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História Be Our Guest - ToDOMroki?


Escrita por: JohnnyZeppeli

Notas do Autor


QUE SAUDADE DE ESCREVER LEMON GENTE VOLTEI Q
Primeiramente, mil agradecimentos aos anjos @hassaikai, pela capa LINDA DE DOER que eu surtei horrores <3 e @PurpleRiot por me ajudar com ideias e dúvidas
Eu to até "envergonhada" porque tenho a fama de MiriTama queen tudo soft e dai fiz uma fic dessas........... vida que segue né UEHUAHUE
Fiz eles como estudantes do 3º ano e maiores de idade pra poder trabalhar mais com a afinidade entre os três, eh isto
espero que gostem <3
Insta: @sunmillion

Capítulo 1 - ToDOMroki?


Fanfic / Fanfiction Be Our Guest - ToDOMroki?

Desde que começaram a namorar — há dois anos —, Kirishima e Bakugou sempre confiaram fortemente um no outro. E, por isso, sempre compartilhavam seus maiores desejos. Sim, estou falando no sentido sexual.

Durante os dois anos de namoro, o casal procurou experimentar todos os tipos de fetiches possíveis, desde os mais comuns até os mais ousados. Agora, no último ano na escola U.A., eles estavam determinados a realizar o que mais lhes perseguiu: Sexo à três.

Com Todoroki Shoto.

No primeiro ano, Bakugou explodia só de olhar para o rosto sério do “meio a meio”. Ao contrário dele, Kirishima sempre o tratou muito bem, sorridente como sempre. Sempre foram muito opostos, isso era nítido. Porém, sempre tiveram um enorme desejo pelo garoto de olhos bicolores e, para piorar — ou não — ao longo dos anos Shoto se tornou ainda mais gostoso. É, o desejo de ambos pelo rapaz era nítido.

Como ele seria na cama? Não aparentava ser selvagem, segundo Katsuki. Na verdade, nem ao menos sabiam se o rapaz era virgem. Quer dizer, olha o quarto dele! O máximo que aquelas gavetas devem guardar são hq’s e panfletos de delivery de soba.

Inclusive, ele já tinha namorado o garoto enorme, Inasa, mas, a julgar pelo jeito de ambos, Bakugou dizia que o máximo que rolou foi um beijo (que, para Inasa, foi a coisa mais ousada e impura que já fez na vida). Por sinal, graças aos pensamentos de que “Todoroki Shoto é puro”, o loiro sonhava em possuí-lo, dizendo que Shoto tinha cara de “submisso”.

Ah, ele nem imaginava o quão errado ele estava…

 ~~

— Acho que vai ser de boa se só chegarmos e conversarmos com ele. O máximo que ele pode dizer é “não” ou “não gosto disso” — sugeriu Kirishima enquanto deixavam a sala de aula.

Por nunca terem feito algo à três, não negariam que estavam nervosos com assuntos do tipo “como conversar sobre isso” e “reações que uma pessoa pode ter ao receber tal proposta”.

— Tanto faz o jeito que a gente abordar ele. Eu só quero foder.

— Ah, Katsuki, tenha modos. Nem sabemos se o cara já viu um pau na vida.

— Por isso seria ótimo ser o primeiro — Sorriu, atiçado com os pensamentos que não saíam de sua cabeça por nada.

Eijiro suspirou, ao mesmo tempo que sorria com o fato de seu namorado ter um desejo sexual incontrolável. Mas ele o entendia, era impossível resistir ao rapaz.

Aguardaram o meio a meio deixar a sala, colocando-se ao seu lado assim que começou a andar. Era engraçado que, agora, tanto Bakugou quanto Kishima precisavam olhar bem para cima para conversar com o garoto mais novo — principalmente Bakugou. A genética de seu pai estava toda presente em Shoto, então, não foi surpreendente o fato de que, em dois anos, Todoroki beirava a altura de 1,90m. Apesar de seu corpo estar longe de parecer o de Endeavor, seus ombros e peitoral estavam mais largos, ainda que de forma proporcional ao seu corpo, já que Shoto nunca se preocupou em se tornar um homem com músculos avantajados ou algo do tipo. Era engraçado andar ao seu lado, visto que Eijirou beirava 1,80m e Katsuki, por culpa da genética de sua mãe, não cresceu mais do que três centímetros ao longo dos anos.

Mas, voltando ao assunto, Shoto estava gostoso pra porra, nas palavras de Bakugou. A natureza consegue ser muito generosa, não é?

— Todoroki! Como vai?

— Olá. Vou bem, obrigado. Ah, e por favor, já pedi para me chamarem de Shoto.

— Oh, ok então, Shoto — Kirishima deu ênfase no nome do bicolor. Chamar alguém pelo primeiro nome era algo que ele sempre considerou muito especial, afinal. E, com Shoto, isso tinha um significado ainda melhor. — Certo… — continuou. — Bem, Katsuki e eu namoramos há dois anos, como já sabe.

— Sim, sei disso — afirmou — Vão se casar?

— N-Não! — exclamaram em uníssono.

— É que… — Eijirou sentiu seu rosto começando a esquentar — V-Vamos para um lugar mais privado, por favor?

— Claro. Pode ser o meu quarto?

Ah, o quarto de Shoto…

O casal se encarou, sorrindo. Já tiveram muitas fantasias naquele local. É óbvio que a proposta seria irrecusável.

— Claro! — Aceleraram o passo de forma automática.

Shoto não entendeu o porquê, mas os acompanhou. Pelo jeito, o assunto era realmente sério.

Assim que chegaram, Todoroki pediu para que retirassem os sapatos e o blazer, perguntando se desejavam algo para beber. Aceitaram apenas um copo de água, acompanhando o mais novo até a mesa de centro, onde sentaram de forma confortável.

— Hm, então… — O nervosismo na voz de Kirishima era nítido — Tipo… Como eu disse, a gente namora. E, bem, a gente transa. Normal, né? — Riu, tentando disfarçar o que sentia.

— Kirishima-

— Ah, chame de Eijirou!

— Ok, Eijirou — sorriu — Não me digam que… Bakugou está grávido?

Shoto era tão lindo… mas tão absurdamente avoado. Kirishima o encarou, incrédulo, enquanto Bakugou já demonstrou o oposto, como sempre:

— NÃO, PORRA — exaltou-se, assustando seu namorado. — D-Desculpa, mas porra, larga de ser lerdo!

— A questão é que não entendo o motivo pelo qual estão me contando que praticam atos sexuais.

— S-Shoto… A gente…

— A gente quer te comer — Bakugou concluiu, por fim.

Um silêncio tomou conta do cômodo. Kirishima não sabia onde enfiar a cara, coberto pela vergonha de ter tocado em um assunto tão delicado daquela forma. Bakugou, por outro lado, estava tão nervoso quanto, mas tentava não demonstrar.

— Me… Comer? — Perguntou o de olhos bicolores.

— É, cacete. Transar com você, sabe? Enfiar o pau no seu cu. A gente sempre quis fazer sexo à três e nós dois te achamos gostoso pra caralho, e tu só melhorou durante os anos. Então, é. Bora foder?

Shoto suspirou. Encarou Katsuki dos pés à cabeça, fazendo o mesmo com o ruivo ao seu lado.

— Vocês costumam usar brinquedos? — Perguntou, cortando o assunto.

— Hm, sim — Kirishima respondeu — Vez ou outra. Por quê?

— E como é o sexo de vocês? — Ignorou a pergunta de Eijirou, que pareceu não se importar.

— Tá curioso por que, meio a meio? A gente vai ser gentil, relaxa — Seu sorriso mostrava o contrário de suas palavras.

Mas aquilo em momento algum incomodou Shoto. Muito pelo contrário.

O maior se levantou, ajoelhando-se diante de Katsuki, encarando-o fixamente nos olhos.

— Você disse que quer me comer e fazer sexo, certo?

— É. Essa é a moral de comer alguém.

— E se eu aceitasse só uma parte da proposta? — Levou uma de suas mãos até o rosto do loiro, acariciando sua boca com o polegar. Nitidamente, Katsuki ficou tenso.

— … Como uma parte, cuzão?

— Só a do sexo…

— Fala tudo de uma vez, por- Bakugou foi interrompido pela língua de Shoto penetrando em sua boca.

Apesar da surpresa, Katsuki não demorou para corresponder. Se ele pudesse descrever a sensação, seria algo do tipo “puta que pariu, que beijo fodido de bom!”. Shoto era habilidoso e beijava de forma lenta, arrancando gemidos de Bakugou com um único gesto. Ah, e como suspeitava: sim, ele alterava a temperatura de seu beijo. E aquilo era absurdamente excitante.

Quando se afastou, manteve a língua levemente para fora de sua boca, observando o rastro de saliva que acompanhou sua boca. Antes que Katsuki pudesse puxar o maior para outro beijo, este se direcionou para Kirishima, fazendo o mesmo com o ruivo. A calça do uniforme, que já não era tão larga, marcava o volume nada discreto que surgia no casal. Bakugou se aproximou dos garotos que se beijavam, puxando Eijirou pelos cabelos para, por um momento, interromper o beijo, iniciando outro — um beijo triplo — logo em seguida.

O ambiente já estava totalmente quente, e eles nem ao menos começaram a parte mais divertida. Bakugou já pensava no tanto de coisas que podia fazer com Shoto, e seus pensamentos faziam seu “amigo” implorar por contato. Porém…

— Shh, nem pense nisso, Katsuki — sussurrou Todoroki, interrompendo o beijo ao ver que Bakugou estava prestes a se masturbar.

— Q-Que? Acha que manda em mim, cuzão?

— Não acho, eu tenho certeza — segurou a mão do loiro, desabotoando sua camisa lentamente. — Ou quer ser punido? — Aproximou-se, mordendo de leve a clavícula de Bakugou.

— S-Shoto, q-que porra é essa?

— Não queria fazer sexo comigo? Vou dar isso à vocês. Mas do meu jeito. — Terminou de tirar a camisa de Bakugou.

Em seguida, retirou sua própria gravata de forma extremamente sexy, deixando-a na mesinha ao lado.

— Venha cá, Eijirou — chamou o ruivo com o dedo, sendo prontamente atendido. — Oh, bom garoto — Sorriu, antes de iniciar outro beijo, bagunçando os cabelos que já não estavam totalmente arrumados.

Bakugou, presenciando a cena sem fazer nada, se irritou. Como assim, ele, recebendo ordens? Quem aquele meio a meio “virjão” pensava que era? Sem pensar duas vezes, levou sua mão até o pau de Shoto, que encontrava-se igualmente duro.

Ao sentir o toque, Todoroki interrompeu o beijo com Kirishima, lançando um olhar que fez as pernas de Bakugou fraquejarem.

— Teimoso você, não é? — Agarrou-o pela cintura, levando-o até o futon. Em seguida, abriu uma gaveta ao lado de sua cama, retirando de lá…

— Q-Que porra é essa? — Bakugou tentou se livrar, porém, pela diferença de altura, Shoto segurava-o com certa facilidade. Por fim, algemou o mais baixo.

— É sua punição por ser apressado demais. Gosto de fazer tudo com calma, Katsuki, e hoje não será diferente.

— “Hoje”? Tá querendo dizer que tu já transou?

— Quem sabe… — Sorriu de forma sedutora.

Bakugou podia jurar que sua calça estouraria a qualquer momento devido ao volume que implorava para sair dali.

— Eijirou… — Todoroki sentou-se ao lado do futon, deixando suas pernas abertas — venha cá — Chamou o ruivo, batendo em sua perna.

Como se fosse um pet, Eijirou obedeceu de forma que nem mesmo Bakugou tinha visto antes. Sentou-se no colo do maior, deixando uma perna de cada lado do seu corpo e jogando os braços ao redor de sua nuca.

— Viu só? Isso é um bom menino. — Desabotoava a camisa do ruivo, deixando beijos e mordidas conforme as partes de seu peitoral apareciam.

Eijirou estava tão… submisso. E eles nem tinham feito nada demais. Aqueles gemidos nunca apareceram em suas transas, e só agora Bakugou se arrependia de ter considerado Shoto um “virgem sem experiência”.

Assim que o peitoral de Kirishima estava totalmente à mostra e sua camisa no chão, Shoto deu um selinho no menor, acariciando seus cabelos.

— Como recompensa, Eijirou, você pode tirar minha camisa. — Encarou-o da forma mais sexy que o casal já viu.

Um olhar. Apenas a porra de um olhar fez Bakugou gozar em sua cueca. Para piorar, Eijirou engatinhava até Shoto, desabotoando a camisa sem deixar de aproveitar um único cantinho daquele peitoral tão delicioso. Bakugou estava, sim, com inveja de seu próprio namorado. E isso só aumentou quando, enquanto Eijirou beijava o tronco de Shoto, o meio a meio levou sua mão até a bunda do ruivo, apertando-a a ponto de Bakugou ouvir seu namorado soltar um gemido alto. Eijirou adorava apertões, afinal.

— Oh, gosta que te apertem, Eijirou? — Ele assentiu, em silêncio. — Bom saber, hm… — finalmente, virou-se para Bakugou — Viu como vale à pena ser obediente, Katsuki?

O problema era que: Bakugou era orgulhoso demais. Ele jamais pediria para Shoto tirar suas algemas ou algo do tipo. Jamais. Mas Todoroki era insistente. Ele queria ver o tão explosivo Katsuki implorar para si.

Levou suas mãos até o membro do loiro, que já se tornava ereto novamente, apertando o local até ouvir o menor gemer de forma intensa. Masturbou-o por cima da roupa até perceber que o rapaz já se encontrava totalmente duro outra vez. Curvou-se sobre o corpo de Bakugou, deixando seus lábios praticamente colados, porém, afastando-se ao perceber que o loiro queria um beijo.

— Eu disse que não. Você não vai receber nada enquanto não se arrepender por ser apressado. Mas, bem… — desabotoou a calça do mais velho, puxando-a para baixo juntamente da cueca, sorrindo ao ver o líquido grudado em seu pau e na cueca. — Isso aconteceu só com o beijo entre Eijirou e eu? Ele é sensível assim, Eijirou?

Sem palavras por conta do momento e das sensações que o tomavam, o ruivo apenas assentiu. Ah, aquilo foi uma notícia excelente para o meio a meio.

— Me diga o que você quer, Katsuki. Foi você quem sugeriu que fizéssemos sexo, afinal. O que tem em mente?

O que tinha de gostoso, Shoto tinha de cuzão. Bakugou estava ali, com o pau duro e exposto, mas não podia se tocar e nenhum dos rapazes presentes o ajudava. Eijirou estava completamente hipnotizado, parecia realmente um bichinho obedecendo cada palavra de seu dono. Mas ele não se daria por vencido. Ah, Shoto estava muito enganado!

— Se tu acha que vai me foder, então sonha, trakinas! — Remexia-se na cama. Porém, as mãos algemadas em suas costas fodiam tudo.

Outra vez, Shoto suspirou. Mas, no fundo, ele adorava a teimosia de Bakugou. Isso permitiria que ele se divertisse muito mais do que o esperado.

Abriu a gaveta ao lado de sua cama novamente, retirando, dessa vez, um anel peniano.

— N-Não, porra, tira essa merda daqui seu lixo! — Voltou a se remexer, erguendo as pernas na tentativa de afastar seu pau de Todoroki. Porém, o mais novo curvou-se sobre o pequeno corpo — que, perto dele, era sim, pequeno — e tascou-lhe outro beijo de tirar o fôlego.

Bakugou não admitiria. Ele não queria admitir, mas estava totalmente submisso, assim como Eijirou. Enquanto recebia o beijo, as pernas do loiro relaxaram, permitindo que Shoto, em um ato rápido, colocasse o anel no membro do loiro. Katsuki mordeu seu lábio inferior, causando uma ferida com um sangramento. Todoroki recuou, ainda mantendo o olhar intenso enquanto lambia o sangue de seus lábios.

— P-Porra Shoto, vai se fod- AH — gemeu alto ao sentir o toque na sua glande.

— Vê que estou sangrando, Katsuki? Acho que isso vai intensificar na sua punição — Afirmou, passando o dedo no líquido que ainda secava no pênis do loiro, chupando-o logo em seguida.

Outra vez, a gaveta. Quantas caralhas de brinquedos sexuais esse cara tinha? E como porras ele tinha isso? E por quê?

Agora, a escolhida foi uma coleira. Era vermelha com branca e aparentava ser confortável. Shoto levou-a até Eijirou, que sorriu alegre ao entender as intenções do maior. Enquanto Todoroki colocava o objeto no pescoço do ruivo, este, por sua vez, passava as mãos por todo o peitoral do mais novo.

— Shoto, tu é manly pra caralho, sabia?

— Obrigado, Eijirou. E essa coleira fica ótima em você — Shoto se pôs de pé e, quando Kirishima se preparou para fazer o mesmo, sentiu a coleira ser puxada. — Oh, não, Eijirou. De quatro — como sempre, ele obedeceu. — Bom menino. Vem, vou te recompensar.

Encarou Katsuki outra vez, como se quisesse esfregar na cara do loiro o quão obediente era seu namorado. Puxou a coleira de Eijirou, colocando-o de pé e, novamente, beijando-o com vontade. Dessa vez, enquanto beijava, o maior desabotoou a calça do ruivo, puxando-a para baixo com a cueca como fizera com Katsuki. Contudo, Eijirou teria sua vantagem.

Assim que as últimas peças de roupa de Eijirou foram de encontro ao chão, Todoroki se ajoelhou, fazendo questão de estar em um ângulo onde Bakugou presenciasse tudo o que ele estava para fazer. Abocanhou o pênis do ruivo, engolindo-o todo de uma vez só, sentindo as pernas do rapaz tremerem enquanto seus gemidos começavam a ecoar no quarto. Repetiu o ato outra vez, em seguida, começando os movimentos vai-e-vem enquanto brincava com os testículos.

Eijirou segurava a cabeça de Shoto, puxando seus cabelos enquanto bagunçava-os, misturando os fios. E, como tudo em Todoroki, aquilo deixava ainda mais sexy. Bakugou que o diga, pois presenciava a cena inteira. Nunca na vida imaginou-se como vouyer de seu próprio namorado que estava prestes a ser fodido pelo cara que ambos desejavam foder desde o primeiro ano. Kirishima fraquejava, mantendo-se de pé graças unicamente às mãos de Shoto que, agora, apertavam sua bunda, deixando marcas de todas as suas digitais.

— Quer gozar, Eijirou? — Perguntou, segurando a glande do menor.

— S-Sim, quero. — Gaguejou, respirando com dificuldade.

— Então, peça — soltou a glande, lambendo lentamente o pré-gozo presente ali.

— P-Por favor, Shoto… Me deixa gozar, e-eu… — Sua voz falhou devido às lambidas de Shoto.

— Você…?

— Eu te imploro — a última palavra saiu em tom ainda mais suplicante que as demais.

Aquilo fora demais para Shoto, que abocanhou o membro de Kirishima novamente, intensificando os movimentos. Além do boquete, o bicolor apertava ainda mais sua bunda e coxas. Kirishima segurou seus cabelos novamente, movendo sua cintura para frente, intensificando as estocadas dentro da boca quente de Todoroki. Finalmente, seu líquido invadiu toda a cavidade úmida do maior. Shoto esperou que o ruivo soltasse todo o líquido e, antes de engolir, olhou para cima com sua boca aberta, deixando que parte do gozo escorresse pelo canto.

O olhar de Kirishima estava totalmente diferente. Estava tão sexy quanto o de Shoto. Bakugou não percebeu, mas ele, literalmente, chorava de prazer. E nada daquilo tinha acontecido com ele até então. Ele estava ali, algemado e impedido de gozar. Jamais, em toda a sua vida, teria essa visão de Shoto.

Mas… o pior é que ele estava simplesmente amando tudo aquilo. Ver seu namorado submisso e, ainda melhor, sendo submisso. Ele jamais pensou que adoraria essa sensação. Porém, acima de tudo isso, ele estava adorando provocar Shoto e ver um lado que provavelmente ninguém jamais viu antes.

Ele estava sofrendo com as punições? Sim. Ele deixaria de provocar Todoroki por isso? Não.

Assim que Shoto ficou de pé, Kirishima puxou-o para um beijo, deliciando-se com o seu próprio líquido descendo sua garganta. Shoto segurou-o pela bunda, erguendo-o de modo que as pernas do ruivo rodearam seu corpo. Caminhou em direção ao futon — que, por sinal, tinha o tamanho de uma cama de casal king — e deitou Eijirou ali com cuidado.

— Está cansado, não é? — o menor assentiu. — Entendo, seu corpo estava tremendo. Mas você quer que eu pare?

— Oh, não, isso não! — Respondeu, acariciando o rosto de Shoto.

— Vejamos, então. O que acha que devo fazer com Katsuki? — O loiro sentiu seu coração acelerar ao ver os olhares direcionados para ele.

Em dois anos, nunca tinha visto seu namorado com uma expressão tão prazerosa. Digo, ele sabia que as noites que tinha com Kirishima eram intensas e deliciosas, mas era óbvio que, com Shoto, tinha algo a mais. Primeiramente, nenhum dos dois fazia o tipo “dominante”. Kirishima costumava ser o ativo, mas nunca, jamais, agia como Shoto. E o mesmo valia quando o loiro era o ativo.

Todoroki sabia ser absurdamente intenso. Ele era capaz de fazer qualquer um ser submisso, e isso era incrível. Se não estivesse com essa porra desse anel, ele tinha certeza de que já teria gozado umas quatro vezes.

— Deixe-o gozar — Eijirou pediu.

— Certo. Acho que, agora, você pode.

Com cuidado e muito lentamente, Shoto retirou o anel do pau de Katsuki, que soltou um enorme gemido ao gozar no exato momento em que o objeto foi puxado. O líquido — bem mais espesso que o normal — atingiu o rosto de Todoroki, que sorriu de forma maliciosa enquanto lambia o que estava ao seu alcance.

— Vou fazer um teste com você, Katsuki — retirou de dentro da famosa gaveta a chave para as algemas. — Vou soltar essas algemas e brincar mais um pouco com Eijirou. Mas, como você gozou em mim sem que eu permitisse, você não vai poder se tocar mesmo com as mãos livres. Ah, e além disso, vou me divertir com Eijirou exatamente aqui, do seu lado.

— … Se eu pudesse, eu te matava agora mesmo.

— Se eu ver algum movimento suspeito, sua punição será ainda pior do que um simples anel. Entende? — A última palavra veio acompanhada de uma mordida no lábio inferior do loiro, que suplicava por um beijo.

— Beija ele, Shoto. Eu quero outro beijo triplo… — Pediu Eijirou com uma voz manhosa.

— Hm, bem. Você deve uma ao seu namorado, Katsuki — Sorri, tomando os lábios do loiro e logo sentindo os de Kirishima se unirem aos seus e de Bakugou.

Shoto, que ainda estava de calça, sentiu os pés de Katsuki tentando puxá-la para baixo. Bakugou não confessaria, mas, naquele dia, passou a invejar o autocontrole do meio a meio. Seu pau estava tão duro que podia rasgar a cueca e a calça, mas ele se manteve vestido e com uma postura totalmente invejável, ao contrário do loiro que, na verdade, não ligava para o fato de ser tão oposto ao mais novo, mas ainda assim, tinha de admitir que era de se admirar.

Rompeu o beijo, puxando Katsuki para cima e deixando-o ajoelhado na cama, na mesma posição em que Shoto se encontrava.

— Quer me despir, Katsuki?

Como já era de se esperar, o loiro somente bufou. Pacientemente, Todoroki segurou a mão do menor, levando-a até seu pau latejante. Bakugou gemeu somente com o toque.

— Não quer vê-lo? Basta abaixar minha calça e minha cueca, que tal? Vamos, eu deixo.

Totalmente tomado pelo desejo, Bakugou abriu o botão a abaixou o zíper da roupa com certa urgência. Quando o membro de Shoto saltou, o loiro podia jurar que estava prestes a ter outro orgasmo mesmo em tão pouco tempo.

 Todoroki, além de grande, era grosso. Não era de uma forma absurda — vulgo, nas palavras de Bakugou, caberia no cu — mas era, digamos, bem avantajado. Em questão de segundos, Katsuki esqueceu que, inicialmente, estava ali com a intenção de foder Shoto e passou a desejar ser fodido de todas as formas possíveis.

Mas, como o meio a meio mantinha sua palavra, empurrou o loiro para o colchão outra vez. Pegou um vidro de lubrificante e mostrou-o para Kirishima.

— Você quer isso, Eijirou?

— Tá perguntando se quero que você meta seu pau em mim? É claro que eu quero!

— Hm… — segurou o ruivo pelo queixo — quero que peça com jeitinho. Combina com você.

Pela primeira vez naquela noite, Shoto mostrou um olhar sereno. Kirishima era encantador, isso era inegável. E Bakugou sabia como ninguém que o ruivo conseguia ser fofo até em momentos como esse.

— Por favor, Shocchan — o menor se aproximou, mordendo o lóbulo de Shoto. Em seguida, desceu com os lábios até seu pescoço, onde continuou mordiscando de leve. Katsuki sabia o quão excitantes eram suas mordidas, e era inevitável que Todoroki se sentisse ainda mais animado para foder o ruivo. — Me fode, sim? — Terminou com um olhar pidão.

Shoto voltou a utilizar a coleira, puxando Eijirou para um beijo quente enquanto segurava a mão de Bakugou sobre sua barriga para que ele não se masturbasse — e, se tentasse usar a outra mão, o mais novo sentiria. Empurrou o ruivo contra a cama de forma um tanto bruta, arrancando um gemido do jovem rapaz, que mantinha um sorriso no rosto.

— Quem diria que você tinha um lado assim, Eijirou? Logo você, tão sorridente e aparentemente puro… — comentou o meio a meio enquanto enchia seus dedos com o líquido.

— Olha quem fala, Shoto. Quem te vê nem imagina a quantidade de brinquedinhos que você guarda.

— Oh, tem bem mais de onde vieram esses… E quero usá-los depois. — Lançou outro sorriso terrivelmente sexy antes de penetrar Kirishima com seu dedo.

— Hmm — O ruivo se contorceu, arfando de forma não muito intensa, mas excitante. — P-Por que… tantos brinquedos? — Falava com dificuldade enquanto Shoto girava o dedo por dentro de sua cavidade.

— Sero me contou que vocês queriam isso.

— QUE- AH! — Eijirou e Katsuki espantaram-se ao mesmo tempo, porém, Kirishima soltou outro gemido.

— Sim — enfiou outro dedo, abrindo e fechado dentro de Eijirou. — Ele disse que vocês queriam me comer. Adoro um desafio, entendem? Achei que seria legal mostrar que aconteceria o contrário do que vocês queriam. — Finalmente, penetrou o ruivo com o terceiro dedo.

Sem perceber, Kirishima apertava o ombro de Bakugou que, por culpa da individualidade do namorado, sangrou levemente.

— E vejo que deu certo… Estou correto? — Curvou-se sobre o corpo de Kirishima assim que terminou de prepará-lo.

O menor, por sua vez, fincou os dedos nas costas de Shoto, surpreendendo o rapaz.

— Ainda não coloquei a camisinha, Eijirou.

— Não ligo. Goze dentro, Shoto.

— Ora essa… Onde está o menino obediente de momentos atrás?

— Ainda está aqui, querendo ser fodido.

Bakugou nunca foi religioso, mas agora, entendia o significado de “tacar pedra na cruz”. Ele devia ter feito isso para, agora, estar numa situação tão fodida quanto essa.

Ok, ele mereceu. Provocou Shoto até não poder mais. Porém, vendo por outro lado, ele podia estar recebendo aquele pau delicioso dentro dele agora mesmo… Mas não estava. Quem estava curtindo tudo isso era seu namorado que, ao ser penetrado, arranhou as costas de Todoroki como se não houvesse amanhã. Mesmo sem o uso da individualidade — visto que ele sabia que, mais tarde, essas costas seriam arranhadas por outras mãos —, as marcas se tornavam visíveis. Kirishima adorava marcar e ser marcado e, aparentemente, o meio a meio também mantinha esses gostos.

Assim que estava completamente dentro, esperou que Eijirou abrisse os olhos, deliciando-se ao ver aqueles olhos vermelhos tão brilhantes e saber que ele era a razão daquelas sensações.

— Eu preciso me apoiar no colchão, então, se puder, use pelo menos uma de suas mãos para segurar a mão de Katsuki, sim?

Voltando a ser o garoto obediente, Kirishima assentiu, segurando a mão do namorado que já se encontrava completamente duro e tentava a todo custo não se tocar e nem ao menos gemer.

Mas ele sabia que a parte do gemido seria praticamente impossível.

— Não vou te punir tanto porque você foi muito obediente. Então, apenas vou perguntar: como você gosta?

— L-Lento… mas com força. Não tenha medo de meter em mim.

— Oh, gosto assim — beijou a testa do ruivo. — Vê como é bom ser obediente, Katsuki?

— Eu vou sentar no teu pau até ele cair, Shoto.

— Ah, agora quer sentar? Pensarei no seu caso, então. — Com o final da frase, uma forte estocada foi dada, arrancando um gemido mudo de Eijirou. — Assim que gosta, Eijirou? — Perguntou o meio a meio, repetindo o ato.

— U-Uhum… — Respondeu de forma quase muda, visto que sua voz já falhava.

Shoto obedeceu o menor: lento e forte. Bem forte. Kirishima apertava a mão de Bakugou com força enquanto a outra arranhava as costas de Shoto. Apesar de já ter sido o ativo, era enorme a diferença entre o “estar presente” e o “estar fazendo”. Katsuki se deliciava, sim, com as expressões de Kirishima quando este era o ativo, mas, aparentemente, sua excitação ao ver seu namorado sendo fodido por outro já lhe animou e, quando notou a expressão que ele tanto via que, dessa vez, não fora causada por ele, Bakugou gozou sem nem ao menos precisar de um toque. É, como Shoto afirmou, ele era realmente muito sensível.

— Geme meu nome, Red Riot.

Oh, pronto. O meio a meio tocou no ponto extremamente fraco do ruivo. Ao ouvir seu nome de herói, Eijirou soltou o gemido mais alto que tinha dado desde o começo dessa diversão.

— S-Shoto… — Mesmo que o nome de herói fosse seu nome, a intensidade da pronúncia foi tanta que Shoto se sentiu mais excitado do que quando ouviu seu nome anteriormente. — S-Shoto, hmm, Shoto…

— Hm… Gosta do que vê, Lord Explosion Murder? — Perguntou, direcionando seu olhar ao loiro que, com a mão livre, cobria sua boca na tentativa inútil de conter seus gemidos enquanto olhava para o teto, desviando seu olhar. Shoto segurou seu rosto, forçando-o a olhar para a cena que ocorria ao seu lado. — Geme também, Katsuki. Eu amo essa tua voz e to louco pra ouvir ela gemendo por mim, sabia?

— E-Então me fode logo e para com essa putaria de punição, cuzão.

Shoto não respondeu, lançando um sorriso malicioso que, se Bakugou pudesse ler mentes, saberia que o meio a meio dizia que “o teu vai ser ainda melhor”.

Uma coisa que Todoroki deveria admirar: Kirishima tinha um fôlego incomparável. Iniciou a penetração por cima, depois colocou as pernas do ruivo sobre seus ombros. Após isso, ainda puxou o menor para seu colo, descobrindo que essa era sua posição preferida. Só depois de umas seis trocas de posições, Eijirou finalmente gozou — e em nenhum momento soltou a mão de Bakugou.

Como ainda não tinha gozado, Shoto fez o ruivo trocar de posição outra vez, deixando-o de quatro. Katsuki gemeu somente por ver Eijirou daquele jeito, lembrando-se das palavras do namorado ao dizer que amava ver o loiro daquele jeito, pois amava a visão privilegiada de sua “bela raba”, apesar de que a bunda do ruivo não ficava tão longe nesse sentido. Ele tinha certeza de que Shoto pensava nisso agora mesmo.

— Bela raba, Eijirou — não deu um tapa, mas apertou o local de mão cheia. Já havia marcas por ali, mas elas nunca eram demais.

Contudo, o meio a meio estava guardando as marcas para Katsuki. Sempre teve um desejo imenso por marcar todo aquele pescoço e, principalmente, apalpar aquela bunda tão observada durante os dois anos.

Voltou a estocar o ruivo, sabendo que não duraria muito por já estar próximo ao seu limite. Kirishima deitou de modo que seu rosto ficasse de frente para Bakugou, finalmente encarando o namorado depois de tantos momentos com Shoto. Katsuki perdeu todo o resto de autocontrole que ainda tinha ao ver aquele olhar e, de forma automática, beijou Eijirou enquanto este recebia sua estocadas ainda mais fortes.

Obviamente, foi um beijo totalmente ofegante e desajeitado, mas a excitação do casal era tão intensa que esse fato foi totalmente ignorado. Finalmente, em uma última estocada, Todoroki se desfez dentro de Kirishima, como o ruivo havia pedido.

— Gostou disso, Eijirou? — Perguntou, ofegante.

— Hehe… E-Eu até faria um segundo round.

— … Mesmo? Oh… — Shoto, outra vez, pegou um de seus brinquedos.

Dessa vez, era um vibrador um tanto diferente. Tinha um formato oval e o tamanho de um polegar, e vinha com um controle que regulava a velocidade. Antes que Eijirou perguntasse o que o ruivo tinha em mente, sentiu o objeto em sua entrada.

— Já fodeu alguém enquanto tinha algo na bunda, Eijirou?

O menor negou em meio aos gemidos baixos que soltava. Shoto ligou o vibrador, porém, antes que pudesse dar qualquer explicação, foi empurrado contra o colchão por um rapaz loiro totalmente irritado que agora sentava em seu colo.

— Para de enrolar com essa porra, cuzão! Puta que pariu eu não AGUENTO MAIS! —  Olha, era um milagre ver Bakugou Katsuki implorando por algo. Shoto se sentiu honrado. Mas tinham tanto tempo…

— Vamos brincar antes, Kacchan. Você está de parabéns por não ter se tocado, mas ainda assim, vejo que gozou.

— E queria o quê? Tu fode gostoso meu namorado do meu lado, óbvio que ia dar merda.

— Não se preocupe, sua vez chegou.

Sem querer mais enrolação, Bakugou tomou a iniciativa para o beijo. Assim com o primeiro, ambos soltavam gemidos durante o beijo, coisa que logo excitou — outra vez — a outra pessoa presente no quarto.

— Não me deixem de fora, hm? — Abraçou Bakugou por trás, beijando seu ombro  e pescoço.

— T-Teu cu, Eijirou. Eu fiquei de fora esse tempo, todo, agora- PORRA! — Gritou ao sentir seu mamilo ser puxado pelo dentes de Todoroki, enquanto Eijirou mordia seu ombro, deixando algumas marcas.

— São duas pessoas te enchendo de prazer, Katsuki. Relaxe, apenas — beijou-lhe na região do queixo.

Enquanto Eijirou puxou seus cabelos para trás para beijar o namorado, Shoto iniciou uma masturbação lenta. Bakugou já rebolava em seu colo, louco para tê-lo dentro de si. Mas até parece que ele não ia ter que implorar…

Além disso, o som dos gemidos intensos de Eijirou com um vibrador e Katsuki sendo masturbado mereciam ser gravados e ouvidos toda vez que Shoto estivesse triste. Aqueles sons jamais o deixariam para baixo.

Antes que Bakugou gozasse, Shoto interrompeu o beijo, colocando o loiro de joelhos contra a parede. Esfregou seu pau no quadril do loiro, deliciando-se ao sentir aquela bunda tão firme contra seu pênis. Katsuki empurrava o quadril para trás, na tentativa de ser penetrado, porém Todoroki sempre recuava.

— Calma lá, meu querido. Primeiro… vou deixar você escolher a posição.

— S-Sentado… C-Cavalg- AH. — Gemeu alto ao sentir o meio a meio depositar um chupão em sua nuca.

— Sentado, ok. Então, venha comigo — puxou-o pela mão até o meio do quarto, parando em frente a um espelho. Eijirou os seguiu, trazendo o lubrificante enquanto andava com certa dificuldade por motivos óbvios.

— O que... — antes de perguntar qualquer coisa, Todoroki abraçou sua cintura, enfiando o primeiro dedo em sua entrada.

— Veja o espelho. Veja a expressões que você faz, Katsuki. São deliciosas. Não são, Eijirou?

— Ah- sim… E como… — Se aproximou do namorado, abaixando-se e começando um oral lento.

O rosto de Bakugou estava completamente avermelhado por vários fatores, fosse a vergonha, o calor do momento, a excitação… Tudo era motivo para o loiro encontrar-se na expressão mais sexy que já fizera a vida toda. E ele estava vendo tudo. O prazer era tanto que Katsuki podia jurar que nem sentiu os outros dedos de Shoto penetrando-o. Porém, o que lhe arrancou gemidos altos foi o que viera depois: a língua do maior em seu ânus.

Para piorar — ou, na verdade, melhorar, e muito —, Shoto ainda alterava a temperatura do músculo, fazendo com que, outra vez, Bakugou chorasse de prazer. Assim como acontecera com Eijirou momentos antes, se não fosse pelos rapazes segurando-o tanto pela frente quanto por trás, Katsuki já teria desabado.

Eijirou terminou o oral antes que o namorado ejaculasse, subindo para conseguir outro beijo trêmulo e atrapalhado. Não demorou para que Todoroki subisse pelas costas do loiro com beijos, até deixar outro chupão, desta vez em seu ombro e, finalmente, encontrar-se com o casal, unindo-se ao beijo.

Quando Kirishima se afastou, voltou a brincar com os mamilos do namorado. A cena entre os três, caso alguém visse de fora, faria qualquer um pensar duas coisas sobre Katsuki: “coitado” ou “sortudo”, visto que, perto dos rapazes — principalmente de Shoto — o loiro estava totalmente baixo. Mas, se perguntarem, ele se considera sortudo, e muito.

Afastando-se da boca de Bakugou, Todoroki partiu para seu lóbulo, mordiscando enquanto começava a sussurrar;

— E agora, Katsuki?

— O-O quê?

— O que você quer? — Alterava os locais de beijos e mordidas entre seu lóbulo, pescoço e ombro.

Katsuki não respondeu. O meio a meio, então, segurou sua cintura, dando uma investida que uniu o quadril do menor ao seu pau ereto. Juntamente das mordidas de Kirishima, Bakugou gemeu, sentindo o corpo tremer.

— Vai, fala, Katsuki. — Ainda esfregava o pênis, sem penetrar.

— C-Cuzão…

— Hm? Sou um cuzão? Por que, Katsuki?

— P-Porque… V-Vai logo, porra.

— Vai logo com o quê? Não estou entendendo. Eijirou, você entendeu o pedido dele?

— N-Não… P-Pede melhor, vai — novamente, o ruivo fez a voz manhosa, sabendo que aquilo era golpe baixo para com Katsuki.

— ...ode…

— Oi? Fala mais alto.

— … fode…

Novamente, Shoto trouxe o quadril de Katsuki para si, dessa vez, com mais intensidade, transformando o gemido em outro grito. Lambeu o local onde chupou anteriormente, sentindo todo o corpo do menor arrepiar-se.

— Vai…

— M-ME FODE, SHOTO, CARALHO.

— Gosto assim. A camisinha…

— FODA-SE, SÓ METE ESSE PAU EM MIM ATÉ EU DESMORONAR.

Ah, Katsuki… você faz todos te desejarem de forma incondicional e nem tem noção disso. Eijirou e, agora Shoto, se sentiam extremamente sortudos.

Finalmente, Katsuki recebeu o que tanto queria. Eijirou deixou seus mamilos, dando espaço para que o loiro se olhasse no espelho. Como prometido, Todoroki deitou, observando a expressão do menor através do espelho.

— Vai, quica — apertou a bunda do rapaz, dando um tapa não muito forte seguido de um apertão.

Sem perder mais tempo, Bakugou finalmente se moveu. Primeiro, mais lentamente, acostumando-se com o membro levemente avantajado do mais novo. Enquanto o ritmo acelerava e Katsuki deliciava-se ao ver aquele pau entrando e saindo de dentro de si, Eijirou decidiu dar um pouco de mimos para Shoto também. Parou atrás dele, erguendo-o para que ficasse sentado e começou a distribuir beijos e mordidas pelas suas costas. Dentre os três, Todoroki era o que tinha a pele mais clara, parecia até mesmo feito de neve. Era impossível não desejar deixar aquele corpo inteiramente marcado, mas, como já havia deixado inúmeros arranhões nas costas — e sabia que cedo ou tarde eles trocariam de posição, sendo a vez de Katsuki arranhá-lo — decidiu ficar apenas em alguns chupões, poupando-o até mesmo de suas mordidas.

Bakugou cravou as unhas nas coxas do meio a meio, quicando com mais força e querendo, a todo custo, ver a cena que acontecia atrás de si, sem muito sucesso.

— Oh, quer olhar? — Shoto interrompeu os movimentos, virando o loiro de frente para si. — Vai, volta a quicar.

Agora, Bakugou via uma cena e tanto. Aqueles olhos de cores únicas fixos nos dele enquanto marcava sua clavícula, seu namorado atrás do dono de olhos bicolores beijando os locais arranhados enquanto chupava os que não estavam marcados, enquanto ele quicava no colo do rapaz mais bonito da sala, ou até mesmo da escola.

Eijirou interrompeu as carícias. Ergueu Bakugou, retirando parte do pau de Shoto de dentro do loiro apenas para posicioná-lo de 4, deixando-o de lado para o espelho. Ah, Eijirou…

Não demorou para que Shoto voltasse a penetrá-lo. Kirishima se ajoelhou diante do namorado, que facilmente entendeu o recado. Katsuki abriu um sorriso que levava Eijirou à loucura, daqueles onde o loiro coloca parte da língua para fora e permanece encarando o rapaz, em seguida abocanhando o pênis do ruivo.

Eijirou puxava os cabelos louros e depois segurava Bakugou enquanto movimentava a cintura para frente, enquanto Shoto mantinha as estocadas com a mesma força que tivera com o ruivo, porém, tendo mais facilidade para encontrar a próstata do mais velho, que gemeu no momento em que o ruivo se desfez em sua boca. Assim como Todoroki, ele encarou o namorado com a boca cheia do seu líquido, porém, em vez de beijá-lo, engoliu tudo enquanto lambia os lábios. Pelo menos, o beijo veio logo em seguida.

— E-Eijirou... — gemeu Todoroki.

Eijirou entendeu a mensagem, interrompendo o beijo e deixando os dois chegarem ao fim.

Novamente trocaram as posições. Bakugou deitou no piso tradicional japonês, coisa que existia apenas no quarto de Shoto, e logo imitou o namorado, cruzando as pernas em torno da cintura do maior e cravando as unhas nas costas dele.

Em toda sua vida amorosa, nunca fez um sexo que o esgotasse por completo. Eijirou tinha um fôlego do cacete, então, era acostumado a ter mais de um round, mas tudo mudava quando: 1- você transava com duas pessoas; 2- você recebia uma punição; 3- você era o passivo dessas duas pessoas.

Mas, como já dito anteriormente: ele estava amando cada momento.

Puxou Shoto pela nuca para beijá-lo de forma atrapalhada como fez com Kirishima, bagunçando ainda mais os cabelos que já possuíam as cores totalmente misturadas. Todoroki agarrou o pênis de Bakugou, que interrompeu o beijo para gemer e, pouco tempo depois, gozar na mão e no rosto do meio a meio. Dessa vez, porém, lambeu cada gota do que estava no rosto do jovem. Ao se afastar, passou o dedo por uma gota que estava perto do olho azul de Todoroki, chupando-o sem tirar o olhar do maior que, diante da cena, finalmente gozou.

Esgotados. Era isso que os rapazes estavam. Enquanto os dois terminavam, Eijirou tomou a liberdade de desligar o vibrador, visto que já era o bastante. Depois, ao ver Shoto deitado sobre Katsuki, resolveu deitar sobre Shoto.

Os dois mais altos não falaram nada.

Primeiramente, Katsuki reclamou do peso, empurrando os rapazes que lhe deram licença. Em seguida, apertou sua bunda e sentou-se sobre Shoto novamente, mas se a intenção de ser penetrado, e sim por motivos de:

— Acho que isso é seu — afirmou com uma voz extremamente sonolenta enquanto deixava o líquido escorrer pelo seu corpo, alcançando o corpo do meio a meio.

Após isso, caiu sobre o peito de Todoroki, respirando de forma profunda e recebendo um cafuné do mais alto. Eijirou sorriu diante da cena, fazendo o mesmo, sabendo que o loiro adorava cafuné.

Katsuki não falou mais nada, simplesmente adormeceu minutos depois da transa terminar. De fato, era de se esperar que ele esgotasse. Kirishima interrompeu a carícia, permitindo que o mais novo levasse o loiro até sua cama. Improvisaram uma limpeza com lenços umedecidos e, pouco se importando com as roupas, deitaram — cada um de um lado de Katsuki — e também não demoraram para adormecer.

~~

Quando Katsuki acordou, percebeu que estava em outro quarto. Demorou um tempo até que lembrasse de tudo da noite passada. Sorriu feito bobo ao lembrar, da mesma forma que sorriu quando teve sua primeira vez com Kirishima, agradecendo pelo quarto estar escuro.

Mas, além de escuro, não havia ninguém no quarto. Katsuki pegou seu celular, vendo se havia alguma mensagem. Nada.

Sem pensar duas vezes, criou um grupo chamado “OW PORRA” no WhatsApp, colocando Eijirou e Shoto e logo mandando mil mensagens.

“CARALHO CADE VOCÊS

ME COMEM E ME DEIXAM SOZINHO QUE MASSA

NA PRÓXIMA PELO MENOS ACORDA

SEUS LIXO”

Surpreendentemente, não demorou nem 2 minutos para a resposta de Kirishima surgir.

Meu amor a gente veio pegar café

Tu tava pode esgotado parecia um saco de papel

Ai não quisemos acordar”

Oh…

É, aquilo deixou o loiro sem palavras.

Ok…

Foi mal”

Pelo menos, durante esses anos, Bakugou aprendeu a se desculpar com mais facilidade, e isso era extremamente fofo.

“Não se preocupe, Katsuki

Nunca te abandonaríamos assim”

Ao ler aquela mensagem, Bakugou se pegou pensando: Todoroki toparia um relacionamento à três? Ele havia gostado da noite? Melhor ainda: ele realmente não era virgem? Pensou em tantas perguntas que nem viu quando o ruivo e o meio-ruivo adentraram o quarto.

— A gente trouxe umas coisas bem bonitas e caras, agradeça ao Shoto — Kirishima sorriu, apontando para as comidas que estavam simplesmente deliciosas.

— Obrigado — respondeu, com o rosto corado.

— Não há motivos para me agradecer.

— Mas tenho motivos para te fazer uma pergunta — Bakugou sentou-se de forma mais correta, apesar da enorme dor que sentia em absolutamente todo o seu corpo. — O que vai ser de você agora? Digo…

— Pensam em um relacionamento à três? Eijirou me contou.

— Linguarudo da porra — mostrou o dedo do meio para o ruivo.

— Não tinha como não tocar no assunto. Mas fala a melhor parte, Shoto! — O meio a meio riu do pedido e da expressão confusa do loiro.

— Eu aceito. Até porque tenho sentimentos por vocês dois e, além disso, foram meus primeiros.

… Que?

Bakugou precisou se segurar para não cuspir tudo o que comeu, enquanto Eijirou gargalhava.

— TU ERA VIRGEM?

— Você teve a mesma reação que o Eijirou — voltou a rir. — E sim, eu era. Acontece que, quando namorei o Inasa, eu procurava sobre brinquedos porque queria fazer as coisas com ele, então acabei sabendo de várias coisas que, no fim, nunca usei, porque ele era puro demais — bagunçou seus cabelos, misturando os fios e fazendo com que Katsuki descobrisse uma nova paixão. — Por isso eu entendia sobre brinquedos sexuais.

Todoroki Shoto era virgem.

Ele tirou a virgindade de Todoroki Shoto.

E, agora, Todoroki Shoto também era seu namorado.

Ele não podia estar mais feliz. E, para comemorar, decidiu oferecer ao meio a meio algo que não teve chance de fazer ontem e que, após ver aquele pau, desejou intensamente.

— Eu finalmente posso te chupar?

~~

Kirishima Eijirou alterou o nome do grupo para ‘Punições do Katsuki’”.


Notas Finais


gente escrever o Kirishima submisso é TÃO BOM mas EU AMEI TANTO
quem sabe eu volte
e com katsuki submisso também porque né rs
obrigada a quem leu até aqui <3


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