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História Beautiful Crime - Fúria


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


Mais um capítulo pra vocês! Tenho que dizer que vocês verão Lydia Martin um pouco mais... bagunçada.
Boa leitura, sz
E gente, me perdoem algum erro, ok? eu corrigi esse capítulo, mas mesmo assim, sempre tenho o medo de ter deixado algo passar despercebido rs
OBS: Ghost é exatamente o do filme, ok? a mesma fisionomia que está visivelmente na foto do capítulo.

Capítulo 19 - Fúria


Fanfic / Fanfiction Beautiful Crime - Fúria

— Você não entende, Lydia!

— O que eu não entendo? — Lydia se aproxima — Me diga, Mitch.

— Se eu fizer isso… — Mitch pausa sua fala, respirando fundo — Só me mostrará a verdade que eu tento esconder.

— Que verdade?

Lydia pela primeira vez na vida, toca o rosto de Mitch de uma maneira tão delicada. É como se algo tão puro a guiasse e Lydia não sente medo. Pela primeira vez, o muro entre os dois desaba.

  E sem aviso prévio, toda a verdade é revelada ao Mitch unirem seus lábios pela primeira vez.

 

 

Lydia acorda em um relapso urgente. Não é algo ruim, principalmente quando seus lábios dão vida a um sorriso tão feliz ao se lembrar de algo. Deseja contar pra Mitch, mas ao olhar para o seu lado na cama, vê o vazio.

Mesmo sem vê-lo, ao se recordar da noite anterior, borboletas invadem seu estômago.

Parece que ainda consegue sentir o corpo dela junto ao dele, seus lábios unidos, o encaixe incrível e de como ele a levou ao paraíso. Lydia se sente tão completa, tão plena.

Desde que foi dada como morta, até mesmo em sua recuperação e após isso, nunca amanheceu bem. Lydia acordava todos os dias com um desafio de se redescobrir, de lutar para se manter sã, mas agora, ao acordar na cama aonde teve a sua melhor noite com Mitch, tudo isso se esvoaça.

É como se Mitch fosse a última peça encaixada em um quebra-cabeça.

Lydia sabe que eventualmente suas memórias retornarão, mas sente que elas não necessárias para ela se sentir completa, exatamente como se sente ao lado dele.

Ela se senta na cama, enquanto segura o lençol da cama para cobrir seus seios e todo seu corpo nu.

Antes que pudesse levantar, a porta do banheiro logo a sua frente se abre, revelando Mitch usando somente uma toalha branca.

Mitch para antes mesmo de sair do banheiro e Lydia percebe uma expressão mais leve. Mitch as vezes é tão sério, mas agora, é possível ver um relaxamento.

O cabelo dele está molhado e jogado pra trás e por alguns minutos Lydia se deixa perceber que sorte que ela tem. Ele é tão lindo, tão gostoso. A visão dele assim, é tão excitante e atraente.

Ele sorri e volta a caminhar em direção a ela e a cada passo mais perto, parece que ela vai derreter, mas se mantém firme.

Mitch se senta na cama, na frente de Lydia e antes que pudesse falar algo, Lydia não pensa duas vezes.

— Eu me lembrei de mais algo — Ela simplesmente solta, orgulhosa com o próprio acontecimento. As palavras saem lentamente e Lydia dá uma rápida molhada nos seus lábios com sua língua.

Ela pode jurar que os olhos de Mitch brilharam.

— Nós estávamos no quarto de um hotel, aqui em Dubai. Exatamente como você falou.

— É — Ele sorri — Ainda me pergunto como eu aguentei todo aquele tempo sem beijar você.

O silêncio se instala entre os dois, mas não é algo constrangedor. É simplesmente porque eles se olham. Eles tem tantas coisas pra falar um pro outro, mas é como se o olhar falasse por si.

— Desculpe não estar na cama quando você acordou.

— Está tudo bem.

Em mais um enlace visual, algo se acende dentro de Lydia. É como se ela não quisesse perder tempo e que sim, quisesse se entregar as sensações que ele a causa.

Mitch gela ao perceber Lydia soltar o lençol branco que a cobria. Vê-la tão tranquila e sem vergonha do momento é algo lindo de ver. É natural, seus lábios se abrem minimamente, totalmente hipnotizado com ela e a hipnose somente aumenta quando Lydia engatinha em direção a Mitch.

Uma mão de Lydia toca o ombro de Mitch e sensualmente, ela fica de joelhos somente para melhorar sua posição para se sentar em Mitch e logo uma perna vai pro outro lado.

Ao sentir sua intimidade desnuda tocar a de Mitch ainda coberta pela toalha, ela sorri marota, jogando a cabeça levemente pra trás.

— Eu gosto de sentir você.

Lydia o encara, sorrindo maliciosa e ele devolve da mesma forma.

Mitch leva suas mãos até o bumbum de Lydia, a apertando com destreza. Ela rapidamente se entrega a essa sensação tão gostosa.

— Eu gosto de foder você, Martin — Mitch sussurra, dando um sorriso definitivamente malicioso.

— Então faça.

— Não tão rápido.

Mitch a provoca, arrancando de Lydia um sorriso malicioso.

O oxigênio se raciona ao seus lábios se colarem. Dessa vez, ambos tem um conhecimento melhor e um desejo muito maior por saber que agora, não precisam de controle. Mitch e Lydia possuem uma fúria, um desejo que arde dentro dos dois e isso é o suficiente para eles nem pensarem em se separar.

Eles mexem a boca em sintonia, enquanto a língua de Mitch toca os lábios de Lydia em um movimento intenso.

As mãos de Lydia passeiam pelo cabelo dele, enquanto as mãos de Rapp massageam e apertam a bunda de Lydia com uma vontade insaciável. É tão boa de pegar que ele se delicia.

Enquanto suas línguas se enroscam, em baixo Lydia é direta em seus movimentos. Ela rebola por cima de Mitch, que sente seu membro da indícios de uma rigidez, resultado da excitação que começa a consumi-lo. Lydia é tão gostosa no que está fazendo que só isso o faz desejar se enfiar totalmente dentro dela novamente. Mas Mitch quer mais, ele quer intimidade, quer provocá-la, levá-la a um desejo prolongado.

É um movimento tão bom que ela faz que eles ficam um bom tempo ali, roçando suas intimidades e se beijando com intensidade.

Antes de se afastar do beijo, a sua excitação o faz mordiscar o lábio inferior dela e logo após, sugá-lo. Enquanto fez isso, ele pode ver os olhos dela fechados e quando se abrem, o par de esmeraldas definitivamente invadem a alma de Mitch com um olhar tão intenso.

Suas duas mãos tocam o rosto de Mitch, fazendo ele nem pensar em escapar da vista dela. E então, ela aproxima seus rostos novamente e faz menção para beijá-lo, o provocando. Mitch ofega baixinho ao sentir os dentes de Lydia fazerem a mesma com seus lábios.

Em um movimento urgente, ele faz com que Lydia fique por baixo. Observa ela subir mais pra cima na cama, ficando totalmente exposta pra ele. Como resposta, ele deixa sua toalha se soltar, revelando seu pênis totalmente ereto. Ao ver, Lydia morde o lábio, se torturando somente ao se recordar da sensação que é tê-lo dentro dela.

Mitch se aproxima mais dela, ficando por cima. Ao sentir a membro dele tocá-la minimamente, é como se uma carga elétrica fosse descarregada no seu corpo, mas Mitch não a penetra.

Ele inicia outro beijo, faminto. Os braços dela estão relaxados no pescoço dele, dando espaço o suficiente para fincar suas unhas nas costas de Mitch. Ele reage mordendo o lábio dela, fazendo-a gemer baixinho ao receber o ato excitante dele.

Os lábios de Mitch se separam dos dela e se arrasta beijando seu maxilar, até chegar o pescoço de Lydia, dando beijos molhados naquela região, acompanhados de mordidas leves e chupadas que a fazem arfar diante esse estímulo e ao ouvir isso, impulsiona Rapp a querer muito mais.

A barriga dela gela ao perceber Mitch descendo, beijando sua clavícula, traçando um caminho torturante até chegar em seus seios.

Antes de beijar a região, Mitch levanta o olhar e vê Lydia com os olhos fechados, aproveitando cada ação dele.

Finalmente, uma mão de Mitch agarra um seio dela com delicadeza, o contornando. Ao sentir a língua molhada e quente dele encontrar seu mamilo, Lydia se arrepia e se contorce levemente. Ele a tortura enquanto chupa, mordisca e lambe arrodeando toda a região e principalmente o bico. Sua outra mão somente massageia o outro com carinho.

O interno dos dois ferve, queima. A combustão é tão grande que o suor começa a ser produzido.

Mitch continua a traçar seu caminho, descendo mais o corpo, beijando cada pedacinho. Leva suas mãos até a cintura dela, inclinando levemente pra cima, enquanto beija a barriga dela.

Ao alcançar a intimidade molhada e lubrificada de Lydia, Mitch olha novamente pra ela. Lydia o encara com tanta fome, desejo, que ele só quer agradá-la, quer que ela jamais esqueça disso.

Ele a puxa um pouco com brutalidade pelas pernas e logo enrosca seus braços arrodeando as coxas dela.

A visão é mais erótica possível.

Sem aviso prévio, antes de se dirigir a intimidade dela, Mitch beija a virilha e Lydia reage. Observa a movimentação do corpo dela somente com um leve mexer nas pernas, mas nada que mude a posição.

Mitch avança e finalmente seus lábios tocam a intimidade molhada de Lydia. Sua língua brinca com aquela região, lambendo a região de entrada e lentamente, sobe até o clitóris inchado dela, ela está tão lubrificada que a movimentação é mais prazerosa. Mitch a estimula com precisão, com maestria e os gemidos que Lydia dá a resposta do que ele faz.

A atenção que ela da ao clitóris dela é descomunal. Mitch concentra seu estímulo ali, sugando, lambendo e chupando lentamente seu ponto de prazer.

As mãos de Lydia estão perdidas, oscila entre agarrar o lençol da cama e levá-la até a cabeça, se gesticulando de acordo que ele aumenta os estímulos. Olhar Mitch no meio de suas pernas, a provocando prazer direto com sua boca em sua intimidade é outro fator que ela perde a sanidade. É erótico, gostoso de se ver.

Em urgência, sua mão agarram o cabelo preto de Mitch, melhorando a movimentação da boca dele enquanto é chupada, lambida com tanta ferocidade. A mão em seu cabelo é como se Lydia implorasse por mais, por algo mais profundo e assim ele faz juntamente com ela enquanto é guiado. Enquanto ela o conduz, a sua mão livre massageia seu próprio seio como resultado da excitação dela.

Sua sanidade vai se esvaindo a cada segundo e naturalmente, ela mesma ajuda Rapp ao movimentar seu quadril contra a boca dele, multiplicando o que a consume nesse momento. Ele é incansável e Lydia agradece por isso.

Lydia começa a se tornar vítima do prazer e seu corpo vai se cansando aos poucos, mas ambos continuam no mesmo ritmo. Ela queima e ao sentir a língua de Mitch centralizar novamente em seu clitóris de modo intenso, gemidos mais precisos começam a escapar da sua boca, percebendo indícios do seu orgasmo, mas ele não para.

O corpo dela se cansa em cima da cama, encostando seu tronco ereto, totalmente. Seu coração está acelerado e tudo parece como uma explosão ali. Sua caixa torácica está com uma movimentação mais constante e seu corpo é dominado por uma sensação de liberdade ao sentir o líquido ser expulso. O orgasmo chega e ainda assim, Lydia vê Mitch ainda com a boca ali. É a mistura do prazer junto com a cena erótica de ver Rapp lambendo e sugando cada resquício que saiu dela.

— Mitch… — Ela suspira, sorrindo ao receber o melhor oral de sua vida.

Seus olhos se encontram ao ele finalmente tirar sua boca da intimidade de Lydia. Ele passa o dedo no canto da boca, provocando a ruiva.

Mitch desenrosca seus braços da pernas dela e sobe novamente em direção a ela, a fitando.

— Agora eu vou te foder com vontade, ruiva. — Ele sussurra no ouvido da garota, a arrepiando com a forma que atinge a orelha dela e também com a frase provocativa em si. É tão pesada e excitante que ela quer que ele faça isso, sem rodeios.

Ele inclina o corpo por cima de Lydia somente para alcançar a pequena gaveta ao lado da cabeceira da cama e pega a camisinha. Rasga a embalagem com a boca e volta a ficar por cima dela, mas se vira de lado somente para colocá-la em seu membro duro.

Ao perceber que ele terminou, Lydia é rude em seu ato e o puxa novamente pra cima dela, fazendo-o sorrir.

Sem aviso prévio, ela o proporciona a cena mais sexy do mundo quando faz os dois se virarem, deixando Lydia no controle.

— Merda, Lydia. — Ele grunha, excitado com a visão que tem.

Lydia sorri maliciosa e volta a beijá-lo, enquanto as mãos dele estão espalmadas no bumbum dela. Mitch faz a mesma coisa, massageia, aperta.

Um gemido rouco sai da boca de Mitch no meio do beijo ao sentir Lydia segurar sua ereção e encaixar na sua entrada lentamente e finalmente ela senta nele, sentindo o pênis de Mitch totalmente ereto dentro dela.

A sensação é tão gostosa que Lydia joga os cabelos pra trás e Mitch guarda essa imagem pra sempre. A expressão excitada dela, seus cabelos colados em suas costas, seus lábios grossos semi abertos. É tudo tão excitante que ele vê multiplicar quando ela começa a rebolar.

Mitch fecha os olhos, sendo dominado pela sensação insana. Sente o quadril dela se movimentar em seu membro lentamente, com destreza e com uma movimentação que ela busca fazer de todos os jeitos.

Suas mãos que já estavam no bumbum dela, Mitch aperta com mais força. Dá um tapa nas duas e Lydia reage gemendo em aprovação. Suas dedos espalmados ali fazem com que Lydia rebole nele com mais intensidade em um ritmo lento, prolongando tudo.

Ela morde os lábios com força ao mesmo tempo que o domina. Ele está tão entregue que oscila em olhá-la ou fechar os olhos, perdido no que ela faz. Mitch está totalmente dentro nela, tão unidos.

Lydia se inclina um pouco pra frente, entrelaçando suas mãos nas de Mitch. Ela movimenta sua cabeça para jogar seu cabelo pro lado e logo sua visão está livre pra os conectar com o olhar.

Mitch geme rouco ao Lydia torturá-lo em uma movimentação mais gostosa. Ela simplesmente rebola pra frente e pra trás com uma lentidão angustiante ao mesmo tempo faminta. Eles não conseguem desgrudar o olhar, suas íris castanhas e verdes estão em uma troca do olhares tão intensa que é lindo de ver um ao outro dessa forma.

Rapp não se aguenta diante disso, dando um longo gemido grave enquanto seus olhos estão fechados, enquanto sente o líquido ser expulso. Está tão entorpecido junto com Lydia que seus dedos se afrouxam, sem forças.

Lydia respira fundo, sentindo o cansaço dominá-la e encosta seu peito nu contra o de Mitch. Mesmo extasiado, os braços dele a cercam, a abraçando com carinho.

— Nós realmente temos que prender um psicopata?

A voz dele sai arrastada, recebendo uma risada de Lydia.

— Sim, nós temos.

 

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O restaurante do hotel que estão hospedados é calmo, elegante. As pessoas comem e conversam de forma educada e baixo, enquanto um toque instrumental toca por todo o lugar. Os garçons passeiam entre as mesas servindo comida e bebida de requinte, sempre com um sorriso no rosto.

Mitch e Lydia estão encostados na bancada que os divide do barman, no bar do hotel. Como estão na lateral da bancada, conseguem ter uma ampla visão de quem entra e sai do restaurante e nos dez minutos que estão ali, nenhum sinal de Ghost.

— Água, por favor — Lydia pede ao rapaz jovem que prepara bebidas. Ele confirma o pedido dela com assentindo a cabeça e em segundos retorna com a água no copo de vidro — Obrigada — Lydia agradece e o rapaz volta a preparar os drinks aos que querem somente beber.

— Água? Puf — Mitch debocha, dando um gole no seu copo de whisky — Fraca.

— Nós estamos em uma missão, Mitch — Ela o repreende, o olhando, enquanto ele se mantém com o copo na altura do rosto, observando a movimentação do restaurante.

— Só lembrou disso agora, ruiva? — Ele brinca, se referindo o que aconteceu.

— Vai se foder — Ela cerra os olhos, mexendo a cabeça.

Mitch dá outro gole longo no seu whisky.

— Você está sexy nessa roupa, a propósito.

Ele tem certeza disso. Lydia veste uma blusa azul royal solta de botão, com uma jaqueta de couro e uma calça, ambas de cor preta. Seu cabelo está com a franja penteada pro lado. No mesmo segundo que a viu saindo do elevador, Mitch teve tempo pra agradecer e admirar a beleza da mulher que ele ama e saber que agora eles estão mais unidos, entregues, o deixa mais apaixonado ainda por Lydia.

— Não se preocupe, você não vai me ver com ela por muito tempo.

Lydia provoca e atrai o olhar dele, mas ela desvia por simples vontade. Dá um gole em sua água, sendo observada com um olhar malicioso de Mitch.

— Não me provoque no meio de um restaurante, Martin — Ele pede, molhando os lábios com sua língua — Não em missão.

Ao perceber a expressão relaxada de Lydia dar lugar a uma de seriedade, Mitch leva seu olhar pra onde ela está com os olhos fixos. Ambos vêem Ghost entrar no restaurante e se dirigir até a última mesa, aonde o químico infiltrado do FBI espera por ele. Mitch e Lydia não perdem um passo. O homem que tem seus meados quarenta anos, chamado Ryan Steven aperta a mão do comprador de radioativos e logo ele se senta, iniciando uma conversa séria com o químico.

Ambos conseguem enxergar o homem de aparência tanto que galanteadora conversando com Ryan se maneira relaxada. Parece como uma conversa amigável, mas o que os cerca ali é algo grande.

Em questão de um piscar de olhos, Ghost se levanta da mesa e deixa Ryan sozinho, que lança um olhar cooperativo a Rapp pra fazer o que tem que se feito.

O homem caminha em direção a porta do restaurante e quando percebem que não tem como eles os verem, Mitch joga uma nota em cima do balcão para pagar as duas bebidas e sai junto com Lydia atrás do alvo. Ao saírem, o vêem andando pelo saguão em direção ao elevador. Ele caminha com as duas mãos no bolso de sua jaqueta,  sem perceber a movimentação de Mitch e Lydia por trás dele.

Por enquanto, eles estão calmos. O seguem com cuidado e cautela para Ghost não os perceber.

Somente se apressam quando percebem ele apertar o botão e entrar no elevador. Ao se virar, finalmente os olhos sérios do homem encontram Mitch e Lydia. Ele não aparenta alarme ou desespero, mas logo aperta no botão e por mais que os agentes apresassem os passos, a porta se fecha.

— Merda — Mitch esbraveja.

Ao finalmente chegar na porta, aperta o botão várias vezes, mas não se abre.

— No outro, Mitch — Lydia o alerta e logo se dirigem ao outro elevador.

Lydia aperta o botão e a porta se abre, está vazio e logo entram. Ela aperta o andar que ele está hospedado, o mesmo de Mitch e Lydia. Tensos, eles não trocam uma palavra.

Em um ato natural, ambos desensacam as suas devidas armas e a erguem diante seus olhos, com as duas mãos fixas no cabo da arma juntamente com o gatilho.

Eles se olham, lançando um olhar de confiança um para o outro.

E então, a porta se abre revelando o corredor vazio.

— Cheque nos outros andares, eu verifico aqui — Lydia é precisa em suas palavras e recebe um olhar de Mitch, que aparentemente reluta — Mitch, você precisa confiar em mim.

— Tudo bem — Ele assente, mas é como se estivesse se contrariando — Tenha cuidado.

— Sempre.

Lydia sorri pra ele e antes que a porta se fechasse, ela sai e logo a porta se fecha. Ela se permite respirar fundo antes de se voltar para o corredor, mas, é rápida.

Martin ergue a arma novamente e segue corredor a frente. Passa pelos dois primeiros quartos, respectivamente o de Mitch e o dela. Não sabe qual é o de Ghost, mas continua andando. Ao chegar no último, a porta está aberta ao seu lado e urgentemente ela se vira, apontando a arma para dentro do quarto.

Seu coração está acelerado, sabe que tem chances dele está ali, mas coragem é necessário pra Lydia. Ela precisa enfrentar o que é necessário e seu corpo se movimenta, dando passos cuidadosos até entrar totalmente no quarto.

Antes que pudesse seguir mais a frente, a porta se fecha por trás de Lydia, revelando Ghost que estava visivelmente escondida por trás da porta. Lydia faz menção pra atirar, mas ele é rápido no chute que a faz praticamente voar pra trás, caindo no chão. Com o impulso dele, a arma escapa da mão de Lydia e vai pra longe dela.

— Eu presumo que você queria falar comigo ontem, ruivinha — Ele é debochado, se aproximando dela.

Lydia sente seu corpo doer por causa do impacto no chão, mas se levanta com agilidade. Deseja ter sua arma em pulso, mas é impossível agora.

— Pelo jeito você memorizou meu rosto — Lydia devolve o deboche, mas foca no verdadeiro assunto — O que você quer?

— Eu tenho que dizer, foi bem esperto o lance com o Ryan, mas eu acredito que ele não seja o único químico — Ele dá ombros e coloca as mãos pra trás de maneira formal.

— Você é doente — Lydia se mantém firme, nem se afasta, nem se aproxima. Somente ele faz todo o trabalho em se aproximar.

— Você não viu nem a metade ainda, agente.

O reflexo de Lydia é urgente ao desviar do primeiro soco que ele impulsiona para acertá-la. Como Lydia se desvia para baixo, destila dois socos na barriga dele, fazendo-o somente soltar um pequeno gemido de dor, mas ele não se afasta.

Ela se mantém ereta novamente e ao tentar destilar outro soco mais ou menos na altura do peito dele, Ghost segura o pulso dela somente para puxá-la, mas logo usa seu braço com força e a gira, tornando ela refém, sufocando Lydia sem pena alguma. A respiração dela começa a se esvair da condição normal, sentindo ele impedir a passagem do oxigênio e por mais que Lydia tentasse derrubá-lo como aprendeu, ele é forte demais pra isso.

Lydia se esforça para minimizar a pressão, mas nada o afasta do enforcamento.

Ao sentir seus sentidos se dissipando, Lydia agarra o mínimo de força que existe nela nesse momento e de forma aleatória, começa a socá-lo no rosto ainda de costas pra ele. São múltiplos socos, inúmeras vezes ela sente seu pulso encontrar o osso do rosto dele e somente quando a dor realmente o afeta o suficiente para afrouxar os braços, Lydia consegue escapar do homem.

Sem perder tempo para se recompor, Lydia é direta em seu soco na garganta dele, fazendo-o arfar.

Continua a socar Ghost no rosto repetidas vezes, vendo feridas serem formadas e pontos de sangue serem criadas. Lydia só consegue parar quando o puxa pela gola da camisa e o joga no chão, fazendo com o que corpo dele se impacte e ele solte gemidos de dor que circula por todo seu corpo.

Lydia se dirige até sua arma, mas a rasteira que ele dá com a perna faz Lydia de costas cair no chão, sendo dominada pela dor por causa do movimento brusco e rápido. Antes que pudesse se levantar, ele foi mais rápido e chuta o queixo de Lydia, que com o impulso, inclina a cabeça pra cima. Dói. Sua cabeça inteira começa a doer, mas ela não pode desistir.

Ghost se inclina pra frente por cima de Lydia, agarrando a gola da blusa azul dela e ele responde a ela da mesma forma. Cada soco que ele dá em Lydia, a dor é torturante e tudo se esvai diante dela. Três, quatro, dez socos. Martin sente seu rosto arder em alguns lugares, mas ela mal tem tempo para pensar nisso.

Seu braço por mais que seja menor que o dele, agarra o pescoço de Ghost, fincando as unhas com dificuldade, porém o suficiente para afastá-lo e assim, ele dá espaço o necessário para Lydia chutá-lo para trás. Lydia percebe suas unhas meladas de sangue e com resquícios da pele dele, mas não é o suficiente para pará-lo.

Ele está longe de desistir, assim como Martin.

Lydia impulsiona seu corpo pra cima, ficando ereta novamente, ao mesmo tempo que ele se direciona até a ruiva novamente. Seu punho se fecha e ela dá um soco rígido na costela dele e no mesmo instante o cotovelo dele acerta a lateral do rosto de Lydia e ela responde com outro no rosto dele. É tudo urgente e incansável, eles se machucam sem pensar em desistir.

Ao tentar acertá-la novamente, Lydia se protege e o empurra contra a parede e toda ação que ele tenta para sair, Lydia o empurra diversas e diversas vezes na parede. Como ela está inclinada na altura do peito dele, os braços dele agarram o pescoço dela, que ainda está inclinada, a impedindo de levantar a cabeça.

A ruiva, por instinto, usa seu salto da bota, pisando inúmeras vezes no pé de Ghost e quando tem a chance oportuna, se afasta dos braços dele. Mas ele é rápido, é traiçoeiro e a empurra contra a mesa por trás dela, fazendo toda a superfície se quebrar e Lydia gemer de dor ao se ver no meio de todo o material quebrado. O impacto é tão grande que por mais que tente se movimentar, a dor a consome.

O bandido se aproxima novamente de Lydia e sua intuição é urgente. Martin pega um pedaço de madeira da mesa que se quebrou e bate diversas vezes contra a cabeça de Ghost, até ele perder as forças e pender para o lado. Cada batida que Lydia deu o deixou desnorteado, com a cabeça explodindo de dor e ela se aproveita do relaxo dele. Ela se levanta com dificuldade, cada parte do seu corpo pesa de dor.

— Eu vejo dor em você, agente — O homem fala diante todos os ferimentos, com um sorriso debochado. Ghost não está totalmente ereto, o desconforto o impede disso — Eu passei por muitas dores. É por isso que eu quero destruir tudo isso. Seres humanos são um lixo, ruivinha. São perversos.

— Cala boca, seu doente — Lydia também fala diante os ferimentos que a incomodam.

— Me diga… de onde vem toda essa sua dor?

O sangue de Lydia ferve ao ouvir algo tão maléfico vindo do homem. Por mais que tentasse não relembrar, as imagens de Hernandez a batendo, a pendurando somente pro um braço por correntes, cauterizando um ferimento com fogo, tudo isso, invade sua mente.

Todas essas lembranças infelizes fazem Lydia se descontrolar diante ao homem.

Martin se aproxima com velocidade e pelo fato dele estar inclinado, Lydia segura a cabeça dele e dá inúmeras joelhadas contra a barriga de Ghost. Cada golpe que ela dá contra aquela região, ela deveria se cansar, mas não, Lydia continua a machucá-lo até vê-lo cuspindo sangue.

Ao perceber a desistência dele de se mover, Lydia segue determinada até sua arma que estava no chão e em um movimento veloz, aponta a arma em direção ao lunático. O par de olhos verdes fervem, estão vidrados e totalmente perturbados com aquilo. Seu corpo dói, foi uma luta difícil, mas quer finalizar isso.

— Me diga um motivo pra não enfiar uma bala na sua cabeça — Ela está séria, qualquer movimento dele já é o suficiente para ser motivo para Lydia atirar.

Antes que pudesse responder, a porta se abre e Mitch entra com a arma em punho. Ao ver a cena, o homem de joelhos e Lydia com a arma apontada, ele abaixa.

Lydia está machucada, ambos estão. Por mais que ele se preocupe com os ferimentos dela, ao olhar nos olhos da sua ruiva, vê um pouco de desordem. Algo familiar para Mitch, já que ele tem seus momentos exatamente como esses.

— Abaixa a arma, Lydia — Mitch pede, se aproximando.

— Os danos que a dor causa sempre serão irreparáveis, agente — Ghost deixa as palavras saírem depois dele cuspir sangue.

Antes que pudesse tocar o braço de Martin e abaixar por ela, Mitch se assusta com o tiro.

Lydia atirou exatamente na testa de Ghost e logo na sua frente, ele morre e seus olhos estão abertos em um vazio, sem um resquício de vida.

Lydia Martin não matou alguém por acidente.


Notas Finais


eai? como vocês acham que a lydia vai ficar depois disso? comentem, digam o que acharam do capítulo!!! bjos até o próximo
e aliás, a roupa que foi comentada na cena do restaurante, é exatamente aquela do 6x15, não só a roupa, mas cabelo, etc.


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