História Be Our Woman - Imagine Taekookmin - Capítulo 12 - Atração Passageira

Hoje o dia se encontra mais agradável, em meus últimos meses não conseguia ver os dias com essa positividade, eram muitas preocupações, contas e dor de cabeça para me entristecer. Contudo, no momento, não sou mais dona dessa angústia, agora, a única coisa que atormenta meu ser é o fato de ter que me entregar sexualmente para três homens e ser domada por eles, logo eu que nunca aceitei nenhum homem controlar a minha vida.

Ah, mas por aquelas berinjelas suculentas, pingando seu pré gozo e suor, eu sou capaz desse sacrifício, mesmo eu sendo lésbica!

Lalisa marcou comigo na cafeteria perto da nossa faculdade, porém a sua demora não era muito comum, ela sempre é a primeira a chegar nos lugares, tentei ligar algumas vezes e só estava dando caixa postal, decidi ir embora e ela chegou na correria. Me sentei novamente em meu lugar e a chamei.

— Eu demorei muito? — Ela tira sua bolsa e a coloca sobre a mesa, juntamente com o seu celular. — Juro, não ocorrerá novamente, mas de certa forma a minha demora foi culpa sua! 

— Por que a culpa seria minha? Eu fiquei aqui te esperando por vinte minutos, Lisa! E a culpa mesmo assim ainda é minha? — Ela assente. 

 — No instante em que saía de casa, adivinha quem aparece preocupada em minha porta? 

— Quem? 

— A Jennie. — Ouvir o nome de minha namorada não me deixou contente, me fez lembrar que eu havia a traído e estava prestes a fazer isso diversas vezes de agora para frente. — Ela estava aos prantos! Perguntou como você estava, se estava sem celular e onde morava, pois ela tinha que te ver com urgência!

— Você não contou a ela, onde estou morando ou contou? Ela não pode ver as condições, do lugar em que eu vivia… 

— Obviamente, que não, Fanny. Você me pediu sigilo em relação a isso, então, eu não trairia a sua confiança … — Ela abre um enorme sorriso e se levanta de seu lugar. — Ao invés disso, eu a trouxe para que pudesse resolver a intriga de vocês! 

— Lisa, você fez o quê? — Me levanto da cadeira e vejo minha garota entrar no café. 

— Aproveitem a conversa de vocês, depois quero saber dos detalhes! — ela grita, deixando o ambiente. 

Volto a me sentar e Jennie segue meus reflexos, se sentando diante de mim com seus olhos avermelhados, odiava a ver daquela forma e saber que eu fui a provocadora daquilo, me causava uma enorme angústia. 

— Eu te fiz alguma coisa, para estar me evitando, dessa forma? — Tentava controlar suas fungadas durante sua fala. 

— Não, querida, você não fez nada de errado…

— Então, por que está me tratando com tamanha indiferença? Eu não consigo entender, se eu não fiz nada de errado. Por que está me ignorando?

— Eu tenho os meus motivos, Jen! Nem sempre, eu estarei disponível para você, tente entender isso! — Aumento o tom de voz, ficando nervosa com todo o seu drama. — Toda vez é assim, eu nunca posso ter um tempo para mim, tudo, até mesmo o nosso relacionamento, só funciona se estiver ao seu agrado. — Solto uma risada nasalada e a olho bem no fundo de seus olhos. — Parece que para você, eu não passo de um brinquedinho que nunca deve parar de sorrir, correr atrás de você e se humilhar. 

— Fanny… 

— Sendo sincera, a gente não dá mais certo! 

— Não, por favor Fanny, não diga isso. Eu amo você, não me deixe por coisas fúteis! — com seu rosto imerso de lágrimas, diz. 

— Eu a amo muito também… — Ela toca minha mão e mexe levemente seus lábios, implorando para que eu não a deixasse. 

— Que tal evoluirmos o nosso relacionamento? Eu quero que você me conte mais sobre como se sente e que não esconda o que realmente esteja ocorrendo em sua vida, pode ser? — Demorei alguns minutos para concordar, até porque, tinha o fato de ter me tornado submissa de três homens por dinheiro e não poderia contar a ela. — Então vamos esquecer essa questão de término e seguir bem? 

— Tudo bem, vamos sim! 

Após acalmá-la, fomos para sua casa, brincamos uma com a outra, assistirmos série, comemos besteira e ficamos bem grudadas sem nenhuma malícia de sua parte, ela realmente estava com medo de me perder e sabia que se tocasse no assunto sobre transarmos, eu ficaria irritada e poderíamos ficar brigadas outra vez, achei fofo de sua parte e me fez ficar ainda mais apaixonada por ela. 

De uma coisa eu tenho certeza, meu coração pertence a ela e a mais ninguém, transar com outra pessoa não influenciará quem de fato é dono do meu coração. O que eu sinto por aqueles três, não passa de um tesão passageiro, nunca terei sentimentos por eles, assim como eles também não sentiram nada por mim. 

[...]

Tirando nossa soneca da tarde, estamos abraçadinhas na cama, percebi meu celular vibrar e quando olhei no mesmo, já eram seis e meia, tinha diversas mensagens e ligações de Taehyung. Sem muita escolha, tive que deixar Jennie dormindo e fui embora de seu apartamento, mandei minha localização para Kim e com cerca de dez minutos ele chegou na porta do condomínio. 

— Eh mocinha, tem sorte que não sou como o Jungkook! — Me repreende assim que entro no carro. 

— Desculpa, senhor Kim! Acabei dormindo demais… 

— Posso te pedir uma coisa, Fanny? — Olho para ele e assinto. — Enquanto, estivermos fora do quarto de submissão, não me chame de senhor ou pelo meu sobrenome. Fora de lá, quero ser seu amigo, então pode me tratar com informalidade, okay? 

— Se deseja assim, Tae, então irei fazer sua vontade! — Abri um leve sorriso a ele, que pegou minha mão, entrelaçou nossos dedos e a levou até sua boca, logo desferindo um beijo nas costas de minha mão. 

— Está nervosa para a nossa noite? — ainda segurando minha mão, questionou-me. 

— Não vou mentir, estou um pouco sim! 

— Como não estaria, não é mesmo? É a sua primeira vez, claro que estaria nervosa… Eu farei de tudo, para que seja bom e eu espero que confie inteiramente em mim. 

— Eu já confio em você, Tae… 

— Ótimo, fico até mais confortável agora! — rindo sem graça, fala. 

— Não acredito, Tae! Ainda tá desconfortável ao meu lado? 

— Sim… eu nunca tirei a virgindade de alguém, sempre achei esse papel muito importante e eu nunca tive responsabilidade o suficiente para isso. — Coçou sua nuca e me olhou com um sorriso fraco estampado no rosto. — Sem contar que fazem anos, que não vejo uma mulher pelada em minha frente, me desacostumei e só de pensar em você nua apenas para mim, me deixa envergonhado! 

— Não precisa ficar assim, okay? Vamos fazer dessa noite inesquecível e gostosa, ouviu bem? 

— Está bem, irei fazer dessa noite a melhor de sua vida! — Ele aperta minha coxa e eu a sua mão. 

O caminho até o nosso destino final, era um pouco longo. Achei que seria na mansão onde morávamos, mas assim que Tae deixou a cidade, fiquei desconfiada, porém não o confrontei e alguns minutos depois chegamos em uma outra mansão no meio da floresta. 

Entramos na casa e nos encontramos com os outros dois rapazes, não entendi muito bem o motivo para eles estarem aqui, não questionei nada, apenas segui os três escadas acima até chegar em um quarto bem iluminado com velas aromáticas e as paredes todas no vidro, demonstrando a beleza da floresta de árvores que cercavam a casa.

Haviam duas poltronas em frente da cama e foi nelas onde, Jimin e Jungkook se sentaram, quanto a mim e ao Tae, ficamos parados em pé diante dos dois. 

— Ajoelhem-se! — O tatuado dá a ordem. Taehyung obedece, mas eu fico perdida no que estava acontecendo, até sentir as mãos do ruivo me puxarem para baixo, me fazendo ficar ajoelhada involuntariamente. 

— Obedeça, qualquer ordem que for lhe dada pelos dois, eles estão no comando! — sussurra apenas para mim. 

— Achei que essa noite seria só nós dois, por que eles também estão aqui?

— E serão só vocês dois, mas durante o sexo! — Jimin fala e mesmo assim fico sem entender nada. 

— Se será ele quem irá me foder essa noite… O que ficarão fazendo? — O azulado sorri e se levanta de seu assento, vindo em minha direção.

Segura meu maxilar e diz:

— Iremos assistir ao show, ouvir você gemendo feito uma puta e ver bem de perto suas expressões faciais, ao ser arrombada com força! — Molha seus lábios e leva sua mão em minha nuca. — Não precisa ficar nervosa, princesa! Em nenhum momento iremos interferir em sua noite de prazer. 

Voltou ao seu assento mantendo contato visual comigo, o que me deixou arrepiada por completo, aquele seu olhar safado e possessivo me tornava fraca para qualquer ação contrária a que eles queriam. 

— Pois bem, que o show comece! — retomando a palavra, ordenou.