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História Batman- O Legado - O Filho do Batman


Escrita por: Minato5550101

Notas do Autor


Que a leitura, álcool em gel e máscaras estejam com você.

Capítulo 8 - O Filho do Batman


Fanfic / Fanfiction Batman- O Legado - O Filho do Batman

Dentro de uma pequenina cabana perto do pé do Everest, Damian Wayne bebia um chá quente, servido por uma das moradoras da pequena vila que tinha ali. Não era ruim.

Ele encarava o aparelho o qual seu pai lhe entregou enquanto sozinho numa espécie de quarto de hóspedes e as paredes pareciam abafar o som para o exterior.

Estava curioso sobre aquilo, seu propósito e objetivo, e para saciar-se, apertou um botão que havia nele. Dois finos projetores se ergueram a partir do disco largo e lhe foi mostrado um holograma do Batman. 

Damian ficou de pé no mesmo momento, surpreso.

-Se está vendo está gravação, Damian, então quer dizer que já visitou a caverna. A neblina e o ar desse lugar possuem substâncias alucinógenas bem semelhantes ao gás do Espantalho. Desculpe-me por te fazer passar por isso, mas para ajudar, você precisa lutar com seus demônios. Dominá-los e se manter acima do que eles são. Eu preciso que seja melhor do que eu e sua mãe.

Damian se aproximou do holograma, recomposto.

No holograma Bruce tirou a máscara.

-Depois que essa mensagem acabar, você vai tirar o botão. Fique encima do disco, o mais reto que conseguir e pise forte no botão menor. Deve demorar alguns segundos mas você precisa ir.- Bruce pareceu olhá-lo no fundo dos olhos. Quase... emocionado- Eu cometi erros. Mais do que vou admitir um dia. Você nunca será um deles... filho.

O holograma se desfez e os projetores desergueram-se.

Damian fitou a parede por um momento. Estava aturdido. Tanto que quase cambaleou.

“Filho.”

Não conseguiu evitar um sorriso genuinamente feliz. Estranhamente, a ficha pareceu ter caído só agora. Batman o reconhecia como seu filho.

O mesmo então seguiu as instruções. Retirou o botão de antes e viu que embaixo havia um bem menor. Damian então se pôs encima do disco, de braços encolhidos e na posição mais reta que conseguiu, pisando forte no botão.

O jovem ouviu um cintilar e abaixou o olhar. Um brilho de energia azul o envolvia rapidamente, quase como se estivesse o sugando para outro lugar. E era exatamente isso. No instante seguinte, Damian se encontrava na área de chegada da Torre de Vigilância da Liga da Justiça.

Ficou levemente desorientado por alguns segundos. Aquele método de teletransporte parecia precisar de uns ajustes para não causar enjoo em alguém. O que claro, não aconteceria ele. Claro que não.

Mas passados os momentos necessários para se recuperar do transtorno, o jovem Robin contemplou o lugar. Por mais que não tivesse o estilo das bases da Liga das Sombras, o qual era mais afeiçoado, ou até ao estilo mais rústico e sombrio da Bat-caverna, o lugar esbanjava cores e vivacidade, mesmo estando praticamente deserto. As paredes brilhavam num tom prata, contrastadas por bandeiras em diferentes lugares. E no mais espaçoso salão, as paredes pareciam tão limpas que eram espelhos, sendo elas e o chão mais detalhados e bem adornados. E a parede ao fundo era recheada dos símbolos dos membros da Liga, com os fundadores num destaque maior, mais acima deles, em fila:

À direita estavam o brilhoso raio do Flash, o em detalhes claros e densos anel do Lanterna Verde e o maravilhosamente dourado “W" da Mulher-Maravilha.

À esquerda o “X" vermelho sobre o verde do Caçador de Marte, o símbolo do Aquaman e o morcego negro abrangentemente sombrio do Batman.

Damian o fitou um pouco mais antes de olhar o icônico e único “S" em um brilhoso e esperançoso vermelho do Superman.

Eram símbolos... poderosos. Como sempre foram. 

Porém, mais abaixo, vários dos símbolos que haviam sido colocados na parede, tinham sido marcados, riscados no meio ou com uma espécie de "X" encima.

-Bonito, não?- A voz masculina chamou a atenção do Robin, que ao olhar para uma entrada, viu o Lanterna Verde John Stewart indo até ele- Todo membro da Liga oficial tem o símbolo gravado ali. Mas sempre com espaço pra mais.- Ele olhou serena e até nostalgicamente para a parede, principalmente nos espaços vazios- Devia ter visto quando nos reunimos à frente disso pela primeira vez.

-Eu nem conhecia meu pai quando isso aconteceu.- Respondeu Damian, seco, e cruzou os braços ao se apoiar na mesa que havia ali.

-Infelizmente. Aquele dia foi... sem igual. A primeira vitória que tivemos como um time. Os olhares não eram algo que se via em qualquer lugar. Lembro que Barry admitiu ter desacelerado o tempo pra chorar de emoção.- John riu ao lembrar- Todos sentiram satisfação. E orgulho, claro. Até o Batman.

Damian o encarou com maior atenção.

-Dava pra ver nos olhos dele. Mesmo com aquela máscara.- E no rosto de John repousava um sorriso nostálgico- Eu sempre lembro daquele dia quando venho à essa sala. Até nas reuniões da Liga, que fazemos bem... aí.- Ele apontou para a mesa ao qual Damian se apoiará- Nessa mesa.

Damian se virou e só então notou em que se apoiará. A mesa era larga e comprida, com diversas cadeiras ao redor dela, ostentando os contemplativos e reconhecidos JL gravados em sua superfície, tão límpidos como se nunca fossem envelhecer.

-Nossa...

-Pois é... Nossa...- John estufou o peito ao respirar, com um sorriso extremamente orgulhoso.

-Meu pai deve pagar caro pelo serviço de limpeza.- Comentou, disfarçando a admiração que sentiu ao olhar a mesa.

John o encarou com sobrancelhas arqueadas ao notar o descaso dele por toda a sua fala, mas riu.

-É, pois é...- John se recompôs- Enfim... o Bruce avisou que viria, estamos com quase tudo pronto pra você voltar.- John saiu andando dali. Damian o acompanhou para fora do Salão, passando por um dos corredores.

-"Voltar"? Imagino que não esteja falando de Gotham, não?

-Não. Bruce não te contou aonde estava?

-Não. Nada que eu não tenha me acostumado.

-Meu Deus... enfim, ele te informou do plano?

-Já tenho uma ligeira ideia, mas não.

-Hm... Bloqueamos as conexões com os teletransportes padrões da Liga. Ciborgue havia desenvolvido um dispositivo de teleporte de emergência para esse tipo de situação e Bruce tinha um pedaço dele. O qual deu a você.

-Hm...

-O Ciborgue agora está em Central City com uma outra parte.- Os dois adentraram uma espécie de armazém ou coisa assim, aonde estava posicionado no meio um dispositivo semelhante ao dele, sendo examinado pelo Caçador de Marte- Estávamos terminando de ajustar a outra parte do dispositivo aqui até você chegar. Ele te levará para Central City.

-Entendi. E quando eu irei?

-Pra você ir, deverá esperar até a Batwoman chegar com a quarta parte do dispositivo.

-Melhor isso não demorar.

-Ela saiu a 30 minutos.

-Cacete.

-Olhe a boca, garoto.

-Humpf...

-Paciência, jovem Damian.- Disse J'on J'onzz, virando-se para ele. Por mais magro que fosse, os músculos que tinha e sua altura, que ultrapassava facilmente a de Damian, quase davam uma certa imponência a ele, mas que sua expressão calma e voz culta faziam-no exalar sabedoria- Há coisas a se fazer quando não se tem o que fazer.

-.....

-Poderia tentar treinar ou meditar. Faria bem.

-Hm...- E o garoto saiu dali.

John se pôs ao lado do Caçador de Marte, suspirando ao encarar a entrada da sala.

-Adolescentes são complicados. Espero não ter filhos tão cedo.

-Não julgue tão prematuramente, Lanterna.- Retrucou J'on J'onzz, tranquilo mas com grande certeza na voz- Filhos são uma benção, e uma das mais preciosas. Por isso são tão difíceis de criar.

John balançou a cabeça, não muito convencido.


Horas depois, Batwoman estava de moto adentrando as ruas de Central City. Estava uma madrugada quieta. Poucos carros nas ruas e menos pessoas ainda andando por aí. Mas claro, isso tinha motivo.

Desde a captura do Flash e a perda da velocidade do Kid Flash, ninguém mais vê os raios, amarelos ou alaranjados dos dois. Ninguém corria havia um tempo. Nada colorido que trouxesse a esperança e a segurança que mantinham os moradores tão alegres e seguros em sua cidade.

A mesma cruzou o lugar e chegou aos Laboratórios Star. Nunca foi um lugar que ela realmente já sentiu vontade de ir, não era uma grande parceira da ciência, mas eram ordens do Batman. E também, por mais que pouquíssimos soubessem, aquela era a base do Flash. Ou quase isso. Pelo menos foi o que lhe falaram.

Dentro do lugar, na biblioteca do Laboratório, Silas Stone acordava no meio da noite após horas acordado. Devia ter dormido menos de 4 horas nesse tempo todo. Mas não tinha jeito, agora estava acordado, então decidiu sair dali para o refeitório para tomar um café.

Ao cruzar alguns corredores, chegou lá, acendendo a luz para ver melhor o lugar sem aquele breu enorme. Porém, o lugar não estava vazio como imaginou. Batwoman se encontrava de costas para ele, no balcão. Silas esperou e até piscou para ter certeza de que ela estava ali e se aproximou.

-Ahn... olá.

-O café daqui até que não é ruim.- Comentou ela, virando-se pra ele com uma xícara de café na mão- Mas podia melhorar.

-Ah, bem... talvez devamos contratar um novo pessoal.- Disse, com um sorriso simpático- Há que devo a honra, senhorita?

-O Batman me enviou.- Ela deixou o dispositivo que Bruce lhe deu encima de uma mesa. Silas olhou mais sério para ele e se adiantou rapidamente para pegá-lo.

-Caramba... então finalmente vamos completá-lo.

Batwoman apenas o olhou por um instante e se virou.

-Você sabe pra que...- Ao se virar pra ela, Batwoman não estava mais ali- Nossa... então é isso que o Comissário Gordon sente. Interessante.- E saiu às pressas dali.

O doutor cruzou o laboratório, correndo o mais rápido que podia.

-Victor!- Chamou, arfando rapidamente pela corrida. Lamentou por um momento não ter o porte atlético de jogador como seu filho quando gritou mais alto- Victor!!

Ao entrar dentro de uma sala, viu seu filho, o Ciborgue, fazendo ajustes no braço. O próprio virou pra ele quando o doutor adentrou o lugar.

-Pai, o que foi? É madrugada, ainda.- reclamou Victor Stone, mas calou-se na hora ao ver o dispositivo que o pai trazia- Espera, isso...

-Está na hora.- Disse Silas. Ciborgue deu um sorriso de canto e se virou para um dispositivo parecido com aquele e com o de Damian, mas um pouco maior. O reconfigurou com rapidez, conectou os dois e acionou.

Na Torre de Vigilância, O Caçador de Marte viu o dispositivo ser ligado e se aproximou dele, o examinando. Respirou fundo.

-Está na hora.- E saiu atravessando as paredes intangivelmente até a sala de reunião da Liga, aonde Damian estaria. Ele não estava lá. O mesmo então vasculhou a base rapidamente, até encontrá-lo na ala médica.

Estava em frente à sala aonde permanecia o corpo inconsciente do Superman, sendo exposto a uma fonte de energia solar. Ele tinha queimaduras e ferimentos profundos cicatrizando, e seu corpo parecia levemente desnutrido e seu rosto, com leve mumificação. O Caçador de Marte se aproximou dele botou uma mão em seu ombro.

-Robin, está na hora.

Ele assentiu e tirou a mão dele de seu ombro, acompanhando o Caçador de Marte até a sala. Ao ver o dispositivo, Damian se aproximou com cautela.

-Ok, qual é o plano agora?

-Você será mandado pra Central City. Lá o Ciborgue o ajudará a ir até seu pai.- Explicou J'on.

Damian assentiu, copreendendo.

-Hm... não deve ser difícil.

-Fala isso porque não ajudou a projetar todo esse equipamento.- Disse o Lanterna Verde ao adentrar o lugar.

Damian pensou em retrucar, com seu tom costumeiramente prepotente, mas permaneceu calado.

-Tá, e eu faço a mesma coisa que fiz com o outro?- Perguntou.

-Sim.- Respondeu o Caçador de Marte.

Damian antes de repetir o processo notou que eles haviam conectado os dois dispositivos. 

O mesmo então virou-se pros dois e ficou reto novamente, respirando fundo.

-Boa sorte, garoto.- Falou John Stewart, com um sorriso.

Damian apenas assentiu discretamente para os dois, de rosto sério, e pisou forte no botão.

O mesmo sentiu novamente a sensação de antes. Por um rápido instante pareceu estar em dois lugares ao mesmo tempo. Era um desconforto relativamente grande, mas que se acostumou levemente desta vez. E então se viu numa espécie de sala de laboratório. Com apetrechos e objetos de pesquisa ou tecnológicos, e claro, a presença do Doutor Silas Stone e Victor Stone, o Ciborgue.

-Tudo bem, garoto?- Perguntou Ciborgue- Esse negócio pode dar um pouco de enjoo no início.

-Não... tô de boa.- Disse Damian, disfarçando uns passos meio cambaleantes quando saiu de cima do aparelho- Me falem como chegar ao Batman.

Com o tom direto dele, Ciborgue olhou pros aparelhos agora reunidos e começou a conectá-los num só.

-Conhece a base no Alaska?- Perguntou ele.

-Sim. Meu pai já me levou lá algumas vezes.- Respondeu Damian, olhando-o trabalhar- Não podia simplesmente me fazer um daqueles seus portais?

-É arriscado.- Retrucou Ciborgue- Pelo que sabemos, eles podem ter o Nuclear e o Flash lá. Conseguiram Kryptonita e até mesmo mexer com táquions. Decidimos que é melhor não arriscarmos a usar qualquer tipo de tecnologia que estamos acostumados.

-E... magia?- Damian tinha certo desconforto em usar magia, já que aprendeu que isso é uma espécie de ciência. Os humanos é que ainda não compreendiam.

-A maioria dos usuários de magia estão escondidos. Nenhum sinal. Zatana, Senhor Destino e até Shazam saíram da Liga a um tempo. E outros como Constantine estão escondidos.

-Hm...- Damian escondeu certa insatisfação na voz. Parecia que do nada todos viraram covardes. Não que não soubesse o poder da Liga das Sombras, o conhecia melhor do que qualquer um, mas isso não mudava o fato de que todos pareciam ter medo demais para agir- Eles simplesmente não querem ajudar?

-Não obrigamos ninguém à ajudar. Pedimos ajuda, tentamos convencer... e é isso.

-Já tentaram com eles?

-Não ouviu? Eles estão escondidos. Provavelmente não querem se envolver nisso.

Damian negou com a cabeça, indignado, e sussurrou:

-Covardes...

Ciborgue inclinou a cabeça ao ouvir, e conteu certa raiva que sentiu pelo comentário.

-Oh garoto, não julgue quem você não conhece. Eu lutei ao lado da maioria deles.

-Então devia concordar. Eles estão escondidos como um bando de medrosos. Parece até que não conseguiriam fazer algo.

-Fala como se a luta fosse deles!- Esbravejou Ciborgue, virando-se para o Robin.

-Victor, calma.- Pediu Silas, erguendo os braços para ele se conter.

Stone respirou fundo e olhou Damian com sua raiva contida no olhar.

-Nem todos eles querem se envolver nesse tipo de coisa, pequeno Wayne. Eles tem motivos.

-Pouco importa. Guerreiros devem se impor ao perigo. Se levantar contra as ameaças, não se esconder como ratos num esgoto!

-Nem todos!...- Ciborgue fez força para se conter novamente- Nem todos querem ser guerreiros. Alguns nem desse mundo são. É escolha deles. Ou a Liga das Sombras não entende isso?

Damian trincou os dentes.

-Não fale como se me conhecesse!

-Mas eu te conheço, garoto.- Retrucou Victor.

-Ah cale a boca.

-E como conheço.- Ciborgue se aproximou dele, usando de seu tamanho para ganhar imponência sobre o jovem Robin- Sei que você tem problemas com seu pai. Sei que deve ter sofrido por nunca tê-lo conhecido quando era criança, e que acabou sendo criado por um bando de assassinos psicopatas.  Sei muito bem também como o Batman gosta de ser antissocial e querer distância dos outros. Mas adivinha? Todos temos nossos problemas! Mas cada um escolhe o que quer. Uma vida normal, sossego... ou lutar. Lide com isso.

Damian se encolheu um pouco, e quando ia retrucar, o Ciborgue se virou para terminar os ajustes no dispositivo. Ninguém falou nada por um tempo. Silas Stone estava estranhamente cabisbaixo. As palavras de Ciborgue pareciam ter atingido até mesmo ele. O jovem Robin parecia tentar processar aquilo tudo enquanto via Victor trabalhar.

O próprio terminou de arrumar tudo.

-Muito bem. Hora de ir.- Disse- Com tudo completo, o dispositivo agora tem um pequeno painel de coordenadas para se ajustar. Vai poder ir para onde quiser.

O próprio mexeu no painel e ajustou as coordenadas exatas.

-Pode ir.- Falou. Nem olhou-o quando Damian passou do seu lado e se posicionou na máquina. O Ciborgue havia feito um trabalho impressionante. Agora era bem maior, com laterais elevadas à 2m de altura e espaço para umas 4 pessoas- Agora o botão fica bem à sua direita. E tem um intervalo de 3 segundos até ir.

Damian assentiu, olhando uma das laterais, bem ao lado de seu cotovelo. Tinha um botão azul escuro ali. Ele o apertou.

-Não precisa ficar reto dessa vez.

Damian assentiu.

-Boa sorte, garoto.

E Damian desapareceu dali.


Na base do Alaska, Bruce terminava uma comunicação com Barbara na central de vigilância:

-E faça contato com. Ele pode ser útil.

-Pode ser um pouco difícil, mas...

-Barbara.

-Ok, entendido. Eu faço.

-Ótimo.

-Tem gente nessa área, aliás?- Perguntou, antes que Bruce desligasse a comunicação. Ele analisou outra tela que mostrava um infravermelho da cidade.

-Quase me surpreende que só reste 50 nessa área toda.

-Que honrado da sua parte.

-Não se acostume. Câmbio e desligo.- E Bruce interrompeu a comunicação.

Segundos depois, ele ouviu o som de algo perto da entrada e virou a cadeira na hora. Não estava surpreso que chegasse ali naquele momento. Já era hora. Mas também não deixou de se sentir contente em ver ali na sua frente Damian, na máquina de teletransporte totalmente finalizada, o que obviamente ele escondeu.

Porém, levantou-se dali, encarando o filho, que olhava ao redor até pousar seus olhos no pai.

Os dois se olharam. Deram passos a frente. Dick e Estelar desceram rapidamente pelas escadas, preocupados com o que havia acontecido para causar o barulho que ouviram. A Mulher-Gato já estava ali, apoiada no batente, observando ambos os Waynes.

Nenhuma palavra foi dita por um tempo. Eles apenas se encararam, e foi Bruce quem desfez tal silêncio:

-Demorou menos do que eu esperava.- Disse ele.

Damian deu um sorriso de canto. Isso vindo de seu pai era um belo de um elogio.

-Melhor não estar cansaço pra trabalhar.

-Não estou.

-Ótimo.- Bruce foi até a cadeira e sentou nela, com um suave resmungo- Já que está aqui, nós podemos seguir com o planejado.

Todos o olhavam, e Damian parecia curioso, escondendo o fato de que tinha certa confusão.

-E o que faremos agora?- Perguntou o mesmo, dando um passo à frente.

Bruce encarou não só ele mas todos ali.

-Nos preparar pra guerra.


Notas Finais


Obrigado por ler, espero que tenha gostado e...
Bye Bye


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