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História Be Our Woman - Imagine Taekookmin - Capítulo 7 - Passando Por Cima do Orgulho


Escrita por: yasjoon_n

Notas do Autor


Voltei safadines kakakak depois de dois meses, trouxe mais um capítulo dessa magnífica história, que irônica né?!

Bom, amorinhas, desculpem o sumiço, como eu havia falado, não iria prometer que atualizaria semanalmente e que bom, pois não atualizei! Contudo, tentarei soltar dois capítulos por semana, fiquem atentos quanto a história. 🙊🙊

Boa leitura, beijinhos da Katty 💐🤍

Capítulo 8 - Capítulo 7 - Passando Por Cima do Orgulho


Fanfic / Fanfiction Be Our Woman - Imagine Taekookmin - Capítulo 7 - Passando Por Cima do Orgulho

Subi as escadas do apartamento de Lalisa livremente, e por sempre estar com ela o porteiro nem avisa mais a minha chegada, ele deve pensar que aqui é a minha segunda moradia. Ao bater em sua porta, demorou alguns minutos até ser recepcionada e me deparar com a mesma vestida apenas com uma blusa masculina em seu corpo; pelo seu cabelo bagunçado e as marcas vermelhas em seu pescoço, as minhas suspeitas de que havia atrapalhado mais uma de suas noites picantes com um de seus ficantes, estavam certas. 

— Fanny! O que faz na minha porta a esta hora? — Olhou para as minhas malas que eu tentava  esconder. — E com malas ainda por cima…

— Eu te atrapalhei não foi? Eu devia ter ligado, desculpa, eu já  vou embora! — Dou alguns passos para trás, ela me segue até as escadas e segura meu braço com certa força. — Sim, aconteceu alguma coisa? 

— Essa pergunta deveria ser minha, não sua! Me diga, você não iria vim aqui tarde da noite e debaixo desse tsunami lá fora à toa, ou viria? — Engulo meu choro para não  preocupá-la e sorrio. Quando se tem que fazer isso por anos, acaba sendo fácil esconder seus sentimentos para qualquer pessoa.

— Deixa de ser boba Lisa, eu só queria uma noite das garotas, nada mais! — Ela cerra seus olhos e dá uma gaitada alta segundos depois. 

— Deveria ter me avisado mais cedo sua boba — Bate em meu braço e coloca sua mão na boca ainda sorridente. — Estou com acompanhantes esta noite! 

— Percebi mesmo, pelo modo que está vestindo e esses vermelhões em seu pescoço! — Ela tampa suas marcas e sorri frouxo. — Bom, lhe vejo amanhã na faculdade, tenha um bom resto de noite! 

— Você também! Descanse muito, ouviu bem? Aproveite que tem menos um emprego e relaxe um pouco no sofá de sua casa! — Sorrio e saio de sua vista, indo para o saguão de seu bloco e fico vendo as gotículas de água caindo com certa pressa nas poças de água, que ficavam cada vez maiores a cada segundo a mais que a chuva teimava em continuar caindo.

 

 

Casa

 

 

Ultimamente não sei o que é ter uma casa, parece até mesmo que nunca tive uma, sempre preciso estar me mudando por conta de minhas verbas mensais e quando menos espero sou jogada na rua, fico pensando às vezes que se mi madre, me visse assim agora iria me dar uma tremenda bronca por vir morar em outro país por conta de uma paixão adolescente e agora estar vagando pelas ruas, sem um lugar para passar a noite e sem comer desde o almoço. 

 

 

Isso é muito humilhante e vergonhoso!

 

 

Me levanto da calçada pronta para ir embora, porém alguns passos dali sinto meu celular cair e um cartão preto junto a ele, me abaixei pegando-os, vendo que o cartão até agora esquecido por mim, se tratava de um dos três homens que conheci, pensando bastante sobre como seria se eu aceitasse a proposta deles, fiquei um pouco relutante, mas eu não tinha nenhum lugar para dormir; eu até poderia ir na cada de Jennie, mas depois de beijar aqueles lábios fartos e doces de Jimin não conseguiria encarar a mesma. Continuei minha caminhada até parar na mansão em que fugi pela manhã, respirei fundo e toquei a campainha. Os portões se abriram e eu entrei indo bater na enorme porta de madeira branca, a mesma se abriu e me topei com o azulado apenas de toalha, meus olhos se fixaram em seu abdômen bem trabalhado e todas as tatuagens espalhadas pelo seu tronco.

— O que olha tanto posso saber? — Vejo seu rosto na altura de meus olhos e me envergonho de o comer com os olhos.

— Me desculpe senhor… — abaixei minha cabeça e o maior levantou meu maxilar me olhando com extremo desejo, aquilo me fez reparar que minha regata estava marcando meus mamilos eriçados, devido ao frio.

— O que faz na minha porta, essa hora da noite? 

— Eu não tenho onde ficar e pensei que pudesse passar a noite aqui! 

Eu não iria falar, que estava aceitando a oferta de emprego que fizeram para mim, admitir isso seria o fim do meu orgulho.

— Entendi… — Solta meu maxilar e postura, cruzando seus braços na altura de seu peitoral. — Entre, os outros dois estão fora e vão demorar chegar, mas pode se hospedar no quarto em que ficou ontem e tirar essa roupa molhada. — Me olha de cima em baixo mordendo seus lábios. Sempre achei esse comportamento nojento vindo de qualquer homem, mas vê-lo me olhar cheio de desejo me deixou excitada; talvez ele estar de toalha seja um outro motivo para este meu ato impuro.

 

Após um longo banho, desci para a sala, vendo o azulado estirado no sofá e a televisão ligada. O mesmo já se encontrava vestido, porém mesmo com aquela calça moletom preta e a regata branca, continuava um tremendo gostoso; me sentei mais perto de si reparando que dormia pesado, levei minha mão para pegar o controle em cima de sua barriga e ele me arremessa contra o sofá, ficando por cima de mim.

— O que pensa estar fazendo? — Enfurecido apertava cada vez mais meu pulso.

— E-eu só queria desligar a televisão, já que estava dormindo. — Percebendo que havia exagerado, me soltou e saiu da sala indo diretamente para a cozinha. Sinceramente, não sei se vir para cá foi uma boa ideia, já percebi que ele não gosta de mim e isso vai deixar nossa relação complicada.

A porta se abriu e me deparei com os outros rapazes, entrando carregados de sacolas dando risadas, eles  levaram seu olhar até mim e ambos derrubaram as sacolas no chão, correndo até mim abraçando fortemente meu corpo. O azulado escutando a barulheira que eles faziam, apareceu na sala cruzando seus braços em desaprovação aquele contato comigo. 

— Vocês demoraram dessa vez! — Reclamou e os rapazes se afastaram de mim, abaixando suas cabeças para o tatuado, parecendo até que eles eram seus fiéis cachorrinhos. 

— Desculpa Kook, demoramos a encontrar um supermercado aberto e que tinha o seu leite de banana! — O ruivo disse se aproximando do maior e o beijando carinhosamente, desmanchando totalmente a postura de bad boy que ele tentava impor.

— Achei que iria dormir na sua amiga… — Jimin acaricia minhas costas, chamando minha atenção a sua voz que saía aos sussurros.

— Eu iria…mais ela estava com visitas e eu não tinha outro lugar para ir! 

— O que vocês tanto falam aí? — Taehyung chega de mansinho assustando a nós dois. 

— Ele estava me perguntando…

— Nada! Eu só estava falando como estou feliz, por ela ter aceitado vir morar com a gente! — Ele sorri e alisa minhas costas acenando com a cabeça, este simples gesto me fez entender que os outros dois, não precisavam saber a humilhação que passei hoje.

Jimin ficou sendo encarado pelos outros dois e continuando com o sorriso estampado no rosto, e então decidiram acreditar em suas palavras. 

— Bom, já que está aqui conosco e aceitou nossa proposta, está na hora de nos apresentarmos casualmente! — Otimista disse. — Primeiro revele  você! 

Percebo que o tatuado se aproximou curioso para saber e se sentou no sofá mexendo no celular. Analisando que ambos estavam ansiosos para ouvir novamente meu nome, respirei fundo e os contei: 

— Meu nome é Sthefanny Burns, os meus amigos íntimos costumam me chamar apenas de Fanny, então podem ficar a vontade, como querem me chamar! 

— É realmente Fanny combina mais com você. — Me olhou acariciando seu maxilar e  balançou sua cabeça em afirmação. — Meu nome é Kim Taehyung! — Levou sua mão em minha direção e eu a apertei. 

— Park Jimin! — Piscou e sorriu frouxo.

O azulado no entanto nada se pronunciou e quando percebeu que estava sendo observado, olhou por cima do celular questionando o motivo para estarmos olhando. 

— Vamos cara, fale a ela, seu nome! — Ele revira os olhos, se levanta e estende sua mão em minha direção.

— Jeon Jungkook, prazer em conhecê-la. — Ao apertar sua mão, minhas pernas se bambearam e aquele seu olhar de dominador ficou preso em meu subconsciente.

— Isso, muito bem! — Jimin disse sorridente. — Como já é tarde, creio que falar sobre o contrato agora, vai comer muito nossa noite! — Olhou para os meninos e para mim. — Amanhã à tarde, podemos nos reunir e detalhar sobre o mesmo? 

— Acha que eu não tenho uma agenda a cumprir, Minnie? — Jeon comentou rindo nasalado. 

— Olha, até mesmo eu tenho uma agenda, assim como o Minnie também tem Jungo… — Coloca sua mão na cintura suspirando pesado. — Mas parece que você não quer doar seu tempo para a gente! 

Um silêncio constrangedor caiu sobre a sala, achei melhor os deixar conversando e fui levar as sacolas para cozinha, mesmo não sabendo onde eu poderia colocar as compras. Assim que retornei na sala, os três ainda estavam conversando seriamente. 

— Boa noite meninos, estou de retirada! — Já subindo as escadas os aviso. 

— Sthefanny! — Chama Jeon. Me viro e vejo os três me observando. — Tem algum compromisso amanhã à tarde? 

— Não senhor!

— Beleza, amanhã vamos nos reunir na minha empresa e discutir sobre o contrato, tudo bem para você, certo? — Ele me questiona querendo manipular minha mente de alguma forma, com aquele tom sedutor que saia de seus lábios. 

— Certo, amanhã eu sairei às quatro horas da faculdade, se puder ser depois desse horário, para mim fica ótimo. 

— Então estamos combinados! —Taehyung bate nas costas de Jungkook e sorri largo. — Era só isso, Fanny. Pode ir dormir agora!

 

 

[...]

 

 

Os raios da manhã se espreitavam pelas brechas da cortina e reluziam em minha face, percebendo que já estava na hora de levantar, rolei por toda aquela maravilhosa cama, criando coragem para finalmente me levantar da mesma. Durante o banho, pude sentir minha pele mais macia que o normal, a bucha com a qual passava em meu corpo espumava um maravilhoso perfume, o que me proporcionou sorrir boba e quando finalmente me encontrava limpa, saí do chuveiro, me enrolei na toalha e fui até o quarto eleger uma peça de roupa que se encontrava limpa, dentre tantas outras sujas e me vesti. 

Descendo as escadas com cuidado, espiava se os rapazes já haviam acordado e se comeria junto a eles, infelizmente não tinha ninguém na casa além de mim e as empregadas. Contudo, fui bem tratada pelas damas da casa e servida muito bem, até como se eu fosse a própria senhora delas, isso é muito bom, sentir que é possuidora de algo e ser tratada como tal não tem preço. Dando meu horário de ir a faculdade, terminei de comer e subi correndo as escadas, pois já estava atrasada para pegar o ônibus e com toda certeza o iria perder se não me apressasse, entretanto, assim que coloquei meus pés para fora da casa, um homem vestido com um terno branco, abriu a porta traseira do carro, levou sua mão em minha direção e depois ao interior do carro. 

— Senhorita Burns, por favor, entre! Irei a levar até o seu destino esta manhã. — Curvado a mim, ditava lentamente. Não vou mentir, gostei desse tratamento.

Cheguei na faculdade sendo  observada por olhos desacreditados, obviamente porque apareci repentinamente de carro com um motorista engravatado. O motorista abriu a porta do carro, me curvei a ele e saí correndo dali, indo diretamente para a sala de aula envergonhada. 

— Mulher, não vai acreditar! — Lisa chega na sala jogando sua mochila no chão e se sentando ao meu lado. 

— O que? — Um pouco ofegante a questiono. 

— Chegou uma guria aqui de motorista particular e tudo mais. — Deu um gole em sua garrafa de água, tomei da mesma e bebi um pouco também. — Aposto que é uma nova rica querendo pagar de  a dona do pedaço!

— E você chegou a ver quem era? — Ela me olha tentando lembrar do rosto da garota, mas ao olhar para minhas roupas, sorri maliciosa. 

— Não me diga que… — Tampo a boca dela e ela assente com a cabeça. — Quer dizer que, finalmente, aceitou que o motorista de Jennie, a deixasse aqui?  — indaga bem perto do meu rosto. 

— Não é isso… Eu e a Jennie tivemos uma pequena discussão ontem. 

— Então de quem aceitou carona? Você não é  a garota cheia de seus orgulhos e não aceita ajuda de ninguém? — Vou para convencê-la de que era um uber, mas: — Nem vem dizer que era um uber, nenhum motorista de aplicativo anda de terninho e desce para abrir a porta para o passageiro. 

— Tá, você me pegou… 

— Então me conte quem é? — Aperta minhas duas mãos, louca para saber. 

— Ainda não sei se posso te contar, mas assim que puder, eu te contarei. Está bem? 

— Eu espero mesmo, ou nunca mais terá minha amizade! 

— Exagerada! — Bato em seu ombro e rimos.



 


Notas Finais


Atualizações nas terças e sábados 😊🫐✨


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