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História Because of the Darkness - Capítulo 5


Escrita por: bia_scqt

Notas do Autor


Heeeeeey galera!!! Voltei! Sei que demorei muuuuuito, mas eu estava viajando e sem acesso à Internet, por isso não pude atualizar, mas a espera acabou!
Como disse no último capítulo, aquele foi o último com POV's de personagens definitivos. Agora só eu falo nessa bagaça hehehe. Talvez, se necessário, em alguns capítulos uma pequena adição de um POV Emma ou Regina seja feita, mas nada muito expressivo.
Queria agradecer a vocês por não me abandonarem =D e dizer obrigada a quem comentou <3
Uma boa guinada na relação delas já e uma basta em outra hehehehe, apesar de que eu não vou fazer Regina perceber seu amor por Emma tãaaaao rápido.
Eu disse no último cap que ia ter uma coisa daora nesse, mas tive que dividir pra não ficar muito grande. Então surpresas aguardam-vos mais para frente.
Agora vamos ao que interessa e boa leitura!

Capítulo 5 - Capítulo 5


POV Narradora

Emma, Regina e Bela estavam silenciosas durante o jantar. Cada uma tinha a mente voando em torno de alguma preocupação. A primeira, pensava sobre o mais novo hospedeiro de seu corpo. E ele pensava junto. Não só pensava, gritava na mente da Salvadora. “Por que resiste tanto? Não é forte o suficiente para nos receber?”. Ela já estava farta de guardar tudo para si, mas precisava. Se relaxasse seria dominada e então estaria mais perdida do que estava no momento; a mente da Rainha, por sua vez, dava voltas e mais voltas em torno da imagem de seu namorado. Seria realmente ele a quem ela estava destinada? Não sabia se desejava a favor ou contra. Por um lado, seria extremamente confortável que ele fosse a pessoa certa. Ele já estava ali com ela, sob nenhuma ameaça e ainda dizia que a amava. Por outro ponto de vista, ele causava repulsa em alguns momentos, era qualquer coisa menos um cavalheiro e ainda a traíra com outra. Um assusto no mínimo delicado para Vossa Majestade; já Bela tinha apenas uma dúvida: o que faria quando seu amado acordasse? Perdoá-lo-ia? Ou continuaria a evita-lo?

Finalmente, uma das três quebrou o silêncio:

-Não que eu deva satisfação à alguma das duas, mas... Tenho que avisar que amanhã precisarei passar o dia na cidade - Regina falou sem tirar os olhos de seu prato.

-Por que? - questionou a Salvadora.

-Já disse que não tenho que dar nenhuma satisfação – replicou e retirou-se da mesa, levando o prato à cozinha. Emma a seguiu.

-Pode falar agora, estamos sozinhas – continuou insistindo.

-E o que te faz pensar que eu não queira dizer a Bela e queira dizer a você, Swan?

-Ahn, somos amigas? – tentou.

-Somos? – viu a cara desapontada de Emma – Tudo bem, nós somos. Enfim, passarei o dia com meu namorado e também precisarei resolver melhor a situação de Zelena.

-Oh, vai encontrar Robin – disse Swan em um tom baixo e triste, que passou despercebido por Regina, que lavava seus talheres na pia.

-Sim. Bom, vou me retirar. Boa noite, Emma – saiu da cozinha e subiu as escadas em direção ao seu quarto.

Emma voltou à mesa e encontrou uma Bela curiosa.

-E então? O que ela vai fazer lá? – perguntou a de cabelos castanhos.

-Vai encontrar aquele cara – começou distante – Como ela consegue namorar ele? Ele mora na floresta!

-Bom Emma, você namora um cara que eu nunca vi trocar de roupa – riu – Mas por que se incomoda?

-Apenas acho que Regina merece alguém melhor – respondeu e olhou para a outra, vendo-a fazer uma cara de desconfiada.

-Como você, por exemplo? – perguntou divertida.

-O que? Como assim? Eu não disse nada! Acha que estou com ciúmes dela? Por favor – riu nervosamente – Eu nunca me apaixonaria por Regina!

-Nossa, já estamos em paixão? – a bibliotecária riu ainda mais.

-Ei, isso não é engraçado e muito menos verdade! – a Salvadora já entrava em desespero. Achava que Bela realmente desconfiava de algo.

-Calma, Emma. É só uma brincadeira! Mas que parece que você está com ciúmes, parece.

-Muito engraçado, Srta. French – disse irritada.

-Realmente engraçado! – uma voz conhecida pelas duas veio da escada. Swan estremeceu. Sabia que a voz era de Mills. “Então ela havia ouvido tudo?”, pensou – Sempre achei que tivesse uma queda por mim, Salvadora! Achei que era coisa da minha cabeça, mas pelo jeito a Srta. French também percebeu – Emma se virou e observou a que estava a acusando de possuir sentimentos por ela.

-I-isso é a coisa mais ridícula que já ouvi em toda a minha vida! – defendeu-se.

-Não negue, Swan – disse Regina divertida e com um sorriso no rosto, enquanto Bela, já fora da conversa, observava ansiosa para ver onde aquilo iria parar.

-Não estou negando, porque é algo que não EXISTE! – Emma já começara a ficar tremendamente preocupada, ela acreditava mesmo que ambas as mulheres achavam que ela sentia algo pela prefeita. Porém, logo a mesma começou a gargalhar, deixando a loira sem entender.

-Depois eu que não tenho senso de humor! – disse Regina e levantou os braços – Agora é sério, boa noite às duas – e finalmente foi dormir de verdade.

Já sozinha com Emma, Bela se preparou para mais uma piada, mas ao abrir a boca a Salvadora prontamente a interrompeu:

-Nem comece! Já basta eu ser motivo de uma piada de vocês duas, mais uma não! – fingia irritação – Mas deixa eu perguntar... Parece mesmo que eu estou com ciúmes dela?

-Bom, sem brincadeira agora, parece sim Emma. Você fez uma cara bem desapontada quando me contou que ela ia sair com Robin.

-Droga! Ela não pode perceber isso – pensou alto, mas quando percebeu era tarde demais.

-Ué, por que?

-Ahn, nada! – Swan tentou fugir da pergunta com um sorriso amarelo.

-Agora vai ter que me contar – determinou Bela.

-Sério, não é nada. Bom, vou dormir, boa noite! – Emma saiu rapidamente antes que a outra lhe perguntasse mais alguma coisa. Ela já tinha combinado com si mesma que ninguém nunca iria saber de sua paixão secreta e tentaria manter o combinado a todo o custo.

                                                                       

                                                                               ~

 

O sol já estava em seu mais alto ponto. Regina tinha marcado um almoço com Robin Hood no Granny’s. Mais cedo a Rainha tinha visitado sua irmã Zelena que já estava em um estágio avançado da gravidez e mesmo assim, Regina não cedeu um melhor lugar para ela, sendo que a cela já era suficiente.

A morena entrou no restaurante e avistou seu namorado na última mesa. Foi até ele e apenas o beijou na bochecha como cumprimento.

-E então? Como estão as coisas na mansão? – ele perguntou.

-Vão bem. Eu e a Srta. Swan estamos avançando muito no domínio da magia de luz dela. Em breve acho que já poderemos achar Merlin – ela respondeu.

-Regina, não quero você mexendo com a mágica dessa mulher! Ela é perigosa!

-Robin, eu não vejo problema e além do mais, ela está com um autocontrole bom.

-Mesmo assim. Olha, acho que você deve sair daquele lugar e voltar para cá. A qualquer momento ela vai te ferir, pode ter certeza – ele disse determinado a tirar sua mulher de perto de Emma.

-E por que acha isso? – Regina não entende a insistência dele.

-Oras, ela está com a trevas no corpo! Não acha que ela vai tentar se vingar por tudo que a Evil Queen fez a ela?

-Eu não sou a Evil Queen maia, Robin! Pensei que me visse de outra maneira – a morena já perdia a paciência.

-E eu vejo! Mas ela pode não ver e...

-E nada! Foi ela quem me fez deixar a Evil Queen de lado. Ela e Henry! Ela confia em mim e sei que não guarda rancor pelas coisas que eu fiz a ela – ela o interrompeu totalmente alterada e com a voz elevada, o que chamou a atenção dos clientes do restaurante – Agora por favor, vamos comer, não estou afim de discutir.

-Tudo bem – ele disse um pouco envergonhado.

 

                                                                                     ~

 

O dois já tinham terminado o almoço e agora estavam na casa da prefeita tomando um café. Robin queria falar sobre o bebê dele e de Zelena com Regina, ele achava que a prefeita maltratava muito a irmã e que era perigoso para ela e o bebê.

-Regina, você tem visto a Zelena? – ele questionou com medo de onde aquela conversa poderia parar.

-Vi ela hoje, por quê?

-Bom, ela já está em um estágio avançado da gravidez e acho que poderíamos deixar ela livre de agora em diante.

-O que? – Ela perguntou incrédula – Você quer que soltemos ela?

-Sim! Acho que não é saudável ela e o bebê ficarem trancafiados sem ninguém por perto.

-Você quer ficar perto dela? Está ouvindo você a si próprio?

-Regina, ela está com o bracelete, não tem como fazer qualquer coisa perigosa!

-Claro que tem! Nunca sei o que esperar dela! – o ladrão estava passando dos limites na sua concepção. Mesmo estando grávida, depois de tudo que ela fez não sairia por algum tempo da cadeia. Teria que sofrer um pouco, assim como a Rainha fez para conseguir sua redenção.

-Eu não vou aceitar isso! Aquele bebê também é meu! Nós estamos juntos Regina, eu te amo, mas você tem que ser racional! Eu vou ter um filho com ela, você tem que aceitar isso – aquela foi a gota d’água para ela. Além de estar defendendo Zelena, ele queria que visse a traição dele como algo aceitável, que ela tivesse que superar e seguir em frente.

Há muito tempo ela estava guardando a raiva dentro de si. Ela fora até tolerante em relação a isso, não tentou matar Zelena e nem a fazer perder a criança, mas aquela conversa foi o gatilho. Ela não queria saber das consequências, até porque tinha ido longe demais com essa história de final feliz com Robin sendo que era trocada constantemente e ele achava normal! Nunca se rebaixou para ninguém, muito menos para homens e isso não iria acontecer naquele momento.

-Olha aqui, Robin, – ela apontou o dedo para a cara dele e começou – você não tem que aceitar nada porque quem é a pessoa responsável por ela sou eu! Não é só por que você resolveu brincar de casinha com ela me traindo que agora vou deixar você soltá-la para fugirem juntos para além do arco-íris. Eu não vou!

-Você sabe muito bem que ela estava disfarçada de Marian. Eu não sabia que era sua irmã! – ele respondeu.

-Não me interessa! Você me traiu. Podia ser com qualquer uma que continuaria sendo o mesmo ato de infidelidade! Não pensou duas vezes antes de ir para cama com outra assim que nos separamos, enquanto eu fiquei procurando uma forma de te encontrar!

-Regina, eu...

-Calado! Eu não terminei! E agora você quer ficar perto dela? Além de me trair ainda quer esfregar na minha cara que vai ter um filho com outra? Sabia que meu maior desejo era ficar grávida, Robin? Mas eu não posso!

-Não pode? Eu sinto muito... – ele estava com medo da explosão de sua namorada, mas continuava a achar que era exagero.

Ela riu nervosamente e continuou: -É claro que sente, agora que já tem um bebê a caminho sente muito... Você nunca nem me perguntou sobre filhos, nunca conversou comigo sobre nosso futuro, nada!

-Regina, eu entendo que esteja irritada, mas já está passando dos limites! Eu tenho que cuidar dessa criança e consequentemente da mãe dela! – ele disse irritado, pois achava que estava com a razão – Não quero que essa discussão se prolongue, então vou indo. Prometi à Zelena que passaria para visita-la e ver como o bebê está – ele pegou o casaco e foi até a porta, esperando que a outra o acompanhasse.

-Se sair por essa porta nunca mais vai poder entrar – Regina avisou. Ele entendeu o que ela queria dizer.

-Regina, não faça isso, é minha obrigação cuidar dela e do bebê!

-Está avisado – ela ignorou a última frase dele. Ele balançou a cabeça negativamente.

-Você causou isso! Uma birra sem sentido sua que acabou com o que tínhamos, fique sabendo disso! – ele disse abalado e batendo a porta.

-Você está errado! Nunca tivemos nada! – ela gritou para que ele pudesse ouvir.

A prefeita achou que levaria o fim do relacionamento numa boa, mas mesmo que não amasse Robin, era um término de namoro de qualquer maneira. Talvez nesse momento ela tivesse acabado com a chance de uma família, porém, não se arrependia. Aquele homem a estava rebaixando e fazendo-a se submeter a uma traição e filho com outra mulher. Nunca aceitaria isso nem de Daniel, pensou.

 

                                                                                   ~

Na mansão o silêncio reinava. Bela estava enfurnada na biblioteca desde que acordou, saindo apenas para almoçar com Emma, que conseguiu fazer comida com magia de luz.

A Salvadora ficara o dia inteiro tentando se concentrar para treinar magia, mas não conseguia. Seus pensamentos voavam até Regina e em como ela estaria passando com Robin. O ciúme a corroía por dentro, mas era o namorado da prefeita, ela tinha que aceitar.

Emma estava na sala tentando levitar alguns objetos que Regina havia deixado para ela treinar quando uma nuvem de fumaça roxa se fez presente no local. Logo viu que se tratava da Rainha.

-Olá, Regina – ela sorriu, mas depois viu o rosto nada feliz da morena – O que houve?

-Apenas me deixe tomar um banho, Emma, depois conversamos – Mills disse e subiu as escadas para fazer o que havia dito à loira.

Alguns minutos depois, Regina desceu e encontro Swan no mesmo lugar. Ela estava sentada no sofá distraída e só voltou a realidade quando a prefeita se sentou na poltrona a sua frente e lhe perguntou:

-E então? Conseguiu vencer os desafios que preparei para você treinar enquanto estive fora?

-Não, eu estava meio distraída hoje, não sei o motivo – mentiu – E você? Parece que aconteceu alguma coisa lá na cidade. O que aconteceu?

-Um problema, apenas isso – a morena disse tentando parecer indiferente, mas seu olhar triste não passou despercebido pela outra.

-Foi alguma coisa com Robin, não é? Pode me falar, você está me ajudando, quero te ajudar também.

-Tudo bem – suspirou, sentou ao lado de Emma e se preparou para desabafar. Nunca tinha feito isso, exceto por uma vez com Snow quando ainda era uma garotinha. E deu no que deu. Mas tentou pensar que não daria nada de errado agora. Contou tudo à Swan, desde o almoço até o término do namoro.

-Nossa, mas que cara idiota! – Emma exclamou assim que Regina terminou o relato. Ela tinha apenas uma lágrima escorrendo pela bochecha – Se eu pudesse eu acabava com ele para você – apesar de tudo, a brincadeira fez com que a morena conseguisse soltar uma risada fraca.

-Apesar de eu estar com muita raiva dele, eu gostava de nossa relação quando tudo estava certo.

-Eu entendo, mas como eu disse ontem para Bela e você espionava, você merece alguém melhor – Emma sorriu solidária.

-Acho que na verdade, sou eu quem não merece alguém, aliás ninguém. Já lhe disse que eu não terei nunca meu final feliz.

-Ei, não faça meu sacrifício por você ser em vão – a Xerife colocou as mãos nos ombros de Regina - Vamos encontrar seu final feliz, eu prometo – sorriu.

Regina em seu momento frágil e vendo que, apesar tudo, Emma continuava a acreditar nela, fez algo que nunca fez com ela. Abraçou-a (OBS da autora rapidinho: algumas CS reclamam quando a Emma e o Hook não se beijam mais de 10 vezes em um episódio e nós Swens esperando até hoje um abraço. Tenho orgulho desse Fandom fiel s2). No começo, a loira ficou sem reação, mas logo retribuiu o gesto. Nunca tinha abraçado Regina, então era mágico fazer isso. Depois de alguns minutos naquela posição, a Rainha se afastou.

-Obrigada, Emma. Você sempre acreditou em mim e me ajudou. Eu sou muito grata por isso, muito mesmo – disse olhando nos olhos da outra.

-Não tem porquê agradecer, Regina. Fico feliz que estamos em uma relação amigável – sorriu.

-É, talvez sejamos mesmo amigas – a fala da morena poderia ter doído na loira, mas não foi o que aconteceu. Mesmo estando apaixonada e estar sendo considerada apenas amiga, estava feliz que Regina a considerava algo a mais.

-E amigas ajudam as outra a superar namorados idiotas, então... – Emma levantou o braço direito e moveu a mão, fazendo aparecer uma garrafa de Whisky e dois copos – Vamos beber!


Notas Finais


Espero que tenham gostado e desculpa mais uma vez pela demora.
Vou tentar postar mais um antes do Natal.
Ahhhhhhhhh, e por falar em Natal, eu dexei um presente esses dias pra vcs. Foi uma oneshot, vejam lá: Hidden Love
Tomara q vcs gostem.
Bjs e obrigada por lerem <3


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