História Barefoot Cinderela - Vinte e Seis.

Um mês já se passou, um mês que eu descobri quem assassinou meu pai. Eu e John voltamos com o relacionamento de antes, foi um pouco difícil isto acontecer, mas aconteceu. Ele fez de tudo para isso acontecer diferente de Justin, que nem se quer veio falar comigo depois daquilo. Se eu disser que não estou ligando iria estar mentindo, por que eu estou e muito. Parece que falar comigo ou não, não tem a mínima importância para ele, enquanto para mim, a presença dele é essencial.

A faculdade continua a mesma, e “jerena” que é o nome dado para Justin e Serena também continuam na mesma. Justin vive aqui em casa, por que é o lugar em que eles tem mais "privacidade". E ficam mais longe dos paparazzis, claro, mas isso não os impede de ficar vinte e quatro horas por dia na porta da minha casa. Serena, Samanta e Melissa amam isso, agora me pergunta se eu gosto? Não.

Quanto menos souberem que eu existo, melhor.

Terminei de tomar meu café e levantei da mesa, e sem falar com ninguém sai de casa. Tive que driblar alguns paparazzis que ficavam na porta, mas eles não querem me ver, eles querem ver a Serena, então eu passo quase despercebida. Hoje estou indo a pé para a faculdade, já que Stacy está sem carro e John não trabalha hoje. Não que eu ligue, mas ir a pé cansa.

Depois de uns longos minutos eu cheguei a faculdade. Poucos paparazzis estavam do lado de fora hoje, passei reto por eles e passe pela porta. Já haviam alguns alunos circulando pelos corredores. Cheguei ao meu armário e peguei o livro para a primeira aula, fechei o mesmo e vi Stacy se aproximando de mim.

- Que cara é essa? – Perguntei assim que vi a cara de cansaço que Stacy estava.

- Meus pais inventaram um passeio por Nova York ontem, as dez da noite! Estou acabada. – Não aguentei e soltei uma gargalhada, Stacy fechou a cara e pegou seus livros no armário.

- Seus pais são demais! – Ela me lançou um olhar mortal e eu me calei na hora, fazendo a mesma rir. Em um momento, tudo pareceu ficar em câmera lenta, a porta da escola foi aberta e de lá, entrou Justin e Serena, sorrindo que nem dois atores de cinema e de mãos dadas. Todos os olhares pararam nos dois. Eles atravessavam o corredor como se estivessem desfilando em um desfile da Victoria’s Secrets, só que de roupas. Assim que eles passaram por mim eu pude ver que Serena usava o meu colar, que agora não era mais meu, né. Soltei um suspiro e olhei para Justin, me assustei assim que vi que o mesmo tinha os olhos grudados em mim.

- Ei, Mia? – Acordei para vida quando vi Stacy estalando os dedos na frente do meu rosto e me chamando.

- O-oi, desculpe. – Ela olhou para Justin e Serena que agora estavam do outro lado do corretor e suspirou.

- Isso está errado. – Ela murmurou e olhou para mim.

- O que?

- O Justin com a Serena, era para ele estar com você! – Revirei os olhos.

- Ainda com essa de team Justin? Esquece Stacy, acabou, eu e Justin não temos nada a ver. – Olhei para trás, vendo o casal rindo e se divertindo.

- Quem disse que acabou, Mia? – Stacy bateu a porta do armário ao mesmo tempo em que o sinal tocou, bufei e a segui até a sala de aula.

(...)

Assim que o sinal da hora da saída tocou, vi Stacy sair correndo da classe, estranhei tal ato, mas deixei para lá. Pude ver o casal dois mil sair de mãos dadas e bufei, guardei tudo dentro da minha bolsa e sai da classe. Fui até meu armário, guardei o necessário ali e o fechei. Olhei para o corredor e o mesmo já estava ficando vazio, ao fundo Stacy vinha conversando com um dos amigos do Bieber. Ryan, acho que é esse o nome dele. Cruzei o cenho, ela nunca falou com ele antes. Assim que ela me viu se despediu dele e correu até mim.

- Ele queria saber se eu conhecia um livro bom sobre condicional. – Arqueei uma sobrancelha não acreditando totalmente nisso. – É sério! – Ri e assenti, por que ela mentiria?

- Está certo, vamos? – Stacy assentiu e nós caminhamos juntas até a porta. Me despedi dela e caminhei em direção a minha casa. Estava chuviscando, maldito dia em que o John não veio para a faculdade! Comecei a apertar o passo, mas foi em vão, a chuva começou a cair para valer, e em segundos eu já estava encharcada. Escutei uma buzina vinda da rua e virei para olhar quem era.

- Justin? – Disse assim que notei que era realmente ele.

- Entra ai, eu te dou uma carona.

- Não, obrigada. – Voltei a andar sem olhar para ele, notei que ele continuou me seguindo com o carro.

- Nós temos que conversar!

- Agora você quer conversar? – Parei para olha-lo.

- Entra nesse carro agora!

- Quero ver quem vai me obrigar! – Respondi e cruzei os braços. Justin passou a mão nos cabelos nervoso e desceu do carro, vindo até mim. Arregalei os olhos assim que ele me pegou no colo. – Justin, me solta! Isso é sequestro.

- Fica quieta! – Comecei a me debater muito e isso fez com que Justin me colocasse no chão. – Por favor, me da uma chance!

- Por que deveria? – Justin já estava totalmente encharcado também.

- Você estuda direito e sabe que todos tem o direito de se explicar, não é? – Olhei nos olhos de Justin e revirei os olhos.

- Ta, mas seja rápido. – Justin apontou para o carro e eu fui até a porta, entrando no mesmo, Justin entrou logo em seguida.

- Está com frio? – Olhei para Justin que tinha os olhos em mim e assenti, o mesmo ligou o aquecedor e arrancou com o em seguida.

- E os paparazzis? – Perguntei olhando para trás, já que eu vi vários deles nos observando enquanto estávamos na chuva.

- Não ligue para eles. – Assenti e suspirei. Vi que Justin estava indo para o lado contrário da minha casa e estranhei.

- Onde vamos?

- Precisamos conversar em um lugar onde estejamos totalmente a sós. – Não respondi, apenas engoli em seco. Depois de algum tempo Justin conseguiu despistar os poucos paparazzis que nós seguiam e então entrou em uma estrada de terra, que ficava no meio do nada.

- Para onde estamos indo? – Ele sorriu e aumentou a temperatura do aquecer. Pude perceber que a noite já havia substituído o sol, e a chuva estava cessando um pouco.

- Você vai ver! – Bufei e cruzei os braços, Justin riu da minha reação. Andamos por mais uma meia hora, então ele parou o carro e me olhou. – Chegamos. – Levantei o olhar para frente e pude ver várias luzes, olhei melhor e vi que eram as luzes dos prédios, dos apartamentos... Olhei para Justin confusa.

- Onde estamos?

- Não diria que é uma montanha... Mas é um lugar bem alto, e da quase para ver Nova York inteira daqui. – Olhei novamente para as luzes, e sorri.

- É demais! – Justin sorriu e virou seu corpo todo para mim.

- Podemos conversar? – Me virei para ele e assenti. – Olha... Eu queria pedir desculpas, em primeiro lugar. – Ele suspirou. – Eu sei que demorei demais para isso, mas eu estava pensando no jeito certo de pedir, e bem, percebi que não tem um jeito certo. Eu estou improvisando aqui. – Soltei um riso pelo nariz, fazendo-o sorrir. – Eu fui cruel, era para John ter lhe falado aquilo e não eu. Eu realmente sinto muito, Mia, eu odeio saber que você me odeia. – Ele olhou para baixo.

- Eu não te odeio, Justin, mesmo querendo. – Justin me olhou e sorriu. – Você me magoou, mas não tem por que eu ficar brava com você para sempre. Está tudo bem.

- Caralho, como é bom saber disso! – Nós rimos. – Eu... Eu tenho que te perguntar uma coisa.

- Pergunta. – Eu sorri.

- Promete que vai ser sincera? – Cruzei o cenho, mas assenti. – A Serena é mesmo a garota misteriosa? – Aquela pergunta foi como um baque para mim, meu corpo todo gelou e eu fiquei paralisada. Eu queria realmente responder que não, mas e a faculdade? E a minha vida? Eu não poderia largar tudo assim, eu... Eu não posso. Sorri para Justin e balancei a cabeça positivamente.

- Sim, ela é a garota misteriosa, sem nenhuma duvida!

- É estranho. – Ele sorriu de lado. – Eu não sinto a mesma coisa, o que senti pela garota na festa e o que sinto pela Serena é totalmente diferente.

- Deve ser por que você achou tanto que essa garota fosse outra pessoa que quando você viu que ela estava ao seu lado o tempo todo foi um choque, e você está confuso. – Justin me olhou e arqueou uma sobrancelha. O que eu disse fez sentido?

- Verdade, deve ser isso. – Ele deu de ombros. – Posso fazer outra, é... Pergunta?

- Pode. – Ele riu.

- Você não sente nada por mim, Mia? – Duas perguntas que me paralisam em uma mesma noite é demais, não é? Porra, assim meu coração não aguenta, e se eu tiver um infarto? Uma insuficiência cardíaca? Alguém pede para esse garoto parar!

- Justin, eu... – Ele me interrompeu.

- Sem embolação, só responda! – Fechei os olhos por alguns segundos.

- Eu não sinto nada, me desculpe. – Abri os olhos e pude ver Justin balançar a cabeça, indicando que entendeu. – Podemos ir embora?

- Claro, vamos. – Justin deu partida no carro e saiu dali. Na real? Só eu sei o quanto doeu dizer isso a ele. Eu posso ser egoísta, mas estamos falando do meu futuro, não é qualquer coisa fútil. É o meu futuro, o que eu sempre quis, o que meu pai sempre quis. Eu não posso jogar fora... Ou posso? Não! Eu não posso. Engoli a vontade que me bateu de chorar na hora e olhei para frente o caminho todo. Nós ficamos em silencio até chegar na minha casa, e assim que chegamos, eu sai do carro o mais rápido possível e pior foi que Justin me seguiu.

Entrei em casa encontrando todos sentados na sala, quando Serena viu Justin levantou e correu para abraça-lo, eu bufei disfarçadamente e corri para o meu quarto. Me joguei na cama e abracei meu travesseiro. O que adianta chorar, caralho? Foi você que escolheu isso, você não pode chorar por uma escolha sua. Maldito dia em que meu pai conheceu Melissa, maldito dia em que Justin entrou na minha vida! Eu devo ser amaldiçoada, devo ter pecado muito na vida passada. Não é possível ser tão desgraçada assim.

Levantei e fui tomar um banho, precisava relaxar e colocar a cabeça em ordem. A escolha foi sua, Mia, não esqueça. A água morna caiu em meu corpo provocando alguns arrepios. Passei as mãos pelos cabelos e logo senti as lagrimas saírem automaticamente de meus olhos, não as impedi, afinal, não tinha como. Olhei para cima, deixando a água cair por todo meu rosto. Não podia diferenciar as lagrimas das gotas d’agua, mas sabia que estava chorando. Eu estava desabando.

Sai do box e me enrolei na toalha, caminhei até o quarto e coloquei uma roupa qualquer só para ficar em casa. Prendi meu cabelo em um coque alto e joguei a toalha no chão. Não estava afim de descer e ver aquela família perfeita lá embaixo.

- Mia, querida, temos visita, desça! – Bufei, para Melissa estar me tratando bem assim deve ser um repórter, ou um cara bem famoso. – Te dou cinco segundos para descer! – Bufei novamente e sai do quarto. Desci as escadas rapidamente e quando cheguei a sala, vi um casal quase-desconhecido na minha frente, já que o homem eu conhecia. – Oh, ela chegou. – Melissa veio até mim e me puxou pela mão. – Se comporte e sorria. – Ela sussurrou no meu ouvido me fazendo revirar os olhos. – Está é Mia, minha enteada, mas a amo como uma filha. – Melissa me abraçou de lado e eu soltei um riso baixo.

- Ela é linda, aliais, todas são! – A morena baixinha falou.

- Obrigada. – Respondi meio confusa. 

- Oh, nem me apresentei. – A mulher se aproximou de mim e estendeu a mão. – Sou Patricia Mallette, mas pode me chamar só de Pattie! – Ela sorriu e apontou para Justin. – Sou a mãe dele. – Arregalei os olhos, então isso é um jantar onde o Justin apresenta Serena para os seus pais?

- Bem, nós já nos conhecemos, né? – Jeremy veio até mim e apertou minha mão, sorri para ele e assenti. – Mas você não era a... Bom, deixa para lá! – Eu sorri, mas saiu mais para uma careta. Cara, se eu achava que estava muito mal, eu estava enganada, porque agora eu estou muito mal. Os pais do garoto que eu gosto vem para um jantar na minha casa para conhecerem a namorada do filho que por culpa da Melissa não sou eu? Isso só pode ser brincadeira! Valeu vida passada.

- Vamos comer? – Melissa disse e todos assentiram, andando para a cozinha. Fiquei por último, só tentando entender tudo que estava passando. 

- Você não vem, Mia? – Olhei para Justin, que me esperava na porta. Sorri de lado e assenti, entrando na cozinha junto a ele.

(...)

Todos gargalhavam na mesa da cozinha enquanto eu estava quieta. Parecia que eu estava dentro de uma bolha, onde eu só podia ver o Justin, mas ele não podia me ver. Vê-lo rindo e sorrindo e saber que não sou eu que esta lhe causando isso me causa uma certa inveja de Serena, talvez seja para ser assim. Talvez Justin não seja o meu príncipe encantado.

- Mia, não vai comer nada? – Pattie me tirou dos pensamentos, olhei para a morena ao meu lado e sorri de lado, olhando para a comida depois.

- Estou sem fome. – Pattie iria responder, se não fosse interrompida por Melissa.

- Mia é assim querida, nunca come na hora certa! Já lhe disse que isso faz mal. – Olhei para Melissa e tentei ignorar o olhar mortal que ela me lançou, dei uma garfada no macarrão e o levei a boca, sem a mínima vontade de comer. Logo todos já haviam acabado de comer e eu só estava enrolando; os adultos se levantaram da mesa e Melissa me olhou. – Mia, querida, você lava os utensílios? – Só eu entendi que isso não foi uma pergunta, e sim uma ordem?Suspirei e assenti em silêncio, enquanto eles saiam da cozinha.

- Eu te ajudo. – Justin disse e sorriu para mim.

- Ah, não precisa. – Realmente não precisa, eu prefiro ficar sozinha.

- Precisa sim! – Ele sorriu e me ajudou a colocar os pratos em cima da mesa.

- Amor, vamos para a sala. – Serena disse enquanto entrava na cozinha, revirei os olhos e comecei a lavar os pratos.

- Estou ajudando a Mia, Serena.

- Ah, vou ajudar também. – Ela entrou na cozinha toda saltitante e foi para o lado de Justin. Terminei de lavar tudo e com a ajuda de Justin e Serena guardei a louça nos lugares certos. Me encostei na mesa limpando a mão em um pano de prato, enquanto observava Serena guardar o último prato na prateleira de cima. – Jus, amor, me ajuda aqui? – Serena sorriu para Justin e eu revirei os olhos, vendo ele ir ajuda-la. Ela finalmente conseguiu guardar o prato – que para mim não precisava da ajuda dele.

- Pera ai Serena, não se mexa! – Estranhei aquele pedido, eles não vão se beijar na minha frente, ou vão? – Seu colar prendeu na minha blusa. – Respirei aliviada, olhei para cima e fitei o teto, já estava impaciente. Quero eles fora da minha cozinha!

- Justin, você quebrou meu colar! – Me virei para eles novamente, e vi Justin agachado pegando o colar, que havia realmente quebrado.

- Não acredito! – Gritei vendo o coração aberto no meio. – Não acredito que quebrou. – Justin se levantou e abriu mais o coração e de dentro, ele puxou um papelzinho, que parecia estar bastante gasto.

- O que é isso? – Serena perguntou nervosa, eu apenas fitei Justin abrir o papel e começar a ler:

- “Eu disse para você que o colar iria abrir na hora certa, espero que eu não tenha me enganado. Lembre-se que eu e sua mãe te amamos muito, Mia Whiteley, e sempre iremos estar com você, minha Cinderela”. – Justin leu em voz alta e assim que chegou ao fim, me olhou. Arregalei os olhos e levei minha mão a boca. – Esse... – Justin olhou para o colar e para mim. – Esse colar é seu? – Ele fechou a mão em um punho e apertou com força. – Você mentiu para mim esse tempo todo, Mia?

- Eu juro que posso explicar. – Justin jogou o colar no chão e saiu rapidamente da cozinha. Senti meus olhos ficarem marejados e não hesitei em correr atrás dele. Passei pela sala e vi todos os olhares na porta que havia acabado de bater.

- O que aconteceu? – Melissa perguntou, se levantando junto a Jeremy, Pattie e Samanta. Não respondi, apenas sai correndo dali, procurando por Justin. Estava chovendo novamente, mas nada ira me impedir de ir atrás dele. Olhei para os dois lados e pude vê-lo caminhando do outro lado da rua. Sai correndo atrás dele, ignorando todas as poças e gritos dos outros vindos de casa.

- Justin, por favor, me escuta! – Justin parou onde estava e virou para trás, caminhando até mim em passos nervosos.

- Escutar, Mia? – Ele riu. – Eu não tenho mais porra nenhuma para falar pra você, muito menos para escutar! Eu corri atrás de você, eu falei que te amava, porra! O que você fez, hein? Disse que não gostava de mim, então tudo que a gente sentiu naquela merda de festa não conta em nada? Você é uma mentirosa! Qual é o seu problema? Você gosta de iludir os outros, é isso? Eu te falo uma coisa Mia, isso não é legal, sabe por que? – Ele fungou e se aproximou mais. – Por que eu sofri Mia, eu sofri muito, você não sabe o quanto! Enquanto eu tava sofrendo por você que nem um idiota, você devia estar rindo de mim, não estava?

- É claro que não, eu...

- Fica quieta! Eu não quero te ouvir falar nada, eu me abri, você foi a primeira garota que eu disse que amava e que não foi mentira, e você brinca com os meus sentimentos desse jeito? E ainda tem coragem de dizer que a Serena é a garota misteriosa sem dúvida alguma? Mentirosa, mentirosa! – As lágrimas começaram a rolar freneticamente pelo meu rosto. – Eu deixei a porra do meu machismo de lado para dizer que te amava, para te pedir desculpas e fui sincero com você quando disse que não sentia a mesma coisa com a Serena, você mentiu na minha cara! NA MINHA CARA PORRA! – Justin passou a mão nos cabelos e olhou para cima. – Satisfeita, garota? Você é que nem todos, não é? Só quer acabar comigo. Parabéns! Você conseguiu fazer Justin Bieber chorar, você conseguiu quebrar meu coração, Mia. – Ele me olhou, tentei me aproximar dele, mas o mesmo se afastou e apontou um dedo para mim. – Não chega perto, não fala comigo, faz o seguinte, finge que nunca entrei na sua vida! Porque fantoche eu não sou, e você já me manipulou demais, pra mim chega, eu vou parar de te amar, pode apostar. Mia Whiteley, você pra mim – Ele fez um sinal de forca no pescoço e continuou: – morreu!