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História Barefoot Cinderela - Capitulo Extra (Parte 1)


Escrita por: bruizzle

Notas do Autor


Olá, popofãs! (Brincadeira) CARA EU PROMETI HA MEIO SECULO ESSe capitulo mas finge que não, ok? Ainda ta valendo né gente?? :((((((( CARA BC CHEGOU A 500 FAVS EU CHAMEI MINHA AMIGA NO CHAT E FIQUEI TIPO "NÃO CREIO GIIIIIIII SEGURA ESSE FORNINHO" (o nome dela é giovanna mesmo ta xenti) DAI AGORA EU TO SURTANDO SEUS LINDOS AMO VCS S2 MARAVILHOSOS OBRIGADA DO FUNDO DO MEU CORAÇÃOOOOOOOOOOOOO. JÁJÁ FAZ UM ANO DE BC E EU TO SURTANDO PQ EU PENSEI Q ESSA FIC NAO FOSSE DA EM NADA GENTE OBRIGADA POR ISSOOOOOOOOOOOO AI MEU CUUUUUUUUUUUUUUU BOA LEITURA AAIIIIIIIIIIIIIIIII ENQUANTO EU SURTO

Capítulo 29 - Capitulo Extra (Parte 1)


- Oi, amor. Que saudades! – Disse assim que encostei meu celular no ouvido, estava saindo do cemitério às pressas. Claire me ligou desesperada pedindo para que eu levasse as provas de ciência que ela havia esquecido em casa. Eu teria que correr, afinal, tinha meia hora para passar em casa, pegar as provas e levar até a escola primaria do centro, onde minha tia dava aulas.

- Só eu sei o quanto estou com saudades. – Ri da melosidade de Justin e da minha falta de autocontrole, já que foi uma briga conseguir abrir a porta do carro falando ao celular e segurando a bolsa.

- Resolveu ficar fofo de uma hora para outra? Desista, isso não combina com você. – Justin riu do outro lado da linha e só então eu percebi o quanto aquela risada me fazia falta.

- Desculpe não ter te ligado antes, mas estou cheio de afazeres, esses caras não me deixam em paz. – Pude ouvir um pouco mais baixo, como se tivesse longe, alguém gritando: “hey, eu ouvi isso!” e ri. Esse com certeza é o Scooter.

- Não fale assim, eu sei que você os ama.

- E pior que amo mesmo. – Nós dois rimos. Eu ainda estava parada dentro do carro, havia me esquecido completamente das provas da minha tia.

- Justin, tenho que desligar. Ainda vou passar em casa para pegar umas provas para a minha tia e ir até a escola dela entregar, e tudo isso em meia hora! E o pior é que acabei de sair do cemitério, vou demorar séculos para chegar.

- Ah, sério? Bom, tudo bem, te ligo novamente quando puder. – Ele respirou fundo do outro lado da linha. – Eu te amo, Roseira.

- Eu já não pedi para que parasse de me chamar assim? É Rossati, Justin, ROSSATI!– Justin gargalhou e eu bufei. Desde que descobriu meu nome do meio ele não para de me zoar.

- Ok, desculpe Rossati. – Ele foi parando de rir aos poucos. - Vai lá, antes que se atrase mais! Beijão.

- Beijos, eu te amo. – Desliguei a chamada e guardei meu celular dentro da bolsa. Faz uma semana que Justin viajou para se focar em seu novo álbum, ele implorou que eu fosse, mas eu não podia simplesmente largar a faculdade. Dei partida no carro indo em direção a minha casa. Eu comecei a vir freqüentemente no cemitério visitar meu pai, limpar seu tumulo, colocar flores e afins. Tudo o que ele merece. Fiquei muito tempo sem fazer isso, agora vou fazer sempre que puder.

(...)

- Mia, você ainda não me disse o que vai querer de natal. – Claire disse se aproximando da pia, onde eu estava lavando a louça do jantar.

- Eu não sei o que eu quero. – Ri. – Sério, não parei pra pensar nisso.

- Então pare, se não vou acabar te dando algo que você não vai gostar. Tipo... uma boneca. – Fiz uma careta e nós duas rimos. Terminei de lavar a louça e me sentei na cadeira, estava com uma dor insuportável. Coloquei a mão na barriga e respirei fundo. – O que foi Mia?

- Não sei, to sentindo uma dor muito forte. – Apertei minha barriga. Claire se aproximou de mim.

- Cólica? Vou pegar um remédio e você vai se deitar. – Assenti e observei Claire se afastar. Logo ela voltou com remédio e um copo de água. Quando eu já estava deitada na cama descansando, peguei meu celular e abri as mensagens. Sei que Justin está ocupado, mas qual o problema em mandar uma mensagem de boa noite?

“Oi amor, espero que esteja tudo bem por ai. Só queria te desejar boa noite, beijos! Love you”

(...)

+ Três Semanas.

- Mia, que bom que chegou! Adivinha quem acabou de ligar? – John me recebeu com um abraço assim que passei pela porta de casa.

- Quem?

- Pattie. – Sorri, fazia tempo que não falava com ela.

- Ela esta bem? O que queria? – Perguntei enquanto me sentava no sofá e tirava os sapatos. Estava exausta; sempre fui para a faculdade e nunca fiquei tão cansada como venho ficando nesses dias. Sem contar nas fortes febres que eu venho tendo desde quando senti aquela forte cólica na cozinha.

- Esta ótima! E nos chamou para passar o natal lá! O que você acha? – Me deitei no sofá e suspirei.

- Acho maravilhoso, estou morrendo de saudade deles. – John assentiu e se sentou na ponta do sofá.

- Está tudo bem Mia? – Eu não sabia o que responder. Tirando o cansaço, as dores e a febre, eu estou ótima.

- Só estou um pouco cansada, acho que vou me deitar, você se importa? – John balançou a cabeça negando enquanto eu me levantava. Dei um beijo em sua testa e fui até meu quarto. Antes de dormir aproveitei para tomar um banho quente. Assim que deitei na cama meu corpo inteiro agradeceu e eu dormi em menos de um minuto.

+ Cinco Semanas.

- Mia, eu to te implorando! – Revirei meus olhos e cruzei meus braços. Stacy estava conseguindo me deixar puta com essa insistência.

- Stacy, eu não vou! Eu já me sinto bem, ta legal? As dores passaram e a febre também! – Minha amiga bufou e me olhou.

- E a tontura que você sentiu hoje? Hum? Como você explica? – Disse cruzando seus braços.

- Simples: eu não tomei café da manhã. – Abri a porta do carro e ia sair, mas não queria ficar naquele clima com ela. – Olha, se eu sentir qualquer mal estar de novo prometo que vou ao medico, ok? – Stacy piscou seus olhos lentamente e concordou com a cabeça.

- Só te quero bem. – Sorri e a abracei, meio sem jeito.

- Eu estou bem, juro. – Stacy assentiu e eu sai do carro, batendo a porta logo depois. Arrumei a minha bolsa no ombro e entrei em casa. Os paparazzis nunca mais me infernizaram como antes, agradeço todos os dias por isso.

Abri a porta de casa e joguei a bolsa em cima do sofá. Andei até a cozinha e peguei um copo d’água, o bebi rapidamente. Já no banheiro, eu olhava meu corpo incrédula. Como essas manchas surgiram de uma hora para outra? Meu corpo inteiro estava coberto de manchas vermelhas, algumas pequenas e outras grande.

Eu sabia de muita coisa, sabia que meu namorado estava viajando para gravar seu novo álbum, sabia que eu estava indo muito bem na faculdade, sabia que minha tia e John estavam mais felizes do que nunca; eu só não sei uma coisa, o que esta acontecendo comigo?

+ Oito Semanas.

- Desce logo desse carro, tia! Você ta linda. John, fala pra ela! – Gritei, brigando com Claire que insistia em dizer que estava feia demais para uma ceia de natal com os Bieber’s.

- Qual é, Claire. Você ta maravilhosa! – Disse John, bufando.

- Viu? Você ta linda, vamos logo. – Finalmente ela se deu por vencido e após um suspiro, desceu do carro. Eu já havia vindo muitas vezes aqui em Stratford, na casa dos avôs do Justin, é sempre bom vê-los. Eles trazem uma energia tão positiva. Pattie havia organizado uma ceia de natal aqui, com toda a família; exceto Justin, que ainda esta viajando. Nós chegamos à porta e tocamos a campainha, logo vozes de crianças preencheram o local e a porta foi aberta por Diana, avó materna de Justin.

- Querida, sempre linda, não? – Sorriu e me abraçou. A abracei forte, estava morrendo de saudades.

- E a senhora? Bruce tem sorte de ser casado contigo! – Nos duas rimos e eu entrei para cumprimentar os outros. Bruce brincalhão como sempre. Pattie, gentil o tempo inteiro. Jeremy também, e claro que ele ainda tem aquela cara de adolescente. As crianças nem se fala, duas fofas. Só Erin que conheci hoje, e ela me pareceu super simpática.

Nós conversamos, comemos, assistimos o especial de natal e rimos mais do que nunca. Era impossível ficar ao lado dos Bieber’s sem dar uma risada se quer. As crianças me cansaram com tantas brincadeiras, mas é tão bom vê-las felizes que o cansaço vai embora. Estava tudo perfeito, só faltava o Justin.

- Adivinha que horas são? Feliz natal! – Pattie gritou, emocionada. Todos se levantaram do sofá e começaram a se abraçar, fiz o mesmo. Abracei todos que estavam ali presentes, o sorriso não saia do meu rosto. Era a primeira vez que eu passava o natal em família, com a minha família.

- Proponho um brinde. – Disse Jeremy, levantando seu copo. – Um brinde a amizade, um brinde ao amor, a saúde, e claro, um brinde a família! – Todos levantaram seus copos e tocaram uns nos outros, enquanto esbanjavam felicidade de seus sorrisos.

- Não acredito que brindaram sem mim! – Gritou uma voz vinda de trás de mim. Meu sangue esquentou e meu corpo se arrepiou só de ouvir aquele timbre tão conhecido e tão amado por mim. Virei-me em segundos e quando vi já estava jogada nos braços de Justin, derramando diversas lagrimas. Lágrimas as quais, eram de felicidade.

- Não acredito que é você. – Passei a mão em seu rosto e sorri. Justin limpou minhas lagrimas e acariciou os fios do meu cabelo.

- Você achou que eu fosse passar o natal sem você? Sem minha família? Poxa, Roseira! – Revirei meus olhos e Justin riu, me dando um selinho demorado depois. – Cara, como eu senti tua falta.

Justin abraçou a todos e depois nós nos juntamos na mesa de jantar para comer o peru tão esperado. Assim que o peru entrou na mesa, um embrulho se formou no meu estomago e eu levantei rapidamente e sai correndo em direção ao banheiro. Acabei vomitando todos os aperitivos que havia comido. Uma mão segurou meu cabelo e eu logo reconheci quem era. Me senti envergonhada por saber que ele estava me vendo daquela forma.

- Mia. – Abri os olhos e encontrei o olhar preocupado de Claire parada na porta. – O que está acontecendo?

- Eu... Eu não sei, eu não faço a mínima idéia do que esta acontecendo. – Justin me ajudou a levantar e eu limpei a boca na pia, antes de me apoiar na mesma e me virar para a porta, onde todos me olhavam.

- Eu já pedi para que fosse ao medico! E se for algo sério? – Revirei meus olhos.

- Não é nada sério, John! Eu estou bem, foi só um mal estar.

- Você ta falando isso desde que teve aquela cólica. Isso não é normal. – Claire levantou sua voz. Justin não dizia nada, parecia perdido.

- Eu vou ao medico, ta legal? Amanhã mesmo eu vou, vocês vão ver que eu não tenho nada e que estou bem. – Falei convicta. Mas a ultima coisa a qual eu estava era convicta.

- Acho bom mesmo você ir. – Disse Claire, usando seu dedo indicador para apontar em minha direção, logo ela voltou para a sala com os demais. Justin me olhou confuso e eu acenei com a cabeça, insinuando que estava tudo bem.

- Vamos voltar para a sala, por favor? – Ele assentiu e me ajudou a chegar até lá. Todos estavam sentados na mesa novamente e eu fui fazer o mesmo, mas antes que pudesse chegar à mesa a tontura de sempre voltou, fazendo-me segurar firme no ombro de Justin.

- Mia? – Foi a única coisa que ouvi antes de sentir meu corpo ficar mole e meus olhos se fecharem.  

(...)

Eu sentia meus olhos pesados e estava cansada. Muito cansada. Meu corpo estava dolorido e minha cabeça reclamava do barulho ritmado que vinha de perto de mim. Quando tomei coragem para abrir meus olhos, me deparei com um quarto branco, logo o reconheci como sendo um quarto de hospital. Eu estava sozinha, e o barulho irritante eram meus batimentos cardíacos. Logo uma pergunta veio à minha mente: o que eu estou fazendo aqui?

Eu não me lembrava de muito coisa, só da ceia de natal. O que havia acontecido? E por que eu estou sozinha? Suspirei enquanto torcia para não ter dormido por anos e ter sido esquecida por todos, inclusive pelo Justin.

A porta do quarto foi aberta e um senhor de meia-idade entrou, usando um jaleco branco, típico de medico. Ele caminhou até mim e assim que percebeu que eu já estava acordada sorriu.

- Está se sentindo bem, Srta. Whiteley? – Acenei com a cabeça pois não sabia se tinha voz para responder. – Certo, tem alguém que quer muito te ver. Pode entrar, Sr. Bieber. – Justin entrou no quarto e assim que me viu sorriu. Ele usava a mesma roupa da ceia de natal e parecia muito cansado. Me senti culpada por isso, ele não parecia nada bem.

- Você está bem, Jus? – Ousei perguntar, enquanto o mesmo se aproximava de mim.

- Eu quem pergunto. Você está bem, amor? – Eu sorri e assenti, Justin segurou minha mão e a acariciou. O medico se aproximou de nos e coçou a garganta, fazendo-nos olhar para ele.

- Chamei o Senhor aqui para contar ao casal sobre a novidade. Srta. Whiteley está ótima, alias, os dois estão. – Eu esbugalhei meus olhos e olhei para Justin. Só consegui me tocar do que ele falava quando percebi o medico tocar minha barriga. Eu... O que? Engoli em seco e apertei a mão de Justin. – Você está grávida, meus parabéns!

+Treze Semanas.

Quando eu descobri que estava grávida foi um verdadeiro choque, eu não esperava por isso e nem sei como aconteceu. Talvez em um dia em que eu e Justin nos descuidamos, mas eu não me lembro disso. Eu estava preocupada, um bebe agora poderia prejudicar a minha vida na faculdade, sem contar que eu sou muito nova para ter um filho.

Justin não voltou para Los Angeles e seu CD foi adiado. Eu me sinto completamente culpada. Por mais que ele esteja super feliz, eu ainda sinto que a culpa é minha. Scooter e Alfredo também vieram para Nova York ver como eu estava e ainda estão por aqui, não sei por que toda essa preocupação, afinal, eu estou bem.

Justin e eu estamos a caminho do médico para fazer um exame diferente. Geralmente não é obrigatório, mas como o inicio da minha gravidez foi mais perturbado do que o normal, o Doutor achou que fosse melhor eu fazer. Nós dois chegamos ao hospital e trilhões de paparazzis nos cercaram, os seguranças nos cobriram e logo nos entramos.

Dentro da sala nós esperávamos pelo médico que não demorou a chegar. – Tudo bem com vocês? – Perguntou, simpático como sempre.

- Sim, tudo ótimo conosco. – Respondi sorrindo. – Doutor, você não me disse sobre o que é esse exame.

- Bem, é um exame que detecta se o bebê sofre de algum distúrbio. Isto ainda durante a gravidez. – Disse. – O nome é exame de DNA fetal. – Assenti ao mesmo tempo em que engolia em seco. – Não vai doer, a gente só precisa de uma amostra do seu sangue e depois esperamos pela analise. – Olhei para Justin e ele me olhou sorrindo e sussurrou “vai ficar tudo bem”. Eu fui junto ao medico até a coleta de sangue e em menos de meia hora eu já estava fora daquele hospital, a caminho de casa com Justin.

+Vinte Semanas

A barriga agora já estava ficando notável. Não estava enorme, parecia uma bolinha e era engraçado de ver. Justin toda hora brincava com o bebê e isso me deixava feliz, saber que ele estava aceitando essa gravidez melhor do que eu. Não que eu não queira ter filhos, eu quero. Mas não agora. Eu sempre botei minha faculdade em primeiro lugar e agora é como se eu tivesse que largar a minha vida para cuidar de um bebe. Eu realmente não sei o que pensar ou fazer.

- Posso abrir? – Doutor Valter perguntou e eu assenti ao mesmo tempo que Justin. Depois de sete semanas eu e Justin voltamos ao consultório para ver a analise do meu sangue. Eu estava nervosa, confesso, mas confiante. Justin estava calmo e pensativo. O Doutor abriu o envelope e leu o conteúdo. Seu suspiro me assustou e eu olhei para Justin que apenas apertou fortemente a minha mão. – Como eu suspeitava, Srta. Whiteley, seu bebê sofre de síndrome de down. 


Notas Finais




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