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História Bad Things - Justin Bieber - Sonhos mais Selvagens


Escrita por: Mixersarte

Notas do Autor


Ai está o capítulo novo pessoal!!!
Como o prometido. Espero que gostem...
Boa leitura e desculpem qualquer erro.

Capítulo 11 - Sonhos mais Selvagens


Fanfic / Fanfiction Bad Things - Justin Bieber - Sonhos mais Selvagens

Ele disse: Vamos sair desta cidade. Dirigir para fora dela,para longe das multidões.

Pensei: Nem Deus pode me ajudar agora. Nada dura para sempre,mas isso vai acabar comigo. Ele é tão alto e terrivelmente bonito.

Ele é tão mau, mas ele faz isso tão bem. Eu posso ver o fim enquanto isso começa. Minha única condição é. Diga que você se lembrará de mim. - Wildest Dreams:  Taylor Swift

☪☪

 

Justin 

 

Dizem que o tempo cura todas as feridas, mas quanto maior é a perda mais profundo é o corte. E mais difícil é o processo pra ficar inteiro novamente. A dor pode desaparecer, mas as cicatrizes servem como lembrete do sofrimento. E o deixam preparado, para nunca mais ser ferido.

 Enquanto o tempo passa nós nos perdemos em meio as distrações. Agimos por frustração. Reagimos agressivamente. Entregamo-nos à ira. Durante todo o tempo tramamos, planejamos e esperamos ficar mais fortes. E sem que percebamos, o tempo passa e estamos curados, prontos para começar de novo.

 

 

Meu pai morreu quando eu ainda era criança. Ele sempre deixou bem claro que prefira seu império ao invez  da sua família. Ele era um dos traficantes mais ricos e temidos do Canadá,mas como eu disse; Ele era. Meu pai foi morto anos atrás,devido a uma rivalidade que ele tinha com um homem. Que por incrível que pareça abrigou o filho do seu inimigo dois anos após sua morte. August me adotou depois que minha mãe se mudou para Boston e se casou com outro homem e criou outra família. Sem mim. Depois disso eu me mudei para a casa de Jackson,até que conhecemos Tyler e então,August.

 

August era um senador muito conhecido no Canadá por sempre fazer o bem,mas quem achava ele "honesto" provavelmente não o conhecia direito. Eu sabia o tipo de homem que ele era,e estava disposto a mostrar isso a todos. 

Mas primeiro tinha que me certificar de que Bonnie e Meredith ficariam seguras. August nunca atacava seus inimigos diretamente,mas sim as coisas ou as pessoas que eram importantes para eles. E Meredith era importante. Bonnie de algum jeito se tornou muito importante para mim. Eu só não sabia o motivo ainda.

 

 

6 meses pra frente...

- Já estou pronto. - Jackson anúnciou,parando do meu lado. Tomei um gole da minha bebida,olhando para ele rapidamente. Olhei em volta,procurando meu alvo e ficando satisfeito por encontrar-lo.

- Lembra do plano? - Perguntei a ele.

- Claro. - Ele respondeu.

- Ótimo. - Caminhamos em direção ao nosso alvo. Armand Blache.

Porém algo nos impediu.  O senador que eu e Jackson estávamos espionando há meses parou perto do bar e pegou uma bebida. No minuto seguinte uma garota se aproximou dele. Ele se virou para ela e disse algo. A mulher continuou de costas para mim.O vestido longo,cor vermelho vivo,um grande decote V nas costas e os cabelos soltos. Algo nela me fez hesitar. Ela me era muito familiar...

Franzia testa, enquanto olhava para ela curioso.

Então,a mulher se virou. Paralizei onde eu estava quando vi seu rosto. Não podia ser ela. Eu só podia estar vendo coisas. O que ela estava fazendo ali?

- Aquela é a Bonnie? - Jackson perguntou.

 

6 meses atrás...

- Você tá calado. - Jackson me olhou preocupado. Tentei parecer despreocupado.

- Só estou pensando na minha vingança. - Murmurrei. Ele me olhou com uma certa desconfiança.

- Chegamos. - Ele disse. Olhei para fora do carro.

Já tinha algum tempo que eu não via aquela mansão. Nada nela mudará nos últimos anos,mas notei que dessa vez mais guardas estavam em frente da mesma.

Abri a porta do carro e saí.  Alguns dos seguranças me olharam enquanto eu passava pela porta,mas o outros nem se mostraram incomodados. Eu e Jackson passamos pela entrada. Encontrando uma sala vazia.  Assim que Jackson viu o sofá se esparramou nele e ligou a tv,como se a casa fosse dele. Caminhei até a mesa onde ficava a garrafa de Conhaque,servindo um pouco para mim.

- O que fazem aqui? - August apareceu na sala ,vestindo um roupão preto e chinelos.  Ele tirou o  charuto da boca e soltou a fumaça.

- Aqui é minha casa também,lembra? - Eu disse. Bebi um gole do meu Conhaque.

- Era sua casa. - Ele falou  se aproximando. - Até você resolver ir morar em Seattle. E me trair. - Fui até o sofá e me sentei.

- Eu vim tratar de negócios. - Eu disse.

- Espero que você esteja falando sobre meus documentos. - Ele disse,claramente irritado com a  presença de Jackson e a minha ali.

- Documentos? - Me fiz de desentendido. August riu e caminhou em minha direção.

- Você sabe que eu não tenho tempo para jogos. - Ele tomou o copo da minha mão,bebendo tudo em um só gole. - Espero que esteja com os documentos,porque se não,você já sabe o que vai acontecer...

Eu me pus de pé,parando a centímetros dele.

- Acha mesmo que eu tenho medo? - Abri um sorriso perverso. - August.

- Pensei que se importasse com a Bonnie. - Ele me interrompeu. Serei os punhos.

- A Bonnie não me importa. - Tentei mentir o melhor que pude. August provavelmente acreditou,pois me olhou surpreso.

- Eu vim aqui porque já passou da hora de falarmos sobre isso. - Me afastei dele,tentando mudar de assunto. - Então,eu vou te dizer exatamente como vai ser. - Peguei a garrafa de Conhaque e enchi o copo novamente. Desta vez tomei tudo de uma vez só. Umideci os lábios e olhei para August,que estava me olhando pacientemente.

- Meredith e Bonnie não tem nada haver com nossos negócios. - Comecei. - Quero propor uma trégua e lhe mostrar uma coisa que vai te interessar muito. Se deixar isso pra lá,e se esquecer delas. - Enchi o copo novamente,tomando um gole. 

- E se eu não quiser? - Perguntou,com um olhar provocador.

- Aí eu entrego os documentos que eu tenho. Pra polícia. Se você não esquecer... - Me aproximei dele novamente. - Você é quem perde. Estávamos falando de corrupção,tráfico de drogas e assassinato. - Fingi estar indignado. - Provavelmente você ficará pra sempre na cadeia por isso, não é?

Ele engoliu em seco. Abri um sorriso perverso.

- O que você quer me mostrar? - Ele perguntou.
Olhei para Jackson sentado no sofá. Ela abriu um sorriso debochado e se levantou.

- Vamos falar de negócios. - Jackson disse.

 

3 meses pra frente...

- Essa é sua rotina agora? - Jackson perguntou. Olhei para ele,encontrando seu olhar de reprovação.

Afastei Stefany um pouco para encarar-lo. Ele estava parado diante de mim. Os braços cruzados sobre o peito e a expressão seria.

- Essa sempre foi minha rotina. - Eu disse. - Você sabe. - Dei de ombros.

- Antes de começar a namorar a Meredith.- Ele me lembrou,logo depois pegou o copo de Bourbon da minha mão e bebeu um gole,se jogando do meu lado no sofá. - Eu acho que você tá em negação.

- Negação? - Eu ri.

- É um jeito de você esquecer a Bonnie.

Olhei para ele confuso. Ignorando como sempre a dor estranha no meu peito que eu sentia sempre que me lembrava dela.

Isso acontecia muito geralmente.

- Você tá muito bêbado. - Eu disse,tentando esconder minha irritação.

Jackson riu.

- Você é único aqui que está bebendo as duas da tarde em uma terça-feira. - Ele largou o copo em cima da mesa. - Não minta pra mim. Sou seu  melhor amigo. - Ele me olhou sério. - E eu sei que você está apaixonado por ela.

- Você tá batendo bem da cabeça? - Me levantei do sofá,ainda irritado por ele ter tocado naquele assunto. Ficava muito difícil esquecer aquele assunto quando ele ficava me lembrando a cada segundo!

E eu não estava apaixonado. Eu nunca me apaixonei por ninguém. Nem por Meredith.

- Quem é Bonnie? - Stefany Perguntou,me fazendo perceber que ela ainda estava ali.

- Já não tá na hora de você ir,não? - Olhei para  ela com uma sobrancelha erguida.

- Pensei que íamos brincar  pouco. - Ela abriu um sorriso malicioso.

- Cai fora. - Peguei sua camisa que estava em cima da mesa e joguei nela.

Ela fez um careta e se levantou.

- Grosso. - Ela me olhou feio.

- Vai se fuder. - Revirei os olhos.

Jackson me olhou com divertimento.

- Feliz? - Olhei para ele irritado. - Acabou com a minha festa. - Peguei a garrafa de Bourbon em cima da mesa.

- Quer conversar? - Ele Perguntou.

- Se você continuar com esse papo eu vou cair fora.

- Justin. - Ele se levantou e colocou a mão no meu ombro. - Eu conheço você desde quando eramos crianças. Eu sei que você está apaixonado por ela,e eu sei que ela está apaixonada por você também,então quando voltarmos fale com ela.

Franzi a testa.

- Ela não sente nada por mim. - Me ouvi dizendo.

Engoli em seco.

- Somos amigos. - Continuei,afastando a mão dele. - Eu gosto dela. Ela é uma ótima garota. Mas não estou apaixonado por ela. - Abri a garrafa e tomei um gole do Bourbon. - E eu sei que você gosta dela já tem tempo. - Falei.

Ele me olhou surpreso.

- Eu não sou cedo. - Eu disse.

Estendi a garrafa para ele. Meio hesitante ele pegou a mesma e tomou um gole.

- Agora tenho que ir. - Falei. Peguei meu celular. - Tenho que ir buscar nossa encomenda. - Ele riu.

 

(...)

 

- O que você está fazendo aqui?  - Ryan me perguntou,quando abriu a porta e me viu sentado no sofá da sua casa.

- Preciso de um favor. - Me levantei.

- Pensei que você tinha se mandando,já tem três meses que você não aparece aqui. - Ele caminhou até o sofá e se sentou no mesmo.

- Eu estou tentando falar com o Christian,mas ele não atende minhas ligações, provavelmente ele está me evitando.

- E você quer que eu falei com ele? - Ele suspirou irritado e se levantou.

- Pensei que você tinha entendido quando dissemos que estávamos fora disso. - Me virei para ele,ficando a centímetros de distância dele.

- Vai ajudar ou não? - Travei o maxilar. - Eu posso achar ele sozinho.

Ele bufou.

- Tudo bem. Vou falar com ele. 

- Ótimo. - Abri um sorriso cínico. - Volto em uma hora. - Caminhei até a porta.

- Onde você vai? - Ele perguntou.

- Estou em Seattle de novo. - Sorri. - Preciso resolver alguns assuntos pendentes. - Abri a porta e sai.

 

Seattle estava nublada e fria,como sempre. E eu tinha que admitir que estava com saudade daquele lugar. Mas eu não ficaria muito tempo ali. Eu só precisava que Christian me entregasse os documentos e eu voltaria para o Canadá. Esse era o combinado.

Esse era o combinado!!!

Quando cheguei na casa da Bonnie. Sai do carro e olhei para a casa. Nada tinha mudado nos últimos  meses. As luzes estavam apagadas, então deduzi que ninguém estava em casa.

Subi na varanda do  quarto dela,encontrando tudo do mesmo jeito que eu vira da última vez,mas algo chamou minha atenção assim que me aproximei da cama. A caixinha de música que eu dera para ela no seu aniversário. Peguei a caixinha e a observei,percebendo depois de algum tempo que eu estava sorrindo sem motivo algum. Coloquei a caixinha em cima da cômoda e me sentei na cama,olhando tudo em volta.

Pus-me de pé e caminhei até a varanda.

 

Quando eu já estava quase entrando no meu carro. Vi um carro parar bem na frente da casa de Bonnie. Logo em seguida Tyler saiu do carro e abriu a porta do passageiro. Bonnie surgiu,se virando para Tyler e lhe dizendo alguma coisa que não consegui escutar. Ele sorriu e beijou seu rosto.

O que eles estavam fazendo juntos?

 

Observei curioso enquanto ele se despedida dela e ia embora. Bonnie observou o carro se afastar e me olhou.

Meu coração se agitou,de uma maneira que eu não estava acostumado. Ela me olhou com cenho franzido. Pensei por um momento que ela havia me reconhecido,mas pelo jeito assustado que me olhou deduzi que por causa da escuridão ela não vira meu rosto direito​. Me aproximei dela,apenas para hesitar.
Eu tinha que ficar longe dela,pelo menos até essa história toda acabar. Ela continuou me olhando,até que se afastou e entrou correndo para casa.

 

Entrei  dentro do meu carro. Liguei o mesmo.
Disparei pela rua o mais rápido que pude,antes que eu mudasse de ideia e fosse atrás dela. O plano tinha que dar certo, e para isso Bonnie tinha que pensar que eu havia ido embora para sempre.

 

(...)

 

- Trouxe o que eu pedi? - Perguntei a Christian quando entrei no apartamento de Ryan. 

Ele me olhou sério,me estendendo um envelope amarelo.

- Tá tudo aí. - Ele me garantiu. - Agora me deixa fora disso,ok. Eu não quero mais essa vida.

- Relaxa. - Peguei o envelope da sua mão. - Tem notícias do Chaz?

- Não. - Ele suspirou. - Não falo com ele desde quando você foi embora. 

- Valeu. - Dei um tapinha no seu ombro. - Tenho que ir agora.

- Se cuida. - Ele disse.

Me virei para sair.

- Ei. - Ryan apareceu na frente da porta. - Eu cuido dela. - Ele sorriu de lado. Percebi que ele estava falando da Bonnie

- Valeu. - Eu disse.

- Vou deixar alguns seguranças de olho nela,afinal,sabemos como Bonnie é. - Rimos.

- Até mais. - Soquei seu ombro.

Ele me deu passagem e abriu a porta

 

6 meses atrás...

- Vamos falar de negócios. - August se sentou no sofá e esperou pacientemente que eu me senta-se.
Jackson se sentou na sua frente. Eu esperei em pé.

- Eu e Justin estamos trabalhando em um novo projeto. - Jackson explicou.

- Que projeto? - August perguntou.

- Estamos trabalhando em um carro já tem algum tempo. - Eu disse desta vez. - Já está tudo pronto,só precisamos de investidores e vamos lançar ele. August ergueu uma sobrancelha.

- Quer me incluir? - Ele me olhou surpreso. - Mesmo depois de ter roubado sua ideia e ter ficado com o crédito?

Dei de ombros.

- Quero te dar mais uma chance. - Fingi desinteresse. - Mas quero meus direitos desta vez. É bom para nós dois. Eu tive a ideia e você investe nela. - Sorri. - Sua empresa é uma das melhores de todo o mundo.

Ele se levantou.

- E vamos trabalhar juntos? - Ele me olhou com um sorriso perverso no rosto. - E você acha que vou esquecer que você está com os  documentos que podem fuder minha vida?

- Se você fazer isso direitinho. - Abri um sorriso cínico para ele. - E não fazer o que fez comigo da última vez. Você estará a salvo. Mas é claro que você vai aceitar,afinal,estamos falando de muito dinheiro.- Ele me olhou sério,depois para Jackson e se levantou.

- Tudo bem. - Ele disse. Jackson se levantou. 
Me aproximei deles.

- Que bom que concordou. - Abri um sorriso perverso.

Mal ele sabia o que o esperaria no final. August ia pagar bem caro por tudo que um dia ele havia feito contra mim.

Ele ia cair.

As semanas seguintes passaram voando. Eu e August assinamos um contrato e eu e Jackson começamos a trabalhar na peças para o novo carro.

Enquanto isso investigavamos de perto tudo que August estava planejando. Jackson descobri que ele estava exportando drogas para outros países,e isso era mais uma prova que eu incluiria quando tivesse tudo que precisava. Mas ele tinha alguém de dentro do senado ajudando ele. Só estamos tentando descobrir quem era. E assim que descobrissemos íamos fazer-lo confessar a verdade e negociar tudo.

- Justin você pode assinar esses documentos?  Brandon entrou na minha sala,entregando uma papelada para mim.

Brandon  era o responsável pelas peças do carro. Ele tinha que se certificar de que nada ficaria faltando. E também dividia um apartamento comigo e Jackson. Eu já conhecia Brandon há anos,ele era irmã do meu amigo Hughes. Peguei o papel e assinei,entregando para ele logo em seguida.

- Jackson precisa de você lá na oficina. - Ele disse.

- Ok. - Me levantei.

Brandon me acompanhou até a oficina onde Jackson e um homem alto estavam me esperando.

- Ele veio falar com você. - Jackson disse. Brandon se virou e saiu,deixando apenas nós três na oficina.

- Quem é você? - Perguntei ao homem.

- Não importa meu nome. - Ele disse. - Eu sou o segurança do Shoaib Wright. - Ele esticou o braço,me mostrando um cartão.

Olhei para ele confuso,enquanto ele esperava pacientemente que eu pegasse o cartão. Mas Jackson se antecipou e pegou o cartão. Ele analisou o mesmo e me olhou.

- Conhece esse cara? - Ele perguntou.

- Sim. - Suspirei. - Ele que fornece as drogas que August vende. - Olhei para o homem. - O que ele quer comigo?

- Isso ele que te dirá. - O homem disse sério. - O endereço está no cartão. Ele quer falar com você amanhã às 19 horas.

- E se eu não for? - Provoquei.

O homem abriu um sorriso irônico.

- Aí você é quem perde. - Ele se virou e saiu.

Jackson me olhou sério,esperando minha reação.

- O que acha? - Perguntei a ele.

- Seja lá o que for que ele quer,envolve o August. - Ele disse. - Teremos que descobrir se será bom ou ruim.

- Então vamos falar com eles amanhã,mas não vamos sozinhos. - Murmurei.

 

 

 

Depois que sai da oficina, resolvi ir na casa de August,para entregar mais um dos documentos falsos que eu fizera ele assinar sem saber,para que ele pensasse que estava realmente participando dos investimentos para o novo carro que eu Jackson estávamos trabalhando.

 

- Como vai Sr Bieber? - Liz,a governanta da casa que cuidou de mim quando eu era adolescente,sorriu para mim, o mesmo sorriso gentil e alegre de sempre. Depois de anos ela não murada nada. Seus cabelos ainda estavam escuros,mais o rosto estava mais enrugado. 

- Oi Liz. - Caminhei até ela. Liz ficou nas pistas dos pés para poder beijar meu rosto,mas mesmo assim eu tive que me curvar.

- Onde o August está? - Perguntei.

- Em uma reunião no escritório. - Ela se afastou. - Quer esperar? Posso fazer alguma coisa pra você comer.

- Não. - Segurei sua mão e abriu meu melhor sorriso gentil. - Estou realmente com pressa.

- Ah. - Ela sorriu. - Tudo bem então. - Ela riu e tocou meu rosto. - Faça o que quiser. - Sorri.

Ela se afastou e caminhou para a saída da sala.

Quando fiquei sozinho novamente,entrei no corredor onde dava de cara no escritório de August  e parei em frente a porta. Quando eu estava prestes a entrar,escutei August discutindo com alguém.

- Não pode dar errado. - A voz dele saiu abafada. - Esse carregamento de cocaína é muito importante.

- Sim senhor,nos estaremos lá quando chegar. - Seu segurança ,reconheci a voz de Nick imediatamente. - As drogas vão chegar em um barco e depois serão transportadas para o caminham. - August continuou. - Vocês vão levar-la direto para o galpão. Depois de amanhã eu vou fechar com o comprador. 

- Entendido. - Nick respondeu.

- Está dispensado. - August disse.

Me afastei da porta, voltando apressado para a sala de estar. Aquela era minha chance. Eu pediria para alguns seguranças meus acompanhacem o Nick nessa missão. Assim eu teria uma prova concreta que August estava esperando drogas para dentro do Canadá.

Não demorou muito para August e Nick aparecerem na sala. Nick foi o primeiro a perceber minha presença ali. Olhei para ele é assento com a cabeça. Ele retribuiu o comprimento e saiu.

August me olhou e então se aproximou.

- Vim te entregar. - Estiquei os documentos falsos para ele. - Preciso da sua assinatura até amanhã. 

Ele pegou o documento.

- Ok. - Ele suspirou.

- Tudo bem? - Perguntei,tentado parecer preocupado.

- Sim,só alguns problemas no parlamento.

- Entendi. - Me movi desconfortável. - Eu tenho que ir. Tenho que encontrar o Jackson. - Me afastei.

- Amanhã eu vou passar na oficina. - Olhei para ele confuso.

- Pra que? - Perguntei.

Ele deu de ombros.

- Quero ver como anda tudo. - Ele me olhou. - Tudo bem? - Ele ergueu uma sobrancelha.

Dei de ombros,fingindo desinteresse.

- Tudo. - Me virei e sai.

 

Quando cheguei em casa. Encontrei minha sala lotada de pessoas. Provavelmente Jackson tinha resolvido dar uma festa e não havia  me avisado.

- Olha ele aí. - Jackson saiu de algum lugar do meio daquela multidão. - Só faltava você. - Ele me esticou uma garrafa de bebida.

Peguei a mesma e tomei tudo de uma vez.

- O que é isso tudo? - Perguntei.

- Estamos comemorando. - Ele disse.

- O que exatamente? -  Olhei para ele confuso.

- Eu tenho algumas informações sobre o Senador Armand Blache.

Olhei para ele confuso.

- Vem comigo. - Ele me puxou para fora da sala,onde ficava o escritório.

Quando chegamos no mesmo. Vi Brandon sentado na mesa,olhando alguns papéis.

- Porque você tá sentado na minha cadeira? - Perguntei.

Ele me olhou e abriu um sorriso irônico.

- Minha cadeira? -  Ele riu.  - Eu sou o dono da casa também.  - Ele se levantou e veio até mim.

Olhei para ele com o cenho franzido. Ele me esticou os documentos que estava mexendo. Olhei para os mesmo, percebendo que não era documentos mais sim fotos do Senador Blache. Peguei as fotos folheado cada uma delas. Ele estava conversando com um homem,na outra ele lhe entregava um dinheiro para o mesmo,e na última o homem lhe entregava um envelope amarelo.

- Reconhece esse homem? - Brandon perguntou. 

Olhei novamente para o homem. Ele  me era familiar.

- É o segurança do August. - Respondi.

- Blache está ajudando o August a  roubar o dinheiro escondido do governo. Em troca ele recebe 30% do dinheiro. -  Brandon explicou. - Só precisamos de uma prova mais concreta do que apenas fotos.

- Como faremos isso? - Perguntei.

- Precisamos entrar naquela festa do senado,e fazer o Blache falar. - Jackson disse desta vez.

- E a questão é. - Murmurrei. - Como vamos fazer isso?

 

Bonnie POV

- Aí. - Chaz passou a mão pelo ombro que eu havia socado. - Por que fez isso? - Ele me olhou assustado.

- Por você ter sumido,e não ter mandado notícias de como estava. - empurrei ele para longe.

Ele riu e me abraçou.

- Desculpa,era seguro eu me afastar. - Ele sussurrou. - Mas estou de volta,e preciso da sua ajuda.

Olhei para ele com o cenho franzido.

(...)

- Você tem ideia do que tá me pedindo Chaz? - Olhei para ele indignada. - É perigoso.

- Eu não te pediria isso se soubesse que você poderia se machucar de alguma forma. - Ele me olhou sério. Percebi que ele estava sendo sincero.

Suspirei.

- O que eu tenho que fazer exatamente? - Perguntei.

Ele sorriu animado.

- Antes vamos ver umas pessoas. - Ele foi em direção ao meu carro e pegou a chave da minha mão.

Entrei no carro logo em seguida.

 

Chaz me levou até a mansão onde ele morava com os meninos,Ryan e Christian. Esperei encontrar Justin ou Jackson,mas eles pelo visto não estavam na mansão. Ou em Seattle.

- Juro Chaz. - Christian resmungou irritado. - Eu nunca mais vou fazer um favor desse pra você de novo.

Chaz revirou os olhos.

Christian pegou um computador e começou a digitar. Ryan estava falando ao celular com alguém,mas quando me viu desligou e sorriu para mim.

- Oi Bonnie. - Ele beijou meu rosto.

- Oi. - Sorri. - Podem me explicar o que está acontecendo?

Chaz me puxou para o sofá,para que eu me senta- se. Ele pegou uma foto em cima da mesa da sala e me mostrou. Analisei com atenção a foto do homem que ele me dera. O homem aparentava ter seis cinquenta anos. Os cabelos pretos meios grisalhos. Era meio magro e usava óculos.

- Esse é Armand Blache,um senador muito conhecido no Canadá. - Chaz disse.  - Ele está ajudando August a roubar o governo. - Ele me olhou sério. 

- Tá e onde eu entro nessa história? - Perguntei.

- Ele tem uma coisa muito importante que me pertence,e eu preciso que você pegue.

- O que? 

- Um Pendrive que incrimina meu pai de assassinato. - Olhei para ele assustada.

- Ele não matou ninguém. - Ele se antecipou em dizer. - Foi o Blache,e eu preciso pegar esse Pendrive. - Ele me olhou e então suspirou. - Ele é cercado de guardas, ninguém consegue chegar até ele,a não ser que ele queira.

Assenti,entendendo exatamente o que ele estava querendo dizer.

- Você quer que eu seduza ele,e pegue esse Pendrive? - Erguida uma sobrancelha

- Sim.

Assenti,meio confusa.

- Bonnie. - Ryan que disse desta vez. - Não se preocupa. Eu vou estar lá,você só precisa entrar no quarto que ele está hospedado e procurar o Pendrive.

- Como eu vou fazer isso? - Perguntei.

- Vai ter uma festa. -  Christian disse,tirando sua atenção do seu computador e a direcionando para mim. - O senado vai fazer uma festa para os senadores. Podemos te colocar lá dentro, você fala com o Blache e entra no quarto dele.

- Eu não sei se é uma boa ideia. - Ryan sussurou. - Se aquela pessoa descobrir... - Ele se interrompeu.

- Aquela pessoa? - Franzi o cenho. - Tá falando do Justin?

- Bonnie. - Chaz se levantou. - Foca aqui na conversa.

- Tudo bem. - Me levantei. - Onde vai ser essa festa? Em algum hotel chique de Seattle?

- Não. - Christian disse. - No Canadá.

Franzi o cenho.

- Vocês ficaram loucos né? - Ergue uma sobrancelha. - Eu tenho um jantar hoje pra fazer.

- Nos sabemos. - Chaz se levantou. - Mas nós não vamos hoje. - Ele me entregou um pequeno envelope preto,decorado com alguns desenhos em prata. - É amanhã. - Ele continuou. - Vai precisar de uma boa desculpa para poder sair de Seattle. - Ele me olhou ainda sério.

Suspirei.

- Eu dou um jeito nisso. - Cruzei os  braços sobre o peito. - Agora se me dão licença. - Puxei uma grande quantidade de ar. - Tenho um jantar para ir.

 

Justin POV

No dia seguinte...
 

Estacionei meu carro em uma rua deserta,com casas humildes ao redor. Sai do carro. Jackson saiu logo em seguida.

- Tem certeza que é aqui? - Ele Perguntou.Dei de ombros.

- É o endereço que está no cartão. - Respondi.

- Então vamos lá. - Ele disse.

Começamos a caminhar pela rua a procura da casa que estavamos procurando,com nossos seguranças atrás de nós, muito bem armados.

Conferi todas as casas antes de parar em frente da qual eu procurava. Peguei o cartão,conferindo o número da casa. 361.

- É aqui. - Avisei a Jackson.

Ele analisou a casa com atenção. Na verdade não era exatamente uma casa,mas sim uma loja de produtos de limpeza. Fiz um sinal com a cabeça para que meus seguranças entrassem na frente. Eu e Jackson fomos logo depois. O homem que havia ido a nossa oficina no dia anterior estava atrás do balcão da loja,desenhando um símbolo que eu sabia que já tinha visto antes,mas não me lembrava exatamente onde. Ele levantou a cabeça e sorriu ao nos ver.

- Já estava na hora. - Ele disse.

- Onde está essas tal de Shoaib Wright? - Perguntei.

Ele se levantou. 

- Venham comigo. - Ele se virou e caminhou até uma porta que levava aos fundos da loja.

Alguns dos meus seguranças foram na frente.
Eu e Jackson fomos logo atrás,e mais alguns seguranças atrás de nós. Passamos por um longo corredor mal iluminado até pararmos em frente de uma porta. A mesma foi aberta pelo homem que nos levou até ali. Meus seguranças entraram primeiro. Depois Jackson e eu. A minúscula sala era um escritório,sem janela alguma. O lugar fedia a maconha.

Shoaib estava sentado em uma mesa no canto com alguns cara,jogando Poker.

- Justin Bieber. - Falei. Ele me olhou.  - E Jackson Parker. - Ele sorriu.

- Muito bom finalmente conhecer-los. - Ele se levantou,vindo em nossa direção. 

Ele mais parecia um anão do que um homem na verdade. Shoaib estava um pouco fora de peso,e não tinha mais cabelo algum. Ele usava uma daquelas camisetas floridas,diamantes. Uma calça jeans superada e sapatos esportivos.

- Por que estamos aqui? - Jackson perguntou.

- Quero fazer negócios com vocês dois. 

- Cá entre nois. - Eu disse. - Eu sei o tipo de "negócio" que você faz aqui. - Olhei em volta enojado. - Não estamos enterrados. Shoaib sorriu novamente.

- Não exatamente esse tipo de negócio. - Ele se virou. - Mas acho podemos ser ótimos  aliados.

- Aliados? - Jackson olhou para ele confuso.

- Sim. - Ele nos olhou novamente. - Vocês querem o fim do August,e eu também.

Franzi o cenho.

- Da onde tirou isso? - Perguntei.

- Eu sei de muitas coisas,então não precisam fingir. - Ele se virou para uma mesa que tinha no centro da sala e pegou uma garrafa de Bourbon,encheu dois copos e nos ofereceu.

- A muito tempo eu e August somos amigos. Mas como sempre,August fez comigo o que ele sempre faz com seus amigos quando não precisam mais deles.  - Ele bebeu um gole da sua bebida. - Ele me  apunhalou pelas costas.

- O que ele fez pra você? - Perguntei.

Ele olhou para seu copo com um certo ódio,como se estivesse olhando para August.

- Eu e August tínhamos um negócio de drogas,estávamos trabalhando juntos. Até ele roubar todo o dinheiro que eu tinha e me deixar falido.

Aquilo me era familiar.

- E onde entramos nessa história toda? - Jackson perguntou.

- Eu conheço o novo traficante que fornece droga pra ele. - Ele bebeu outro gole da sua bebida. - Não somos muito amigos. - Ele abriu um sorriso cínicos. - E eu sei que vocês precisam de provas contra o August,e eu posso dar-la a vocês.

- Em troca do que? - Perguntei.

- Quero meu dinheiro de volta,e quero que o império de August caía. - Ele abriu um sorriso perverso.

 

 

Bonnie POV

- Posso saber agora quem são nossos tão esperados convidados? - Meu pai perguntou, enquanto esperávamos os Hughes.

Meredith estava perto da porta,olhando para janela a casa seis segundos.

- Estão atrasados. - Ela disse quando me aproximei dela. - Acho que eles não viram.

- Eles vão vir - Lhe acegurei.

No segundo seguinte a campainha foi tocada.

Meredith me olhou com aflição e me acompanhou até a porta. Abri a mesma. Adam e seus pais estavam parados bem na entrada.

- Podem entrar. - Eu disse,dando passagem para eles na porta.

Eles entraram em silêncio. Adam parou em frente da Meredith e segurou sua mão.
Me virei,bem a tempo de ver a expressão confusa do meu pai.

- O que fazem aqui? - Ele Perguntou.

- Eles são os nossos convidados pai. - Eu disse.

- Que? - Ele me olhou ainda mais confuso.
Inalei o máximo de ar que pude.

- Eu e Adam estamos namorando pai. - Meredith disse. 

Ele olhou para ela horrorizado.

- E fizeram esse jantar achando que eu iria aceitar esse namoro? - Ele riu, claramente ui.

- Não. - Piter Hughes disse de repente. - A história não acaba aí.

- Do que está falando? - Meu pai olhou para ele confuso.

- Vamos jantar. - Eu disse. - E conversar calmamente,todos nós.

A noite seria longa.

(...)
 

Já fazia exatos trinta minutos que estávamos todos sentados em volta da mesa em silêncio.

Meu pai parecia bem mais interessado em provar minha comida do que ter uma conversa com qualquer um dos Hughes. E aquele silêncio estava me encomôdado. Olhei para Meredith que me lançou um olhar cheio de aflição.

- Então. - Eu disse.  Olhei para Adam. - Quando tempo estam juntos,Adam? - Perguntei a ele.

- Espero que não mais do que está noite. - Meu pai murmurou consigo. Olhei de relance para ele,voltando minha atenção para Adam.

- Já tem oito meses. - Adam disse.

- Então parece ser bem sério. - Sorri.

- Claro que sim. - Cherlye Hughes disse de repente. - Meu filho não é como esses garotos que só querem nada com nada. Ele sabe que deve tratar uma dama do jeito que ela merece. - Ela sorriu para Meredith,depois bebeu um gole do seu vinho. - Se me permite dizer,Bonnie. - Ela me olhou. - Você cozinha muito bem.

Sorri.

- Obrigada. - Falei corando.

- Podemos parar com  esse teatro e irmos direto ao ponto? - Eu pai disse irritado. Ele me olhou indignado.

Meredith suspirou e abaixou a cabeça. Adam se virou para ela e segurou sua mão. Logo em seguida eles se levantaram.

- Pai. - Meredith olhou para ele. - Eu estou grávida. - Ela disse seria

Vi o rosto do meu pai atingir vários tons em apenas alguns segundos. Começou com vermelho,depois roxo e no final verde. Ele balançou a cabeça sem reação.

- V-você o-que? - Ele gaguejou.

- Estou grávida. - Meredith disse lentamente.

- Mas que piada de mal gosto. - Ele disse.

- Não é uma piada Antymore. - Piter Hughes disse. - Sua filha está grávida do meu filho.

- Talvez isso seja bom. - Adam disse desta vez. - Isso pode aproximar nossas famílias e acabar com a nossa rivalidade. Eu amo a Meredith e nosso filho.

- Você só pode ter perdido a cabeça. - Meu pai se levantou. - Eu nunca aceitaria isso,ou essa criança.

- Pai! - Gritei. Ele me olhou furioso. - Ela é sua filha e está esperando uma criança que será seu neto.

- Se eu e Cherlye deixamos isso de lado,você também pode. - Piter disse. - O foco agora são nossos filhos e não nossa rivalidade familiar. - Meu pai soltou uma risada nervosa. 

- Vocês roubaram tudo da minha família. - Ele disse entre dentes. - E agora querem roubar minha filha? - Ele franziu a testa. - Eu nunca vou deixar isso acontecer. - Ele empurrou a cadeira e saiu.

Eu tinha medo que ele reagi-se daquela maneira. Definitivamente eu tinha esperança que ele pudesse deixar todo seu ódio de lado e ficar do lado da Meredith,mas era obvio que eu estava errada.

-  Vamos Adam. - Piter se levantou. - Fizemos o que podíamos.

- Não posso deixar a Meredith. - Ele disse.

- Tudo bem. - Meredith beijou o rosto dele. - Eu vou ficar bem.

Adam olhou para ela em dúvida. Ela assentiu. Por fim ele se afastou dela. Acompanhei todos até a porta.

- E agora Bonnie? - Ele me olhou aflita.

- Vamos dar um jeito. - Lhe acegurei. - Agora deixe o papai pensar um pouco. - Ela assentiu.

- Você vai mesmo pro Canadá? - Ela me olhou séria.

Mordi o lábio. 

Eu havia dito a Meredith que iria visitar uma amiga que eu não via faz tempo. Não foi difícil dela acreditar, afinal, eu realmente tinha uma amiga que morava lá.

- Se você precisar de mim posso ficar.

- Não. - Ela riu. - Eu cuido disso,pode ir. 

- Ok.

(...)
 

Depois que Meredith me ajudou a limpar a mesa de jantar. Ela resolveu sair para encontrar Adam no Pop's. Então resolvi fazer minhas malas. Eu não sabia quando tempo ficaríamos,então fiz apenas uma mala pequena.

- Bonnie. - Meu pai parou no batente da porta do meu quarto.

- Oi pai. - Me virei para ele. - Como você está? - Perguntei.

Ele parecia meio pálido e abatido. Não dúvida nada que ele estava bêbado.

- Onde está a Meredith? - Ele Perguntou. 

- Ela saiu. - Respondi. - Mas acho que ela vai voltar logo. - Me aproximei dele. - Quer alguma coisa?

- Não. - Se virou para sair.

- Pai. - Chamei. Ele se virou. - Pensa direito sobre tudo isso. Temos uma chance de juntar nossa família de novo. - Ele assentiu e se afastou.

 

☪☪

 

No dia seguinte...

Assim que acordei de manhã. Me arrumei o mais rápido que pude e tomei café. Percebi que Meredith não havia dormido em casa. Provavelmente estava com Adam. Meu pai também não estava em casa. Eu sabia que ele precisava pensar um pouco. Eu não queria viajar naquele momento,mas eu já tinha prometido a Chaz. Eu esperava que nada importante  acontece-se enquanto eu estava fora.

 

 

Chaz veio me buscar logo de manhã Quando chegamos no aeroporto. Encontramos Ryan e Christian esperando por nós em um jatinho particular.
Durante o voou. Me sentei perto da janela e esperei impaciente enquanto não chegavamos.

- Pode parar de balançar a perna? - Ryan me olhou irritado. - É irritante.

- Desculpe. - Sorri sem jeito. - Estou ansiosa.

- Vai ficar tudo bem. - Chaz me garantiu,se sentando no banco que havia na nossa frente.

- Eu sei. - Suspirei.

Resolvi ouvir um pouco de música para passar o tempo,e funcionou.

Logo chegamos no Canadá. Entramos em uma BMW preta que estava nos esperando bem na porta do aeroporto. Estavamos chegando no Canadá Agradeci mentalmente por ter me agazalhado naquela manhã.

Nos nós hospedamos no hotel onde a festa aconteceria.  Christian disse que se algo acontecesse,eles estariam por perto. A festa seria as vinte duas horas, então escolhi passar meu tempo, uma hidromassagem para passar o tempo. Eu não fazia ideia de como eu ia pegar aquele pendrive. Eu não tinha certeza se realmente podia fazer àquilo,mas do que adiantava dar pra trás agora que eu já estava quase quase no fim da queda?

Quando sai da hidromassagem,percebi que faltava quase uma hora para as nove. Coloquei o roupão azul que encontrei no banheiro e comecei a experimentar alguns dos vestidos que eu havia trazido comigo.

- Bonnie? - Chaz parou na entrada do quarto.
Tirei minha atenção do espelho e olhei para ele. Ele estava com uma caixa preta nas mãos. - Trouxe pra você. - Ele se aproximou.

Olhei para ele confusa.

- O que é? - Perguntei.

- Não que eu não gostei desse vestido. - Ele olhou para o vestido preto de cetim que eu usava. Ele batia um pouco a cima das minhas coxas. As mangas eram lindas e as minhas costas ficavam toda a mostra. - Mas você precisa chamar a atenção de Blache,e preto é bem discreto. - Ele colocou a caixa da cama e esperou que eu abri-se. Me aproximei da mesma,pegando a tampa da caixa e colocando em cima do travesseiro. Olhei para o vestido vermelho vivo dentro da caixa pasma. Peguei ele e o coloquei deitado na cama.

 

- Nossa. - Sussurei.

- Gostou? - Chaz perguntou.

- Sim,ele é lindo. - Sorri para ele.- Sabia que você ia gostar. - Ele sorriu. - Vou deixar você terminar de se arrumar. - Ele se virou e saiu.

Analisei o vestido por mais alguns segundos até decidir vestido-lo.
 

O vestido tinha um decote V na frente,e mangas curtas. A saia dele era solta no corpo,caindo muito bem em mim. Coloquei um salto alto preto e prendi um lado do meu cabelo,deixando o olhou lado solto. E por fim,passei um batom vermelho para combinar com o vestido.

Quando já estava pronta. Sai para a sala onde todos estavam me esperando. Ryan estava sentado no sofá, vestindo um smoking. Ele é Chá estavam jogados no sofá enquanto jogando vídeo game com Chaz. Christian está mexendo no seu computador como sempre.

 

Assim que eles me viram,seus boca se abriram em um perfeito "O"

- Vocês estão me deixando envergonhada. - Sussurrei.

- Justin é um cara de sorte. - Ryan disse. Senti meu rosto queimar ainda mais.

- Vamos logo. - Revirei os olhos. Christian se levantou e me esticou um pequeno aparelho preto.

- É pra você colocar no ouvido. - Peguei o mesmo e o levei até o ouvido. - Assim você pode me ouvir,caso algo de errado. 

Assenti.

- E isso. - Ele me entregou um pequeno franco. - Preciso que leve ele pro quarto com você e coloque isso na bebida do Blache. Ele vai dormir e você ganhará tempo pra achar o pendrive. - Ryan se levantou e parou bem na minha frente.

- Vamos, senhorita. - Ele me ofereceu o braço.
Segurei seu cotovelo e suspirei. - Vamos nós sair bem. - Ele sussurou no meu ouvido tentando me acalmar,mas aquilo não adiantou.

 

O salão ja estava cheio quando entramos. Percebi que vários olhares se viraram para mim quando entramos no salão. Chaz estava quando disse que eu chamaria a atenção.  As outras mulheres das festa estavam usando cores mais neutras,o que me fazia completamente o centro da atenção de tudo.

Eu odiava aquilo.

Ryan me acompanhou até a bar e pegou uma bebida para mim,enquanto eu esperava pacientemente.

 

- Olá. - Uma voz grossa tomou minha atenção. Olhei para trás,encontrando o homem que Chaz me mostrará na foto parado atrás de mim.

Ele sorriu.

- Armand Blache,senhorita. - Ele pegou minha mão,depositando um beijo na mesma.

Tentei reprimir uma careta. Ele me olhou com uma sobrancelha erguida.

- Ah. - Sorri. - Aurora Clarke. - Abri meu melhor sorriso gentil.

- A senhorita é deslumbrante. - Ele sorriu. - Assim que entrou fiquei encantado.

- Hmm. - Puxei minha mão delicadamente. - Obrigada.

- A senhorita gostaria de dançar comigo? - Ele estendeu o braço para mim.

Inalei uma grande quantidade de ar.

Você consegue,Bonnie. Repeti isso para mim mesma centenas de vezes antes de segurar seu braço e deixar que ele me leva-se para o centro do salão.

Blache colocou a mão esquerda na minha cintura delicadamente e pegou minha mão com a outra. Coloquei uma das mãos livre em seu ombro e começamos a vausar.

 

- Então senhorita Clarke. - Ele me olhou. Me afastei um pouco. - A senhorita é daqui?

- Sim. - Dei um meio sorriso.

Eu não era uma boa mentirosa.

- Eu nunca tinha visto a senhorita antes.

- Não frequento muito festas. - Respondi.

- E o senhor é quem, exatamente? - Erguei uma sobrancelha.

- Sou o Senador Armand Blache. 

Balancei a cabeça fingindo estar interessada na conversa. Eu não era muito boa em flertar com ninguém. Muito menos com um homem mais velho e completamente estranho pra mim.

- Bonnie,você pode se esforçar mais que isso.

Ouvi Christian cochixar no meu ouvido. Quase não pude ouvir sua voz direito por causa da música. Assenti como uma tola,como se ele realmente fosse capaz de me ver. Mas conhecendo Christian ele podia mesmo, provavelmente ele havia conseguido hackeado uma das câmeras do salão e estava me assistindo naquele exato momento.

- Eu sempre achei Senadores,muito interessantes. - Sussurei para Armand,abrindo um sorriso malicioso. Ele retribuiu o sorriso.

Olhei para a frente,percebendo só agora dois homens altos parados bem atrás de nós. Provavelmente eram os seguranças que Chaz tanto havia falado.

 

- Que tal irmos pra ir lugar mais calmo? - Perguntei,abrindo ainda mais meu sorriso.

Blache olhou para seus seguranças e fez um sinal com a cabeça.Os homens se afastaram. Paramos de dança.

- Vamos? - Ele me ofereceu o braço. Segurei seu braço,deixando que ele me guia-se para fora do salão até o elevador.

Quando entremos no mesmo vi mais seguranças dentro do elevador esperando por nós. As portas se fecharam e o silêncio pairoou pelo local até as portas seres abertas novamente. Revelando uma enorme cobertura que mostrava uma boa parte da cidade do Canadá.

- Seja bem vinda. - Blache disse.

O quarto era realmente lindo. Havia um bar bem no canto,um sofá no centro de tudo e uma parede de vidro que dividia a cama do resto da sala.

Blache caminhou até o bar e pegou dois copos com bebidas. Ele virou para mim,me entregando um deles. Percebi que estávamos sozinhos na sala,seus seguranças haviam ido embora.

- Sente-se. - Ele aprontou para o sofá.

Assim fiz.

Ele se aproximou lentamente e se sentou do meu lado,abrindo um sorriso malicioso.

Engoli li em seco.

Tomei um gole da minha bebida na tentativa de me acalmar. Eu realmente esperava que aquilo funcionasse.
 

Sem aviso nenhum Blache se aproximou,e beijou meu pescoço.

Senti vontade de vomitar.

- Ah. - Me afastei. - Pode colocar uma música?-  Abri meu melhor sorriso.

Ele colocou o copo em cima da mesa e se levantou. Olhei para ele sobre o ombro. Ele se aproximou do som,enquanto eu me virava novamente e pegava o franco que Christian tinha me dado. Despejei todo o líquido dentro do copo dele,guardando rapidamente assim que ele se virou para mim. Ele se sentou novamente do meu lado e bebeu sua bebida de uma vez.

 

- Onde paramos? - Ele se aproximou.
Implorei  mentalmente que aquele sonifero funcionasse logo. Eu não deixaria aquele homem chegar perto de mim. Mas eu não podia estragar o disfarce.

Tomei toda minha bebida.

- Pode colocar mais um pouco? - Estiquei o copo para ele.

Ele se levantou novamente,indo até o bar.

- Christian,tá me ouvindo? -Sussurrei

- Tô Bonnie. - Ele Respondeu.

Suspirei aliviada.

- Quanto tempo demora pro sonifero fazer efeito?

- Não vai demorar.

- Quanto tempo? - Perguntei entre dentes.

- O que disse? - Blache me olhou confuso.

- Ah,eu disse que  quero com gelo. - Sorri.

Ele assentiu.

Esperei impaciente que ele voltasse. Ele se sentou do meu lado e me entregou o copo. Suspirou parecendo casado.

- Tudo bem? - Perguntei.

Ele bocejou.

- Sim,só estou um pouco cansado. - Ele se encostou no sofá.

- Entendo,seu trabalho deve ser exaustivo. Tantas responsabilidades. - Comecei a tagarelar, enquanto ele prestava a atenção.

Não demorou muito para ele deitar a  cabeça no sofá e pegar no sono.

- Armand? - Sacudir seu ombro. Ele continuou inconsciente.

Suspirou aliviada e me levantei.

- Você não tem ideia onde pode estar esse Pendrive? - Perguntei a Christian.

- Provavelmente dentro do cofre. - Ele respondeu.

- E provavelmente tem senha.

- O cofre é digital,posso hackear a senha

- E onde ele está? - Perguntei.

- Perto da cama tem um quadro.

Olhei para o lado e fui até o quarto onde tinha uma enorme cama de casa. Do lado da cama tinha um quadro preto,com alguns desenhos estranhos em branco. Tirei o quadro da parede,encontrando o cofre.

- Pode falar. - Sussurrei.

- 658321. - Ele disse.

Digitei os números que ele disse. O cofre apitou,e uma luz verde se acendeu. Abri o mesmo,encontrando alguns bolos de dinheiro,alguns envelope e o pendrive.

- Achei. - Fechei o cofre e dígitei a sena.

Coloquei o pendrive dentro da minha bolsa e coloquei o quadro no lugar. Depois caminhei apressada até a porta. Antes de sai olhei para Blache que estava esparramado no sofá roncando.
 

- " Bonnie,temos um problema" - Christian sussurou quando abri a porta.

- Que problema? - Perguntei.

Me virei para sair correndo dali,mas antes que eu pudesse fazer isso meu corpo se colidiu com o de alguém.

 

 

Justin 

- O que ela está fazendo aqui? - Quis saber. Olhei para Jackson,furiosa.

Ele deu um passo pra trás.

- Eu não sei de nada cara,eu nem sabia que ela estava aqui. - Ele olhou para Bonnie que agora ia para fora do salão junto com Blache.

- Droga,Bonnie. - Eu disse entre dentes.

Caminhei em passos largos até a porta. Cheguei bem a tempo de ver Bonnie e Blache entrarem no elevador.

- Por que ela está aqui? - Jackson Perguntou.

- Tenho certeza que Chaz está envolvido nisso. - Suspirei irritado.

- Entre no salão de novo. - Ordenei. - Procure Ryan, Christian ou Chaz. Eles devem estar em algum lugar aqui. - Jackson assentiu. - Eu vou buscar a Bonnie.

Caminhei em direção do elevador. Apertei o botão várias vezes até as portas serem  abertas. Entrei no elevador e esperei impaciente enquanto o elevador subia.

 

Quando as portas fora abertas novamente. Sai para fora apressado,dando de cara com dos caras vindo na minha direção. Ele me olharam de cima a baixo mais passaram reto. Segui calmamente pelo corredor antes de olhar para trás. Os homem se viraram e vieram na minha direção.

 

 

- Ei você. - Um deles falou. - Você não deveria estar aqui. - Eles se aproximaram.

Me virei bem a tempo de acerta um deles no rosto.

O outro se jogou contra mim,mas eu me livrei rapidamente,empurrando ele com toda força na parede. Ele caiu no chão inconveniente. Me virei para o outro que já havia se recuperado do soco e segurei a gola da sua blusa,socando seu rosto novamente.
Ele cambaleou e caiu no chão.
Suspirei irritado,ajeitando meu cabelo logo em seguida.

- Foi fácil. - Arrumei meu paletó,soltando uma risadinha.

Caminhei calmamente pelo corredor,procurando o quarto que Blache estava hospedado. Assim que encontrei a porta,ela foi aberta. Bonnie se jogou para frente,fazendo nossos corpos se chocarem.

Ela me olhou surpresa.
 

Meu coração disparou assim que  meus olhos se encontraram com os dela. Sou rosto estava corado e seu peito subia e descia rapidamente,assim como o meu naquele momentos. Toquei seu rosto,apenas para me certificar de que ela realmente estava ali mesmo. Eu tinha me esquecido como era olhar para ela.

Olhei para seus lábios inchados e vermelhos,desejando poder beijar-la.

Sua testa se franziu.

Percebi depois de alguns segundos que eu estava sorrindo.

 

- Em qual problema você se meteu desta vez ,Bonnie? - Perguntei,sorrindo com divertimento.



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