Antes
Gotham City, 9:45
Asilo Arkham
Ao chegar no Asilo naquela manhã, Harleen andou rapidamente pelos corredores que iam ate sua sala, ela estava ja vestida com o seu jaleco branco de psiquiatra com o seu crachá, em mãos ela levava apenas um copo de capuccino. Seus cabelos estavam presos num rabo de cavalo, e usava seu óculos de grau.
Girou a maçaneta da porta e empurrou a mesma, adentrando de uma vez o local, fechou a mesma e se sentou na cadeira, onde ja começou a mexer com seus papéis. Ouviu o telefone tocar e estendeu a mão pegando o mesmo.
- Alô ? - disse com a voz serena atendendo o tefone, e cruzando as pernas na cadeira.
- Dra. Quinzeel é a Suzy a secretária do Arkham, o Sr. Arkham mandou avisar que esta indo pra sua sala falar de um assunto serio - Harleen suspirou tensa e desligou seu telefone.
Em seguida ela deu um gole em seu capuccino, e bateu as unhas pintadas de vermelho naquele balcão de madeira, não é todo dia que o diretor de Arkham quer falar com uma psiquiatra, ela temia o temia o pior.
Um barulho ecoou na porta e em seguida o senhor Arkham, que já tinha certa idade entrou pela porta e fechar a mesma novamente, ele sentou de frente com a Dr Quinzeel, e olhou pra ela.
- Bom dia Sr. Arkham - estendeu a mão ainda trêmula o cumprimentando com um sorriso tenso
- Bom dia Dra. - ele apertou sua mão e em seguida voltou a dizer - Eu sempre analiso tanto os pacientes como nossos funcionários Harleen, e você tem se mostrado muito boa no que faz - ela abriu um sorriso tímido sem interromper o que o homem dizia.
- Então por conta própria decidi lhe "subir" de cargo aqui no Arkham, agora não trabalha apenas com pacientes com problemas mentais e sim com assassinos em séries com disfunções mentais - ele a olha esperando alguma reação, e ela o fita em silêncio por alguns minutos.
- Ah que ótimo Sr. Arkham, fico muito feliz - ela sorriu vitoriosa, e voltou a dizer - qual meu primeiro paciente ? -
- Aqui está tudo sobre ele Harleen, bom trabalho - ele sorri e se levanta saindo da sala de Harleen que de imediato pega a pasta em suas mãos.
Ela abre a mesma e começa a ler.
#Paciente: 4479
#Nome: Desconhecido
#Idade: Desconhecida
#Como prefere que o chamem: Coringa, Joker, Príncipe Palhaço do crime.
#Familia ou amigos mais próximos: Desconhecido.
# The Joker, o palhaço do crime em Gotham deve ter aproximadamente 26 anos e já matou milhares de pessoas em toda Goth, ele matou Robin com um pé de cabra, explodiu hospitais, bancos e até alguns manicômios onde fora internado antes.
Harleen coloca a mão na boca assustada com tanta barbaridade que lera, vira página e ve uma foto dele e suspira. Ela analisa o resto de sua ficha e ve que as suas sessões com eles serão sempre as 11hr, ela levanta da cadeira arrumando sua roupa e sai de sua sala com a pasta e a caneta em mãos.
No segundo andar onde ficavam os presos de segurança máxima, seu salto fazia barulho por onde passava, ela procurou a cela do tal coringa e viu dois policiais a frente da mesma, sorriu de canto os cumprimentando e abriu a porta da sala.
Ela deu um passo pra dentro se virou e fechou a porta andando até a mesa no centro da mesa, ela evitava olhar diretamente pro homem de cabelos verdes que estava sentada a sua frente, quando ela ergueu a cabeça e o fitou.
- Prazer Harleen, Harleen Frances Quinzeel. Sua nova psiquiatra - sorriu pra ele fitando sua boca cheia de cortes e com um tom vermelho escuro.
- Olá Harleen, que nome lindo - ele sorriu olhando nos olhos da moça que já estava desconfortável.
- Seus amigos te chamam de Harley? - ele a fitou curioso e a olhava de forma doentia, ela suspirou nervosa.
- Não tenho amigos - disse ela seria e anotou em sua prancheta a pergunta do palhaço.
- Agora tem um - ele disse e em seguida deu uma gargalhada profunda que a assustou.
No rosto dele havia uma tatuagem no centro da testa, sua face era pálida e quando ele sorria dava pra ver algo metálico em seus dentes. Sua expressão sempre sorridente e doentia deixava Harleen desconfortável. Mas de certo modo se sentia bem ali.
- Coringa, na sua ficha diz que você matou Robin Hood com um pé de cabra - ela agonisa imaginando a cena e espera a resposta do palhaço.
- Sim, eu matei. Ele estava no caminho, se acha demais e honestamente quem sente falta dele ? - ele disse e em seguida deu um sorriso sarcástico e assustador.
Ela assentiu o que ele disse e assustou quando ele pões as mãos em cima da mesa, ate se afastou pra trás mas aliviou-se ao ver algemas nas mesmas.
- Está com medo harley? - ele olhará ela nos olhos com um expressão doentia e um sorriso que não saia do rosto por nada.
- Não, e é Harleen e não Harley - disse desviando o olhar pra pasta e anotando tudo que acontecia ali.
- Harley Quinn, Arlequim, não pode ser conhecidencia - e ele ria alto a deixando apavorada com tamanha falta de lucidez.
- Quer sair daqui Joker? - ela perguntou desviando o assunto é desmanchando o sorriso no rosto do palhaço.
- Por hora não, aqui tenho o que preciso, e com uma companhia como a sua, digamos que prefiro aqui do que minha casa - ele desceu o olhar pro decote aparente no jaleco de harley e umedeceu os labios com sua língua de uma forma tão maliciosa que fez Harley corar na hora, ela não disse uma palavra e então ele continuou:
- Sabe docinho, as vezes um homem como eu precisa fazer algo que lhe dê prazer - ele a olhava de uma forma intensa e doentia que ela queria correr dali.
Ela olhou em seus olhos e disse seria - chega de piadas palhaço, você me deixa sem jeito falando assim - ela deixou um sorriso sair no canto só seus lábios e se repreendeu automaticamente por isso.
- Desculpe o meu mal jeito, mas você é encantadora - ele admirava sua fase e ela olhava os papéis na mesa juntando todos rapidamente até se levantar e andar até a porta.
- Até amanhã Joker - ela saiu quase correndo dali e tentou se livrar da imagem dele sorrindo pra ela com aqueles dentes metálicos não saia de sua mente o resto do dia, ou da vida talvez.
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