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História Batman e Mulher Maravilha: contra homens e deuses - Visitas Inesperadas part. 12 - O Deus das Mortes Violentas


Escrita por: pseudojfilho

Notas do Autor


Leitoras e Leitores,

Preciso dizer, mais que isso, devo dizer: como eu esperei por esse dia. Desde que comecei essa história, tenho sido muito injusto com Diana. Estamos, afinal, falando de uma badass demigodess, não é mesmo? Hoje, a justiça toma seu caminho. Finalmente, veremos Diana como guerreira forte, decidida e, em certos pontos, (...) Deixa pra lá. Melhor vocês lerem.

No capitulo passado, demos uma volta com Batsy pelos domínios do capetão, hoje, o bagulho vai ficar louco. Espero mesmo que vocês gostem. Tentei passar tudo que eu senti ao escrever. Espero que tenha conseguido.

Vamo nessa?

Capítulo 24 - Visitas Inesperadas part. 12 - O Deus das Mortes Violentas


Fanfic / Fanfiction Batman e Mulher Maravilha: contra homens e deuses - Visitas Inesperadas part. 12 - O Deus das Mortes Violentas

(de volta à liga e ao presente)


 

Com os deuses ali, parados, diante dos seus olhos, a liga sombria espera o ataque de Diana, na esperança de conter os deuses, ou tentar - pelo menos. A princesa, rapidamente, se movimenta e lança seu laço sobre eles. Uma jogada, impressionantemente, precisa. Ao prendê-los, Diana os segura com força, muita força, a força de uma amazona, mas os prisioneiros são poderosos, são dois e, para além de tudo, são deuses. Eles elogiam a força e a vontade de Diana. Hypnos, mais calmo, diz: 

-“De fato, digna de ser herdeira das amazonas. Seu poder é impressionante, princesa. Sua fama, também, a precede. Não se poderia esperar nada menos da filha dele”. 

Diana o interrompe: 

-”Eu não sou filha dele”. 

Hypnos ri, divertido. Enquanto Thanatos repreende o irmão: 

-“Hypnos, você é ridículo. Elogiando esses seres insignificantes”. 

Em seguida, ele a ameaça, dizendo: 

-”Como ousa? Eu sou um deus. Você vai pagar por isso” esbraveja o deus da morte - enquanto seguiam atados pelo laço. Diana continua a segurar por alguns poucos segundos. 

 

Porém, nesse tempo, Zatanna, Constantine e Etrigan tentam lançar vários feitiço e encantamentos na tentativa de, ao menos, reverter a transfiguração permanente dos deuses. Eles lançam uma e outras vezes, várias vezes, mas - é incrível - mesmo presos pelo laço, os deuses conseguem expelir os diversos feitiços com facilidade. Hypnos volta a elogiar, com um belo sorriso, os adversários: 

-“Um demônio e dois humanos? Eu estou, verdadeiramente, surpreso. Excelente trabalho. Sendo o que são, impressionam. Mas, ainda que eu valorize suas intenções e, até mesmo, suas forças, você já perceberam, não é mesmo? Tudo não passa de um enorme esforço  inútil”. 

Do outro lado, Thanatos aumenta o tom e esclarece sua raiva: 

-“Eu não perdoarei nenhum de vocês. Vocês sofrerão toda minha ira, insetos. É indignante e, altamente, ofensivo que mortais, como vocês, se achem capazes de parar um deus. Que dirá os deuses gêmeos. Essa infâmia de atacarem um deus custará caro a vocês”. 

Na sua fúria, ele revela mais um aspecto: 

-”Vocês vão conhecer a dor. E vão saber porque me chamam deus da morte. E não de qualquer morte. Eu sou Thanatos, o deus das mortes violentas, um dos grandes deuses do inferno, conselheiro de Hades. Hoje, mortais, vocês conhecerão a desilusão, a agonia e a desesperança de morrerem pelas minhas mãos. E seus tormentos não terão fim, garantirei que Minos, um dos três juízes, os mande para o último círculo, aquele onde padecem os que levantaram a mão contra um deus”.

 

Em seguida, os deuses se libertam do laço de Diana, e Thanatos lança um golpe direto contra a princesa, mas Diana - recuperada - se defende com os seus braceletes, formando aquele famoso 'x' com os braços cruzados a frente. Ela o encara, erguendo - lentamente - a cabeça como se o desafiasse. Thanatos é um deus muito poderoso, mas é explosivo e muito imprudente. Essa atitude audaz de Diana acaba deixando o deus ainda mais irritado. Hypnos, que conhece o irmão, o repreende: 

-“Sua fraqueza se consolida pela sua raiva, que te impede de ver claramente. Você deveria aproveitar esses momentos para entender como criaturas tão fracas, podem realizar feitos tão grandiosos. Tanto como para lançar uma deusa, como Circe, de volta ao inferno”. 

Thanatos, indignado, o questiona: 

-“Você está nos nivelando àquela insignificante? Você sabe que estamos acima. Somos comparados aos deuses trinos”. 

Hypnos, como sempre, - pacientemente - responde: 

-“Claro que não, mas queria que você aprendesse a enxergar as coisas com calma, e assim tirar proveito das situações, tais como essa da Circe e, assim, não cometer erros como os dela. Além do mais, não seja presunçoso, Thanatos. Sabe que eu jamais faria algo absurdo como isso de comparar deuses”.

Thanatos, como sempre, ignora o conselho e parte para cima de Diana. 

 

Ele, apenas, levanta o braço e o posiciona a frente do corpo, com o dedo em riste e, então a ataca novamente. Dessa vez, lançando um raio avermelhado que saía de seu dedo, mas a amazona evita, mais uma vez, só que dessa vez, ela acaba sendo lançada para trás. Nessa distração, Zatanna lança um feitiço de paralisia que o atingiu em cheio, - infelizmente - durou muito pouco, mas suficiente para que Diana desferisse um golpe direto, preciso, perfeito na face do deus da morte, forte suficiente para lhe fazer sangrar o canto da boca. 

O deus - como se fosse possível - ficou ainda mais furioso. Seu corpo se iluminava como se acumulasse séculos e milênios de poder. Então, ele despeja com as duas mãos, como toda sua força, um ciclone de luz, sobre Diana. Um poder que seus olhos jamais haviam testemunhado. A princesa fecha os punhos adiante, esperando que seu corpo suportasse todo aquele poder. Era uma força que descia do céu como a fúria de todos os deuses. Diana não sente o impacto, pois ela não foi, plenamente, atingida, apenas parte do poder chegou até ela, e seus braceletes o puderam evitar.  Mas, ao olhar para frente, percebe Etrigan parado a sua frente. O demônio havia tomado a frente de Diana, e ao fazê-lo, recebe todo o golpe. 

 

Ele ainda está de pé. Os deuses se espantam com a força e a resistência do demônio. Zatanna e Constantine chamam pelo amigo. Diana se aproxima e o apoia num abraço lateral. Enquanto Thanatos, orgulhoso pelo golpe, diz: 

-”Tolo. Sua hora iria chegar. Essa era a vez da amazona (...) Enfim, em todo caso, pouco - ou quase nada - me importa a ordem dos seus passamentos”. 

Diana o apoia enquanto ele vai desfazendo a posição,  ela o deita, gentilmente, enquanto segura-lhe a cabeça. Ela o pede que não desista: 

-”Etrigan, meu amigo, fique aqui”. 

Mas ele sabe que não aguenta mais. O poder direto de Thanatos, um ser infernal, contra um demônio, é muito além do que ele pode suportar. Porém, ele segura a mão de Diana que está sobre o seu peito e diz: 

-”Agora, princesa, cabe a você acompanhá-lo, seja onde for. Nunca pensei que pudesse estar tão em paz ao deixá-lo, mas não há outro alguém - além de ti - que o cuidará melhor. Bruce é sua cruz, agora”. 

Etrigan põe um leve sorriso nos lábios, e continua: 

-“Minha jornada chega ao fim, em batalha, como eu sempre sonhei. Ao lado dos melhores guerreiros que tive o prazer de lutar, lado a lado. Bruce e Diana, Zatanna e Constantine. Tudo no seu devido lugar”. 

Suas forças, que ainda lhe restam, estão se esvaindo, mas ele ainda diz à Zatanna e a Constantine: 

-”Muitos anos, meus amigos, juntos, sobrevivendo e quebrando tudo. Eu não poderia ter vivido melhor. Muito obrigado”. 

E ao proferir estas palavras - soltando, gentilmente, a mão de Diana -, expirou. 

 

Há um, brevíssimo, momento de silêncio e paz que, logo, é quebrado pelo deus das mortes violentas: 

-“De fato, um grande discurso. Antecipou seu destino. Aliás, voces podem, até,  chamar isso de misericórdia. Vocês não terão tempo de lamentar seu demônio. Afinal, vocês logo o acompanharão”. 

Zatanna, mais uma vez, lança - muito rapidamente - o feitiço de paralisia. Diana, aproveita a brecha novamente e acerta o deus uma vez mais. Mas dessa vez, o golpe vem cheio, tomado e carregado de fúria e ódio. Nos seus olhos estão lágrimas de pesar, de dor, de desejo de vingança. Zatanna prende o deus, como prende a respiração, concentrando-se - unicamente - em segurá-lo para que Diana o atingisse tão forte, tão fundo que ele sentiria a dor de ter tirado Etrigan deles. Diana aproveita cada segundo e desfere tantos golpes que, num momento, era impossível contá-los. Enquanto ela agride o deus, repete: 

-”Você vai pagar, maldito. Como pôde? Você não vai escapar. Ele era meu amigo, meu companheiro de batalha. Você pode ser o deus que for, mas essa vingança você vai sofrer. Desgraçado”. 

Entre um golpe e outro, o rosto perfeito do deus vai se desfigurando nas mãos da amazona furiosa. Diana repete tantas vezes os socos, tantas e tantas que pode sentir seu corpo fadigar-se. Quando ela, finalmente, termina o ataque, Thanatos está ferido, de corpo e de dignidade, mas segue de pé. Hypnos assiste, tranquilamente, o seu irmão ser alvejado pela princesa e seguro pela feiticeira. É uma cena fascinante para o deus do sono.

 

Enquanto isso, Constantine está com os olhos fechados, concentrado. Internamente, ele tenta conectar-se com Bruce na tentativa de abrir o portal, mais uma vez. Em sua cabeça: 

“Vamos, Batsy. Precisamos abrir o portal. Precisamos mandar Thanatos de volta. Você sabe que não podemos matar um deus. Vamos, Bruce”. Ele não desiste e continua : 

”Esses caras não são como Circe. Eles estão muito além das nossas forças. Precisamos de uma mão aqui, Batsy. Cadê você, desgraçado?” 

Por fim, ele lamenta algo curioso: 

“Onde estão aquelas cartas do Luci quando a gente precisa delas? Cadê o diabo quando a gente precisa?”

 

Diana tenta recuperar o fôlego o mais rápido possível. Para isso, Zatanna tenta prendê-lo novamente, mas o deus já está se recuperando da sequência insana de Diana. Custa trabalho reunir forças depois do ataque da amazona. Mesmo ferido e sem recuperar toda sua força, Thanatos se desvencilha da magia de Zee e desfere uma série de golpes sobre Diana. A princesa evita alguns, mas - também - recebe outros tantos golpes. Ela é muito forte e permanece de pé. Hypnos repete, repreendendo o irmão: 

-“Eu disse, Thanatos. Sua arrogância é sua desgraça. Você vai perecer diante de simples humanos e uma amazona. Pelo menos, terá o consolo de ter levado um demônio com você. Patético”. 

 

Thanatos tem seus olhos flamejantes de raiva, ele ataca mais uma vez, porém Zatanna lança um feitiço de distração sobre a princesa, decuplicando Diana. Ele acerta duas, mas - ainda - restam oito que o atacam simultânea e coordenadamente. Incrivelmente, Thanatos está ferido. Sangue pelo nariz, olhos, boca e ouvidos. Ele tem dificuldades de permanecer de pé. Mesmo assim, consegue acabar com as Dianas duplicadas, uma por uma, com seus raios luminosos. Deixando apenas a verdadeira para um último golpe. O deus da morte se prepara para o golpe. Ele começa a juntar toda energia cósmica que o resguarda. Ele decide usar um último golpe - que o deixará esgotado -, mas ele precisa fazer isso. Precisa derrotar essa amazona insolente. Porém, enquanto se prepara para tal ataque, sente seu corpo preso, imóvel, incapaz de obedecer sua mente. É Zatanna, outra vez, prendendo o deus, mas dessa vez, o feitiço é diferente. Zatanna está diferente. Seus olhos estão escuros como a noite. É como se não houvesse alma naquele corpo, só havia sede de vingança. Ele não consegue sair, sequer consegue se mover, até falar era trabalhoso para o deus. Diana o laça. Thanatos tenta argumentar: 

-”Vocês não podem matar um deus. Ainda que se unam todos num único golpe, jamais reunirão energia divina suficiente para me matar”.

 

Nesse momento, Constantine abre os olhos, que estão branco, como antes. Junto com Hades - embora ele ainda não soubesse da ajuda de Lúcifer - ele abre o portal. Na sua mente, Constantine acredita que é - apenas - Bruce do outro lado. Com o portal aberto, Diana, então, voa em direção ao deus e o acerta no rosto desfigurado com toda força, empurrando-o contra o portal. Quando ele entra, vagamente, no portal, sente uma imensa força absorvê-lo, chamando pelo nome: 

-“Thanatos, deus da morte, eu te condeno”. E

E ele desaparece. Logo, em seguida, o portal se fecha. Constantine volta ao normal, esgotado. Zatanna e Diana caem de joelhos, praticamente sem energia.

 

Então, Constantine diz: 

-“Foi o Bruce. Eu o vi. Zee, Diana, eu o vi. Batsy”. 

Diana e Zatanna, se apoiando uma na outra, se espantam e erguem - lentamente - seus rostos em direção a John. Ele completa: 

-“Estou certo que era ele. Eu o vi. Vi seu corpo, senti sua presença. Mas ele não estava só. Ele não estava só. E, espero ter visto errado, se vi o que parece que vi. Eu não gostei da companhia”. 

Ele balança a cabeça negativamente: 

-”Não é possível, mas só pode ter sido ele. Aquela voz, aquele tom, aquela força. Com certeza foi ele. As palavras de condenação, escritas no livro dos pecadores”. 

As garotas perguntam. Zee começa: 

-”Bruce está vivo? Com quem ele está? Vamos, John, você precisa nos dizer”. 

Diana concorda: 

-”Sim! Diga-nos John. O que você viu?” Constantine se prepara para dizer.

 

Mas, antes que ele pudesse continuar, é interrompido pelo deus do sono. Hypnos os chama, dizendo: 

-“Fascinante, não é? Quem diria? Eu não esperava que ele fosse aparecer. Que interessante. Ele é, de fato, imprevisível”. 

Diana pergunta: 

-”Ele quem? Quem estava com Bruce?” 

Ele responde: 

-”Princesa, a pergunta não é essa. É, justamente, o oposto”. 

Constantine o interpela: 

-”Era ele, não era? Claro que era”. 

Hypnos, pacientemente, responde: 

-”Sim. Em divindade e essência. Vocês acabaram de testemunhar o próprio Hades tomando para si meu pobre e condenado irmão. Eu diria que vocês são humanos de muita sorte. Pouquíssimas pessoas sobrevivem à sua glória”. 

Diana se espanta: 

-”Hades? O Hades? Senhor do submundo?” 

Hypnos responde, outra vez: 

-”Do submundo e muito mais além, princesa”. 

Ela questiona mais uma vez: 

-”E o que Bruce fazia com Hades?” 

Hypnos, apenas, sorri e diz: 

-”Isso é algo que logo vocês descobrirão”. 

Ele acrescenta: 

-“Vocês, humanos, são uma espécie deveras intrigante. Devo parabenizá-los pela excelente batalha que travaram há pouco. Eu avisei Thanatos, mas ele não quis ouvir. Ele não estava pronto, de qualquer forma”. 

Diana o interrompe: 

-“O que está dizendo? Você queria que o mandássemos de volta. Como pôde? Ele é seu irmão?” 

O deus responde: 

-“Família não é, exatamente, aquele tipo de companhia que se escolhe, não é mesmo? Embora muito poderoso, Thanatos se perde na arrogância, na impulsividade e na sede de sangue e de morte. Eu, por outro lado, gosto da vida, do repouso, do santo e do sagrado. Mas não se preocupem, vocês vão me conhecer”.

 


Notas Finais


Uma alma lavada não quer guerra com ninguém, né? Bem, ainda que esse capitulo tenha deixado claro a força das mina, claro, nem tudo são flores. Tivemos perdas importantes. Confesso que me doeu muito, mas sempre tem que existir um plot twist, dizem.

Espero que tenham gostado. Eu, certamente, me diverti muito enquanto escrevia tudo isso. Cada capitulo publicado, é um passo a menos até o final. Desde que começamos, caminhamos pro final. O que nos aguarda na porta da saída?


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