Washington, D.C.
Solitário em um banco de parque, Chen fitava sério o chão com os pensamentos distantes, todos eles eram voltados para apenas uma garota, que até então lhe trouxe os seus melhores e piores momentos.
Já estava com descrença de que os dois devessem ficar juntos. Mesmo tentando várias vezes, o mundo sempre os impedia como se fosse contra eles. A primeira vez que foram afastados foi quando Sun Hee recebeu a proposta de emprego, e a segunda vez foi na Tailândia, eles se reencontraram mas novamente foram afastados. Chen já estava cansado disso, estava decidido a não se prender aos seus fortes sentimentos por Sun Hee e seguir com sua vida. Ambos tem rumos e ambições diferentes. Isso não daria certo.
Enquanto isso, Sun Hee olhava para todos os lados a procura de Chen. Nem teve tempo para ficar surpresa por sua aparição, no momento ela só queria encontrá-lo e explicar o ocorrido de agora a pouco.
Chen a viu com Ethan, o doutor com quem ela teve um envolvimento mas não foi nada sério. Ambos já tinham combinado de serem apenas amigos.
Aquele beijo foi apenas um carinho, uma forma de despedida pois Ethan iria viajar naquela noite, iria fazer alguns trabalhos na Coréia do Sul.
Ao avistar Chen sentado no banco, Sun passou a andar calmamente em sua direção. Ele percebeu a aproximação da garota, porém não se moveu, nem olhou para ela enquanto a mesma sentava ao seu lado.
Sun Hee— Você veio até Washington atrás de mim? — perguntou, o silêncio de Chen foi a confirmação. — O que pretendia com isso?
Chen— Sinceramente, por duas vezes eu te deixei ir embora, achei que se viesse atrás de você não te perderia definitivamente. — ele finalmente a olhou, seriamente. — Me desculpe. Eu não devia ter feito isso.
Sun Hee— Chen...
Chen— Eu pensei que vir atrás de você era o certo, por um momento parecia correto porque ficar com você era a única coisa que eu tinha certeza que queria no meu futuro incerto.
Sun Hee— "Era"? — repetiu tristonha. — Por que mudou de ideia?
Chen— Porque aagora que parei para pensar, nossos caminhos são diferentes. Completamente opostos. — ela ddesviouo seu olhar. Aquilo estava sendo mais difícil para ela do que para ele. — Acho que nós não devemos ficar juntos.
Ela tentava juntar todas as suas forças para pronunciar uma frase coerente e com firmeza, mas antes de tentar, foi interrompida por uma mão que tocou o seu ombro. Ela se virou rapidamente assustada, tinha focado tanto em Chen e naquela conversa que se esqueceu do mundo ao seu redor.
— V-você é Park Sun Hee, não é? — dizia o homem com a respiração falha por ter corrido muito ao alcance da loira.
Sun Hee— Sim, sou eu. — ela se levanta junto de Chen que franziu o cenho confuso ao olhar para o homem, o mesmo que tinha esbarrado no hotel e no hospital.
— Prazer, sou Hiroshi, amigo do Eunji.
[...]
Seul, Coreia do Sul.
“Alguns dias atrás, o mundo recebeu a chocante notícia da provável morte da herdeira Lee Yumi. Nesta tarde, fontes nos informaram que a autópsia já foi feita e que os familiares Cristine e Soo-man confirmaram que o corpo era de sua primogênita, Yumi."
Luhan assistia televisão na sala junto de todos os envolventes da descoberta do caso. Mesmo com todas as evidências apontando para que a morte de Yumi seja real, ele não acreditava. Ainda que tivesse 1% de chance dela estar viva, ele não desistiria.
Mark— Por que a foto da noona ainda está na televisão? — pergunta sentado no tapete junto de Dylan.
Beth— Sobrinhos, nós já explicamos que a irmã de vofes não está mais entre a gente. Ela está no céu.
Tao— Você não quis dizer no inferno? — todos o olharam, ele levanta suas mãos em defesa. — Sem ofensas.
Dylan— Mas o Luhan nos disse que a noona está viva! — agora, todos olharam em direção a Luhan.
Luhan— O que? Eu só disse a verdade. — deu de ombros fazendo Smith suspirar.
Beth— Crianças, vamos para a cozinha. Watari disse que tem bolo de chocolate na geladeira. — ela se levanta sendo seguida dos gêmeos que estavam sorridentes. Agora os demais podiam discutir aquele assunto longe dos meninos.
Smith— Cristine, você tem certeza de que era a Yumi?
Cristine— Bem... — ela suspira triste, sua filha pode ter feito coisas ruins, mas ela ainda era a sua filha. — O rosto dela estava meio deformado por causa da bala e de alguns machucados, mas parecia muito com Yumi.
Luhan— Só parecia. Tenho certeza que não ela planejou tudo isso.
Smith— Meu deus, por que tão teimoso? — bufou fechando os olhos. — A Cristine viu o corpo e os testes da autópsia confirmou ser a Yumi. Aceite que ela está morta. — Luhan fez um bico frustado e Cristine abaixou a cabeça tentando conter o choro.
Luhan— Eu não acredito nisso!
Tao— Muito menos eu! Diabo não morre cedo. — se manifestou pela primeira vez na discussão, mas se arrependeu depois de ter recebido os olhares dos três. — Sem ofensas.
Luhan— Voltando ao foco, coloquem os seus cérebros lentos para funcionar! A Yumi forjou sua própria morte para tirar a polícia da sua cola. Ela está tendo a ajuda do Lee, suspeito que não só a dele, também a de alguém da polícia ou do hospital que fez a autópsia.
Watari— Senhor Luhan! — ele adentrou a sala correndo com o tablet em mãos. Ele entregou o aparelho à Luhan que viu a foto de um homem junto de algumas informações. — A autópsia foi feita por este homem. Seu nome é Ethan Thompson. Ele é americano e vai permanecer na Coreia até semana que vem para mais alguns trabalhos.
Por que um medico cirurgião estaria fazendo a autópsia da Yumi? — pensou Luhan enquanto mordia o seu dedo.
Luhan— Quero que marque um dia para que eu possa com ele.
Watari— Sim senhor. — fez uma reverência e se virou saindo do cômodo.
Luhan continuou lendo as informações do médico atentamente, até o momento em que o aparelho foi tomado de suas mãos por Tao.
Tao— O que pretende fazer? Torturar esse tal de Ethan até ter certeza se trabalha com Yumi ou não? — passava os dedos preguiçosamente pela tela.
Luhan— É uma boa ideia. — sorriu e Smith lhe olhava com reprovação. — Alguém tem um alicate? Estava pensando em tirar todos os dedos do Ethan e perguntar quanto é mil menos sete.
Smith— Ninguém vai torturar ninguém! — encerrou aquele assunto enquanto os chineses riam.
Luhan— Estraga prazeres. — ele para de rir pensando em outro assunto importante a ser tratado. — Enquanto ao Lee? Não podemos conseguir outras imagens de câmeras do assassinato?
Smith— Não. Aquelas eram as únicas.
Luhan— E os pais do Chung-ho? Eles não procuraram saber quem matou o próprio filho? — olhou para Cristine esperando sua resposta.
Cristine— Eles entraram com o processo de busca, mas foi encerrado quando os mesmos morreram em um incêndio no mesmo ano.
Os pais morreram no mesmo ano que o filho. Aquilo podia ser julgado uma coincidência, mas naquela altura do campeonato nada podia ser deixado de lado.
Pela expressão pensadora, Smith deduziu quais conclusões Luhan tinha chegado.
Smith— Acha que Lee fez isso?
Luhan— E você acha que esse incêndio foi por acaso? — levanta uma sobrancelha e deoois olha para Cristine. — Eles moravam em Busan, certo?
Cristine— Sim.
Luhan— Ótimo! — juntou as suas mãos fazendo um barulho alto e sorriu decidido. — Vamos para Busan!
Tao— "Vamos" uma ova! — se levanta e começa a empurrar a cadeira de Luhan, o mesmo estava inconformado com a atitude do amigo. — Smith, Cristine e Beth vão para Busan, você tem que ir para a clínica.
Luhan— De novo essa maldita fisioterapia! — rolou os olhos irritado.
[...]
Chanyeol foi recebido no dormitório por Suho, ambos caminham até a sala de estar vendo os meninos carregando caixas com os seus pertences para lá e para cá, inclusive Kyungsoo e Kai. Ambos já estavam morando juntos há alguns dias mas tinham voltado naquele dia para pegar o resto das suas coisas.
Xiumin— Chanyeol? — foi o primeiro a notar a presença do mais alto, assim todos alí olharam para o mesmo e sorriram. — O que faz aqui? — pergunta confuso pois ele já tinha tirado todas as suas coisas do dormitório.
Chanyeol— Eu preciso contar uma coisa para vocês sobre o Baekhyun. É importante.
Eles notaram o tom sério de Chanyeol e começaram a se preocupar. Deixaram de lado o que faziam e sentaram no sofá, fitaram Park ansiosos por suas próximas palavras.
Sehun— Baekhyun está bem? — ele não aguentou a ansiedade e perguntou em um tom preocupado.
Chanyeol— Eu não sei.
Kyungsoo— Como assim não sabe?
Chanyeol— Faz dias que não falo com ele. — ele fitou um canto qualquer. — Ele está estranho. Não atender as minhas ligações e vendeu a própria casa. Eu não sei qual o seu paradeiro desde então.
Lay— Não acha que ele deve ter ido para o Brasil atrás da S/N?
Suho— Mas ela não foi justamente para ficar longe do caso, e de todos envolvidos por segurança?
Lay— Sim, mas sabemos que Baekhyun é doido por ela. Não consegue ficar afastado por tanto tempo.
Chanyeol— Eu posso afirmar que ele não foi pro Brasil. — fala e solta um suspiro pesado.
Kai— Aigo, deixa de mistério e desembucha! — logo ele recebe um tapa no braço de Kyungsoo e fez uma cara de dor massageando o local atingido. — Foi mal, eu sou muito curioso!
Chanyeol— S/N foi sequestrada. — falou de uma vez fazendo todos ficarem de queixo caído. — Dois caras invadiram a casa dos meus pais, bateram no Baekhyun e levaram a S/N. Esses homens trabalham para a Yumi, e logo depois do ocorrido ela conseguiu se comunicar com o Baekhyun por telefone, desde então ele não é mais o mesmo.
Suho— Temos que contar pro Luhan! — ele se levanta sendo seguido pelos outros que estavam desesperados. Chanyeol também se levantou, sabia que essa seria a primeira ação deles, contar para o Luhan e para a polícia.
Chanyeol— Nós não podemos fazer isso. — sua frase fez com que eles parassem e o olhassem. — Na verdade eu nem devia estar dizendo isso para vocês. Baekhyun disse que se essa notícia se espalhar ou se foram atrás dele e tentarem impedi-lo de fazer o que planeja, todos nós vamos morrer.
Alguns engoliram em seco com medo. Ficaram por um tempo em silêncio raciocinando aquela ideia, foi então que perceberam que a situação estava muito precária.
Kai— M-m-morrer?! — gaguejou.
Sehun— Eu sou tão jovem pra morrer! — fez uma feição chorosa.
Chanyeol— Na última vez que vi o Baekhyun, ele disse que está fazendo alguns sacrifícios para nos proteger.
Kyungsoo— Que tipo de sacrifícios?
O som da porta de entrada sendo aberta foi o sinal para acabar com aquela conversa. Eles olharam para a porta vendo o motivo da antiga discussão.
Chanyeol— Baekhyun. — ele não conteve um pequeno sorriso, pensou que nunca mais veria aquele teimoso de novo.
Os garotos já tinham uma lista docorada de questionamentos a serem feitos a Baekhyun, mas se manterem quietos e com as expressões sérias quando perceberam quem estava ao lado de Baekhyun.
Xiumin— B-bom dia, senhor Lee. — fez uma referência e os outros repetiram o gesto educado para o mais velho.
Os olhos de Lee foram em direção às várias caixas espalhadas pela sala. Um enorme sorriso surgiu em seu rosto fazendo os garotos se entreolharem, menos Chanyeol que mantinha os olhos fixos em Baekhyun.
Lee— Tirem todas as suas coisas da caixa. — ordenou alegremente. — A S.M entertainemnt vai voltar a ativa!
[...]
Tao lia uma revista de moda e Luhan resmungava baixinho na recepção da clínica. Esperavam serem chamados para a próxima sessão da fisioterapia.
Luhan— Aish... O mundo está virando de cabeça para baixo e eu estou nesse maldito lugar! — fez força para mexer suas pernas, ele sempre tentava fazer isso com esperança de que algo acontecesse, mas como das outras vezes, nada aconteceu.
Tao— Você parece um velho resmungão.
Luhan— Aposto que se eu fosse para Busan com o Smith, pararia de resmungar. — Fala em um tom irônico.
Tao— Nem pense nisso. — ele negou com o dedo e deixou a sua revista de lado. — Você ficaria mais tranquilo se eu assumisse o seu lugar nesse caso?
Luhan— Não!
Tao— Mesmo assim, eu vou assumir. — deu de ombros e o loiro fechou a cara. — Vou para Busan participar das investigações e você vai ficar aqui, aos cuidados do Watari e de uma outra pessoa.
Luhan— Quem?
— Euzinho. — diz sentando do outro lado de Luhan. O loiro olhou para ele, em seguida rolou os olhos.
Luhan— Você não disse que só vinha me visitar no mês que vem por causa dos trabalhos na China?
Kris— Um certo alguém falou com o meu agente pelas minhas costas e adiou todos os meus compromissos. — fuzilou Tao com os olhos, o mesmo assobiou como se não estivesse envolvido. — Enfim, eu praticamente fui forçado a vir cuidar de você.
Luhan— Eu não preciso de babá. — bufou vendo Tao se levantar e se espreguiçar brevemente.
Tao— Que mal agradecido. Bem, tenho ir fazer as minhas malas e ir para Busan. — fez questão de dizer aquilo para ver o rosto bravo de Luhan, ele estava indignado, se sentia injustiçado por Tao estar indo e ele não.
Minutos se passaram e nada do doutor vir lhe atender. Kris batia os pés no chão impaciente.
Kris— Eu vou ver o porquê da demora para atender. — se levanta e anda até o balcão e chama pela atendente.
O loiro procurou se distrair com o filme que passava na televisão, mas era tediante. Observou as poucas pessoas que esperavam serem atendidas, até que seus olhos pararam na porta de entrada, viu a mesma garotinha de cabelos loiros na cadeira de rodas. Ela era empurrada por uma senhora de cabelos tingidos de preto. Pela cara da mais velha, Luhan concluiu que ela estava com raiva. Se questionou se aquela seria a mãe da menina, mas duvidou daquilo por não serem parecidas.
— Me espere aqui, eu vou falar com a sua fisioterapeuta primeiro. — a mulher fala deixando a cadeira com a garotinha ao lado de Luhan. Ela se ajoelhou em frente a menina que tinha a cabeça abaixada. — E nem pense em fazer esforço para tentar fugir daqui de novo, entendeu? — em um movimento com a cabeça, ela assentiu. A mulher se levantou e foi até o balcão.
Luhan fitou a garota triste ao seu lado. Ele não entendia o porquê dela estar assim, até porque ela tinha mais chances de andar do que ele, o mesmo já tinha a visto andando sozinha de muletas no jardim. Faltava pouco para ela se recuperar, tinha motivos para ter fé, enquanto ele não.
Luhan— Qual o seu nome? — a garota finalmente olhou para ele. As suas bochechas ficaram rosadas. Aquilo o fez lembrar da S/N.
— Eu não tenho um nome. — sua doce voz respondeu baixo.
Luhan— Então eu vou te chamar de pirralha. — ela riu fraco e ele arqueiou uma sobrancelha. Nunca se deu bem com crianças. — Meu nome é Luhan.
— Eu sei quem você é. — aquela frase tirou um sorriso convencido do loiro. — Se não for um incômodo, pode me responder o motivo de ter voltado para a Coreia?
Luhan— Por causa de uma garota.
— Sua namorada? — os seus olhinhos brilharam.
Luhan— Não. É uma amiga.
— Amiga? — fez uma feição confusa. — Veio por sentir com saudades dela ou por ela está passando por algum momento difícil?— pergunta e em seguida o seu rosto ficou mais vermelho. — M-me desculpe. Estou sendo muito intrometida.
Luhan— Tudo bem. Na verdade, eu vim protegê-la, não só ela, todos os meus amigos também. — ele olhou para suas pernas e fez uma careta. — Mas esse acidente aconteceu e não tenho crença de que vou recuperar os movimentos das pernas.
— Você quer protege-los de quê?
Luhan— Pessoas ruins. — viu a garota suspirar triste e resolveu mudar de assunto. — E você, pirralha? Por que estava triste?
— Porque eu não queria voltar a andar.
Luhan— Como? — franziu o cenho. — Quer mesmo continuar inválida em uma cadeira de rodas? Vai rejeitar a oportunidade que muitos desejariam ter?
— Não faz sentido voltar a andar se não tenho nenhum caminho a seguir. — desviou os olhos para um canto qualquer. — Eu não tenho família e nem amigos. Não tenho algo por quê lutar.
Foi então naquele momento que Luhan reparou no símbolo da camisa que a pirralha usava. Era a logo de um orfanato.
— Rin! — a mulher de antes se aproximou e rapidamente empurrou a cadeira. — Eu já disse para não falar com estranhos!
Não tem um nome, Rin? — pensou Luhan ironicamente.
[...]
S/N continuava amarrada na cadeira. Seus pulsos e canelas doíam muito pelo forte nó das cordas. Tinha se desfeito das mesmas apenas uma vez, quando foi liberada para ir ao banheiro que ficava alí mesmo naquele cubículo.
Matt era o seu vigia. Ficava a maior parte do tempo sentado no chão como agora, estava entediado desmontando e montava a sua arma, esperava a "patroa" dar as ordens de sua próxima missão, ou seja Yumi.
S/N ainda tentava acreditar no que viu alguns dias atrás. O seu próprio irmão, Eunji. Ele que sempre foi um irmão protetor agora tinha a sequestrado e batido em Baekhyun sem dó.
Para S/N, a ideia mais lógica e coerente era que, de algum jeito, ele esteja do lado de Yumi para lhe ajudar, que isso tudo é apenas um fingimento. Queria muito acreditar nisso.
Nesses dias, ela já tinha percebido que Matt não era muito bom no que fazia. Ele era meio atrapalhado, igual a ela. Às vezes ele deixava alguma informação escapar e ela iria tentar se aproveitar disso.
S/N— Como você conheceu a Yumi? — quebrou o silêncio com sua voz fraca. Além de sentir dores, estava fraca, com fome, sede e começava a ficar febril.
Matt— Eu fiz alguns trabalhos sujos para o pai dela.
S/N— "Trabalhos sujos"? O que quer dizer com isso?
Ele abriu a boca para falar, mas não emitiu nenhum som pois percebeu que estava falando demais.
Matt— Fique quieta, garota! — esbravejou completando de montar a arma.
S/N— Eu só queria conversar um pouco. — mais alguns minutos de silêncio. Matt agora desmontava sua arma novamnete. — Como você conheceu o Eunji?
Matt— Yumi me apresentou a ele logo depois que aceitei esse "trabalho".
Antes que fizesse sua próxima pergunta, ela começou a tossir incontáveis vezes fazendo Matt se levantar rapidamente.
Matt— Você está doente? — se aproxima e coloca a mão na testa quente da garota. — Fala sério! Você só me dá trabalho!
Yumi— O que está acontecendo? — Ela entra no cubículo fazendo S/N mudar de postura, manteve o olhar abaixado.
Matt— Ela está doente. Preciso comprar remédios?
Yumi— Não. Logo essa febre passa. — fala despreocupada e olhou para o seu relógio de pulso. — Já está na hora. Matt, pegue o carro e espere Luhan sair da clínica, me ligue depois que tiver dado um fim nele.
Matt colocou sua arma no bolso e saiu do cômodo animado para sua missão. S/N entrou em desespero, não queria perder de novo o seu melhor amigo.
Yumi— Não era para Luhan morrer, mas ele está atrapalhando os meus planos. — ela se ajoelha em sua frente, as duas se olharam. — Todos pensam que você está no Brasil, menos ele, e se continuar vivo vai descobrir uma hora ou outra o que fizemos com você.
S/N— Qualquer um pode descobrir e vir atrás de mim.
Yumi— Quem? Baekhyun? — se levantou enquanto ria sarcasticamente. — Acho melhor você parar de se iludir com essa ideia. Baekkie nunca vai vir atrás de você.
A morena se virou enquanto S/N contia toda a sua raiva, a vontade de gritar e de fchorae.
S/N— O que você fez com o meu irmão? — pergunta antes que Yumi fosse embora, mas ela não respondeu, apenas riu e saiu do cubículo.
[...]
Watari— Tem certeza de que não deseja mais nada, senhor Luhan? — pergunta ao deixar o loiro deitado em sua cama pronto para dormir.
Luhan— Sim, Watari. Você já pode ir dormir.
Watari— Se precisar de mim, basta me enviar uma mensagem. O seu telefone está logo ao lado, em cima da cômoda. — por fim, ele faz uma reverência. — Boa noite.
Depois do mais velho sair, Luhan fechou os olhos permitindo-se descansar depois do dia cansativo.
Poucos minutos se passaram e Luhan já estava pegando no sono, nem escutou quando a porta do quarto foi aberta por um indivíduo desconhecido por ele.
O loiro abriu um pouco os olhos percebendo que uma sombra se aproximava. Antes de poder fazer qualquer ato, ele sentiu uma mão tampar a sua boca o impedindo de gritar. Os seus olhos se arregalaram e pôde ver o homem em cima dele e que o mesmo segurava uma faca na outra mão.
Matt— Yumi e Lee mandaram lembranças.
Luhan sentia muito medo. Tentou gritar mas era abafado pela mão de Matt. Tentava se mover mas com suas penas imóveis era incapaz de se defender.
E de repente, uma pancada forte foi acertada na cabeça de Matt o fazendo cair desacordado sob o corpo de Luhan.
Rapidamente, o loiro ligou o abajur do criado mudo para ver o rosto de quem havia o salvado.
Luhan— Scarlett...
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