História Bad Woman - When Hell Comes Home

Lauren Jauregui POV  
6:00 A.M   
      O despertador tocava em desespero ao lado da minha cama, minha cabeça estava doendo provavelmente efeito do álcool da noite anterior era o firmamento de que tudo aquilo não tinha sido um mero sonho . Rapidamente tratei de calar o som que insistia em me acordar, depois de algum tempo sem beber devia ter desconfiado de que meu corpo não reagiria muito bem.  
Me arrastei até o banheiro para tomar um banho e fazer a higiene matinal, ao tirar minha roupa pude ver uma mancha roxa em meu pescoço e de imediato lembrei de Karla, aquela mulher era indescritível, com ela eu me permitia a fazer coisas extremamente perigosas apenas para sentir a adrenalina dos nossos corpos em chamas. Sorri frente ao espelho me lembrando dos momentos de provocação da morena e continuei a me despir.  
Em pouco tempo já estava pronta, fui até a cozinha, pelo  cheiro May já devia ter preparado o café. 
  —Bom dia May! - Eu disse recebendo uma fisgada de dor na cabeça devido a ressaca. 
  —Bom dia Dona Lauren, pelo visto a senhora vai precisar de um remédio antes do trabalho! - Eu sorri e assenti com a cabeça. May era a única funcionária que mantinha no meu apartamento, morava sozinha e vez ou outra não tinha tempo de cuidar das coisas de casa logo durante a semana May cuidava disso. A mulher tinha uma aparência tipicamente daquelas senhoras governantas que ficam em casa de família, ela fazia questão de vir com uma roupa padrão para fazer todo o serviço, mesmo com seus 54 anos de idade, ela era perfeccionista com tudo. Ao logo dos anos acabamos nos tornando amigas. 
  —Aqui está seu remédio, espero que se alimente bem também mocinha! - Sorri fraco com a bronca da moça, eu realmente merecia aquilo , ir em festas em meio de semanas e chegar alcoolizada em casa não iria me render um bom desempenho no trabalho. De qualquer forma tomei meu café e me dirigi até meu trabalho.  
Hoje teria que ir até o tribunal teria a abertura de um caso que iria participar. Estacionei meu carro e prontamente me dirigi para dentro. 
  — Sua safada!- A voz inconfundível se fez presente atrás de mim. Era Vero. 
  —Vero!- Eu a repreendi. 
  —Vero, nada, como assim você some ontem? E nossa, você perdeu o habito mesmo de beber hein? Que horror Lauren! 
  —A gente vai entrar daqui a pouco Vero, agora não!.  
  —Como assim, agora não? Lauren eu jurava que você ia pegar aquelas duas meninas de uma vez só e de repente você some. Agora você anda com medo de mulher pra sair correndo? Ou por acaso você achou a câmara secreta dentro do banheiro? 
  —Eu conheci alguém Vero. Agora por favor – Por sorte a porta abriu e a sessão se iniciou, Vero era formada em direito assim como eu, porem permaneceu atuando como advogada.  
  —Essa conversa ainda não acabou Jauregui. 
A sessão conseguiu durar uma hora. 
  — Não acredito que esse cara fez toda essa confusão porque não queria pagar as remunerações de direito para a mulher. 
  —Nem me fale, pelo menos minha cliente conseguiu – Vero disse com um tom cansado  
  —Você poderia agora me contar o que houve ontem?  
  —Vamos eu te dou uma carona até sua casa e no caminho eu te conto tudo. 
Camila Cabello POV 
    O sol da janela de meu quarto incomodava meus olhos, percebi que já estava de manhã, me espreguicei na cama e abri meus olhos, tomei meu celular no criado ao lado da cama e já era quase 10 horas, apressadamente sentei na cama percebi que havia seis mensagens de Dinah. Dinah é a minha melhor amiga e assim como eu trabalhava na empresa Maltel Interprise, mas nossa paixão é nosso estúdio de fotografia. Tratei-me de ligar logo para minha amiga. 
   —Hey Cheeche! - Eu disse meio a um bocejo  
  —Mila não acredito que acabou de acordar, como você está? 
  —Maravilhosamente bem – Disse ao lembrar da noite que tive com Lauren. 
  —Como assim MIla? Pelo o que eu sei aquele seu maridinho foi viajar de novo e levou a secretária dele. - Uma risada saiu descontrolada. 
  —A gente tem muito que conversar Dinah sobre a noite de ontem. 
  —O que? Como assim? Não, agora você fala. 
  —Vem prá cá Dinah. Bye. 
  —Você me paga sua bunduda. Bye. 
        Desliguei o celular, me dirigi até o banheiro para um banho. As imagens da ultima noite com morena dos olhos verdes ainda rondavam a minha mente de forma perturbadora. Como ela me tocava e me fazia dela era totalmente enlouquecedor e o seu beijo era como uma droga entorpecente. Já havia ficado com outras mulheres em minha juventude mas nenhuma me levado aquele nível, para toda aquela loucura. Saber que poderia nunca mais  voltar a vê-la me entristecia. 
Após o banho coloquei uma vestido branco justo e um salto fiz uma maquiagem leve ,arrumei meu cabelo e tratei de descer tomar meu café já posto na mesa pelos empregados. Me sentei tranquilamente para o café. Não demorou muito e já haviam me consultado da presença de Dinah na portaria da mansão ,autorizei sua entrada e em pouco tempo a morena passava pela porta do salão 
  —Ah garota você me paga! - Ela disse caminhando em minha direção, levantei imediatamente da cadeira e nos abraçamos. 
  —Me conta o que houve Mila!- Ela disse quase em suplica, peguei minha bolsa na cadeira e arrastei Dinah pela mão até o estacionamento da mansão. Ora ou outra a maior reclamava do meu silencio. Entramos no carro e pude ouvir o bufar de Dinah do lado do passageiro  
  —Eu trai o Richard ontem Dinah! - Disse ligando o carro. Pude ver a expressão de susto da morena ao meu lado 
  —O que? Você ta brincando né Mila? - Retirei o carro da garagem nos dirigindo até o estúdio. 
  —Não Dinah, eu o trai no meio de um estacionamento de uma boate com uma morena fudidamente sexy de olhos verdes que só de pensar nela eu já fico excitada – Disse tudo em um folego só encarando-a, pude ver sua expressão de surpresa. Prontamente meus olhos se voltaram ao transito caótico de Miami. 
  —Mila eu to chocada, você traiu seu marido dentro do carro com uma mulher, meu Deus! 
  —Não Dinah! Dentro do Carro não, de fora mesmo, atrás de uma pilastra qualquer. - Um som de gargalhada se fez presente no carro o que me fez rir também involuntariamente 
  —Do que está rindo?  
  —Quem diria Mila, que você iria se perder loucamente desse jeito, essa mulher deve ter sido muito boa. 
  —Foi, mas ela jamais vai saber disso! 
  —Não sinto pena nenhuma do Richard Mila, ele sempre sai com essas secretárias quase nunca está com você e se ausenta muito, mas confesso que não esperava uma traição da sua parte. 
  —Nem você nem ele Dinah, ele me disse isso antes deu ir na boate "Que eu era boa de mais para trai-lo" ou algo do tipo, acho que ele se esqueceu da mulher com quem ele se casou. 
  —Você se amansou muito por causa dele né Camila?  
  —Ele achava isso. Vou pedir o divorcio. 
 
2 meses depois 
Lauren Jauregui POV 
Era cedo, eu já estava enfurnada em meu escritório vendo os casos em que abriria sessão naquela semana. Ultimamente tinha pegado bons casos e estava tendo êxito neles. O som do telefone me tirou de meus pensamentos. 
  — Sra Jauregui o Sr Baker está aqui disse precisar falar com você. -David Baker era um emissário do Ministério Publico era ele que me trazia os casos.   
  —Mande ele entrar por favor!  
Logo David estava em minha sala, apertamos as mãos calorosamente. David era alto um pouco grisalho seu corpo era de grande porte nada muito musculoso, mas se aplicava perfeitamente no terno, tinha seus 50 anos e estava em ótima aparência. 
  —Aceita uma bebida?- Ele negou com a cabeça e se sentou  
  —Eu tenho uma novidade pra você.  
  —Me diga logo o que é David. 
  —Eu consegui o caso da sua vida Jauregui, se você fazer o seu melhor nesse caso você vai ser não só a melhor promotora de Miami como de boa parte do estado. 
David me explicou todo o caso e aparentemente ele era confuso e continha muitos buracos o grande trunfo era que os envolvido eram riquíssimos a empresa envolvida era uma das maiores empresas do pais o que deixava tudo muito mais conturbado. Aparentemente um membro da empresa esta envolvido com lavagem de dinheiro e não se sabe quantos mais estão. 
  —Bom Lauren eu quero saber se você vai aceitar o caso ,afinal a investigação terá que ser acompanhada por você também  
  —Mais é claro. - Eu disse com um sorriso largo. Prontamente David retirou um monte de documentos da pasta e colocou sobre minha mesa. 
  —Estão aqui, boa sorte em ler tudo até amanha a tarde!- Ele disse se levantando da cadeira. 
  —Oi? Como assim?- Disse em espanto. 
  —A primeira sessão do caso é amanha a tarde as 15:00 o dono da empresa quer este caso resolvido o mais rápido possível. 
  —David vocês acham que eu sou uma maquina? 
  —Tipo isso Jauregui! Até amanhã. - Ele saiu da minha sala como um raio deixando os papeis para trás. 
Por horas eu fiquei ali sentada lendo pagina por pagina de documentos e pude perceber uma coisa. Aquela tal de Camila Maltel estava literalmente encrencada. Passei a noite em claro lendo os documentos consegui terminar toda a documentação as 5 da manhã. Me permiti dormi 4 horas, para logo após fazer meu relatório para a sessão mais a tarde. 
O dia estava corrido e as horas de sono que me permiti não resolveram muito quando cheguei ao Forum, me deparei com uma enorme quantidade de jornalistas na porta me fazendo perguntas sobre o caso que tratei de desviar e entrar rapidamente. Vero estava lá dentro, me esperando mesmo não estando no caso, como uma boa amiga ela se ofereceu a ir. Não negaria meu nervosismo, e agora com toda essa mídia eu estava realmente em pânico por dentro. Eu sabia que aquele caso daria repercussão na mídia mais na minha cabeça soava de uma forma bem mais sutil e quando me deparei com a realidade notei ser totalmente diferente. 
  —Lauren, tudo bem? - Vero passou a mão em meu ombro  
  —Oh, sim, a quantidade de flashes me deixaram um pouco nervosa. - Enquanto Vero me acalmava pro meu desespero mais alguém entra naquele Fórum. 
Era ela Karla, seguida de um homem loiro de olhos azuis em um terno perfeitamente encaixado em seu corpo. Nossos olhos se prenderam em segundos que pareciam uma eternidade, ela sorriu cínica enquanto passava por mim. 
  —Lauren ,Lauren – Vero me sacudia enquanto meus olhos  acompanhava a morena já de costas para mim. 
  —Vero, o que a Karla esta fazendo aqui? - Vero estava assustada me encarando enquanto via a latina cumprimentar algumas pessoas no final do corredor ainda de costas para mim. 
  —Karla? Que Karla Lauren?  
  —De vermelho que está com aquele homem de terno ali. Aquela é a Karla, da boate.   
  —Você só pode estar brincando né Lauren? Você não vê televisão não? Aquela ali é a Camila Maltel ,esposa do Richard Maltel.  - Meu peito deu um solavanco, eu realmente não me ligava em televisão ou mídia, mas o fato de eu ter feito sexo com a pessoa que eu iria acusar daqui a 5 minutos não me tranquilizava. 
  —Vero, se é Karla ou Camila eu não sei, mas era ela. 
  —Você ta fudida e não é no sentido bom Jauregui. 
A sessão foi aberta e todos se acomodaram na grande sala de júri. Camila estava perfeita, com um vestido vermelho modelando seu corpo a latina não tirava os olhos de mim desde que entramos na sala. O marido de Karla, digo Camila estava ao seu lado dando força a mulher quando todos se sentaram senti meu coração a mil  não só com a presença de Karla, ou melhor Camila, enfim, mas por ser um caso tão importante. 
A réu Karla Camila Cabello Maltel acusada de fraude de documentos da empresa e venda ilegal de produtos exportados, desvio de dinheiro e sonegação de impostos de produtos.  
De imediato o advogado de Camila mostrou habilidade apontando falhas na perícia. Fez sua defesa com maestria mas não tão bem quanto o que eu tinha na manga. 
  — Senhorita Maltel, temos uma pauta da reunião do mês passado em mãos. Os acionistas da enterprise concordaram em fazer uma investigação no setor de produtos e financeiros, seu marido percebeu que o rendimento da empresa era Bom mas tinha algo errado acontecendo e se propôs a procurar um erro nesses setores, todos os acionistas concordaram em fazer essa investigação dos setores, menos a senhora que não estava na reunião neste dia. Parece que seu marido teve que decidir por você. 
Camila me fuzilava não de um jeito sério, ela apenas me analisava com os olhos de uma forma profunda e eu quase perdia o ar com aquilo. 
  —Sim, foi necessário que me ausentasse desta reunião, e com isso meu marido tem toda a autonomia dada por mim de votar em meu nome julgado ser o certo para a empresa. 
  —Complicado isso né? Passar o seu poder de voto pra outra pessoa, isso pode te levar pra cadeia quando se está fazendo coisas ilícitas.  
Sua expressão se fechou com a provocação e um sorriso surgiu em meus labios. Terminei minha replica e em pouco tempo a sessão foi encerrada. 
Camila havia conseguido um pedido para responder o caso em liberdade antes mesmo da sessão ter começado, até que haja uma prova concreta de seu envolvimento e a decisão do júri sobre o caso .Ela saiu seguida de seu marido do Forum, poderia jurar que depois de hoje Karla iria adorar me matar, nem o advogado dela conseguiu escapar da minha replica. 
  —Você foi incrível pra quem estava frente a frente pra uma foda selvagem do passado. 
  —Vero- Repreendi  
  —Calma Lauren, tava brincando. Mas poxa você estava nervosa pra caramba, eu que te conheço vi na sua cara. 
  —Eu tô pensando em deixar o caso Vero, não acho profissional ter um caso onde eu tive momentos íntimos com a réu. 
  —Você literalmente fez a bandida gozar Lauren – Vero riu alto e eu tentei cala-la 
  —Me poupe Vero, aqui não é lugar. 
  —Só acho que você devia tirar essa mulher da cabeça e tentar fazer seu trabalho bem feito, você apenas se assustou em estar nessa situação. Sai pega outra e esquece ela, deleta aquele dia no estacionamento e segue normal.  
Tive que concordar com Vero, mas a ideia ainda me atormentava, eu ficava desconfortável em estar naquela situação me sentia medo de ser exposta sempre que ela abria a boca ou agia de forma dissimulada, era como se minha vida privada tivesse aparecido dentro do meu trabalho e naquele lugar por todos esse anos eu, somente eu tinha  o controle. 
Sai do local respondi algumas perguntas dos jornalistas de forma superficial ,peguei meu carro. Dirigi até minha casa, aquele dia havia sido cheio e eu precisava relaxar. Em pouco tempo havia chegado no prédio. Cumprimentei o recepcionista que era um garoto jovem de cabelos escuros, me lembro quando mudei para o prédio quantas investidas e olhares o pobre garoto me dava, inocente ele, mal ele sabia que não iria acontecer. 
  —Dona Jauregui, com licença, sua amiga que acabou de chegar de viagem está lá em cima te esperando    
Eu olhei para o garoto sem entender do que ele falava mas optei por conferir ao invés de interroga-lo, peguei o elevador me dirigi ao andar do apartamento, retirei minha arma da bolsa e abri a porta. Somente os abajur da casa estavam ligados na sala e pela penumbra pude ver quem era 
  —Atira vai! Jurava que seu único desejo depois de hoje era me prender mas se quer me matar, então mata logo.  - Karla levantou da poltrona e eu imediatamente abaixei a arma. 
   — O que você está fazendo aqui Karla? 
  —Eu quem te pergunto Jauregui o que você está fazendo no meu caso? - Fechei a porta do apartamento e me aproximei um pouco passando a mão pelos cabelos 
  —Não sabia que era seu caso "Camila Maltel", a propósito colocaram seu nome de casada nos documentos do caso e creio que quando citaram o nome todo não relacionei 
  —Porra você não vê televisão não? 
  —Pra começo de conversa Karla, ou Camila, sei lá, como entrou aqui? 
  —Aquele menino simpático da recepção me deixou entrar quando disse pra ele que era sua amiga de longa data  
  —Não acredito que você seduziu e provocou o menino pra conseguir subir aqui – Karla colocou a mão no coração como um gesto de indignação com a minha afirmativa 
  —De onde você tirou que eu provoquei o menino pra tirar vantagem Lauren? 
  —Está estampado na sua cara. - Ela riu cínica 
  —Só disse que ele tinha um bom físico que podíamos treinar um dia juntos em alguma academia.- Fui até o bar que ficava na sala e me servi um pouco de Whisky 
  —Aceita? 
  —Por favor! - Me pus de costas a morena para preparar a bebida  
  —Bom Karla, eu não sabia da sua presença no caso. 
  —Tudo Bem Lauren, não me incomodo de você estar no caso – Senti seus braços perto de minha cintura pegando o copo na bancada, ela estava mais perto que deveria, pelo menos era o que o meu cérebro dizia, a forma como ela bebia o whisky era provocante e sexy  
  —Não se incomoda? - eu repeti  
  — Não, até gosto de te ter por perto, tenho boas recordações com você - Ela disse com todo aquele ar superior de sempre. Meu corpo estava sedento por ela, cada expressão dela despertava em mim o meu pior, já pensava em quantas maneiras diferentes eu poderia fuder Karla ali em cima do balcão do meu bar. Me perdi nesses pensamentos até que o fio de consciência do meu cérebro gritou para que eu me livrasse dela. 
  —Mas eu não acho profissional, vou pedir para sair do caso. -  A expressão de Karla foi de total espanto 
  —Não acha profissional? Não sabe separar  sexo casual do trabalho não? 
  —Obviamente eu sei Karla. 
  —Eu sempre esperando mais do que você pode oferecer não é Jauregui? Você fala muito, foge muito e faz pouco demais. - Ela disse frente a frente a mim, podia sentir sua respiração em meu rosto, seus lábios entre aberto ressoando cada silaba de provocação. 
  —Não me provoca Karla 
  —Se não o que? Vai sair correndo como sempre Lauren. Sabe, você tem tanto potencial é uma pena ser tão covarde. - Ela disse se virando a mim com aquele sorriso cínico de vitória. 

[DEEM PLAY NA MUSICA]
Ela tinha maltratado o meu ego mas eu iria maltrata-la na cama. De forma rápida segurei o braço de Karla e tomei seus lábios. Prontamente Karla cedeu passagem o que iniciamos uma briga por domínio que facilmente foi ganha por mim, nosso beijo era de gana e saudade coloquei Karla em cima da bancada puxei seus cabelos e distribui beijos em seu pescoço, senti seu arfar com o contato de meus lábios em sua pele, continuei com meus beijos, eu maltratava os cabelos da latina. Tomei seus lábios novamente nosso beijo era intenso e viciante se encaixava perfeitamente. Retirei seu vestido vermelho e pude ver a lingerie minúscula que ela usava, sabe aquele fio de sanidade que eu tinha? Ele tinha acabado de ir embora com aquela visão. Enquanto beijava sua clavícula Karla retirou minha jaqueta preta e de imediato levantei-a do balcão e a levei para o quarto, terminei de me despir ficando somente com as peças intimas, Karla me devorava com seu olhar enquanto me despia e eu me sentia em chamas. Subi em cima da latina e retirei seu sutiã beijei seus seios, lambi e com uma das mãos massageava o outro com gana 
  —Ah-A-h assim – Karla gemia deliciosamente a cada toque da minha boca em seus seios. Sua mão segurou firme em meu cabelo me direcionando o qual rápido ela queria. Podia me sentir em chamas com as expressões e gemidos de prazer da morena. 
Desci os beijos para sua barriga, uma de minhas mãos apertava sua coxa e subia por seu corpo, até tocar em seu sexo, sobre a calcinha rendada. 
  —Já ta do jeito que eu gosto, toda molhadinha – Eu disse em tom de provocação e Karla gemeu baixo. Beijava sua coxa perto a virilha e os gemidos ressoavam cada vez mais altos e angustiados. Meus dedos sobre a calcinha começaram a masturba-la dirigi meus beijos para seu pescoço. 
  —L-Lauren, tira logo isso! - Ela pediu quase como uma suplica que prontamente foi atendida por mim. Retirei sua calcinha e soltei uma lufada de ar em seu sexo, fazendo a Latina gemer alto. 
  —Peça, com jeitinho Karla – Eu disse frente ao seu sexo segurando suas pernas para que ela não as fechasse. Beijava e lambia próximo a sua virilha de forma provocativa enquanto minhas mãos massageavam seus seios. 
  —L-Lauren – Ela gemia meu nome arrastado e eu poderia gozar só ouvindo os gemidos de Karla em meu ouvido. 
  —Peça Karla.- Voltei ao seu sexo dando uma rápida lambida que a fez gritar. 
  —M-me fode Lauren!- Seu pedido saiu fodidamente arrastado e sexy   
  —Com jeitinho Karla 
  —Por favor! - Eu prontamente comecei a chupa-la em toda sua extensão até o clitóris onde minha língua lambia em círculos a região. Karla era deliciosa. Minha língua entrou em sua abertura e pude sentir que já se contraia. Prontamente coloquei dois de meus dedos dentro de Karla que gemeu coisas desconexas em espanhol enquanto estocava-a. O barulho de meus dedos dentro de Karla junto a seus gemidos estava me alucinando, sentia meu sexo se contrariar também. 
   —Gosta assim? - Eu perguntei enquanto meus dedos entravam e saiam da latina de forma frenética  
  —S-sim-Lauren! - Senti meus dedos serem contraídos de forma gostosa junto ao gemido de Karla, meu sexo entrou em orgasmo junto ao dela com toda aquela situação. Não precisei ser tocada por aquela mulher,somente suas feições e gemidos eram suficientes para me jogar do precipício. O corpo da latina se acalmou do orgasmo, e de imediato tratei de retirar meus dedos dela, o que rendeu um gemido de desaprovação da morena. 
  —Espero que você não esteja cansada Senhorita Maltel, porque essa noite eu ainda não acabei com você 
  — Você certamente não me conhece bem Jauregui  
Começamos um beijo intenso, até que iniciou beijos e chupadas leves em meu pescoço. Karla retirou meu sutiã e eu prendi meu gemido quando seus lábios tocaram um de meus seios, o barulho de sucção vindo da boca da latina me tirava de orbita ela maltratava cada canto de meus seios e só parou de lambe-los quando os deixou bem sensíveis, partindo para o outro fazendo com a mesma intensidade e maestria. 
Karla desceu beijos em minha barriga o que me fez gemer baixo mas o suficiente para que ela escutasse. Retirou minha calcinha totalmente encharcada o que a remeteu um sorriso safado. Seus dedos deslizaram sobre a extensão de meu sexo e de imediato a latina se sentou no meio de minhas pernas colocando os dedos melados em sua boca, proporcionando-me uma visão fudidamente sexy ,sua feição de prazer ao lamber seus dedos era maravilhosa. 
  —A-h Lauren, você é tão deliciosa! - Ela disse de forma totalmente enloquecedor.
Karla começou a roçar seu sexo contra o meu, rebolando sobre mim de uma forma incrivelmente habilidosa. Minhas mãos foram para sua bunda onde apertei e guiei o ritmo de suas reboladas em cima de mim. Meus gemidos começaram a ressoar cada vez mais frequentes no quarto. Karla também gemia   aumentando seus movimentos, eu não aguentaria por muito tempo daquela forma, sentia o orgasmo se construir. 
  —A-h K-Karla, continua, eu vou g....- Antes que pudesse terminar Karla de imediato parou seus movimentos com um sorriso maléfico nos lábios. Bufei em reprovação fazendo a latina soltar um riso. A morena desceu até meu sexo e começou a me chupar e eu gemi de maneira descontrolada, eu estava clamando um orgasmo. Karla deslizou dois dedos para dentro sem parar de me chupar e suas estocadas entraram em ritmo perfeito com a forma com ela me chupava, senti todo meu corpo se contrair minhas mãos agarravam os cabelos da latina com força enquanto eu gozava violentamente para ela. Karla lambeu intensamente cada gota do que dei a ela, quando se deu por rogada subiu para um beijo. 
  —Karla, eu te quero de quatro na minha cama, agora!. - Disse encarando seus olhos cor de canela que me retribui um sorriso em provocação. 
A morena prontamente se virou da forma como havia pedido e Zeus, que bunda era aquela. Beijei suas costas fazendo Karla se arrepiar. Parei os beijos e dei uma palmada na bunda da latina, sem ao menos avisar coloquei meus dedos dentro de Karla, segurei sua cintura com uma das minhas mãos. Eu estocava e ela gemia em desespero, aquela visão era quente como o inferno e eu estava queimando. O som das estocadas cada vez mais alto, se fez presente no quarto, e os gemidos de Karla também.  
    —A-h Lauren más fuerte! - Eu fiz como ela ordenou eu sentia meus dedos serem pressionados pela boceta de Karla, o que em imediato construiu mais um orgamso em meu ventre, senti o corpo da morena se contrair e soube que ela estava gozando ali, pra mim. De imediato meu corpo respondeu aquela sensação com um orgasmo, meu corpo se contorceu e pressionei uma perna na outra para conter minha gana. 
Retirei meus dedos de dentro de Karla, a morena deixou seu corpo cair sobre a cama e eu deitei-me ao seu lado. Tomei seus lábios em um beijo calmo me deliciando com cada canto de sua boca, ficamos neste beijo por longos segundos, terminando com uma mordida no lábio inferior dada por mim. 
A exaustão dominou nossos corpos e logo Karla e eu estávamos em meio a um sono profundo.