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História Because You Loved Me - Prólogo.


Escrita por: Pridecophine

Notas do Autor


Olá amorecos, sejam bem vindos à esse universo alternativo de Orphan Black. Espero que aproveitem o máximo essas história, abraços!

Capítulo 1 - Prólogo.


 

Era um dia ensolarado quando a francesa Delphine Cormier iniciaria sua vida em San Francisco, ela não estava muito feliz com a mudança de seus pais para os EUA, arrumou sua mochila se convencendo de que aquele lugar não era o seu e que faria de tudo para voltar à viver em Paris. 

Delphine chegou na escola que estudara a partir de agora, ela só pensara nas dificuldades que encontraria naquela imensa escola. Era como nascer novamente, começar do zero, ela não conhecia ninguém em San Francisco, sentiu-se acuada, com medo de sofrer bullying dos colegas americanos. 

O dia mal começara e Cosima já estava dando dor de cabeça para sua mãe, Nora, que gritava sem parar para que a filha se comportasse como uma menina.

 – Você parece um menino, olha essas roupas? Porque você usa esse cabelo assim? –  Essas eram umas das milhões de reclamações de sua mãe, que queria que sua filha fosse mais feminina. 

Cosima já estava na sala de aula quando Delphine entrou na sala, ela ficou surpresa com a entrada da francesa, ela e toda a sala. Os meninos ficaram loucos com a novidade, quando a professora Laura anunciou a nova aluna.

– Bom dia queridos! Essa é nossa nova colega de vocês, Delphine Cormier, desejem boas vindas! – A professora disse com empolgação. 

– BOM DIA! – Delphine sentiu-se extremamente envergonhada com a situação mas ao mesmo tempo satisfeita, pois foi bem recebida. 

Os primeiros meses de Delphine na escola se passaram rápido, ela não tinha feito muitas amizades, era tímida, mas mesmo assim foi acolhida pelas meninas populares de sua sala. 

Nos horários em que a professora não estava na sala, tudo virava bagunça. Cosima, que sempre sentava atrás, fazia bolinhas de papel para jogar nas meninas que ela apelidou de “patricinhas”. 

– Não acredito que a Maria João já começou com suas gracinhas! – uma das meninas alertou. 

Cosima costumava andar com os meninos, jogava futebol, colecionava cards e brincava de empurrar as meninas. Engraçada, sempre arrancava gargalhadas de seus colegas de classe, aprontava todas, uma vez jogou um tomate no ventilador teto que quase causou sua expulsão. 

Cosima sempre discutia com sua mãe por ela não lhe aceitar.

“As meninas são todas umas chatas, porquê eu preciso me vestir como elas? Eu não quero ser chata! Não quero festa de 15 anos, eu quero o novo Nintendo, eu não vou usar vestido!"

Mais alguns meses se passaram, pela primeira vez Cosima e Delphine trocaram algumas palavras. Delphine deixou sua caneta cair, gentilmente Cosima apanhou e entregou para a francesa que lhe agradeceu com um sorriso tímido. Apenas um “obrigado” que deixou a menina de óculos encantada. 

Desde então, Cosima não parou de pensar na francesa. O tempo todo a voz doce da loira soava em seus pensamentos fazendo com que o estômago da morena enchesse de borboletas. Até escrevera em seu caderno “Delphine Cormier” e desenhou a Torre Eiffel ao lado.

A francesa achava estranho o jeito bobo em que Cosima se comportava na sala de aula, dava risada mesmo que discretamente das brincadeiras que morena costumava fazer. Ela achava a morena de óculos inteligente e muito divertida. 

No primeiro baile do ano, todas as meninas receberam o convite de seus pretendentes, menos Cosima, ela não entendia os motivos de que somente os meninos podiam convidar as meninas. Ela queria convidar a francesa, mas infelizmente a loira já tinha um par. 

Na festa, ela ficou de canto, não dançou por vergonha, notou o quanto era diferente das outras meninas, todas elas estavam agarradas com seus namorados e ela estava sozinha tomando suco de framboesa. 

Resolveu ir para o campo de futebol, lá ficou sozinha por alguns minutos até notar alguém se aproximando. Era a francesa, Delphine, que sentou-se na grama, tomou alguns goles do suco de framboesa e comeu pedaços de barra de chocolate. 

– HEY DELPHINE! – Cosima disse em alto e bom som, mostrando seu entusiasmo ao ver a francesa. 


Delphine voltou sua atenção para a menina de óculos, a encarou por alguns minutos e a cumprimentou de volta.

– Hey! – Cosima aproveitou a situação para sentar-se ao lado da loira.

– Você esta muito bonita hoje! – elogiou timidamente fazendo a francesa corar de vergonha.

– Obrigado, Cosima! – a morena ficou boba mais uma vez com a voz da francesa e abriu um sorriso largo.


Elas ficaram em silêncio por alguns minutos. Delphine olhava para as estrelas e Cosima admirava a loira.

– Gosta das estrelas? – Cosima quebrou o gelo. 


Delphine voltou novamente sua atenção para a morena que tentava fazer amizade e a respondeu novamente.

– Sim... – suspirou e continuou. – E você? – Cosima ficou envergonhada, abaixando a cabeça  esfregando as mãos. Era a primeira vez que uma das meninas que ela costumava apelidar de “patricinha” lhe dava atenção. Gaguejou antes de responder. – Sim, sim... É... eu gosto de tudo que tem haver com o universo! – atropelou as palavras de tão nervosa e Delphine sorriu pela primeira vez. 

Depois desse dia as duas começaram a se cumprimentar, Cosima acenava para Delphine que retribuía. Na sala, nos momentos em que Delphine olhava para trás seus olhos  encontrava os olhos esverdeados de Cosima. A loira sorria sempre ao lembrar de como Cosima era boba. 

O fim do ano se aproximou e a feira de ciências também. Quando o professor Robert anunciou que o trabalho seria de dupla, Cosima correu para convidar a francesa. 

– Você gostaria de ser minha dupla na feira de ciências? – estava nervosa e esperava ganhar um não.

 – Você também gosta de ciência? – Delphine perguntara antes de responder.

– Na verdade, no futuro, eu vou ser uma grande cientista! – Cosima falou com convicção.


Delphine ficou surpresa com a revelação e abriu um largo sorriso.

– Meu pai é cientista! Eu também quero ser!  – a francesa quase gritou de tão entusiasmada, nunca pensara que podia encontrar alguém que tivesse os mesmos interesses que ela.


Elas fizeram o trabalho de ciências juntas e desde então nunca mais se desgrudaram.

No aniversário de 17 anos de Delphine, Cosima lhe presenteou com uma pulseira artesanal, em seguida segurou nas mãos da francesa e pela primeira vez a beijou. Um beijo doce, sincero, apaixonado e correspondido pela francesa. Elas começaram a namorar e casaram-se um ano depois após se formarem na Universidade de Ciências da California. 

Atualmente, aos 28 anos, Cosima trabalha em um laboratório de pesquisas com seu amigo Scott e  Delphine esta terminando seu doutorado em Imunologia. 

Elas vivem juntas em uma casa confortável, dividem as despesas e lidam diariamente com suas diferenças. 


Notas Finais


Espero que gostem desse universo alternativo de cophine, beijos!


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