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História Be Your Everything - Something about love


Escrita por: bmt5hh

Notas do Autor


GENTE CARALHO QUE SAUDADE DE VOCÊS
EU PRECISO PARAR DE SUMIR NÉ?
MAS CARALHO, TÁ F O D A PRA MIM, JURO
REZEM PRA EU PASSAR NAS PROVAS PRA EU FICAR NAS FÉRIAS COM VOCÊS BEIJANDO VOCÊS CASANDO COM VOCÊS ETC
Só não vale bater em mim porque eu não sou Anastasia Grey. dnisdnfisdnf
ENFIM, FODA-SE
BRASIL, CAPÍTULO NOVO, SIM?
FICOU PEQUENO, AHAM
Mas aviso que vou compensar no próximo, eu juro!!
PS: Preparem os lencinhos para o próximo. É tudo o que eu tenho a dizer e não vou dizer mais nada.
Tenho que ficar mais presente aqui pra responder melhor os comentários de vocês, mas tá realmente foda pra mim.
Mas obrigada, sério. Vocês são maravilhosos que eu só quero tirar o BV de vocês osidfmosdmfosf
PAREI, JURO
PS²: EU SEI QUE VOCÊS SÃO TUDO BV
E N F I M
BOA LEITURA, PORRA!

Capítulo 48 - Something about love


 

Narrador POV

 

- Lauren. – Camila disse passando as mãos no rosto. – Por favor. Toma um banho para a gente ir dormir. – A menina pediu, girando na cadeira do computador. Lauren continuava esparramada na cama e ria de alguma besteira que ela mesma havia dito.

- De novo essa história de banho? – Lauren fez um bico. – Eu não quero tomar porra de banho nenhum. – Camila passou as mãos nos cabelos, verificando a hora.

00h18min.

- Lo... – Camila decidiu apelar por ser manhosa, já que ser mandona não estava funcionando. – Por favor, Lo. Eu to tão cansada, só quero dormir um pouco. Por favor, toma um banho pra gente ir dormir. – Ela pediu, vendo Lauren levantar a cabeça ao ouvir aquele tom quase chorosa. Sorriu internamente percebendo que aquele tom devia ter sensibilizado sua namorada alcoolizada.

- Princesa. – Lauren disse se sentando na cama.

- Por favor...

- Eu vou tomar banho sim. – Disse e Camila estava quase começando uma dança interna de comemoração quando quase desmaiou com o que Lauren disse no final. – Mas só se você vier.

- Você bebeu? – Camila perguntou na hora do susto.

- Bebi sim. – A menina revirou os olhos, se levantando da cadeira e pensando no que faria. – Não faz essa cara. A gente já fez isso antes, lembra?

“Só que você não tava bêbada e tinha controle sobre onde punha as mãos” era o que Camila queria responder.

Mas ela sabia que Lauren nunca faria nada do tipo se não tivesse bêbada. E alguma parte sombria e desesperada do seu ser queria muito saber como seria essa experiência. Afinal de contas, ela estava no controle, hm? Se as coisas fossem longe demais, ela podia pedir para parar e Lauren nunca lhe desrespeitaria, estando sóbria ou não.

Sim. 

Ela estava no maldito controle.

E ela queria muito dormir sem causar problemas com sua mãe, então essa era a melhor opção.

Ou pelo menos era o que Camila queria dizer a si mesma.

- Tudo bem, Lauren. Mas sem gracinhas, me escutou? – Lauren assentiu e Camila abriu a porta do quarto. – Shh. Não faça um maldito barulho, entendeu?

- Sim senhora. – Lauren disse debochada e as duas foram andando para o banheiro da forma mais silenciosa que podiam no momento, a maior se apoiando na menina porque não confiava nas próprias pernas.

Camila fechou a porta do banheiro e Lauren se sentou no chão para retirar os coturnos, cena que fez Camila achar que a namorada tinha três anos e não vinte e dois. Mesmo assim, ela estava colaborando e em silêncio, então preferiu não falar nada.

Enquanto ligava a banheira, ouviu Lauren começar a cantar e se perguntou se não podia se afogar na mesma.

- From the bottom of your heart, the relegation zone. Saw this comin' from the start, the shake rattle and roll, the craks in blackout blinds, cats patterns on the ceiling, but you're feeling fine. I thought it was dark outside. I thought it was dark outside. So we all get back to yours and you sit and talk to me on the floor, there's no need to show me round, baby, I feel like I've been here before. I've been wonderin' whether later, when you've told everybody to go? Will you pour me one for the road? – Estreitou os olhos.

- Você não acha um pouco irônico estar cantando uma música sobre saideira não? – Falou na intenção de provocá-la, que deu de ombros, esticando as pernas a sua frente.

- Acho que vou precisar de ajuda para levantar. – Falou depois de tentar e cair de bunda no chão, rindo.

- Você que espere, então. – Camila disse séria, abrindo a porta do banheiro. – Não faça barulho. – Lauren assentiu e assim que a menina saiu do banheiro, engatinhou até a pia e se apoiou nela para levantar.

Camila voltou dois minutos depois com uma toalha em mãos e praticamente ignorou o fato de Lauren já estar de pé.

- Viu? Eu levantei sozinha!

- Parabéns. – Camila sorriu ironicamente. – Quer uma estrelinha?

- Quero um beijo. – “Pra que eu fui perguntar?”, Camila se perguntou internamente enquanto caminhava até Lauren para beijá-la rapidamente.

Só que as coisas não saíram como Camila planejava. Assim que ela se aproximou da maior, sentiu seus braços em sua cintura, puxando-a mais para perto. A única reação da menina foi colocar as mãos em cada ombro de Lauren, buscando apoio para reprimi-la. Mas não era aquilo que ela queria fazer de verdade, era?

Camila sabia que não e a assustava o fato de ela não fazer força para fazer Lauren soltá-la.

Também não queria assumir o fato de que quando Lauren encostou os lábios nos seus, deixou a toalha escorregar de sua mão e atingir o chão frio como se pertencesse a ele na mesma intensidade que ela sabia que pertencia a Lauren.

Só teve forças suficientes para prender seus dedos na blusa de Lauren quando a língua da maior invadiu a sua boca sem ao menos pedir permissão e Camila odiava admitir que estava adorando aquilo. Lauren prendeu a cintura de Camila com força, não sabia dizer se porque estava perdendo o equilíbrio ou se porque ela simplesmente queria fazer aquilo na mesma intensidade que queria continuar respirando.

E ar era algo que faltava naquele banheiro.

Mesmo sendo um espaço amplo, parecia ter fechado as paredes em volta das duas. Estava calor e abafado, parecia que elas estavam em uma maldita sauna e não em um banheiro que anteriormente até estava frio. Era como se nunca tivessem se tocado antes e embora já tivessem tido alguns beijos quentes como aquele, Lauren não estava fazendo a mínima questão de se conter.

Os dedos de Camila se perdiam naquelas mechas macias de cabelo que ela tanto estava acostumada a sentir, mas ela sentiu que ela não era suficiente. Ela precisava conhecer mais, tocar mais, explorar mais, assim como Lauren fazia com sua boca naquele momento. Hesitou e suspirou entre um beijo e outro, quase tendo uma síncope quando Lauren levou as duas mãos diretamente ao seu bumbum e apertou.

Camila achava que coraria, mas seu corpo estava tão quente que ela não conseguiu discernir. Não satisfeita, Lauren deu-lhe um impulso para frente e tirou os pés de Camila do chão, embora a menina se sentisse flutuando há muito tempo. Para um lugar onde juízo, sanidade, insegurança e dona Sinu não existiam.

A menina não sabia direito o que fazer, mas afinal, ela já tinha visto isso nos filmes? Ela tinha visto isso nos filmes nove milhões de vezes, não?

Ela tinha que prender suas pernas em torno da cintura de Lauren e deixar a sua...

Ótimo. Havia confiado a gravidade de seu corpo para uma bêbada que mal conseguia manter o equilíbrio sozinha.

Camila apertou os olhos, esperando sentir suas costas baterem violentamente no chão, mas apenas sentiu-se ser sentada em uma superfície gelada e Lauren manter seu quadril no meio das pernas dela.

Isso só melhora/piora.

Lauren rosnou puxando as coxas de Camila para si, deixando-a o mais perto possível, quase desafiando aquela lei da física que diz dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo, porque observando já não dava mais para saber onde Lauren começava e onde Camila terminava.

A coisa estava em todos os lugares de Camila, em todos os lugares daquele banheiro. Ela sentia como se estivesse muito perto de mandar sua consciência para o inferno e foi isso que ela fez quando desceu as mãos para a blusa de Lauren e puxou dos dois lados, fazendo eles voarem pelo banheiro e empurrando a blusa pelos seus ombros.

Estremeceu quando o corpo quente de Lauren se juntou ao seu, suas mãos tocando-lhe os ombros e as costas sem pudor algum. Camila deixou um gemido escapar de sua boca quando Lauren parou de beijar sua boca já inchada para beijar seu pescoço, mordê-lo de leve, arrastar a língua por seu ponto de pulso... Ela apenas deixou sua cabeça tombar para o lado de leve expondo seu pescoço para a outra.

Um barulho de água escorrendo fez as duas se separarem abruptamente.

Camila havia deixado a banheira ligada, ela estava transbordando.

Empurrou Lauren, que foi cambaleando até se apoiar na outra parede. Pulou de onde estava sentada e fechou a maldita banheira, pensando que teria que secar o maldito banheiro.

- Não preciso avisar para você não fazer barulho, né? – Lauren estava com os olhos arregalados e a respiração pesada, encarando o chão. Camila interpretou o silêncio como um sim e saiu do banheiro, indo buscar um rodo e um pano.

Jogou toda a água para o ralo, passou o pano no chão do banheiro e voilá, em cinco minutos, tudo estava seco, como se nunca tivesse sido molhado. Foi guardar as coisas que tinha pego no quartinho que sua mãe usava para guardar produtos e coisas relacionadas a limpeza e quando voltou, se assustou por Lauren ter entrado na banheira sozinha, ainda mais porque a água estava fria e ela tremia levemente, mas não estava reclamando.

Agradeceu mentalmente por Lauren ter tido a decência de entrar na maldita banheira de langerie e estranhou o fato dela não reclamar do fato de Camila não ter entrado junto. Jogou um pouco de água no rosto, fazendo a maquiagem que havia feito mais cedo derreter e escorrer pelas bochechas. Depois jogou mais água no rosto, molhando parte dos cabelos junto. Parecia querer desesperadamente ficar sóbria e aquilo fez Camila franzir o cenho, pegando a toalha e se aproximando da banheira.

- Lo... – Chamou se aproximando e passando a mão nos cabelos úmidos da mais velha, que ergueu um olhar confuso e perdido para a menina. – Tudo bem, pode sair.

- Você tá brava comigo? – Camila negou com a cabeça.

- Não, meu anjo, não. – A menina ofereceu-lhe um sorriso compreensivo, mas parecia que algo estava errado. – Vem, pode sair. A água está gelada, amor. – Falou abrindo a toalha quando Lauren saiu, enrolando-a rapidamente em volta da maior.

Camila puxou o tampão que impedia a água da banheira de ir ralo abaixo e levou Lauren para o quarto, fazendo-a sentar na cama enquanto ela procurava um conjunto de moletom em seu guarda roupa para que ela não sentisse mais tanto frio. Depois de ajudar Lauren a se vestir, a menina realizou que ela mesma precisava de um banho.

- Ei... Vou tomar um banho rápido, sim?

- Você ainda vai dormir comigo?

- Claro. Já volto. – Sumiu pela porta do quarto e foi para o banheiro.

Camila voltou quinze minutos depois, com um cheirinho bom de sabonete emanando de si e usando um pijama de bichinhos estampados. Entrou no quarto, fechou a porta e apagou a luz, indo se deitar ao lado de Lauren em seguida, que ainda estava pensativa demais para o gosto da menina, já que poucos minutos atrás ela se encontrava sentada no chão do banheiro cantando Arctic Monkeys como se fosse a coisa mais legal do mundo.

- Lo. Tá tudo bem?

- Tá. Acho que to com sono.

- Então dorme, amor. – Lauren suspirou pesadamente, olhando para Camila.

- Desculpa. – A menina franziu o cenho, apoiando a cabeça na mão.

- Porque tá se desculpando, Lo?

- Fomos longe demais. – Camila revirou os olhos rezando para que Lauren não se lembrasse disso amanhã ou ela iria se crucificar.

- Lo, relaxa. – Camila lhe deu um selinho. – Agora dorme. Foi uma longa noite, estamos cansadas. – Falou bocejando. – Boa noite.

- Boa noite, princesa. – Camila se encolheu debaixo do edredom de Lauren e se virou de costas, puxando o braço de Lauren para cima de si, fazendo a mulher abraçá-la. [...]

 

- E ela foi legal com você? – Sinu perguntou colocando um prato de panquecas na frente de Camila.

- Sim. Quer dizer, é, foi. – Camila pegou um garfo. – Ainda não gosto dela.

- Olha, é bom sempre ter um pé atrás mesmo, mas não exagere. – A menina apenas assentiu e continuou comendo, vendo sua mãe pegar sua bolsa e colocar umas coisas dentro.

- Bom dia. – Lauren disse aparecendo na cozinha e tentando não parecer tão acabada na frente de sua sogra, mas parecia que sua cabeça iria explodir. Tudo o que ela queria era beber toda a água que existia na cisterna da casa e depois entrar em coma, acordando só dali a uma semana para finalmente se sentir bem.

Ao menos era o que lhe parecia.

- Ótimo dia, Lauren. – Sinu sorriu e Lauren levantou uma sobrancelha, vendo a sogra sorrir para ela.

- Pra que tanto bom humor? – Ela indagou se sentando e parecendo que iria se irritar com cada mínimo barulhinho.

O barulho do fundo do copo de vidro de suco de Camila encostando no balcão, o garfo que a menina largou na beirada do prato, o tintilar da faca soltando a panqueca em cima do prato que Sinu estava terminando de arrumar, a água escorrendo pela torneira que Sinu abriu...

Qualquer barulho era motivo para fazê-la querer enfiar aquela faca no próprio cérebro.

Lauren não obteve resposta para a própria pergunta e se virou para Camila, beijando sua bochecha.

- Bom dia, princesa. – A menina sorriu.

- Bom dia, Lo. – Em seguida se virou para a sua mãe. – Vai sair? – Camila perguntou vendo Sinu fechar o zíper da bolsa.

Barulho infernal.

- Vou. – Lauren levantou uma sobrancelha observando Sinu sorrir.

- Com quem?

- Um... amigo. – Ela segurou a alça da bolsa e pigarreou. – Amigo do trabalho.

- Hm. Sei. – Camila riu.

- Amigo... – Lauren falou maliciosamente.

- Calem a boca. Escutem aqui, eu devo voltar à noite, não preciso dizer para se controlarem, hm? – As duas negaram com a cabeça enquanto flashes da noite passava invadiam Lauren sem permissão alguma.

Ela passou a mão nos cabelos, não ouvindo sua tia se despedir, Camila acenar e sorrir, a porta da frente bater, o barulho do motor do carro na garagem... Nada.

Lauren não sabia o que dizer, mas ela sabia que tinha que dizer alguma coisa. Qualquer coisa.

- Ei... – Começou a falar desajeitadamente, sem saber por onde começar. Camila estava pegando seu prato e levando até a pia. – Me perdoa por ontem à noite. – A menina franziu o cenho, como se não entendesse onde Lauren queria chegar. – Quer dizer... Era para ser algo divertido, mas eu estraguei tudo e ainda dei um trabalhão para você, eu só... Me perdoa. – Camila pensou em apenas responder que estava tudo bem e que Lauren não precisava se preocupar.

Mas não era só aquilo, não?

Nunca era.

Camila parou e pensou no quão mal humorada ela se sentiu tendo que cuidar de Lauren ontem, sendo que ela parecia estar se divertindo bastante – apesar de estar fora de si, ela ainda era ela mesma o suficiente para se lembrar. E pensou em quantas malditas vezes Lauren cuidou dela. Praticamente toda a hora, todo o dia. Se preocupando, cuidando, protegendo... Sempre pensando no que era melhor para ela.

E o que Camila fazia?

Nada.

E um maldito dia que ela tinha que cuidar da outra, já começava a reclamar.

Camila se sentiu a pior pessoa do mundo.

Lauren era paciente, carinhosa, protetora e amável com Camila quase o tempo todo, se não todo ele, para não arriscar dizer. Nos últimos meses trabalhava como o inferno e ia a faculdade, gastando todo o seu tempo livre ou estudando para provas e fazendo trabalhos ou com a própria Camila. A menina se sentia feliz quando Lauren estava com ela, saía com ela, mas era tudo sobre ela.

E então Camila se perguntava: Quando diabos Lauren se divertia?

Camila deu a volta na mesa com essa constatação e foi até Lauren, sentando de lado em seu colo e beijando sua testa.

- Amor... – Disse baixo, escolhendo as palavras. – Você não precisa se desculpar por algo que é um direito seu. Você não fez nada de errado, hm? – Lauren abriu a boca e Camila a calou com um selinho rápido. – Não, você não fez. Você estava rindo o tempo todo e parecia estar se divertindo. Eu gostei de ver isso, sim? Não quero ver você se desculpando em hipótese alguma.

- Princesa, eu fui irresponsável. Eu tinha que ficar de olho em você porquê... – Delicadamente Camila colocou o indicador na boca de Lauren, calando-a novamente.

- Meu anjo, eu estava bem. Eu gostei de sair com você e jantar com você e eu também acho que deveríamos fazer isso mais vezes, sabia? – Lauren ergueu as sobrancelhas, como se não esperasse escutar aquilo. – Me senti confortável a noite toda. – Mentiu, mas sabia que era para um bem maior. – Só que dá próxima vez, por favor, ou você leva outras amigas, ou vamos só eu e você. Ex de novo não vai dar não. – Camila sorriu com a piada que ela mesma fez e Lauren riu junto, apesar de sua cabeça parecer que ia explodir.

- Você... Gostaria de conhecer minhas amigas? – Lauren indagou, envolvendo a cintura das meninas com seus braços.

- Sim, claro.

- Vamos providenciar isso em breve, então. – Camila sorriu, sabendo que ela aturaria algumas horas com pessoas que ela não conhecia e não queria conhecer para que Lauren ficasse feliz.

Ela já fez isso antes, na clínica, no médico... Queria que Lauren ficasse orgulhosa e a melhor forma de fazer isso era fazendo com Lauren tudo o que os casais normais faziam, afinal de contas, Lauren já tinha namorado outras vezes e sabia como era um relacionamento normal e que era muito diferente do que ela tinha com a mais velha.

- Não vai comer? – Camila indagou apontando para as panquecas.

- Não quero, princesa. Acho que vou voltar para a cama, só levantei para sua mãe não suspeitar de nada e tal. – A menina afastou seus cabelos do rosto. – Minha cabeça vai explodir a qualquer momento.

- Come um pouco, ai eu te dou um remédio e subo com você, sim? – Lauren assentiu e Camila pegou o prato de panquecas, cortando um pedaço e levando até a boca de sua namorada, que comeu sem reclamar.

Camila a fez comer uma panqueca e beber metade de um copo de suco de laranja antes de lhe dar um analgésico e subir com ela.

Não fez nada de especial, apenas ficou no quarto com Lauren até ela pegar no sono – coisa que não demorou muito – e depois foi lavar a louça do café da manhã. Também estava com sono e queria dormir, mas precisava terminar um trabalho de física, então se dirigiu ao seu quarto para terminar o bendito. No caminho passou na frente da porta do quarto de Lauren e deu uma espiadela, apenas para garantir que ela estava dormindo bem ainda.

Dormindo ela ainda estava, mas a janela estava aberta e uma brisa fria entrava do lado de fora, fazendo Lauren tremer levemente, mas sem acordar porque só Jesus sabia do sono pesado que aquela mulher tinha. Então Camila entrou no quarto de fininho e puxou a coberta até seus ombros e saiu do quarto.

Então ela finalmente entendeu.

Não era sobre Lauren estar sempre cansada e nunca ter tempo para as próprias coisas.

Era sobre era estar feliz por estar sempre sabendo que Camila estava bem e segura.

Foi a mesma coisa que ela sentiu naquele momento. Estava cansada por causa da noite passada, queria dormir mais, mas tinha que fazer o maldito trabalho. Mas ela iria fazer o trabalho com a satisfação de saber que Lauren tinha tomado remédio e estava dormindo no quarto bem ao lado do dela, coisa que ela se assegurou minutos atrás.

Camila havia acabado de aprender mais uma coisa sobre o amor: ele exige sacrifício na maioria das vezes, mas vale tanto a pena que você mal repara no que você mesmo está abrindo mão.

A menina largou o lápis em cima do que estava escrevendo e suspirou, encarando a parede a frente como se lá estivesse escrito algo que ela precisasse muito ler.

Ela amava Lauren. 


Notas Finais


Sim. Demorou malditos 48 capítulos para esta ABESTADA perceber que amava mozão, mas antes tarde do que nunca, sim? Sim.
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QUERIA DIZER QUE ESTOU POSTANDO UMA FIC COM UM MONTE DE AUTORAS (não vou falar o nome de todas porque são mais 8 e eu não vou lembrar o nome de todas porque não lembro nem o que jantei) E EU QUERIA PEDIR PRA VOCÊS LEREM: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-fifth-harmony-love-never-dies-3546532
Queria aproveitar esse espacinho que tenho aqui pra dizer o quanto esse projeto é importante, boatos por ai que faz todo o mundo chorar e etc, mas acho que vocês já estão acostumados a chorar, sim? INFISDNFDS PAREI COM A ESCROTISSE
Sério. Queria agradecer, primeiramente, a oportunidade de estar participando disso e a todas essas 8 pessoas por terem sido os espermatozoides vencedores, porque sinceramente eu não sei explicar com palavras o quão maravilhosas e importantes cada uma delas são, mesmo sendo pessoas estupidamente diferentes, todas se completam de maneiras distintas, como as cordas de um violão. Cada corda tem um som diferente, mas juntas todas formam uma melodia maravilhosa.
VIVA A POLIGAMIA #DilmaLiberaAPoligamia #PoligamiaFeels #VouCalarABoca
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ENFIM GENTE, COMENTEM O QUE ACHARAM, EU AMO VOCÊS E PODEM IR ME XINGAR MUITO NO TT IGUAL LÁ A FÃ DO RESTART QUERIA FAZER #AcreNews #OrkutFeels @coicedalauren
Foda-se, vou dormir. Amo vocês.
BEIJOS DE LUZ


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