Jeon JungKook on
Acordei de manhã sentindo algo quente e fofo em contato com meu peito nu.
Jimin estava deitado sobre meu peito soltando sua respiração serena em minha pele nua e marcada por manchas roxas e arranhões feitos na quarta madrugada de sábado.
Nossas mãos estavam entrelaçadas, sua cauda felpuda estava enrolada em minha perna, seus olhinhos estavam fechados e sua expressão serena.
Uma cena adorável.
- K-kookie? N-não deixa o Jimin... – O ouvi sussurrar e me abraçar ainda de olhos fechados.
-Não vou Minnie... Nunca mais – Beijo sua testa e ele abre os olhos fitando-me – Bom dia mochi! – Sorrio e selo a ponta do seu nariz em um beijo molhado e carinhoso.
-JungKookie... O Jimin quer levantar – Distancia-se do meu peito, tenta levantar e cai da cama soltando um gemido de dor abafado.
-OH! Esqueci o porquê – Levanto-me, percebo que ainda estávamos nus, e faço meu gatinho fechar os olhos por estar envergonhado ao ver meu corpo desprovido de vestimentas e perceber que estava na mesma situação.
O enrolei no lençol e o coloquei sentado na cama, percebi então o estrago que fiz nele.
Chupões em todo seu branco corpo, hematomas horríveis na parte interna de sua coxa, sinto-me tão mal por ter feito isso, ele parece ter percebido meu olhar em si e sorriu envergonhado tentando reconfortar-me.
-Desculpe por isso pequeno... – Me ajoelho em sua frente e acaricio seu rosto delicadamente.
-Não se desculpe JungKookie – Abaixou suas orelhas felinas onde tinha uma marca de mordida e me fitou – O Jimin gostou! A dorzinha no bumbum do Jimin é boa porque o JungKookie que fez – Roubou-me um selinho. Eu não estava me sentindo culpado, longe disso, mas era triste ver meu gatinho fraco.
-Mas você está com dor, eu devia ter sido mais carinhoso contigo por ter sido sua primeira vez, mas apenas me preocupei com meu próprio prazer – Ele colocou o dedo indicador sobre meus lábios, me pedindo para parar de falar.
- O. Jimin. Gostou – Disse entre os solares que me dava.
Sorri e o peguei no colo indo em direção ao banheiro.
-Vamos tomar um banho? Acho que precisamos gatinho – Digo e ele se debate um pouco.
-Não! Assim o cheirinho do JungKookie vai sair do Jimin! – Olhou-me chateado e criando um bico adorável nos lábios. Tão fofo.
-Mas estamos sujos! Vamos gatinho! Teremos outras vezes – Jimin para de se debater e aceita seu destino ao ser colocado na banheira já desembrulhado do lençol.
-JungKookieee! Toma banho com o Jimin? – Olhou-me manhoso e esticou os braços em minha direção.
-Claro! Eu tomo sim Jimin – Suspiro e abro o registro de água da banheira esperando a mesma encher logo entrando atrás dele.
-Myah! Quentinho! – Ronronou ao sentir a água quentinho tocar sua pele nua. Ele encostou suas costas em meu peitoral e se aninhou no meio das minhas pernas.
Meu gatinho é tão lindo, e tão meu.
Fiz um carinho nos seus fios e nas duas orelhas felinas que estavam...
Mudando de cor?
Seu ronronado manhoso interrompeu-me de meus pensamentos, deve ser impressão minha, nada demais, deve ser eu alucinando ainda depois da maravilhosa madrugada que tive.
Peguei o shampoo que estava no chão ao lado da banheira, despejei um pouco do líquido pastoso aromatizado na palma da minha mão e passei nos fios macios alheios.
Massageei seu couro cabeludo macio criando espuma.
Ele deu um risinho infantil extremamente fofo e adorável, o que me fez deixar escapar um sorriso de meus finos lábios ressecados.
-Está gostando amor? – Pergunto enquanto continuo massageando sua cabeça.
-Sim! Jimin está gostando – Olhou para mim por cima do ombro sorrindo abertamente, deixando seus dentes brancos e um levemente torto a mostra.
-Vou te enxaguar Ok? - Ele assentiu e molho seus cabelos tirando os resíduos do shampoo, pego o sabonete e ensaboo suas costas e seus ombros delicados o vendo se arrepiar.
Sua pele branquinho como a neve estava marcada com roxos, me senti muito mais culpado, deveria estar doendo por causa da intensidade que fiz as marcas na nossa noite de amor.
Termino de ensaboar todo o seu corpo, lavo o meu e saio da banheira amarrando uma toalha em minha cintura, enrolo o pequeno corpo de Jimin em outra toalha e o pego no colo o vestindo com uma box e uma camisa minha que ficou gigante nele, adoravelmente grande em seu pequenino corpo.
-Vamos comer? – Questiono. Ele assente com a cabeça e eu o pego com delicadeza em meu colo, o ajeitando ali.
Desço as escadas e deposito seu pequeno corpo no sofá fofo que eu tinha.
Fui para a cozinha encontrar algo para meu pequeno comer, tudo estava perfeito. Perfeito até demais.
Escuto batidas na porta da frente, o que é estranho, porque os meninos não me avisaram que me visitariam hoje.
Como um bom ser humano que sou, abri a porta com força e com cara de cu dormido pronto para passar um sermão em quem batera na porta por não ter avisado-me que viria.
-Bom dia senhor Jeon – Dois homens vestidos com roupas sociais pretas disse indiferente e profissionalmente.
-Bom dia... Qual o motivo de vossa visita? – Encosto-me no batente da porta cruzando os braços e encarando os mesmos.
-Viemos ver o senhor Park Jimin – Tentaram passar por mim e adentrar na casa, mas os paro antes.
-E por que?! – Os encaro irritado.
-Quero ver meu filho, JungKook – Senhor Park apareceu atrás de seus seguranças – montanhas – particulares.
-E quem garante que ele está aqui? – O desafio.
- GPS – Disse simplista. Me mostrou um monitor onde o ponto roxo brilhava intensamente – Posso? – Lançou-me um sorriso cínico – Ou perde sua casa e ele
- Mas – Minha frase morreu ao sentir mãozinhas quentes tocarem minha coluna e empurrar-me levemente para o lado.
-Jimin está aqui Appa – Minha boca caiu formando um perfeito O. Como ele andou até ali sozinho? - O que quer? – O ruivo disse ríspido. Ah como lhe amo!
- Te levar. Peguem-no – Jimin permaneceria parado, mas o puxo e o coloco atrás do meu corpo. – Saia da frente! – Ordenou-me.
-Não irei deixar levá-lo de novo senhor Park – O senhor de idade já com os cabelos grisalhos firmou uma expressão irritada mista com surpresa.
-Sou o criador dessa aberração feita em laboratório! Tenho o direito de levá-lo, ainda tenho poder exercido nele! – Semicerro meus olhos em sua direção. Ouvi fundadas e lágrimas quentes molharem o tecido da camisa na altura de minha cintura, Jimin chorava.
-Não vou sair daqui – Digo. O híbrido agarrou o tecido molhado de minhas costas com suas pequenas mãos.
-Você é o que dele?! É dono dele por acaso?!
-Ele é meu namorado! E ele decidiu viver comigo e assim será!
-Eu voltarei e você se arrependerá! – Deu as costas e entrou novamente no carro escuto, dando partida e sumindo na névoa matinal.
Virei-me em direção ao pequeno que tentava secar suas lágrimas com as delicadas mãos fechadas em punho, não queria que eu o visse chorando.
-Por que chora bebê? – O puxo para um abraço onde deixo sua cabeça encostada em meu peito e acaricio seus fios ruivos.
-O-o Jimin não tem mãe JungKookie? - Olhou-me choroso – O Jimin matou a mãe dele? – Seus olhos voltaram a marejar, estava vermelho por causa do choro recente.
-Eu não sei pequeno... Eu não sei – Peguei-o no colo, fecho a porta e o levo novamente para dentro.
Não conhecia a história de seu nascimento, mas era algo que investigaria mais tarde. Meu foco principal agora é entretê-lo.
-Ei Jimin... – O chamei – Sabe o que um pombo disse para o outro? – Ele nega com a cabeça me olhando curioso – PRUU!
Entendendo minha piada, o mesmo começa a rir fazendo um sorriso escapar dos meus lábios.
Não importa o que aconteça Jimin, sempre estarei ao seu lado, lhe alegrando e protegendo-te do mundo.
Para sempre.
Jeon JungKook off
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