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História Beautiful Crime - Prologue


Escrita por: IronyMan

Notas do Autor


Hey, cá estou com mais um projeto. Sim, não consigo sossegar com um por vez. Sorry.
Perdoem qualquer erro que possa brotar na tela de vocês.
Sim, o início é levemente baseado em The Judge. (Caso não tenha assistido, assista!)
Não selecionei a playlist ainda, então perdoem isso.
Logo disponibilizarei para quem quiser ouvir.
Beijos!

Capítulo 1 - Prologue


Fanfic / Fanfiction Beautiful Crime - Prologue

O céu naquela manhã parecia ainda mais azul que em qualquer outra que ele havia se dado ao luxo de presenciar. O sol nascia por entre algumas nuvens que cismavam em escondê-lo. O celular em mãos, evitando olhar para as sete chamadas perdidas, e silenciando a nova chamada, que logo cairia na caixa postal.

Faltavam poucas horas para mais um dia de trabalho. Mais um dia exaustivo defendendo pessoas nem sempre inocentes, mas que podiam pagar seus honorários. Bem, quem ele queria enganar? Os inocentes nunca conseguiam pagar. Não por ele, não para ter o melhor advogado.
Ele se achava o melhor? Oras, sem sombra de dúvidas. Implacável, destemido, e algumas vezes alguns até diriam que ele jogava sujo, mas ele não tinha culpa se vez ou outra ele conseguia cativar o júri, e até mesmo o juíz.
Aquele seria mais um caso fácil, sem chances de quaisquer complicações, sem imprevistos possíveis, e até mesmo os impossíveis tinham sido descartados na mente do advogado Tony Stark. Estava sentado em seu conversível, apreciando o raiar do dia com um copo térmico em mãos, repleto de café até a borda.

—  Mais uma mensagem de voz, pra minha coleção na caixa postal. —  mesmo sozinho, o sarcasmo era o tom majoritário. —  E com essa, contabilizamos sete mensagens que jamais perderei tempo ouvindo, querida. —  o sarcasmo ainda mais carregado na última palavra, como se sua boca ardesse com a pronuncia da mesma.

Estava sozinho, mas isso era constante. Mesmo com o casamento, estava sozinho. Estava sozinho em casa, sozinho no topo dos advogados bem sucedidos. Solidão era a palavra da vez em sua vida.

Uma mensagem o despertou dos devaneios, alertando-o sobre a mudança no horário. Adiantaram a audiência, duas horas antes do horário pré-estabelecido. Mas já era de se esperar, por isso Tony Stark estava sentado no carro, deliciando-se com seu café, bem próximo ao tribunal. Seria necessário apenas mais alguns goles no líquido quente, dar partida no carro e seguir reto e virar na terceira esquerda.




Algumas pessoas estavam inquietas em seus lugares, e aquilo começava a irritá-lo. Ainda não havia dado a hora, mas a assistente de seu cliente já havia feito cinco vezes a mesma pergunta, tendo ele respondido apenas na primeira vez.
—  Preciso arejar minha cabeça. —  disse pondo-se de pé, buscando um distanciamento dela, nem que para isso precisasse se enclausurar no banheiro masculino.

—  Arejar? Mas nem começamos.

—  Arejar de você. Está me sufocando. Sou o melhor no que faço, não preciso de uma assistente apaixonada pelo chefe, acabando com o meu bom humor matinal. Achei que pelos honorários, já tivesse deixado claro o quanto sou bom. —  por vezes, a honestidade impregnava cada uma de suas palavras. Pelo menos fora do tribunal. Quando não estava perante um júri e juiz.

Ele não olhou para trás, não havia a menor necessidade de se redimir pelo excesso de honestidade. Não com aquela assistente que ele nem havia se dado ao trabalho de memorizar o nome, ou a face.
 



 

—  Então é aqui que encontro o infame Tony Stark. —  o barulho da porta fechando abruptamente após a passagem do outro advogado.

—  Infame? —  Stark não desviou os olhos da parede branca à sua frente, mantendo a concentração no que fazia.

—  Você é famoso, Stark. —  o outro advogado chegou a se aproximar, como se fosse usar o mictório ao lado. Parando de frente para ele, ao lado de Tony. —  O advogado que se acha acima da lei.

Um breve olhada fora suficiente para sacar o tipo daquele advogado meia boca, sem um belo terno para passar uma boa imagem, com cabelos levemente desgrenhados, dando um ar não muito confiável.

—  Acima da lei? —  uma virada rápida e intencional, fazendo com que umas gotículas indesejadas fossem em direção ao sapato do advogado recém-chegado ao banheiro.

—  Sim, e esse gesto apenas dá embasamento à minha afirmação. —  o homem sacudiu o pé, buscando se livrar de qualquer vestígio que Tony pudesse ter expelido ali.

—  Não, esse gesto apenas indica minha total falta de interesse por suas palavras. Não estou acima da lei. —  o sorriso fora inevitável, afinal, ele se achava a lei. —  Se eu fosse você, aproveitava minha vitória iminente e ia logo pra casa para lavar o sapato. Pode manchar essa camurça de segunda. —  lavou as mãos, secou-a e jogou o papel no lixo, certeiramente, de uma distância considerável. —  A sorte não está a seu favor hoje.

Com aquele sorriso estampando os lábios e o ar de vitória que parecia acompanhá-lo, ele se retirou do banheiro, deixando o outro advogado praguejando ao vento.

Estava certo da vitória. Não teria como, nem em milhões de anos, aquele advogado de porta de cadeia conseguir ganhar dele. Nem mesmo se todos do júri fossem honestos até o último fio de cabelo.

Com a arrogância de um homem que conseguia exatamente aquilo que queria, caminhou para a côrte, sentando-se ao lado do seu cliente, esperando a entrado do juiz para dar início à sua defesa impecável.

O vibrar incessante do celular o obrigou a tirá-lo do bolso, conferindo que mais uma chamada era direcionada para a caixa postal. Mas aquele não era o número que ele havia ignorado por toda manhã. O código indicava uma distância mais considerável que a do tribunal até sua casa. Era de casa, mas sua antiga casa. Para receber a ligação, deveria ser algo importante, algo realmente importante.

Aproveitando-se da, ainda, ausência do juiz, discou para a caixa postal, ouvindo a última mensagem ali gravada.

 

“Sempre na caixa postal, que surpresa. Precisamos de você em casa. A mamãe… Tony, o funeral será em dois dias. Volta pra casa.”

 

Estava abalado, sem muitas feições à transparecer para terceiros. Apenas choque.

Levantou-se, olhando para o juiz. Não seria necessário falar, seus olhos indicavam que ele estava prestes a pe dir para se aproximar do juiz.

—  Juiz, posso me aproximar?

Um breve meneio de cabeça concordando, e um segundo para chamar a atenção do outro advogado. Estando ambos agora, frente ao juiz.

—  Minha mãe faleceu. Preciso de um adiamento da audiência. —  poucas eram as vezes que seus olhos transmitiam aquele angústia. Tony Stark era conhecido, e muito. Principalmente por sua - dita - frieza. Mas não naquele momento.

—  Sua mãe faleceu? Quer mesmo que a gente acredite nisso?

Ignorando totalmente o advogado ao seu lado, Stark entregou o celular ao juiz, colocando-o para ouvir a última mensagem deixada por seu irmão.

—  Sinto muito senhor Stark. —  o juiz compadeceu-se. —  Essa audiência será adiada até segunda ordem. —  a voz do juiz, altiva em informar aos demais presentes da mudança na agenda.

—  Não fique feliz, Stark. Não significa que você ganhou, significa que terei mais tempo para descobrir como acabar com você e seu cliente.

—  Nem que você tivesse todo o tempo do mundo.

Com aquelas palavras cuspidas na face do advogado, Stark deixou a côrte, respirando fundo, cobrindo os olhos com seu óculos escuro. Entrou no carro a contragosto. Além de saber que teria que viajar para sua antiga cidade, também teria que lidar com sua esposa, pessoa a quem evitou por toda manhã, e se pudesse, evitaria por toda a vida.

—  Que merda!

 


Notas Finais


Avengers Assemble!
Okay, não há muito o que dizer. O prólogo está pequenino, mas bola pra frente, vida que segue!
Será semanal ;)


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