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História Baguete do ceu - A baguete do céu


Escrita por: sherlomque

Notas do Autor


espero que gosten

Capítulo 1 - A baguete do céu



Era uma bela tarde em Baker Street. Mesmo que em Londres o céu cinza reine lá no alto e a chuva caia sempre, era uma bela tarde.  Não chovia, o Sol apareceu deixando tudo mais bonito. As rolinhas cantavam nos fios dos postes e a clientela da padaria local estava bem animada para fazer compras.

A padaria Baguete do Céu era a mais famosa da região. Mas não se engane pelo nome, a padaria, acredite, não vendia baguetes. 

- Menino obeso, com muitas espinhas. Roupas com pequenas marcas de chocolate...EDIBAR, PEGUE UMA BOMBA DE CHOCOLATE, SIM?  - Dizia um atendente que mais falava do que trabalhava.

- Como adivinhou que eu queria uma bomba de chocolate de novo? - indagou o garoto serelepe.


O atendente sorriu sarcasticamente e entregou a bomba para o menino, que por sua vez saiu saltitando. 
Usava um avental amarelo e preto e um boné com antenas de abelha. A abelha era o mascote da padaria, obviamente. O homem adorava balançar sua cabeça para que as antenas fizessem um barulhinho com seus guizos embutidos. 

- Tem paçoca e pão de mel, seja bem-vindo à Baguete do Céu! - Começou a cantarolar o tema da padaria que ele mesmo compôs em seu violino, enquanto balançava alegremente suas anteninhas de abelha. 


Sherlock era seu nome. Trabalhava no estabelecimento para pagar seu aluguel abusivo. De raiva, desenhou o rosto da proprietária na parede e jogou um pão amanhecido na mesma. Mesmo parecendo uma criança feliz, às vezes era uma máquina de pura fúria e sangue frio.

- Aqui tem pão e também pastel, seja bem-vindo à Baguete do Céu!


Muito perigosa.

- Eu sou o zangão, você a abelhinha, vamos dançar juntos, me dê sua mãozinha! Tlim-dim! - Imitou o barulho dos guizos enquanto balançava os mesmos. 


Um sujeito entrou na padaria, observando atentamente as prateleiras. Usava óculos escuros e era exageradamente baixo. Sherlock então começou a deduzir o que ele compraria.

- Outra criança... - Concluiu, olhando para a feição do sujeito - Se ele tirasse o óculos seria um pouco mais fácil - Reclamou, virando de costas para o balcão. 

- Moço - Uma voz masculina soou, mas não obteve respostas - moço! - Repetiu, cutucando Sherlock com dificuldade, sendo obrigado a ficar na ponta do pé. 


Sherlock se virou e também se assustou. Era o mesmo sujeito, mas a carência de seus óculos revelou sua cara de marmota. Não era uma criança. 

- Preciso observar melhor... - Bufou, rolando os olhos - Diga logo, tenho pães para fazer. 

-Tem baguete? -O jovem perguntou olhando nos olhos verdes como a água poluída pelo capitalismo da cidade de Londres.

- E pão de mel, bem-vindo à baguete do céu! Dling-Dling! - Cantarolou balançando sua cabeça.

- Então me dê uma baguete! -O jovem não tão jovem disse apresentando empolgação.


A afirmação que viria a seguir surpreendeu o menor que se parecia uma pequena fuinha homossexual.

-Não tem baguete. 

-Mas você acabou de dizer...

- Tempo significa pães. Não me atrapalhe mais - reclamou o mais alto, sentindo o cheiro delicioso da fornada que acabara de sair.

-A padaria chama Baguete do céu, como pode não ter baguete?


O pigmeu parecia ter sido atingido por uma incontestável verdade, seu interior estava em conflito, seu corpo se arrepiou devido as palavras que deixaram a boca do maior... Era verdade, embora não quisesse aceitar. Baguete do Céu não vendia baguetes.

-Vai querer pão ou não? 

-Quero pão de mel.

- Tá


O moreno abriu espaço para que ele escolhesse o alimento denominado como pão de mel, diante da visão sua boca se abriu em perfeito "o"... Aquilo era... Era... 

- Supimpa... -O menor suspirou chamando atenção do maior.


Sherlock observou o loiro escolhendo com cautela seu delicioso pão de mel. Aquela cena despertou uma emoção especial no homem observador, que ponderou um alguns segundos até começar a realmente reconhecer aquelas feições.

Não podia ser. O menor foi reconhecido. Era ele.

John Maremoto. O fruto dos pensamentos mais pervertidos do trabalhador. 


 Flashback


Era uma noite chuvosa na iluminada Londres, Sherlock acabara de sair de sua dura jornada de trabalho, andando pelas ruas cansado de sua rotina monótona tomou um caminho que nem ele mesmo conhecia. A classe trabalhadora sofre mais uma vez.

- Mais um dia normal em Londres...


Voltou a seguir seu caminho até que algo despertou sua atenção...Um estabelecimento intrigante, iluminado demais e apertado demais. Mais acima, com letras formadas por neon, o nome do local estava gravado.


Buraquinho do Beco.

gente do ceu 


Notas Finais


comentme em breve mais


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