, aliais, de vocês. ― sorri.

― Ela fala de mim? ― Dinah me olhou pelo espelho.

― Aham...

― E o que ela diz?

― Ela me disse que você é uma boa garota, vem de uma família conservadora... ― antes de terminar minha frase as duas soltaram um riso sufocado, como se prendesse uma gargalhada. ― Há alguma mentira no que eu disse? ― fiz um tom enigmático.

― Depende do seu ponto de vista. ― Dinah respondeu com um sorriso nos lábios. ― vai de pender do que você classifica como sendo uma “boa garota”. ― olhou para trás rapidamente e sorriu.

Eu percebi que aquela pergunta merecia ser deixada no ar, para que fosse dado um ar de suspense ou algo do tipo, mas eu me atrevi a responder.

― Ah.... pra mim seria uma garota comportada, compromissada... ― ambas começaram a trocar olhares. ― que não pratique coisas promiscuas.  Eu acho que é isso que eu entendo como sendo uma boa garota. ― dei de ombros.

Pelo espelho retrovisor eu vi Dinah dando um sorriso e balançando a cabeça em forma de negação, logo depois ela olha para o espelho, e me vê por ele.

― Então, querido Shawn, sinto muito em lhe informar. ― sorriu. ―  mas as  coisas não são como te contaram.


Notas Finais


Espero que tenham gostado 😏😏 não esqueça de deixar o comentário e até o próximo cap


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