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História Beautiful Crime - Paraíso na terra


Escrita por: cecistydiax

Notas do Autor


cheguei com mais um capítuloooo! gente, sério, o negócio ta ficando sério e vocês vão perceber no final do capítulo. boa leitura, anjos!

Capítulo 34 - Paraíso na terra


Fanfic / Fanfiction Beautiful Crime - Paraíso na terra

A baixa nos agentes do FBI foi mínima, assim como nos policiais. Aos fiéis de Samuel Forks, a força não foi medida para derruba-los, enquanto outros simplesmente se entregaram, facilitando o trabalho do FBI.

Mitch desce as escadas enquanto agarra o braço de Samuel, ao lado de Hawkins. O bandido está tão ferido dos socos de Rapp que praticamente nem se move, somente é arrastado para onde quer que Mitch vá.

O reinado de Forks acabou, o reinado onde ele subornava policiais e desviava a verba para fins próprios chega ao fim e fazer parte disso, deixa ambos agentes orgulhosos.

Eles caminham até uma van preta que espera por Samuel e ao chegarem, são recebidos pelo agente Hill. Outros agentes estão ao redor, guardando armas, removendo coletes, enquanto outros ainda estão dentro do prédio cuidando dos corpos.

— Bom trabalho, rapazes — Hill puxa Samuel assim que Mitch o solta.

— Aqui — Hawkins coloca a pasta com nome de todos que estão na rede de corrupção de Samuel á vista de Hill, que franze o cenho ao ver — Todos o que ele controla. Achei na sala dele.

— Ótimo — Hill assente com a cabeça e pega — Obrigado.

O agente simplesmente faz Samuel subir dentro da van e logo fecha a porta, deixando o bandido lá dentro apreendido, acompanhado de dois agentes para não correr riscos.

— Tenho que dizer, já ouvi muito de vocês dois — Agente Hill cruza os braços, entrando no assunto — Vocês são bons no que fazem, agentes.

— Não fale assim, eu me sinto como Justin Bieber, rude — Hawkins brinca, enquanto Mitch somente observa a conversa entre os dois — Ficamos agradecidos.

— E Keelin? — Rapp finalmente entra na conversa, preocupado com o estado de saúde do homem que realmente conseguiu facilitar o trabalho deles — Ele está bem?

— Eu não sei, mas ele foi levado pro hospital mais próximo — Hill conta, descruzando os braços e respirando fundo — Tenho que ir, levar essa pasta até sede e enfiar esse homem em uma prisão.

— Tranquilo — Mitch coça o queixo, completamente relaxado.

Hill faz sinal com a cabeça e logo se retira, deixando Mitch e Hawkins sozinhos.

Enquanto Mitch observa a van dar partida e levar Samuel para longe dali, Nicolas consegue pensar perfeitamente no segundo que viu Mitch atirar em alguém por trás dele.

Muitas vezes ambos já tiveram isso um pelo outro, sempre se protegendo, mas hoje, a nostalgia os dominou completamente. Mitch e Hawkins costumavam salvar a vida um do outro sempre que possível e até mesmo impossível e hoje foi mais um dia que isso aconteceu.

— Ei — Hawkins chama ele, que corta o olhar para onde olhava e dá atenção ao amigo — Obrigado por hoje.

— Porque você está me dizendo isso?

— Você salvou minha vida mais uma vez, man. Eu sempre agradecerei.

Diferente do que esperava, a reação de Mitch é mais encantadora do que o normal. O rapaz simplesmente dá um sorriso de canto e coloca uma mão no ombro de Hawkins, sem tirar seus olhos castanhos do amigo.

— Eu salvaria sua vida mil vezes — Mitch declara, tão sério e sincero que é inevitável que Hawkins não sinta uma emoção dentro dele — Você é meu irmão. Você sempre vai ser, não esqueça disso.

Mais uma vez, é ele que tem a atitude e sem pensar duas vezes, com a mão no ombro, Mitch puxa Hawkins para um abraço que é especial. A sinceridade, a irmandade que os rodeiam, a risada que sai dos dois assim que se abraçam, é único.

— Será que alguém está filmando isso? — Hawkins se questiona, brincando — Adoraria rever esse abraço sempre que possível.

Mitch se separa do abraço, revirando os olhos somente por brincadeira.

— Não se acostume, dumbass. — Mitch dá dois tainhas no ombro do amigo — Vamos, vamos beber alguma coisa.

E mais uma vez, Mitch puxa o amigo pelo ombro e os dois começam a andar para longe do prédio, um do lado do outro, abraçados. Mas logo, se separam somente para brincar e chutar um ao outro em um clima descontraído, deixando as risadas mais sinceras escaparem.

E pra quem passa por ali, consegue sentir de longe a irmandade que une Mitch e Hawkins.

 

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Washington DC, dia seguinte, 17h32

 

Ao sentir a água já quente, Lydia finalmente vai pra de baixo do chuveiro, relaxando de imediato assim que sente a água tocar sua pele e molhar seus cabelos.

Instantaneamente, seus olhos se fecham, aproveitando cada segundo que relaxa.

Lydia fixa sua mente ao passado. Consegue lembrar do rosto de sua mãe, de seu pai, consegue lembrar de tudo, mas é como se existissem peças faltando. Ás vezes tem a impressão que as lembranças que ela não possui, não sejam 100% boas e isso a assusta, tenta a qualquer custo lembrar de tudo.

E Mitch, consegue lembrar de fragmentos de momentos, mas não consegue lembrar de tudo. Deseja lembrar, deseja ouvir ele comentar sobre algo que viveram e poder ter a sensação do momento, mas nem isso.

Lydia respira fundo, abrindo seus olhos e antes que pudesse desligar o chuveiro pra se ensaboar, se assusta ao ouvir o box de vidro do banheiro abrir e deixa um grito escapar.

Mas, ao ver Mitch, se acalma.

Pior, Lydia se acende de uma maneira urgente. Ele está nu, o cabelo tão bagunçado que dá um charme a mais ao namorado, que somente entra e fecha o box.

— O que você está fazendo, Mitch Rapp? — Lydia aperta os olhos, se aproximando do namorado — Nem no chuveiro posso ter paz?

— Quieta, Martin.

Intensamente, no mesmo segundo que suas mãos vão parar no pescoço de Lydia, seus lábios se devoram urgentemente na medida que ele a encosta na parede. Ela consegue sentir de longe o quão desejoso ele está, principalmente pelo movimento brusco que ele faz com a boca e mordendo com força o lábio inferior de Lydia.

Ela se deixa levar por ele, deixa ele cuidar de cada detalhe e principalmente ser estimulada por Mitch em todos os sentidos.

A fome que ele sente por Lydia é algo que nem mesmo ele esperava, mas assim que abriu a porta do banheiro e a viu tomando banho, nua, os cabelos ruivos todos jogados pra trás, Mitch não se aguentou. Ela o faz se sentir vivo e ele precisa sentir isso a cada segundo.

Por mais que a boca de Lydia seja mais grossa e se sobressaia, é ele que controla o beijo. Rapp a devora e a domina sem dificuldade alguma.

As mãos de Lydia estão nas costas deles, fincando suas unhas com pressão principalmente pela intensidade que estão as coisas. Ambos deixam fugir suspiros ofegantes no meio do beijo, que é até mais alto que o barulho da água.

Os corpos de Mitch e Lydia estão colados, sem nenhum espaço em vácuo. E naquele chuveiro, eles soam.

Mitch desce as mãos do pescoço para a cintura fina de Lydia, a apertando, a medida que os braços dela sobem para o pescoço dele.

— Não, baby — Mitch fala, afastando com a mão os dois braços de Lydia — Vira.

Ao ouvir o pedido dele, Lydia não consegue lidar. Ele é tão mandão, intenso, magnético que ela simplesmente faz o que ele pede por simplesmente saber que Mitch é bom em tudo que faz.

Suas mãos se espalmam na parede do chuveiro. Sua respiração está tão urgente, ansiosa para tudo o que ele vai fazer.

Delicadamente, Mitch joga o cabelo ruivo dela para o lado, deixando livre a região do pescoço.

Assim que sente os lábios dele tocaram suas costas, Lydia deixa escapar um sorriso, os olhos fechados, aproveitando cada segundo. Mitch leva sua boca até o ombro de Lydia e mordisca, causando um arrepio voraz na namorada.

Mitch trilha com beijos até o pescoço de Lydia e é ali que ela se entrega. Os lábios dele estão molhados e isso é um conjunto torturante. Ela deixa fugir gemidos baixos, jogando a cabeça pro lado e sem aguentar mais, deita sua cabeça no cangote dele, que sobe uma mão para o pescoço de Lydia e se mantém do mesmo jeito, beijando.

— Você é minha, ruiva — Mitch sussurra no ouvido dela — E eu sou seu.

Ouvir isso, é como atingir o paraíso na terra. A mistura de romantismo e excitação dele é tão forte, que Lydia sorri, sorri como nunca sorriu antes. E da mesma forma, Mitch faz.

Lydia só para de sorrir ao sentir os dentes dele cravarem em seu lóbulo delicadamente, puxando. Mitch a medida que faz isso, solta uma respiração em mistura com um sorriso.

As mãos dele se fixam na cintura dela, enquanto se mantém a estimulando no pescoço.

Mitch desce sua mão pela barriga molhada de Lydia e somente ao passar a mão por cima da intimidade dela, Lydia geme.

Delicadamente, Mitch usa dois dedos para apertar a entrada dela com cuidado. E em um movimento rápido, sobe os dedos para o clitóris dela e sem pensar duas vezes, massageia a região lentamente e sem poder controlar o que sente, Lydia aperta os olhos e deixa o gemido sair. Suas mãos estão espalmadas na parede, mas elas logo se fecham.

Mitch a tortura, ele é tão lento que somente a faz desejar mais.

Ele sai da massagem para esfregar os dedos para cima e para baixo. A intimidade dela está tão molhada que ele consegue sentir seus dedos todos molhados do líquido diferenciado de uma água simples de banho.

Uma mão na intimidade dela a tortura, mas ao sentir a outra mão dele em seu seio esquerdo, é o cúmulo da excitação. Ele massageia agora ambas as regiões, provoca em Lydia uma explosão de desejo que somente ele sabe fazer.

O membro de Mitch está rígido, pulsando de prazer e quer mais do que qualquer coisa se aliviar, mas quer deixar Lydia louca, quer provocar nela as melhores sensações que ela possa receber.

Sem aviso prévio, Lydia geme alto assim que sente um dedo dele adentrar a intimidade dela. Mitch é esperto, sabe o jeito que ela gosta e faz exatamente de modo perfeito.

— Você quer outra coisa ai dentro, ruiva? — Ele pergunta no ouvido dela, fazendo uma descarga elétrica se transformar em arrepio — Eu posso colocar.

— Q-quero — A voz dela sai até mesmo que inocente e Mitch adora ver o quão entregue ela está.

Mitch remove o dedo e a vira de frente pra ele.

Leva seus lábios até um seio enquanto massageia o outro, enquanto os dedos de Lydia estão enfiados nos cabelos bagunçados dele. Mitch chupa o bico do peito e em seguida circula com a língua, a estimulando.

Ainda com a boca naquela região, Mitch leva suas duas mãos para de baixo do bumbum de Lydia e finalmente a levanta, que prende suas pernas na cintura do namorado.

Lydia encosta a cabeça na parede dando total espaço para Mitch continuar a provocá-la, coisa que ele faz na região dos seios e em seguida sobe para o pescoço.

— Gostosa — Ele sussurra.

Mitch passa um braço por trás de Lydia, a segurando pela cintura com força somente para levar a outra mão ao seu membro excitado.

Ele leva o membro até a entrada vaginal de Lydia e a provoca, passando a glande lentamente na região, pra cima e para baixo. Ambos estão tão molhados que chega a escorregar e por isso, Lydia sente sua intimidade contrair.

— Mitch!— Ela suplica, de olhos fechados.

Finalmente, ele a preenche com calma e solta o membro, espalmando uma mão na parede. Mitch sente uma excitação tão grande a medida que entra dentro dela que deixa a cabeça cair no pescoço de Lydia.

No mesmo segundo que a completou, Mitch tira lentamente e volta com urgência que em um único movimento, chegou até o fim. Ele se mantém dessa maneira, sai com lentidão e entra com rapidez, arrancando da namorada os mais belos gemidos.

Quando entra, Mitch é duro no movimento e isso não a incomoda, somente vê o quão necessitado e louco de prazer ele está.

Ele finalmente levanta a cabeça e agora, coloca as duas mãos na cintura dela, a rodeando, melhorando a movimentação das estocadas.

Mitch e Lydia unem seus lábios, quase saudosos. Lydia está com as mãos no cabelo dele e dessa vez, é ela que comanda o beijo. Os lábios grossos, rosados.

A posição que estão é mais complicada, nada se compara a uma cama, mas é isso que deixa o clima mais excitante, mais intenso. Isso causa justamente o movimento brusco dele de entrada, já que ele necessita tanto dela.

Por estar com as duas mãos na cintura dela, acaba melhorando o movimento e finalmente, es estocadas se tornam mais rápidas.

Lydia se afasta do beijo e deixa a cabeça deitar na parede, gemendo em uma altura tão gostosa de se ouvir. Mitch olha para ela, os olhos fechados, a boca semi aberta soltando gemidos, os seios robustos se movendo de acordo com as estocadas. Ela é linda e Mitch usa do momento para admirar isso e deixa seu desejo aumentar absurdamente.

Mitch não fica de fora dos gemidos, ele deixa fugir grunhidos grossos e graves e Lydia ama isso, gosta de ouvir.

Em um último movimento de entrada, Mitch para assim que sente o seu membro formigar e o líquido ser jorrado pra dentro dela, em conjunto também ao de Lydia. Ambos possuíam tanto desejo que o ápice foi incrível, resultado da união de tudo.

Cansados, Mitch escorrega a cabeça no pescoço de Lydia, sentindo o cheiro do perfume dela inundar suas narinas.

Eles respiram ofegantes, os corações acelerados e se deixam ficar quietos, somente descansando após um dos melhores momentos deles.

Lydia leva a mão e fecha o chuveiro, fazendo Mitch sorrir.

— Sério?! Agora? — Ele diz e Lydia finalmente desprende as pernas da cintura dele, voltando a ficar no chão — Me sinto culpado pelo tanto de água desperdiçada.

— Acontece — Lydia revira os olhos, passando as mãos pelo peitoral do namorado — Como foi na missão?

— Ótimo. Furei o olho de um cara, foi incrível — Mitch fala animado e no exato momento, Lydia dá um leve tapa no peitoral dele — O que?

— Não fique feliz porque furou o olho de um homem! — Ela o repreende, mas ri.

— Desculpe, irritadinha — Mitch bufa.

— Ok, mas agora, sem mais conversas. Eu realmente preciso tomar banho.

— Eu também preciso, ótimo, não é?! — Mitch deixa Lydia sair e a olha, que volta a ligar o chuveiro — Eu preciso, mas olhar você assim, vai me fazer querer desperdiçar mais água.

— Mitch, banho! — Ela o repreende, brincando.

— Tá — Ele resmunga, com os ombros caídos — Chata.

 

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Mitch, vestido somente em uma calça de moletom, enxuga seu cabelo com uma toalha branca, enquanto observa algumas pessoas caminharem, conversarem.

Nada ali o faz esquecer Manhattan. O ar aconchegante de seu apartamento, acordar todos os dias e tomar seu café admirando a vista movimentada que sua janela o provém. Mitch sabe da situação, Manhattan não é mais seguro para eles, mas adoraria que nada disso estivesse acontecendo e pudesse estar caminhando pelo Central Park.

Por trás dele, Lydia o abraça delicadamente, encostando sua cabeça nas costas geladas dele, arrancando de Mitch um sorriso simples.

Assim, desse jeitinho que estão, Mitch não deixa de agradecer o quão grato está. A vida que tinha com Lydia, o amor dela, ele conseguiu recuperar e se sente o homem mais feliz do mundo. Houve momentos em que aceitou que nunca a teria de volta, até mesmo depois que ela retornou, mas Mitch foi firme na coisa que o faz se sentir vivo.

O amor que possui por Lydia é algo que bons anos atrás, ele nunca imaginaria que fosse amar alguém como a ama. Mitch, em sua adolescência, acreditava que amor era pra tolos e a morte de Noah e Alice Rapp, somente o faz se fechar mais.

O maior medo de Mitch era amar alguém e perdê-la.

Assim que pôs os olhos em Lydia, o senso de proteção, o cuidado, a ajuda, até mesmo antes de amá-la com todo seu coração, ele já conseguia sentir. E quando finalmente se entregou, Mitch não conseguia pensar em uma vida sem ela, não conseguia imaginar acordar todos os dias sem tê-la ao seu lado ou tomar seu café da manhã e não vê-la usando sua camisola preferida.

E naquela noite, quando a viu ser arrancada dele, Mitch viu sua vida perder sentido e a única coisa que restou a ele, foi um buraco gigante no seu coração aonde Lydia costumava estar e nada, nada mudaria aquilo.

Hoje, agora, sentindo o rosto dela encostado em suas costas, vê o quão vitorioso e feliz é por tê-la em sua vida. Ela é sua vida, mas ao mesmo tempo, tem algo faltando.

Ter sua irmã de volta, deixaria tudo melhor. O completaria em todos os sentidos.

Enquanto se mantém na corda bamba de ir ou não atrás dela, Mitch sente um lado ganhar força. Quer reconquistar Annie, que conversar com ela sobre o que ela gosta de fazer, quer colocar medo nos futuros namorados dela, quer abraça-la e isso o consome toda vez que fecha seus olhos e se recorda da última visão que teve dela.

— Você está bem? — A voz de Lydia o acorda dos pensamentos, fazendo ele se sobressaltar rapidamente. Ao perceber o lapso de Mitch, ela de cara se afasta e fica de frente pra ele — O que foi?

— Ahn… — Mitch respira fundo, colocando suas duas mãos nos braços de Lydia — Apenas pensando.

— Porque eu tenho a impressão que isso se chama Annie Rapp? — Lydia cerra os olhos, fazendo Mitch se afastar minimamente — Mitch, vamos lá… — Ela relaxa o corpo, colocando as mãos nos bolsos de seu short — Eu acho que a hora chegou.

Ouvir assim, o estômago de Mitch congela de imediato. Se sente cercado pelo desejo de falar com a irmã e o sufoca de uma maneira angustiante, mas não de um modo ruim.

— Você não acha? — Lydia continua, sem ter o olhar do namorado para ela.

Finalmente, Mitch dá um longo suspiro, desarmando as barreiras.

— Tudo bem, amanhã iremos.

E no mesmo segundo que sua decisão sai de sua boca, Mitch puxa a namorada para um abraço somente para ela não ver o quão nervoso ele está.

 

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Charlotte, Carolina do Norte, 22h10

 

Suado, o cheiro forte de vodka misturado com outras bebidas, intoxicado em bebida alcóolica, zonzo, é assim que Parrish caminha pela noite escura de sua cidade natal.

Fez acordo com o FBI de deixar Lydia Martin e Mitch Rapp em paz em troca de sua liberdade. Se recorda perfeitamente de ouvir a ameaça viva de Irene se ele ousasse em tocar em um dos dois e sedento por sua liberdade, Parrish aceitou o acordo.

Desde que saiu, sua vida se baseia no que faz agora. Fica até tarde em bares, bebe, acaba caindo em alguma briga. Jordan Parrish vive exatamente como um miserável.

— Saia, cachorro fedorento! — Parrish xinga assim que um cachorro passa pela sua frente e ele quase tropeça — Merda de vida — Ele murmura ranzinza, quase caindo pro lado em um lapso de tontura.

Continua caminhando pela calçada da rua quase escura e ao passar por um carro, escuta as portas se abrirem no mesmo instante que ele passa. Desligado, anda reto, sem olhar pra trás.

Ao chegar na esquina de um beco, se assusta pela figura feminina totalmente familiar.

— Porra, que merda é essa? — Parrish se afasta, apertando seu próprio corpo como se visse um fantasma — Está meio cedo pra sair assombrando os outros, não acha, Arika?

— Annika.

O mesmo cabelo e olhos negros, maquiados em lápis preto. A verdadeira beleza que Annika possui está bem ali, na frente de Jordan.

— Tanto faz — Ele debocha, soltando um barulho com a boca — O que você quer? — Ao perguntar, ele sorri sem nem ao menos manter os olhos abertos — Sempre soube que você teve uma queda por mim.

— Não se considere tão charmoso assim, Parrish, você parece como um cachorro fedorento.

— Engraçado, acabei de xingar um cachorro de fedorento — A voz dele sai arrastada e ri sozinho da própria fala — O que você quer, docinho?

Finalmente, Parrish percebe a presença de dois homens por trás dele e ao olhar pra trás, não deixa de se preocupar mesmo diante de toda a embriaguez.

— Alguém está interessado em você — Annika diz, fazendo Parrish olhar novamente pra ela lentamente.

— É mulher? Só será reciproco o interesse se for mulher — Jordan se aproxima, sussurrando pra a mulher — Meu coração ainda é de Lydia Martin, mas podemos negociar.

— Não, Parrish — Annika cruza os braços, com o olhar completamente fixo no ex-agente — Quentin Fosters tem um assunto a tratar com você.

Parrish reconheceria esse nome em qualquer lugar, já que é um dos maiores alvos do FBI. Mas ao ouvir isso sair da boca de uma agente, a curiosidade o consome. Annika trabalha para Quentin e como não tem nada a perder, Jordan sorri malicioso.


Notas Finais


parrish com quentin, vai dar merda sim ou sim
e sim, annika trabalha pra ele.
até o próximo!


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