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História Ballerina - The Life


Escrita por: laiandri

Notas do Autor


Hei gente, eu estou com essa historia na cabeça tem bastante tempo e já não estava mais aguentando não escrever. Espero que gostem, ela vai ter um pouquinho de sofrimento pro meu bebê Lolo, mais é fofinha.

Esse primeiro capitulo é enorme, mais e pra ver como era a vida da pobrezinha.

Capítulo 1 - The Life


*Lauren*

Meu sonho sempre foi fazer ballet desde criança, sempre ficava encantada com as imagens de dança que via pela tv e tentava repetir cada passo como toda menina de minha idade. No entanto nunca tive a real oportunidade de aprender realmente a dança.

 

Minha mãe sempre deixou muito claro que isso era uma idiotice e coisa de gente rica que podia perder tempo e dinheiro com bobagens, que eu deveria era me preocupar em estudar e arrumar um trabalho que desse ao menos pra pagar minhas contas ao fim do mês, e caramba eu tinha apenas 8 anos quando ouvi ela falar isso pela primeira vez.

 

Mais mesmo com que ela dizia eu fazia de tudo pra não deixar de sonhar, afinal meu sonho de ser bailarina era a única escapatória que eu tinha da vida tão cruel e sem amor que eu levava. Não que eu fosse torturada ou passasse fome, pelo contrário, minha casa sempre teve tudo que necessitava e minha mãe jamais encostou um dedo em mim, seja pra me bater ou sequer pra me fazer carinho, e eu definitivamente me achava o pior ser do mundo por não ter nunca ao menos experimentando um abraço ou beijo da minha mãe.

 

No entanto a ouvi-la dia após dia tentar tirar todos os meus sonhos e ser motivo de chacota na escola pelo fato de ser um pouco mais gorda que a maioria das garotas, automaticamente mais tímida e antissocial que todos, era motivo suficiente pra que eu vivesse cada dia mais dentro do meu mundinho, pois lá eu poderia ser feliz imaginando minha mãe e meu pai me aplaudindo da primeira fila enquanto eu terminava mais uma apresentação de `O lago dos cisnes` ou `O quebra-nozes`.

 

Mais como as coisas nunca acontecem como sonhamos, ano após ano eu tive meu sonho despedaçado, desde a minha infância à adolescência vivendo com essa constante tortura psicológica, chegou momento que eu não aguentei mais. A cada dia minha mãe me mostrava que eu não seria nada, que eu era apenas a responsável pelo fracasso do casamento dela e de meu pai, e que alguém como eu nunca conseguiria alcançar nenhum sonho, pois não era digna pra isso.

 

Todos ao meu redor conseguiram me quebrar de tal maneira que depois de um tempo eu já agia somente no automático, sendo a adolescente sem sonhos e apenas focada nos estudos, a garota nerd que não tinha amigos e principalmente a garota gordinha que nunca conseguiria virar uma bailarina, muito menos uma de sucesso.

 

xxxx

 

Eu já estava com 19 anos e havia terminado o colegial a bastante tempo, não tinha rumo algum em minha vida e muito menos sonhos, vivia apenas no automático a procura de algum emprego medíocre que me desse o suficiente pra pagar minhas contas e poder sair de casa, afinal eu não suportaria muito mais tempo com Clara buzinando em meu ouvido o quanto eu era inútil e não fazia nada que prestasse desde que me formei na escola.

 

Foi em um dia normal que tudo mudou, Mike ou melhor meu pai, voltou depois de 19 anos e só então eu descobri o porquê de tanta raiva que Clara nutria por ele e consequentemente descontava em mim. No início ela não quis permitir a presença dele em sua casa, no entanto ele foi curto e grosso o suficiente pra que ela não tivesse como dizer não.

 

Ele então começou a me contar o que realmente tinha acontecido. Mike não tinha se separado dela por minha causa como ela alegava sempre, e sim porque tinha se apaixonado por outro homem bem antes dela sequer engravidar de mim, a gravidez foi o ato desesperado dela o manter preso, no entanto ele não cedeu a ela e acabou indo embora e me deixando sozinha em suas mãos e como eu não tinha servido ao meu propósito, deixei de ter qualquer serventia a ela, por isso a tortura psicológica por todos esses anos.

 

Ele me pediu milhões de desculpas pelo abandono em meio as lágrimas e mesmo sabendo que ele não sabia nem da metade do que passei minha vida toda e que ele se estivesse por perto poderia ter ao menos amenizado ou evitado muito, disse a ele que daria uma chance dele ser meu pai.

 

Clara após ouvir isso, iniciou uma briga gigantesca comigo por eu o ter aceitado, me xingando das piores coisas que jamais ouvi na vida e dizendo que eu era igual ao Mike e que assim como ele merecia apodrecer no inferno, ela veio com tudo pra cima de mim acabando por me acertar um tapa forte em meu rosto antes de conseguir ser contida por Mike.

 

Levei a mão ao meu rosto e não consegui impedir as lágrimas descerem livremente, ela nunca havia encostado em mim pra fazer um carinho e seu primeiro toque foi pra me machucar, e não sei se a dor maior foi a do meu rosto ou a do meu coração que terminou de ser despedaçado nesse momento.

 

Logo Mike veio pra próximo de mim e o que aconteceu depois foi tão rápido que só consegui entender que ela estava me pondo pra fora de casa e no minuto seguinte eu estava no carro do meu pai indo pra algum lugar longe dali.

 

Xxx

 

 

Fiquei o resto do dia e a noite no hotel com Mike, ele me disse que morava em NY e que gostaria que eu fosse com ele pra lá, que poderia alugar um apartamento pra mim e me ajudar nos custos enquanto eu fizesse faculdade ou arrumasse um emprego. Eu neguei claro, afinal não queria me aproveitar dele ou compensar a ausência dele com presentes.

 

Passamos um dia leve enquanto ele me contava sobre sua vida e parecia que mesmo com toda a briga que tinha acontecido, as coisas pareciam estar tomando rumo em minha vida, eu tinha alguém em que eu finalmente poderia contar e ter apoio.

 

No entanto toda minha felicidade foi abaixo quando eu entrei no meu quarto no dia seguinte e vi todas as minhas coisas sobre ballet e dança rasgadas e queimadas no meio do meu quarto. Me ajoelhei e comecei a chorar enquanto pegava os pedaços meio queimados de tudo que juntei desde criança.

 

Clara apareceu na porta com a expressão de vitória e em meio a minhas lágrimas eu tomei minha decisão, eu nunca mais queria olhar pra essa mulher novamente e muito menos continuar nessa casa que sempre me trouxe tanta dor. Levantei pegando uma mala antiga e coloquei as poucas roupas que eu tinha, juntei com algumas coisas que eu guardava mais especiais e passei por ela que estava na porta ainda com sorriso cínico e após passar pela sala joguei a chave próxima ao sofá, dando uma última olhada na casa e indo embora.

 

 

Xxxx

 

NY era tudo que sempre imaginei, ruas lotadas de carros, gente por todos lados e a maior variedade de estilos que já vi na minha vida. Mike como tinha falado, alugou um apartamento pra mim e se prontificou a pagar minha faculdade, no entanto eu deixei claro a ele que eu iria atrás de um emprego o quanto antes pra poder pagar as minhas coisas.

 

Ele não aceitou e disse que eu teria que aceitar uma ajuda de custo mesmo trabalhando, pra ao menos eu ter como me divertir com meus novos amigos, eu senti uma pontada de tristeza em saber que assim como antes ninguém ia querer ter amizade comigo, afinal eu continuava a mesma estranha de sempre, mais consegui disfarçar bem, afinal não queria que ele me achasse uma coitadinha.

 

Passamos alguns dias comprando coisas novas pra arrumar minha nova casa, afinal tinha apenas o básico e mesmo eu tentando tempo todo rejeitar, ele era categórico em dizer que eu tinha de aceitar tudo pois ele era meu pai e sabia o que estava fazendo. Em poucos dias já estava tudo pronto e sai do hotel em que estava rumo ao meu novo lar, ele havia me convidado pra sua casa mais não me sentia intima ou confortável pra isso e ele aceitou.

 

Eu já tinha passado a manhã terminando de arrumar as roupas que tinha trago do hotel quando notei que já estava perto da hora do almoço, resolvi ir comprar algo pra eu comer por perto, pois estava um pouco cansada pra tentar fazer algo, não que eu soubesse cozinhar bem, longe disso, afinal eu não podia estar na cozinha de Clara, mais ao menos o básico eu sabia fazer.

 

Fui ao mercado que tinha próximo e quando estava me aproximando da porta vi um papel no chão que me chamou a atenção, peguei por curiosidade e meu coração quase saiu pela boca, era um panfleto falando sobre uma seleção para uma turma de bailarinas e o prazo pra inscrição era somente até hoje, apertei o papel sobre meu peito e respirei fundo, a vida podia estar me dando uma chance de finalmente realizar meu sonho.

 

Comprei rapidamente o que precisava e voltei pra meu prédio, afinal eu iria tentar essa chance, mesmo que parecesse loucura eu sabia que eu era feita pra dançar e se eu achei esse panfleto deve ser algum sinal divino. Entrei no elevador o mais rápido possível, no entanto quando as portas já estavam se fechando ouvi grito pedindo que eu segurasse, mesmo eu querendo ficar sozinha, não seria uma atitude legal.

 

Logo uma loira de cabelos cacheados e roupa de academia entrou, olhei pro corpo dela e até me encolhi um pouco afinal ela era bem maior que eu. Ela se olhou no espelho e quando foi apertar o andar percebeu que já estava aceso e virou pra mim sorridente com mão estendida.

 

- Oh você deve ser a nova vizinha, eu sou Dinah Jane, moro duas portas depois de você.

 

- Sou a La-lauren, hu.. Lauren Jauregui. – Apertei a mão dela rapidamente, ela provavelmente vai me achar uma idiota por ter gaguejado, e me achar estranha assim como a maioria das pessoas.

 

Por sorte logo chegou nosso andar e passei por ela o mais rápido possível, eu tinha certeza que alguém como ela só falou comigo pra ser simpática, mais que em breve nem olharia pra mim. Já estava acostumada com isso e sabia que não adiantava nada criar esperanças.

 

Xxx

 

Cheguei a porta da academia de dança com o panfleto em mãos, eu estava morrendo de nervoso, no entanto teria tempo pra tentar fazer algum ensaio depois que fizesse a inscrição e soubesse o dia do teste.

 

Logo vi alguns grupinhos de garotas me olhando e me encolhi colocando as mãos em minha jaqueta, indo em direção ao que parecia ser o local de inscrição, havia duas garotas em minha frente e ouvi uma delas falando que fazia dança desde de criança e acabei engolindo em seco, afinal a maioria devia saber ao menos alguma coisa sobre dança e eu era louca de estar aqui apenas porque amava dança mais do que a mim mesmo.

 

- Olá boa tarde eu vim fazer minha inscrição.

 

- Oh sim, você precisa apenas preencher esse questionário e após isso aguardar ser chamada para o teste.

 

- O que? Mais o teste já é agora? Eu não sabia disso, não estou preparada. – Falei de forma rápida, não tinha nada no panfleto sobre o teste ser junto e eu não estava pronta pra dançar na frente de alguém do nada.

 

- Bom, na verdade é teste surpresa, a intenção é ver como é cada um sem um preparo ou algo do tipo. Mais não se preocupe, será apenas pra professora e ela dará o resultado na hora.

 

Entreguei o questionário a ela e dei um sorriso amarelo, eu sabia que eu teria de me preparar muito pra fazer algum teste, no entanto eu já estava aqui e não iria desistir, respirei fundo e fui pra um canto mais afastado, fechei meus olhos e tentei lembrar de todos os vídeos que já vi em minha vida toda e pensar em algo que fosse fácil de fazer.

 

O tempo foi passando e as garotas sendo chamadas, ao menos todas que saiam tinham um sorriso no rosto e iam diretamente pra moça dos formulários, provavelmente pra fazer a matricula ou algo assim.

 

Finalmente chegou a minha vez e além do frio na barriga que eu sentia, havia o medo de ser dispensada, afinal não havia ninguém que não tinha passado nos testes até o momento.

 

Xxxx

 

 

Minha apresentação não foi do jeito que eu imaginei quando sonhava quando criança, na sala a professora me olhava de cima a baixo e analisava cada giro que eu executava com olhos bastante intimidadores, quando eu estava próximo do fim ela pediu que eu parasse e engoli o no que se formou em minha garganta.

 

- Me responda menina o que você acha que veio fazer aqui?

 

- Eu-eu vim dançar. – Respondi de forma nervosa diante da sua pergunta tão afiada.

 

- E você chama “isso” que você fez de dança? Até uma criança de 2 anos tem mais jeito pra isso que você.

 

- Eu.. posso tentar novamente, eu só estou pouco nervosa, por favor é meu sonho. – Pedi me aproximando dela já com meus olhos marejados, eu sabia que era capaz, afinal eu passei minha vida toda sonhando com esse momento.

 

- A única coisa que você fez aqui foi perder meu precioso tempo menina, isso não é pra você, você não tem mínimo jeito pra dança, você é completamente sem ritmo, não tem coordenação motora alguma e muito menos tipo físico pra isso. Você é jovem, vai achar algo que seja realmente boa, agora por favor queira se retirar, eu preciso fazer outros testes.

 

- Por favor... Só mais uma chance. – Pedi em súplica, eu não acreditava no que estava acontecendo.

 

- Você precisa ir menina, esse não é seu lugar, eu sinto muito por ser a pessoa a acabar com seus sonhos, mais tenho de ser realista, e você definitivamente não nasceu pra dançar.

 

Meus olhos estavam banhados em lágrimas e tudo que eu queria era sumir do mapa, peguei minhas coisas no chão próximo a porta e sai o mais rápido da sala, ainda consegui ouvi algumas risadas e alguém me chamando de gorda antes de passar pela porta de cabeça baixa.

 

Estava na calcada quando esbarrei em alguém e fiz suas coisas caírem, apenas me abaixei o mais rápido possível pegando tudo do chão e entregando em seguida pra mulher a minha frente enquanto pedia desculpas apressada sem dar tempo que ela falasse algo, eu mal a olhei na verdade, afinal não queria ter de ouvir xingamentos que provavelmente me daria por ter esbarrado nela.

 

Atravessei a rua o mais rápido possível e comecei a andar sem rumo, as lágrimas teimavam em descer no meu rosto e eu estava acabada, afinal tinha acabado de constatar o que Clara sempre deixou claro, eu não servia pra nada e meu sonho durante todos esses anos foi apenas bobagem, eu deveria aceitar que sou apenas uma fracassada com uma porcaria de vida.

 

Vi um barzinho discreto e aconchegante próximo de onde estava e resolvi entrar, afinal eu estava tão desolada que talvez o álcool me ajudasse a melhorar um pouco e esquecer minha vida infeliz. Entrei nele e logo pedi o que tinha de mais forte ao barman, ele me olhou estranho mais logo colocou um copo na minha frente e não pensei duas vezes antes de tomar tudo de uma vez.

 

Dei uma tossida pelo líquido descer rasgando e neguei com cabeça, afinal era a primeira vez que eu bebia na vida e era justamente pelo pior dos motivos. Acabei tentando apagar isso da minha mente e pedi outro copo, afinal eu não sairia até que não tivesse mais lembrança alguma desse maldito dia.

 

XXX

 

Eu já havia perdido as contas de quantos copos já havia tomado, só sabia que já havia passado bastante tempo, vez ou outra notava o barman me olhando e negando com a cabeça, mais pouco me importava, afinal ela não sabia nada de mim pra me julgar.

 

Percebi um rapaz se sentar no banquinho ao meu lado e pedir algo ao barman, ele logo entregou seu copo e assim como eu o rapaz bebeu de uma só vez. Percebi ele me olhar e logo tratei de virar rapidamente e olhar pra meu copo.

 

- Dia difícil?

 

- Hã? – Olhei sem intender se ele estava realmente falando comigo, afinal ele era muito bonito e eu não passava de uma feia e gorda.

 

- Eu perguntei se teve um dia difícil, você claramente não faz o tipo que bebe ou algo do tipo.

 

Senti minhas bochechas esquentarem pelo olhar tão intenso que ele me dava, apenas concordei com a cabeça e voltei a atenção ao meu copo pra que ele não me perturbasse mais, afinal eu não sou do tipo que gosta de conversa. Ouvi ele perguntar algo, mais não me dei o trabalho de responder ou ate mesmo prestar atenção, olhei pro barman que estava um pouco longe e chamei ele novamente pra me servir outro copo, no entanto ele veio até mim sem nada na mão e com expressão nada boa.

 

Ficou me olhando um tempo e quando pedi minha bebida ele apenas negou com cabeça e foi até o outro lado logo voltando com algo em mãos e colocou um papel na minha frente. Peguei sem conseguir ler muito bem e após alguns segundos pra focar, percebi que era a conta.

 

- Hei mais eu não pedi a conta, eu pedi outra bebida. – Falei de maneira embolada e acabei sorrindo por perceber que eu já estava meio bêbada.

 

- Você já bebeu demais e já está bem tarde, está na hora de parar, desculpe mais não vou te servir mais nada.

 

- Só mais uma por favor, eu ainda não esqueci de tudo. – Pedi me aproximando mais dele e ele negou com cabeça.

 

- Isso é pra seu bem. Vá pra casa e tome um banho quente, é melhor que você faz.

 

Apenas bufei e peguei minha bolsa, peguei o dinheiro e paguei a conta no local indicadp, saindo do local em seguida um pouco tonta. Olhei pra os dois lados pra saber que caminho mais próximo pra pegar um táxi e resolvi seguir pela direita, pois após um beco eu sabia que havia um posto de táxi, pois foi por onde eu vim mais cedo.

 

Estava andando meio zonza quando senti alguém me puxar de forma brusca e me jogar na parede fazendo minha costa ficar dolorida. Arregalei os olhos pra figura em minha frente que tinha uma faca apontada pra minha barriga.

 

- Caladinha aí gatinha, vamos nos divertir um pouquinho antes de eu levar suas coisas, só fica quietinha ou eu acabo com você entendeu?

 

Estremeci assim que percebi que era o mesmo cara do bar, ele começou a beijar meu pescoço de forma violeta e suas mãos sujas tocavam meu peito apertando me causando dor, eu comecei a chorar novamente por perceber suas intenções e que eu perderia minha virgindade em um beco escuro e ainda por cima contra minha vontade.

Ele começou a apertar minha cintura e as lágrimas desciam com mais intensidade, fechei os olhos e pedi baixinho a Deus que me ajudasse, pois percebi que não havia ninguém por perto pra que eu pudesse gritar por ajuda.

 

Ele puxou meu cabelo com força e começou a morder minha pele enquanto falava indecências em meu ouvido e sem que eu pudesse impedir puxou minha jaqueta com força a jogando pra longe enquanto a faca continuava em minha barriga.

 

- Eu vou te comer tão gostoso, que você vai pedir por mais tenho certeza, conheço bem seu tipinho que se faz de santa, mais que na verdade é uma completa vadia na cama.

 

- Por favor para eu não quero, por favor... – Falei chorando mais forte enquanto ele puxou os botões da minha blusa deixando meu sutiã a mostra.

 

Fechei meus olhos assim que ele começou a tentar abrir o botão da minha calça enquanto o soluço escapava da minha garganta, eu sabia que não tinha mais salvação e tudo que eu pedia era que acabasse logo. Ele conseguiu abrir e começou a puxar minha calça pra baixo enquanto eu tentava ao máximo impedir com minhas mãos, quando ouvi um pigarro próximo a mim e abri os olhos com pressa.

 

- Eu acho que você não entendeu que a moça não quer.

 

Foquei minha visão tentando enxergar no escuro e só pela voz eu sabia que era uma mulher. Eu sabia que mesmo ela querendo não poderia me ajudar e esperava que ela chamasse algum tipo de ajuda, ou ele iria a machucar também. Ele olhou de forma cínica de mim pra ela, enquanto a mulher se aproximava mais e fazia com que seu rosto aparecesse.

 

- Fica fora disso gatinha, meu assunto é com a bonequinha aqui, some daqui agora ou acabo com você, a não ser claro que queira participar também.

 

Ele colocou a faca mais forte em minha pele e foi impossível não gemer de dor. Ela continuou se aproximando o olhando nos olhos e quando estava próxima o suficiente percebi que seu olhar era de raiva, acabei me perdendo no segundo em que ela me olhou e depois disso foi tudo muito rápido, ela avançou nele e começaram uma briga intensa. Eu estava escorada na parede e acabei sendo atingida por algo que me deixou atordoada, após isso a última coisa que lembro foi estar nos braços dela antes de apagar de vez...


Notas Finais


E então me digam o que acharam??


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