Hana— Scarlett, Taeyeon e Min aliados. Por que sinto que essa união resulta em grandes problemas? - perguntou quando saímos do elevador.
S/N— Os três juntos realmente é um grande problema, mas pra Yumi. - afirmo parando de andar em frente a porta do quarto onde Cristine e Beth estão hospedadas.
Lee foi bem claro no acordo, o mês acaba e Baekhyun se casa com Yumi sem nenhum plano para impedir que a cerimônia aconteça, com certeza ele vai ficar uma fera quando o casamento for adiado de novo, mas sabendo que tem pavio curto, ele vai parar de mimar Yumi com essa ideia de "casamento perfeito" e força-la a assinar os papéis necessários para ser a mulher de Baekhyun, e o pior de tudo isso é que toda a culpa vai pra cima de Taeyeon. Fico com medo de Lee arruinar a carreira dela ou algo do gênero, ela não merece isso.
S/N— Nos desculpe se estamos sendo curiosas. - falo para Cristine assim que Hana disse que estávamos ali para saber a verdade sobre o pai de Mark e Dylan.
Cristine— Está tudo bem, sentem-se - sorriu sentando ao nosso lado na cama. Beth está em pé perto da janela. Era estranho vê-la assim, sem um sorriso no rosto e jogando algumas piadinhas - É uma longa história, mas resumindo eu tive um caso com o meu ex namorado durante o casamento. Nos encontramos e... Aconteceu. Foi só uma vez, depois me senti culpada mas então descobrir que estava grávida e não quis fazer o aborto. - só quando terminou de falar que percebi o clima pesado no local.
Cristine traiu Lee com seu antigo namorado, então Beth deve estar estranha por causa disso, mesmo não sendo uma boa pessoa, Lee ainda é o seu irmão.
Hana— Onde estão Mark e Dylan?
Cristine— No quarto ao lado, eles estão dividindo com o Dong-sun.
S/N— Eles já sabem que não são filhos do Lee? - ela suspirou.
Crisrine— Sim. Eles estão tristes desde que contei a verdade, eles me pedem para encontrar o verdade pai mas eu não posso fazer isso. Ele sumiu do mapa, não tenho seu número e nem o de amigos e familiares, tentei pesquisar nas redes sociais mas não deu em nada.
Olhei para Hana que também estava achando aquela história muito estranha. Em seguida olhei para Beth, ela continuava encarando a janela seriamente.
[...]
S/N— por que Beth tinha ficado daquele jeito? - pergunto para Hana caminhando para a parte da trás do hotel - Eu até entendo o seu lado, Cristine estava falando que traiu seu irmão, mas sinto que não era aquele o único motivo de agir tão estranha.
Hana— E sobre o pai dos gêmeos simplesmente "sumir"? - fez aspas com os dedos - As pessoas não somem assim, do nada!
S/N— Acho que tem alguma coisa por trás disso que ainda não sabemos. - ela concordou com a cabeça.
Hana— Aigo, vamos parar um pouco de brincar de detetives? - eu ri enquanto entravamos no enorme jardim.
S/N— Então o que vamos fazer? - pergunto olhando para uma placa com várias setas que indicava a direção do lugar.
Hana— O campo de golfe fica pra lá! - apontou pra uma direção.
S/N— O que vamos fazer no campo de golfe? Nem temos um horário marcado. - digo mas ela não se importou e começou a me puxar em direção ao campo.
Hana— Não precisamos marcar um horário pra dirigir um daqueles carrinhos escondidas.
S/N— O que? Nem pensar, Hana! Nós duas não podemos nos meter em confusão. - ela me soltou e me olhou, abriu a boca para retrucar mas foi interrompida quando uma bola de tênis quicou perto de nós.
Olhamos para o lado vendo a quadra de tênis e algumas pessoas praticando. Acenei para Mark e Dylan que estavam jogando, eles devolveram o gesto e sorriram largamente quando nos viram. Quem os acompanhava era Dong-sun que saiu da quadra e se aproximou de nós duas.
Hana— Dongsun-ah! - sorrimos para o mesmo ir se abaixou para pegar a bola de tênis.
Dong-sun— Olá crianças - sorriu, parecia cansado.
Hana— Nós estamos indo roubar um carrinho de golfe, quer vir conosco? - ele me olhou não acreditando que eu ia fazer mesmo aquilo.
S/N— Eu não concordei com isso! - levanto minhas mãos me defendendo - Foi ela quem está com essa ideia maluca e saiu me puxando.
Dong-sun— Apenas tomem cuidado pra não se meter em confusão.
Hana— Não vai querer mesmo se tornar nosso parceiro do crime?
Dong-sun— Eu queria, mas preciso observar a fera. Estou esperando o momento certo pra atacar. - ele olhou para trás de si onde estavam Scarlett e Yumi que jogavam tênis em uma quadra um pouco diferente.
S/N— Você ainda está com aquela ideia maluca de conquista-la? - ele assentiu.
Dong-sun— Vocês sabem que quando coloco um objetivo na cabeça, vou até o fim!
Hana— Tome cuidado com ela. Não duvide do que é capaz de fazer. - olhei para Hana estranhando seu modo de falar, parecia que ela conhecia a capacidade de vingança daquela garota.
Yumi— Baekkie! - nós três demos um pulinho de susto pelo grito fino de Yumi. Ela correu para fora da quadra e se jogou em cima de Baekhyun que estava acompanhado de Jackson e Namjoon.
Fiquei feliz por reencontrar Jackson e Namjoon, já faz tempo que não os vejo, mas eu estava mais focada nesse sentimento ruim que sentir quando vi Yumi junto de Baekhyun logo selando seus lábios em um selinho demorado. Não consegui olhar então virei o rosto pro lado.
Hana— Coitado do Baekhyun, aquela cobra está quase engolindo ele. - fez uma careta - Certifique-se de que ele escovou bem os dentes e tirou qualquer vestígio da Yumi antes de beija-lo da próxima vez. - Dong-sun riu.
Dong-sun— Você é muito má!
Hana— Ser a mochinha é muito chato e não combina comigo. - jogou o cabelo para o lado tirando risos meus e de Dong-sun.
— Coisa fofa! - me chamou meio que cantarolando. Rapidamente me viro vendo o chinês loiro se aproximando.
S/N— Jackson! - corri e o abraço - Há quanto temanh
Jackson— Tem razão, não nos vemos desde o casamento da Eleanor! - saímos do abraço - Os outros membros também estão sentindo sua falta, eles vão chegar aqui só amanhã.
Namjoon— Princesa!
Hana— Você só tem uma princesa Namjoon, e é Kim Seokjin. - ele soltou uma risada fraca - Saiba que eu quero ser convidada para o casamento.
Namjoon— Então o que as pessoas falaram é verdade, você é uma fujoshi.
Dong-sun— Hana é a fujoshi, S/N é a otome. - otome é um termo japonês que significa princesa, garota virgem ou delicada.
Eles continuaram trocando algumas palavras enquanto eu olhava para Baekhyun, agora Scarlett falando com o "casal".
Os olhos de Baekhyun cruzaram com os meus. Ele balançou a cabeça discretamente para que eu fosse pra dentro do hotel. Assim eu fiz, me despedi de todos dizendo que estava cansada. Adentrei o prédio e fui pro elevador. Em poucos minutos já adentrei ao quarto, quando estava prestes a fechar a porta fui impedida por Baekhyun que entrou sorrindo quadrado.
Baekhyun— Finalmente a sós! - fechou a porta atrás de si e segurou meu rosto com as mãos pronto para me beijar, mas eu desviei levando um olhar confuso dele - Está com raiva de mim pela cena no jardim? Eu não fiz nada, quer dizer, não revidei porque você sabe que preciso fingir. Eu sabia que você ia ficar com ciúmes, mas acho injusto ficar brava comigo porque eu não fiz nada quando o Rap Monster te chamou de princesa e o Jackson de coisa fofa! Só eu posso te chamar assim e....
S/N— Baek-ah! - o interrompi - Eu só não te beijei porque há poucos minutos os seus lábios estavam juntos com os da Yumi!
Baekhyun— E daí?
S/N— E daí que você só vai me beijar se esconder muito bem os dentes! - ele começou a gargalhar enquanto eu fazia um bico.
Baekhyun— Apenas me aguarde. - ele entrou no banheiro, como ele deixou a porta aberta pude vê-lo escovando os dentes e se olhando no espelho.
S/N— Eu nem te disse que o Min vem pra Tailândia. - entro no banheiro e abraço a sua cintura por trás. Fico de ponta de pé para olhar seu reflexo por cima do seu ombro.
Baekhyun— Por que? - falou com um pouco de dificuldade.
S/N— Porque o trio da destruição vai pro seu casamento. Taeyeon, Min e Scarlett. - ele franziu o cenho parando de movimentar a escova de dentes - Sim, eles decidiram unir as suas forças!
Baekhyun— Estou sentindo uma explosão vindo pela frente. - disse em seguida lavando a sua boca e guardando a escova.
S/N— Talvez uma coisa mais grave, como uma guerra mundial. - ele se virou pra mim.
Baekhyun— Talvez, mas não vamos falar disso. - em um gesto rápido ele segurou nas minhas pernas me fazendo entrelaça-las em sua cintura e me beijou. Retribui aquele beijo, simplesmente não consigo resistir. Quando ele separou seus lábios e me olhou com um sorriso de lado, eu corei violentamente - Já disse que você às vezes consegue ser uma fofa bem sexy?
S/N— B-Baek! - ele gargalhou enquanto eu escondia meu rosto todo vermelho na curva do seu pescoço.
Baekhyun me levou pra o quarto e me deitou na cama. Se posicionou em cima de mim com um lindo sorriso no rosto, não era nada malicioso.
Baekhyun— Vamos ficar o dia todo de amanhã juntos? Os meus compromissos já acabaram.
S/N— Mas os meus não. - ele fez um beicinho triste - Amanhã eu tenho que ir fazer os últimos ajustes do meu vestido de dama de honra.
Baekhyun— Que tal depois de amanhã? - assenti com a ideia.
[...]
No dia seguinte
Estava penteando meus cabelos em frente ao espelho do banheiro. Depois de feito, vou para o quarto vendo Baekhyun deitado na cama mexendo no celular.
S/N— Eu já vou indo. - aviso beijando o canto da sua boca brevemente.
Baekhyun— Vai estar de volta antes de anoitecer?
S/N— Acho que sim, por que?
Baekhyun— Eu vou ter que dar uma saída mais tarde e não sei que horas volto, então não estranhe se chegar no hotel e não me encontrar. - disse sem me olhar, digitava uma mensagem no celular.
S/N— Você vai sair sozinho?
Baekhyun— Não, com o Kyungsoo e o Suho.
S/N— Pra onde? - ele parou de digitar e me olhou. Riu em seguida.
Baekhyun— Só vamos visitar alguns lugares, curiosa. - ele se sentou na cama e entrelaçou as nossas mãos.
S/N— Okay, eu te vejo mais tarde. - ele fez um bico como se pedisse um beijo. Eu me curvei e lhe dei um selinho - Saranghaeyo.
Ao sair do quarto, fui para o quarto de Hana. Bati na porta muitas vezes, até que finalmente minha amiga abriu a mesma bocejando de sono.
Hana— Por que me acordou à essa hora da madrugada? - se virou e se jogou em sua cama toda bagunçada.
S/N— Madrugada? - fui até a janela e afastei as cortinas deixando a luz do sol invadir o quarto. Hana resmungou com a cara no travesseiro - Acorda preguiçosa! Temos que ir para o encontro de madrinhas e damas de honra.
Hana— Só mais cinco minutos! - eu não esperei e puxei o seu cobertor e o travesseiro a fazendo resmungar - Aigo, já estou indo! - ela se levantou e começou a arrastajar o pé até o banheiro, mas parou quando seu celular começou a tocar em cima da cama. Ela o pegou e depois de ver quem fazia a ligação, ficou séria e entrou no banheiro o trancando.
Minha amiga está me escondendo alguma coisa. Isso me magoa pois ela sempre vem com aquela história de que entrou amigas não tem segredos. Eu conto tudo pra ela, até as coisas mais íntimas que tenho vergonha de contar pra qualquer um. Se ela não quer me dizer a verdade, eu irei descobrir.
Vou até a porta do banheiro e aproximo meu ouvido da mesma. Ela tinha ligado o chuveiro, talvez desconfiasse de que eu tomasse essa atitude mas eu podia escutar algumas coisas.
Hana— Não, eu não contei nada pra ela... Está tudo bem, vou continuar mantendo segredo... Fala sério, confie em mim... Eu sei que sou a melhor amiga dela, mas...
Meu coração se apertou. O que ela está me escondendo?!
Sentei na beirada de sua cama e esperei que ela saísse do banheiro. Em minutos, ela saiu já vestido para o encontro.
Me levanto a olhando seriamente, ou ela me diz agora ou vamos ter uma discussão.
Hana— O que foi?
S/N— O que você está me escondendo? - cruzo meus braços - Eu conto tudo pra você, é uma das pessoas que mais confio, mas suas atitudes ultimamente estão me fazendo parar de confiar em você.
Hana— Me desculpa, mas eu não posso te contar! Não é um segredo meu.
S/N— Mas você sabe que eu não conto pra ninguém. Não confia mais em mim, é isso? - meus olhos começaram a lacrimejar.
Hana— Não é isso... É que... E-esse segredo diz respeito a você. - arregalou os olhos.
S/N— A mim?! - aponto para mim mesma - E você não vai me dizer a verdade? Vai mesmo me esconder isso?
Ela ficou quieta e abaixou a cabeça. Suspirei deixando uma lágrima cair.
Me viro indo até a porta.
Hana— S/N... - me chamou mas eu saí do quarto batendo a porta com força.
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