1. Spirit Fanfics >
  2. Beati Bellicosi >
  3. PRÓLOGO

História Beati Bellicosi - PRÓLOGO


Escrita por: TrumanBlack

Notas do Autor


Heeeeey there!!!

Oi vocêzinho que clicou no link e está lendo isso!!!! Espero que vocês gostem da estória, e que acompanhem.
Tem um porém, é final de ano e estou fazendo meu tcc, que eu apresento no final de novembro, então eu não faço ideia de quando eu vou poder atualizar a fanfic, a postagem só vai ser regularizada em dezembro.


Queria agradecer infinitivamente a minha bff e beta reader, Sofia, tb conhecida como amor da minha vida, obrigada por me incentivar a escrever e postar, por me ajudar na sinopse. Você é um anjo <3

Capítulo 1 - PRÓLOGO


― E um instante antes de tocar a campainha, ou arrombar a casa, eu não tenho certeza do que eu ia fazer eu acordei, demorei uns dez segundos tentando entender onde eu estava ai fui embora. ― contei a Deaton enquanto passava a minha mão no enorme cachorro na minha frente, ele atravessou a sala pegando a seringa parecendo refletir no que eu havia dito.

― Isso pode ser um efeito colateral, faz um mês que você está aqui seguindo o seu chamado, mas não fez nada em relação a isso ainda.

― E se o meu chamado tiver sido errado? ― questionei pela milésima vez desde que eu saí de Vermont e cheguei à Califórnia, do outro lado do país.

― Acordar no meio na noite na porta de uma pessoa não seria o que eu chamo de engano. ― Deaton disse, segurando Kylo, o meu cachorro, e aplicando a injeção. ―Você só deveria ir lá, falar com ele.

Eu rolei os olhos para o veterinário na minha frente.

― Claro, eu bato na porta dele, uma completa estranha e digo “Scott McCall, dois meses atrás eu acordei no meu quarto na Praetor, e não me pergunte como já que nem eu entendo, eu ouvi o seu chamado, claramente, eu ouvi que você precisava de mim aqui e desde então eu estou por perto. Eu vi tudo que você e a sua matilha passaram nos últimos tempos e eu estou aqui pra te ajudar. Eu sei que a última pessoa que tentou te ajudar meio que te matou e destruiu a sua matilha, mas eu juro que eu sei o que eu estou fazendo eu já fiz antes, eu sou uma peeira, confia em mim”.

― Eu não usaria essas palavras exatamente, pode assustar ele. ― não pude deixar de rolar os meus olhos tão violentamente que meus globos oculares doeram.

― Esse é todo o meu plano, não assustar ele.

― Você é uma moça bonita, faça o que moças bonitas fazem, se apresente converse como uma pessoa normal quer ganhar a confiança dele? Comece com Stiles, com Lydia seja amigável. Seja normal antes de jogar tudo pra cima dele, uma peeira e principalmente o que o Praetor quer dele. Ele é jovem, tem a vida toda pra assumir uma responsabilidade.

― É exatamente o que eu estou fazendo! ― respondi, passando mais uma vez as mãos no cachorro, acalmando-o depois da injeção. Kylo era um cachorro imenso, com os seus pêlos pretos que ficavam cinza em algumas partes como na sua barriga, se um cachorro de quase um metro de altura ficasse nervoso, metade da clinica veterinária seria destruída.

― Fazendo na velocidade de uma lesma.

― Eu estou fazendo o meu melhor! ― Kylo começou a lamber a minha mão. ― Eu vou até essa festa e eu odeio festas, tão barulhentas é impossível pensar naqueles lugares, mesmo quando eu estava na Praetor eu odiava festas.

― Tente se divertir um pouco lá, você anda tão ansiosa que é capaz de ter um infarto antes de conversar com Scott ― Deaton brincou. Eu torci meus lábios num tom de desaprovação, ajudando meu cachorro a se levantar e sair da mesa de metal.

― Eu duvido muito que eu vá me divertir lá ― respondi, o homem virou de volta pra mim, dessa vez com o seu rosto em desaprovação.

― Você está levando isso a sério demais, a ligação de uma peeira e sua matilha deve se desenvolver naturalmente, no seu próprio tempo você não tem que criar um momento perfeito ou esperar tanto tempo pra amaciar o terreno. Como da primeira vez que você ouviu o chamado, você não pensou só seguiu até a matilha naturalmente.

― Mas era um tempo diferente, uma matilha diferente, eles não passaram por metade das coisas que essa matilha passou e eu era uma criança. Uma criança adorável. ― acrescentei depois de alguns segundos.

― Agora você é uma jovem mulher que tem o triplo do conhecimento que tinha naquela época, mais forte, entende o que você é e sabe controlar isso.

Já com meu cachorro no chão, eu realmente não sabia o responder para Deaton, porque ele estava certo, não que eu fosse dizer isso a ele, odiava como ele ficava quando sabia que estava certo porque, bem, eu odiava estar errada.

― Põe na conta da Praetor Lupus ― respondi, pegando o meu cachorro e saindo da clinica ― Beati Bellicosi.

Despedi-me, ao fundo depois de alguns passos eu pude ouvir Deaton responder um Beati Bellicosi numa voz baixa, como se estivesse um pouco cansado. E eu entendia porque ele estava cansando, ser veterinário de dia e médico do sobrenatural numa cidade como Beacon Hills não devia ser fácil, ainda mais quando eu apareci aqui com toda a minha bagagem e implorando pela sua ajuda. Afinal de contas, ele era o único que poderia me ajudar, meu ultimo laço com a proteção da Praetor.

Uma parte de mim tinha certeza que eu estava fazendo o certo, mas outra parte estava apavorada, desde que a Praetor me tirou da minha primeira matilha eu não havia estado realmente com outros lobos, haviam muito poucos na escola durante os meus anos lá, e os poucos que tinham eram lobos experientes sem nenhuma matilha ou já possuíam a sua matilha e não precisavam de mim. Deixar a minha primeira matilha foi a coisa mais difícil que eu fiz na vida, talvez mais difícil do que a primeira vez que eu deixei a minha família.

O apartamento que a Praetor havia alugado era pequeno e bem rústico. Eu tinha poucos pertences pessoais, poucas fotos, poucas coisas que davam ideia de profundidade na minha vida. Eu nunca tive muitos amigos, não por ser fechada, na verdade sempre me diziam que a minha personalidade era muito dada no ramo de amizades, mas muito por falta de opções, poucas pessoas ficavam muito tempo por lá e nunca tempo o suficiente para eu ter uma amizade duradoura com direito a murais recheados de fotos. O que talvez tenha ajudado ou atrapalhado completamente o meu treinamento, talvez por não ter contatos duradouros com outros lobos eu não tenha me apegado a nenhuma outra matilha, mas por outro lado pode ter me tornado tão desesperada por companhia que o primeiro uivo que eu ouvi me fez achar que era o meu chamado.

O chamado de peeiras é uma coisa estranha pra se explicar, talvez até a minha espécie seja difícil de explicar. Alguns dizem que peeiras são as sétimas filhas de um casal, porém eu não tenho seus irmãos, também dizem que são lobisomens que não conseguem se transformar completamente, mas eu não tenho nenhum poder licantropo e muito menos tem alguma chance de eu ser uma loba, eu testei por diversas luas cheias, tentei ficar com raiva, sentir dor ou qualquer coisa que desencadeasse uma loba em mim, mas nada deu certo, então essa teoria também foi descartada.

Tudo que realmente sabem sobre mim é que desde muito cedo eu fui atraída por uma matilha de lobos e sempre que me devolviam em casa eu voltava para a floresta, até o dia que eu fugi, fui encontrada por lobisomens e nunca mais voltei, eu era o amuletinho do alfa até a Praetor me encontrar e me levar para o centro de treinamento. Os lobos sempre tinham reações estranhas perto de mim e eu juro que até certa idade eu acreditava que era porque eu era muito boa com cachorros grandes. Mas, afinal eram só os poderes de peeira se alastrando por ai e é isso que eu fazia de melhor, kanimas tem um veneno paralisante, banshees tem o grito, lobisomem tem o pack de rugido, garras e mordida e peeiras, bem peeiras deixam lobisomens calmos. Esse é praticamente todo o nosso poder, tudo bem eu ser um pouco mais forte e mais ágil que a maioria das pessoas, além de imune a licantropia. Às vezes soa até meio inútil para mim, essa história de deixar lobos calmos, pois bem que eu poderia ter a força sobre humana ou um poder mais legal do que good vibes. Mas quando os lobisomens estão à beira de uma guerra ou morrendo de fome, até mesmo para resolver conflitos internos entre a matilha é quando somos inteiramente fundamentais. Não somos inúteis, somos a ultima barreira na proteção da matilha.

Eu não estava realmente com vontade de ir à festa nenhuma. Principalmente que o meu cachorro, Kylo, não estava completamente bem. Desde que havíamos nos mudado ele sentia falta da floresta perto do instituto, a mata da Califórnia era completamente diferente da mata de Nova Iorque e ele era um cachorro de clima frio, por mais frio que estivesse em Beacon Hills nunca seria perto do frio que ele gosta e estava acostumado, então eu tinha sempre que manter todas as janelas fechadas e o ar condicionado no mínimo. Havia passado uma maquiagem que tirasse a minha aparência “eu estou dormindo mal a mais de um mês” e vesti uma das roupas legais que eu tinha, meio seguindo a linha das meninas de Beacon Bills: botas e um vestido.

Eu nunca tinha tentando realmente a combinação, porque eu achava vestidos pouco práticos caso houvesse uma luta e botas de salto eram cansativas de usar, mas eu realmente havia gostado de como ele ficava no meu corpo, mesmo não podendo portar nenhuma arma nele, eu saí à luta.


Notas Finais


Mais informações : https://www.facebook.com/groups/713801458665331/

Espero que gostem <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...