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História Begin Again (Imagine Namjoon) - EM REVISÃO - Capítulo 35


Escrita por: BAD_LANDS

Notas do Autor


Hellooooo!!
Eu não vou comentar nada... Só espero que gostem. Kkkk

Capítulo 35 - Capítulo 35


Namjoon

Acordei sobressaltado ao ouvir o som metálico de algo caindo no chão. Franzi o cenho e olhei para o lado, vendo (S/N) dormindo tranquilamente, ainda com o tornozelo apoiado sobre os travesseiros que eu havia colocado para ela antes de dormirmos.

O barulho ecoou novamente, fazendo-me levantar rapidamente. Esfreguei os olhos e desci as escadas, seguindo para a cozinha. Assim que cheguei à entrada, cruzei os braços ao me deparar com a cena à minha frente.

Lisa estava em pé sobre uma cadeira, cercada por várias frutas espalhadas pela bancada. Com uma faca de brinquedo – a mesma que usava para brincar de cozinheira com seus utensílios de plástico –, ela tentava cortar os pedaços de maçã e morango que já estavam pelo chão, junto a uma vasilha derrubada.

– A (S/N) já acordou, papai? – perguntou, virando-se para me encarar. Fiquei surpreso por ela ter notado minha presença, já que parecia tão concentrada em seu "trabalho".

– Ainda não. Posso saber por que a pergunta? – franzi o cenho. – E o que a senhorita está fazendo aqui sozinha?

Lisa abaixou a cabeça, parecendo envergonhada.

– Cortando frutas…

Suspirei.

– O que eu já te disse sobre mexer na cozinha sem minha supervisão?

– Que era perigoso… – murmurou, torcendo os dedinhos. – Mas, papai…

– Mas nada, Lisa. Você sabe que não pode fazer isso. O que estava tentando fazer?

– Uma salada de frutas pra (S/N). – respondeu baixinho. – Ela tá com o pé machucado e precisa ficar na cama…

Sorri, meu coração se aquecendo com sua preocupação.

– Por que não preparamos juntos um café da manhã completo para ela, então? Depois levamos na cama.

Lisa arregalou os olhos e bateu palminhas animada.

– EBAAA!!!

– Mas tem uma condição. – levantei o dedo em advertência. – Se me desobedecer outra vez e mexer na cozinha sem um adulto por perto, vai ficar de castigo. Entendido, mocinha?

Ela fez um biquinho e assentiu rapidamente.

Hoje era quarta-feira, mas Lisa não tinha aula devido a uma reunião de professores na escola. Meu plano inicial era deixá-la com (S/N) pela manhã para poder ir ao trabalho, mas com (S/N) de repouso por causa do pé torcido, isso estava fora de questão. E, para ser sincero, passar o dia no escritório não parecia nada convidativo agora.

A noite anterior havia sido frustrante. (S/N) chorou mais do que eu gostaria, ainda abalada pelas palavras cruéis de Jennie. E eu não sabia o que era maior: minha vontade de acabar com aquela garota ou minha confusão por tentar entender como ela sabia tanto. Eu nunca havia contado nada para Yoongi – apenas o básico sobre o TaeYang. Era praticamente impossível Jennie ter tantas informações sobre (S/N).

– Papai, podemos colocar kiwi? – Lisa perguntou, tirando-me dos meus pensamentos.

– Claro, meu anjo. – Sorri para ela. – Do que mais a (S/N) gosta, hein?

Lisa imediatamente saltou da bancada e correu até a geladeira, pegando uma porção de coisas: queijos, geleia para torradas e algumas laranjas para fazermos suco. Com sua ajuda – e sua animação contagiante –, preparamos um café digno de cenas de filme. Coloquei tudo cuidadosamente sobre uma bandeja, e Lisa subiu na frente para acordar (S/N).

– Nada de pular nela como faz comigo, entendeu? Ela está machucada. – avisei, alto o suficiente para que me ouvisse.

Lisa apenas se virou e balançou a cabeça afirmativamente.

Ouvi algumas risadas e murmúrios enquanto subia os últimos degraus. Ao entrar no quarto, sorri ao ver minhas duas garotas me encarando. (S/N) já estava sentada, apoiada em alguns travesseiros, e Lisa ajeitava cuidadosamente seu pé esquerdo sobre as almofadas.

– Pra você. – Coloquei a bandeja no colo de (S/N) e deixei um selinho em seus lábios. – Bom dia.

– Eu e papai fizemos tudo! – Lisa disse, empolgada. – O seu pé está melhor?

– Com um café da manhã maravilhoso desses, tenho certeza de que vou ficar boa rapidinho. – (S/N) sorriu. – Torradas, suco, café e até salada de frutas! Parece delicioso.

Lisa ligou a TV do quarto e começou a assistir desenhos enquanto comia sua salada de frutas. Eu me contentei apenas com o café.

– Você não vai trabalhar hoje? – (S/N) perguntou, virando-se para mim.

Eu estava sentado ao lado dela, com Lisa deitada entre nós na cama.

– Não. Não vou deixar vocês duas sozinhas.

– Você sabe que Lisa e eu nos viramos muito bem, né? Até de olhos fechados.

– Eu não duvido. Mas hoje, sinceramente, não tenho a mínima vontade de sair da minha casa e abrir mão da companhia de duas garotas incríveis… só para ver certas pessoas.

(S/N) soltou uma risadinha, desviando o olhar para a TV.

– Vai demiti-la mesmo? – perguntou após alguns minutos. Não precisava ser um gênio para entender sobre quem ela estava falando.

– Quer mesmo falar sobre isso agora? – arqueei as sobrancelhas.

– Não… Só quero ficar quietinha aqui. Mas preciso ligar para o estúdio e avisar que não poderei dar aula hoje. E também tenho que voltar para casa… Apesar de tudo, a Arya está sozinha.

– Calma, uma coisa de cada vez. O dia é todo nosso. – murmurei antes de roubar mais um beijo dela.



 

(S/N)


2 Semanas Depois...

Duas semanas se passaram desde aquela noite frustrante. Apesar da dor inicial e do desconforto, meu tornozelo melhorou consideravelmente com o cuidado de Namjoon – e, claro, com os mimos exagerados de Lisa. Ele insistiu para que eu ficasse mais tempo em sua casa, e mesmo relutante no início, acabei cedendo. Era difícil recusar quando ele e Lisa faziam de tudo para me fazer sentir parte daquela família.

Nos primeiros dias, não consegui dar aulas no estúdio, mas minhas alunas foram compreensivas. Sally fez questão de me ajudar com as aulas online, e até mesmo Jimin se ofereceu para buscar algumas coisas na minha casa quando precisei. 

Jennie, por outro lado, foi oficialmente demitida. Namjoon não me contou muitos detalhes sobre como tudo aconteceu. Eu não insisti no assunto, mas a verdade era que aquelas palavras dela continuavam ecoando na minha cabeça. Por mais que Namjoon me garantisse que o amor dele não dependia de eu poder ou não lhe dar um filho futuramente, uma parte de mim ainda carregava esse peso.

Soltei um suspiro pela décima vez enquanto passava os canais da TV sem parar. Parecia que todos os programas estavam de complô contra mim, pois nada conseguia prender minha atenção.

— Namjoon… Larga isso! — pedi em um tom manhoso, quase choroso. Era mais uma das inúmeras tentativas frustradas de chamar sua atenção. Ele estava sentado à mesa de jantar, com o olhar fixo no notebook, completamente concentrado.

— Só mais cinco minutos. — murmurou sem tirar os olhos da tela.

— Você já disse isso há 40 minutos! — reclamei, bufando e cruzando os braços.

Eu tinha que admitir: talvez estivesse um pouquinho — só um pouquinho — carente.

Não podia reclamar de não ter recebido total atenção de Namjoon enquanto estava com o tornozelo machucado, mas, após uma considerável melhora, ele precisou correr atrás de todo o trabalho que havia se acumulado.

E, bom, eu não estava sabendo muito bem como lidar com a falta de atenção que estava recebendo.

Quando finalmente a sexta-feira chegou, ele me convidou para um jantar com ele e Lisa. Eu esperava uma noite agradável, cheia de conversas e risadas, mas, no fim, o jantar acabou sendo divertido apenas para mim e Lisa. Namjoon mal tocou na comida, mantendo os olhos grudados em uma planilha do Excel que, sinceramente, me dava dor de cabeça só de olhar.

Agora, já era tarde. Depois de ajudar Lisa a se preparar para dormir e contar uma história que demorou mais que o normal, voltei para a sala apenas para encontrar Namjoon do mesmo jeito: imóvel diante da tela do notebook.

Desliguei a TV e soltei um suspiro alto, na esperança de que ele notasse minha frustração. Nada. Revirei os olhos. Fiquei alguns minutos apenas observando-o. Ou talvez a palavra correta fosse admirando. Por mais irritante que fosse a falta de atenção, eu não podia negar que simplesmente vê-lo ali, concentrado, já era suficiente para me arrancar um sorriso.

Namjoon usava uma calça de moletom cinza e uma camisa branca simples de algodão. Os óculos repousavam sobre seu nariz, e eu não sabia dizer se eram realmente para leitura ou apenas charme… Mas, de qualquer forma, ele ficava incrivelmente sexy.

Um sorriso malicioso surgiu em meus lábios. Levantei-me do sofá e caminhei até ele, mas, como esperado, ele sequer notou minha presença. Parei atrás de sua cadeira e me inclinei, passando os braços ao seu redor e o abraçando suavemente por trás.

Aproximei-me ainda mais, deixando um beijo leve em seu pescoço. Sorri ao notar sua pele se arrepiar e seu maxilar se contrair instintivamente.

Agora sim, eu tinha sua atenção.

– O que está fazendo? – ele perguntou, sem desviar o olhar do notebook.

– Nada. – Respondi, com um sorriso travesso, descendo minhas mãos pelo seu peitoral e acariciando seus músculos, que pareciam ainda mais rígidos.

– (S/N)... Eu preciso me concentrar. – Namjoon disse, tentando controlar a respiração.

– Ah é? – Perguntei, com um toque de ironia, e então beijei o pescoço dele, deixando vários beijos ao longo da área, subindo até a orelha e mordiscando levemente, fazendo Namjoon soltar um murmúrio inaudível. – Sabia que você fica ainda mais sexy com esses óculos? – Sussurrei, meu rosto bem perto do seu.

– Amor, eu realmente preciso terminar isso hoje! – Ele disse, tentando se manter firme, mas a voz dele já denunciava a luta interna.

– Não, não precisa! – Retruquei, e então dei a volta, me sentando sobre o colo dele. Quando senti seu corpo tenso sob o meu, ele mordeu o lábio inferior, a proximidade nos deixando ainda mais próximos.

Sem conseguir segurar a vontade, coloquei minhas mãos em seu rosto e o beijei. Namjoon não se afastou, pelo contrário, suas mãos apertaram minha cintura, me puxando ainda mais para ele. Nossas línguas se encontraram em uma disputa quente e intensa, e quando o ar nos faltou, ele desceu os beijos pelo meu pescoço, me fazendo suspirar e gemer baixinho. Suas mãos, que antes estavam em minha cintura, agora desciam pelas minhas nádegas e subiam pelas minhas coxas, me deixando completamente perdida nos toques dele.

Seu beijo voltou à minha boca, mais desesperado, mais urgente. Eu me movi sobre seu colo, sentindo sua ereção crescer sob mim, e sorri contra seus lábios, satisfeita ao perceber o quanto ele estava envolvido.

– Eu realmente preciso terminar o trabalho. – Ele disse, ofegante, suas mãos apertando minhas coxas.

– Jura? – Sussurrei, minha voz carregada de provocação. – O seu ‘amiguinho’ aqui não parece concordar. – Desci minha mão pelo seu peito, arranhando sobre a camisa e indo até a barra de sua calça. Notei o corpo dele contrair, e logo depois um gemido escapou dos seus lábios quando eu apertei seu membro, fazendo-o suspirar em meu ouvido.

Me joguei contra ele, movendo meu corpo com mais intensidade, roçando contra seu corpo e observando a excitação crescer. A cada movimento, ele parecia perder um pouco mais o controle, o que só me deixava mais excitada.

– Você sempre consegue o que quer, não é? – Ele sussurrou, sua voz rouca e cheia de desejo, me fazendo estremecer.

– Na maioria das vezes, sim. – Sorri contra seu pescoço, percorrendo a ponta da minha língua pela pele dele, sabendo exatamente o efeito que causava.

– Vai ser um prazer te ajudar com isso, então. – Namjoon disse, segurando meu rosto entre suas mãos antes de nos beijarmos novamente. Seu beijo agora estava mais urgente, com um desejo claro. Se alguém nos visse, certamente acharia que estávamos gravando um filme pornográfico, mesmo com as roupas ainda em nossos corpos. Esse pensamento rapidamente me fez lembrar de Lisa, lá no andar de cima, tranquilamente dormindo.

– Não devíamos fazer isso aqui... – murmurei entre os beijos. Namjoon, sem hesitar, indicou que me levantasse. Depois de sair da cadeira, ele retirou os óculos e a camisa, revelando seu corpo firme.

– Está tentando me provocar? – mordi o lábio inferior enquanto passava as mãos pelo contorno de seus ombros largos e pelo abdômen.

– Está funcionando? – Ele perguntou, com um sorriso travesso enquanto me puxava para mais perto, abraçando minha cintura.

– Muito. – Respondi num sussurro. Namjoon, surpreendendo-me com sua força, me ergueu com facilidade, colocando suas mãos por trás das minhas pernas e me trazendo para seu colo. Minhas pernas se envolveram em volta da cintura dele, enquanto meus lábios encontravam a pele quente de seu pescoço.

Ele abriu uma porta e, ao acender a luz, vi que estávamos em seu escritório, um lugar onde eu nunca havia estado antes. Meus olhos se distraíram por um momento, vendo as prateleiras com bichinhos fofos, orém estranhos. Mas meu foco logo voltou para ele, quando Namjoon me sentou na mesa, com uma urgência clara em seus gestos.

Ele estava apressado, e eu não podia culpá-lo, já que também sentia uma ardente necessidade que não era mais possível ignorar. Há algum tempo que não nos entregávamos dessa forma, e eu sentia minha pele queimando de desejo.

Com movimentos rápidos, Namjoon desabotoou meu short, puxando-o para baixo, antes de retirar minha camiseta e começar a explorar minha pele. Suas mãos estavam firmes, mas carinhosas, ao apertar e beijar o vão entre meus seios ainda cobertos pelo sutiã. Soltei um gemido abafado contra seu pescoço, minhas mãos deslizando por sua cintura enquanto eu sentia sua calça ser retirada.

Antes que eu pudesse reagir, ele me puxou ainda mais para perto, e o contato do seu corpo contra o meu me fez gemer suavemente, ansiosa pela sensação de finalmente estarmos completamente unidos.

– Anda logo, eu preciso de você. – falei, com um tom manhoso, contra sua pele. Namjoon deslizou suas mãos até a barra da minha calcinha, parando por um instante, quando ouvimos um choro vindo do andar de cima.

– Só pode ser brincadeira... – Namjoon murmurou contra meu cabelo, seu tom de frustração mais do que evidente. Eu não consegui evitar uma risada nervosa.

– Péssima hora para ter um pesadelo, né? – brinquei, mas ele não parecia muito animado com a situação.

– Você quer que eu... – comecei a perguntar, mas ele me interrompeu.

– É melhor. Porque graças a você, agora tenho um sério problema. – Ele se afastou ligeiramente, apontando para seu membro, que estava mais do que evidente.

– Tá bom. – gargalhei baixinho e desci da mesa, colocando as peças de roupas que faltavam. Namjoon vestiu a calça e se apoiou nas bordas da mesa, respirando fundo.

– Você não vai fazer o que eu acho que vai, né?

– Sabe uma masturbação poderia ser uma boa, não?

– Namjoon!

– O quê? Não posso ficar assim, isso faz mal, sabia? – ele disse, realmente indignado.

– Você vai tomar um banho frio, e eu vou cuidar da Lisa.

– Eu que estou precisando de cuidados agora. – ele murmurou enquanto saía da sala, mas eu não pude deixar de sorrir diante da situação.

...


– Você tem merda na cabeça, só pode. – Jimin murmurou, balançando a cabeça negativamente e soltou uma risadinha enquanto dirigia o mais rápido que o trânsito permitia para chegarmos logo no hospital. Sally, que estava na frente junto a Jimin, ora ou outra olhava para trás para conferir o meu pé esquerdo, que parecia um balão, inchando a cada segundo.

Já haviam se passado duas semanas desde o incidente na pizzaria – e, sinceramente, eu preferia não comentar sobre aquilo. Foi também quando acabei torcendo o tornozelo. Namjoon foi um anjo, cuidando de mim e me mimando tanto, que em apenas alguns dias eu já não sentia mais nada. É claro que ele agiu como o típico namorado preocupado, insistindo para que eu não fizesse nenhum esforço nos próximos dias… E, bem, eu segui o conselho, por algum tempo.

Com tantos anos de profissão, achei que não teria problema em voltar a dançar normalmente, já que não sentia mais nada no pé esquerdo. Uma decisão sábia, certo?

Errado. No meio do ensaio com minha última turma, acabei fazendo um movimento errado e, de repente, já estava no chão, gemendo de dor. O meu rosto provavelmente estava vermelho, não só pela dor, mas também pelas lágrimas que eu não conseguia segurar.

– Você ligou para o Namjoon? – Sally perguntou, tentando parecer calma, mas ainda com uma ponta de preocupação na voz.

– Sally, eu estou sentindo tanta dor que nem consigo lembrar o que comi no almoço. Então, acho que não, eu não liguei. – respondi, um pouco hostil, mas Sally não parecia se importar.

– Você faz as merdas e depois a gente é que tem que ouvir. – Jimin murmurou.

– Jimin, cala a boca e só anda rápido, por favor! – minha voz saiu embargada pela dor, que parecia piorar, e minha pele começava a ficar arroxeada. Jimin pareceu perceber a gravidade da situação e, em questão de minutos, conseguimos finalmente chegar ao hospital.

Sally foi logo entrando para ir até a recepção chamar alguém, enquanto ligava para Namjoon. Jimin, por sua vez, saiu do carro e veio até mim, tirando-me cuidadosamente do veículo e me pegando no colo. Ele me levou para dentro do hospital e me colocou em uma cadeira de rodas que uma enfermeira havia providenciado.

– Namjoon disse que já está a caminho. Fica calma. – Sally disse, massageando meus ombros. Eu, no entanto, não conseguia relaxar, sentindo aquela dor intensa no pé. Quando a enfermeira se aproximou para me levar até o médico, quase chorei de alívio.

– Suas visitas estão se tornando bem frequentes, senhorita (S/N). – O médico, que já havia me atendido na última vez em que estive ali, soltou uma risadinha baixa.

– Pois é, estão acontecendo mais do que eu gostaria. – Respondi, fitando meu pé, que parecia uma pata de elefante.

– O que aconteceu dessa vez? – ele perguntou, visivelmente curioso.

– Desiquilíbrio somado à minha falta de senso. – Respondi, explicando rapidamente o que havia acontecido, incluindo a primeira vez que torci o tornozelo. Em seguida, o Dr. Choi examinou meu pé e tornozelo, pressionando as áreas doloridas para confirmar onde exatamente estava a dor. Depois disso, me encaminhou para a sala de Raio-X, o que só aumentou minha impaciência, já que ninguém me ofereceu nada para aliviar a dor.

– Isso é uma entorse de tornozelo, uma lesão que causa o estiramento e, às vezes, a ruptura dos ligamentos na articulação. – Ele explicou, apontando para a tela onde aparecia o Raio-X do meu tornozelo. – Para sua sorte, foi apenas um estiramento ligamentar. Recomendo compressas de gelo, pelo menos quatro vezes ao dia, durante 30 minutos. Vou receitar anti-inflamatórios e analgésicos, mas, no seu caso, é melhor usar produtos mais naturais.

Voltamos para a sala dele, e eu já estava ficando impaciente por estar sentada naquela cadeira de rodas. Dr. Choi aplicou uma pomada que parecia aliviar um pouco a dor, mas eu sabia que não duraria por muito tempo.

– Sr. Choi, eu trouxe os exames que o senhor pediu, incluindo o Raio-X. – Uma enfermeira entrou na sala, segurando os papéis.

– Obrigado, Sury. – Ele agradeceu e pegou os exames.

– Aqui está a receita com os remédios indicados. Como mencionei, optei por remédios naturais, já que é o mais adequado para o seu estado agora. – Ele me entregou a receita. – E aqui estão os resultados do seu Raio-X e os exames que você fez na última vez, inclusive aquele de sangue. – Ele me entregou os envelopes, que já estavam abertos. – Seus exames estão ótimos, aliás, parabéns! – Ele estendeu a mão para mim.

Franzi o cenho e peguei a mão dele, confusa com sua atitude.

– Obrigada. Nunca pensei que alguém me daria parabéns por meus exames estarem bons. – Comentei, ainda sem entender.

– Não foi exatamente por isso que eu te dei os parabéns. Você ainda não sabe? – Ele esboçou um sorriso.

– Do que o senhor está falando? – Perguntei, agora mais confusa.

– Você está grávida, (S/N). – Ele disse com um sorriso gentil.


Notas Finais


aii... Aguardo os comentários e teorias.


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