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História Badboys Não Me Afetam - Park Minhyuk sempre será o único badboy que me afeta.


Escrita por: Pinkkee

Notas do Autor


Oi \0/
Chegámos ao tão esperado final, que ficou um capítulo mais grandinho que os outros, amém
Eu gostei mesmo dele, espero que gostem também ^^
Boa leitura!

Capítulo 11 - Park Minhyuk sempre será o único badboy que me afeta.


Sabem aquela sensação de alívio quando o sinal toca para a hora de almoço, quando tudo aquilo que nós queremos é sair a voar da sala de aula até ao refeitório para poder finalmente encher o bandulho - foi exatamente isso que eu senti.

Aquela manhã estava demasiado fria para os meus gostos, havia chovido como o demónio durante a noite e uma singela neve caiu durante a manhã. Eu tentava a todo o custo não congelar dentro dos imensos panos da roupa grossa que vestia, apesar das extremidades do meu corpo estarem frias ao ponto de quase de tornarem gelo e caírem - não pensem besteira.

Sei que devem estar todos curiosos sobre como andam as coisas entre o mais recente casal sensação de toda a escola, e não estou a exagerar. É sensação mesmo. O que se esperar, se não um escândalo por Park Minhyuk, o temível Rocky, aparecer numa segunda feira segurando a mão do zero à esquerda, Yoon Sanha? Sim, andar de mão dada fora algo que nós tornámos normal e habitual na nossa pseudo-relação. Beijos, raramente, só quando ninguém estava a ver, como por exemplo quando nos víamos de manhã cedo, ou para nos despedir-mos ao final da tarde.


(Vamos ignorar as certas tardes onde ficávamos na sala de prática sozinhos, nos dias em que Moonbin não podia lá estar, e passávamos minutos apenas trocando beijinhos castos e abraços reconfortantes)


Duas semanas depois do ocorrido em minha casa - marcado como “o dia em que fui expulso do sofá” - a minha família (com excepção do meu irmão, que obviamente já sabia) ficou a saber que o garoto que me fazia cafuné deitado sob mim naquela tarde era na verdade, Rocky, o badboy bully. Possivelmente fora a vizinha amiga da minha mãe que viu nós nos despedimos com um selinho, como habitual e lhes contou.

Eles brigaram comigo, disseram que eu era um coração mole que perdoava fácil. Eu fiquei muito triste por não ter o apoio dos meus pais, porque à medida que os dias iam passando, eu sentia que aquele garoto era o tal. O tal idiota que eu escolhi amar.

Eu sei eu sei, vão dizer “Ah Sanha, isso é tão clichê!” mas vocês já estavam avisados desde o início que a minha vida era puro clichêzão, né? Então não reclama! Se a tua vida não é digna de dorama, então não doramezeies os doramantes!

Eu cheguei à minha costumeira mesa no refeitório da escola e sentei-me ao lado de Dongmin, que recentemente na coisa de dois ou três dias havia se juntado ao meu novo grupo de amigos - onde estavam inseridos Moonbin e Rocky também, assim como umas garotas da minha sala. Nós nunca conversámos muito, mas eu sabia o básico dele por o Binnie não tirar um segundo de fôlego quando se tratava de descrever o quão perfeito era o seu grande amigo com benefícios.

Os estúpidos badboys com quem Minhyukkie costumava lidar já nem se metiam à nossa frente - ignoramos os olhares intimidantes e seguimos em frente meus amores, é assim a vida.

Eu poderia estar super orgulhoso de mim próprio, por tudo estar a correr bem, por eu estar a viver um sonho que não era meu, mas sim de muita gente por aí. Eu era só um garoto normal que gosta de estudar e passar a madrugada acordado a pensar na vida, Minhyuk era um badboy idiota que queria ser dançarino, e nós éramos rivais arquiinimigos. E quem ouve isto pensa que foi à muito tempo, mas só se passara um mês. Um mês desde que o mais velho encontrara-se comigo na biblioteca, para estudar para um teste ridículo de físico-química.

Os dois amiguinhos da dança chegaram à mesa, sentando-se connosco. O Park ficou ao meu lado, e comprimentou-me com um selinho nos lábios.


Em público gente.

Quase surtei, mas continuand-


“Temos de falar, Sanha.” - sussurrou ao meu ouvido, e eu fiz a maior cara de que carvalhos aconteceu?” - “É importante.”

A sua expressão séria assustou-me. Várias sentenças de morte se passaram pelos meus olhos, e eu tive de descumprir uma promessa. Yoon Jinwoo que me perdoe, mas eu segurei a mão daquele garoto no final da hora de almoço e o levei para a sala de prática, trancando a porta em seguida. Não, eu não conseguia nem iria esperar para ouvir o que tão de importante ele tinha para me dizer.

“Sanha…” - sorriu de lado, segurando a minha mão com a sua e trazendo-me mais para perto - “És uma má influência. Seu badboy.”

“A tua ironia mata-me, Minnie.” - revirei os olhos, sorrindo de seguida - “Tudo por ti.”

“Tudo por nós.” - disse, como se me corrigisse - “E sobre nós… Que tal tornarmos isto algo oficial? Já perdemos tanto tempo em brigas e enrolação. Acho que já é óbvio que eu gosto demais de ti e te quero só p’ra mim, gatinho.”



Chamem a ambulância

Porque eu tive uM ATAQUE CARDÍACO


“Estás a pedir-me em namoro?” - questionei, sorrindo todo bobo e levando as mãos ao seu rosto lindo.

“Se aceitares, sim estou. Se disseres que não, então eu vou só dizer que é uma pegadinha e chorar escondido num canto.” - deu de ombros, mordendo o lábio inferior ansioso, puxando-me pela cintura para estar bem coladinho a si.


Morri por uns momentos.


Daí lembrei-me que ele ainda esperava a resposta, então


Bem


Eu disse que sim.


E beijei os seus lábios bonitos. Um beijo demorado e lento, doce demais para qualquer um que o visse. Confesso que me assustei quando senti a sua língua passar pelo meu lábio inferior mas cedi passagem afinal, depois de liberar o BV p’ro eterno crush e recente namorado, há que dar uns beijinhos de língua também. E caramba, que beijo foi aquele! Minhyuk foi me empurrando até eu estar contra a parede e rompeu o beijo, fazendo um carinho singelo na minha bochecha antes de morder lentamente o meu lábio inferior, e eu roubei-lhe um selinho antes de nos afastarmos de vez.

“Eu acho que te amo.” - sussurrei, de olhos fechados, pela vergonha que já não é novidade, e pelo medo que tinha de ser rejeitado, a insegurança que lá no fundo ainda permanecia - “É estúpido, eu sei.”

“Nada disso, Sanha. Eu também te amo, Ferro do meu Oxigénio.” - abracei-o pelo pescoço, sentindo que venci a vida e que estar mais feliz do que o que eu estava naquele momento era impossível.


Talvez Park Minhyuk tenha errado muito, talvez eu tenha errado também. Mas aquele que me fez muito sofrer e chorar desculpou-se, mudou, e tornou-se alguém admirável a meu simples ver. Minhyuk-hyung deixou de ser aquele serzinho irritante, mas no fundo ainda é e sempre será o badboy de jaqueta de couro preta e mochila surrada pelo qual eu magicamente me apaixonei - apenas não sei se a paixão surgiu apenas quando partilhá-mos o mesmo canudinho, ou se quando nos vimos simplesmente pela primeira vez. Quem sabe, não é? Essa coisa do amor é louca, especialmente quando contém um pouco de hormônios adolescentes à mistura.

E Jinwoo não precisava de saber que eu faltei a - e apenas a - uma aula naquele dia, justamente a aula de físico-química que eu tanto amava e respeitava. Na verdade eu arrependi-me e quase chorei, xingando todas as gerações passadas de Minhyuk - até porque agora, eu tinha a certeza que as suas futuras seriam comigo. Mas o mais velho abraçou-me e deu-me um beijinho na minha bochecha fofinha, sussurrando algo como “O meu bebé é tão lindinho…” e eu derreti na hora, despedindo-me dele para ir para a aula de matemática.

Na última página do meu caderno ainda havia os desenhos dos lábios de Rocky e o seu nome escrito junto de vários corações despedaçados. Mas o meu coração já não estava mais despedaçado. Pois quem o destruira, também o reconstruiu.

Não sei quanto tempo demorará até os meus pais aceitarem o nosso namoro, ou se os pais homofóbicos do mais velho irão querer nos proibir ou não de ficar juntos. Mas de uma coisa, eu tenho a certeza:


Park Minhyuk sempre será o único badboy que me afeta.























Ainda não é o fim não, seus trouxas.







“Olá?” - o seu tom de voz baixinho e choroso do outro lado da linha fez o meu coração apertar-se - “Eu tenho tantas saudades tuas… Sinto-me um idiota por isso. Eu li todas as tuas mensagens e… E eu amo-te demais!”

“Junnie… Junnie e-eu” - sequei as lágrimas que caíam pelas minhas bochechas, levantando-me de repente - “Eu lamento imenso. Nem sabes o quanto eu lamento! Eu não queria nada daquilo, eu s-só te quero a ti, Myungjun.”

“Eu também só te quero a ti, Jinjin.”

“Onde estás? P-Podemos nos encontrar?” - sorri ao escutá-lo murmurar um sim fraquinho, fungando um pouco - “Onde?”

“Estou em minha casa.”

Acho que nunca corri, dirigi, saltei lances de escadas e bati à porta da casa do Kim tão rápido quanto eu fiz naquele momento. Nunca senti o meu interior formigar tanto quanto quando Myungjun abriu a porta, vestindo apenas uma sweater larga e com os olhos, nariz e rosto vermelhos de tanto chorar. Eu abracei-o com todas as minhas forças, ah, como é bom ter novamente quem eu amo nos meus braços.

“Foi ele quem me beijou.”

“Eu sei, eu sei disso, Jin.” - murmurou - “Não te desculpes mais.”

Assenti, afastando-me dele o suficiente para olhar o seu rosto. Ele é tão lindo. O que um tempo longe daquele que amamos pode fazer, não é? Fechei a porta atrás de mim e dei-me a mim próprio a liberdade de entrelaçar os meus dedos aos do mais velho e guiar-nos até à sala, onde um enorme pacote de lenços de papel vazio demonstrava que ele provavelmente chorou por horas.

“A ficha finalmente caiu e eu apercebi-me que na verdade não fora culpa tua.” - deu de ombros, envergonhado.

Eu sorri, puxando o meu namorado para um beijo que há semanas que fazia uma falta enorme. Aquela havia sido a nossa maior briga, e olha que nem uma briga foi!


(As suas mãos pousaram na minha cintura, puxando-me para mais perto e aprofundando o beijo, antes dele me jogar sentado no sofá e subir sobre meu colo)


Parece que quem tem de ficar junto, sempre fica. E eu nunca irei deixar nada nem ninguém me voltar a separar do meu Myungjun. Nunca.





FIM



Notas Finais


TeNSãO sEXuAl


AAAAAAAH eu não sei como reagir quando termino uma fic.
Eu adorei escrever esta história, mesmo. Foi muito bom escrevê-la, até porque o humor do Sanha, mesmo que criado por mim mesma, acabava por me alegrar um pouco, o que é estranho e pouco compreensível, mas eu sou estranha mesmo.
Uma amiga minha reclamou comigo por o Eunwoo não aparecer na história então eu botei ele ai de figurante, com bónus de ainda dar mais uns "detalhes" não detalhados Binu pra vcs.
Obrigado por todo o apoio, comentários e favoritos! Vos amo ;u;
Prometo voltar com mais fics do Astro no futuro - até porque cadê fanfics Socky no Spirit né? Quase nada :')
Espero que tenham gostado da fanfic, vejo vos numa próxima!

Kissus~


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