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História Behind the Backstage Season 2. - A porr da mídia sensacionalista.


Escrita por: opslety

Capítulo 7 - A porr da mídia sensacionalista.


Fanfic / Fanfiction Behind the Backstage Season 2. - A porr da mídia sensacionalista.

 

Capítulo três - A porr* da mídia sensacionalista. 
Los Angeles, CA, EUA – Quarta­-feira
07 de Junho de 2017 
 

A manhã de quarta-feira começou agitada. Antes das sete horas da manhã, eu já estava na rua correndo pelas ruas agitadas de Hollywood. Apesar de estar residindo aqui há algum tempo, eu ainda conseguia me surpreender pela capacidade de encontrar conhecidos pela rua, então sempre que saia para me exercitar, mantinha um boné cobrindo os fios recém raspados e platinados e óculos escuros que muitas vezes, faziam o papel de corretivo para olheiras de noites mal dormidas.

Após chegar em casa, depois de correr até o letreiro de Hollywood, a ducha foi meu primeiro lugar de parada. O banheiro de paredes claras me acolheu bem, principalmente depois de o vapor da água quente preencher o ambiente. Enquanto esperava calmamente a água ficar em uma temperatura boa, encarei a mancha de bebida na parede, pensando em o que faria para limpar aquilo. Hailey, por sorte, ainda não havia visto aquilo então eu não me preocupava tanto com isso. Assim que consegui entrar embaixo do chuveiro, deixei que toda a água quente levasse para longe a sujeira e a tensão.

Em uma hora, eu me encontraria com John e Scooter para a prova do terno. Os dois haviam ligado solicitado – ou melhor, obrigado – que eu passasse o endereço de onde iria, para que eles fossem comigo provar o terno. Apesar de termos a Giorgio Armani Boutique aqui na Rodeo Drive, quando liguei para o escritório da marca e conversei diretamente com Giorgio, solicitei que fosse tudo feito na loja em Santa Monica.

Mesmo que isso fosse causar um trânsito de duas horas.

Assim que o chuveiro foi desligado, eu não demorei para voltar ao quarto e vestir a roupa que já estava separada. A calça jeans escolhida era de lavagem clara e com algumas manchas em branco. Na parte de cima, coloquei uma camiseta branca e preta de listras e um moletom branco por cima, completando a roupa com óculos escuros e para puxar saco, borrifei o perfume da marca.

― Estou indo para lá. Você precisa de carona?

― Não. ― Scooter responde do outro lado do telefone. ― Mas ligue para John. Sophia levou o carro dele para manutenção. Vocês estão perto um do outro, ele está na casa de uma amiga.

― Certo, eu vou ligar para ele.

Assim que Scooter desligou a ligação, eu me encontrei dentro do elevador. Durante o trajeto até a garagem, procuro entre os contatos o nome de John, para ligar para ele no momento em que entrasse dentro do carro. Com a chave, localizo o Jaguar entre os carros e sigo até ele, já ligando para John. Coloco o telefone no viva-voz, enquanto ligo o carro e arranco-o da garagem do prédio. Ainda estava me habituando a essa rotina morando em apartamento e torcia secretamente para voltar para casa.

― Fala, John. Scooter mandou te ligar, disse que você está por aqui. Quer que te busque?

― Pode ser, Justin. Sophia levou meu carro para a oficina. Você me busca então?

― Busco. ― murmuro, parando o carro para os pedestres passarem. ― Onde você está?

John demora alguns segundos para me responder.

― E então?

― Eu posso ir até o seu prédio, Justin.

― Estou na rua já. Diz aí, eu te busco sem problemas.

John suspira do outro lado da linha e vozes preenchem o ambiente. Eu demoro alguns segundos para conseguir focar na ligação, tentando distinguir as vozes no fundo. Sem sucesso, eu apoio a cabeça contra o estofado do banco, ouvindo por fim a voz de John ecoar mais uma vez.

― Eu estou na casa da Cheryl. ― ele suspira. ― É o mesmo endereço.

― C-certo. Eu te encontro lá em baixo.

Sem dar tempo de resposta, eu desligo o telefone. De repente, o carro parece pequeno demais para a respiração ofegante e os barulhos que emito dentro do carro. A ideia de ir novamente a casa de Cheryl me deixa aterrorizado, mesmo que eu só vá ficar no térreo, fora do prédio para completar.

Quando estabilizo a respiração, cinco minutos depois de desligar na cara de John, eu acelero por todas as ruas que cruzam Beverly Hills, até entrar na rua tão conhecida por mim. Certo, eu devo confessar uma coisa. Havia mesmo mais de meses que eu não entrava nessa rua. Evitava-a a qualquer custo, mas nos primeiros meses que sucederam meu término com Cheryl, eu vinha aqui de madrugada e passava horas sentado na frente do prédio, apenas criando coragem para tocar o interfone e resolver tudo o que havia acontecido. Em nenhuma das vezes eu desci do carro.

John já me esperava do lado de fora do prédio luxuoso. Assim que parei o carro para que ele entrasse, engoli a sensação de nostalgia ao pensar quantas vezes vim buscar Cheryl aqui e sorri para John, tentando manter uma expressão neutra. Obviamente, não funcionou mas agradeci o empenho de John para agir como se tudo estivesse bem.

― Nós vamos direto para a loja. Scooter já deve estar chegando lá.

Infelizmente, o trajeto não foi curto. Acabamos ficando em silencio durante a maior parte do caminho, deixando apenas que as músicas tocassem pelo rádio. Imerso a pensamentos, só fui acordar quando a voz de Selena Gomez preencheu o carro. Eu reconheci a música, por ter estudado algumas vezes nas casas noturnas das quais eu estava habituado a frequentar, mas nunca havia parado para analisar.

― Nem tudo parece bem no reino entre Selena Gomez e Alex Andrew.

A voz de John ecoou no ambiente. Analisando a letra, pude reconhecer o tom de indireta que ela costumava lançar quando namorávamos. As teorias da conspiração dizem que Same old Love, música do último álbum que ela lançou havia sido uma indireta para mim, relacionada ao fim do nosso relacionamento e que Hands to Myself, a porra da música viciante, havia sido composta para expor o melhor lado do relacionamento entre Alex e Selena.

Todas elas eu ignorei.

Mudando aleatoriamente a playlist que seguia do aplicativo de músicas conectado ao carro, deixei Fool for You, do Zayn tocando. John pareceu não se importar e me arrisco dizer que ele evitou rir de como as músicas que deixo tocando são extremos da minha vida. Sei que a música de Selena tem um significado pessoal, por mais que ela tinha dito em entrevistas que a música é sobre "relacionamentos em geral, principalmente o dela com o pai", mas infelizmente Fool for You é a perfeita descrição sobre mim em relação a Cheryl.

― Eu sou um tolo por você e as coisas que você faz? ― John repete o refrão, me observando de lado. ― Quando você está bonita assim eu simplesmente não posso resistir? Cara, você nunca esteve pior.

― Acredite, John. ― consigo encaixar o carro em uma vaga na rua. ― Eu já estive bem pior. Nós não nos falamos mais como costumávamos fazer. Porque mesmo depois de todo esse tempo eu ainda me pergunto porque não posso seguir em frente da maneira que você fez tão facilmente.

O riso de John preenche todo o carro. Ele, inclusive, desce do carro rindo enquanto eu pego a pasta dentro do porta-luvas. Mesmo estando dentro do carro, eu ainda consigo ouvi-lo rindo, colocando a mão na barriga e tentando recuperar o folego.

― Não pode ser, Bieber. Eu me recuso a acreditar que você sofreu por uma ex ouvindo músicas da outra. Quer dizer we don't talk anymore é quase suicídio. É o fundo do poço, Justin!

― Eu sei, eu sei. Em minha defesa eu estava bêbado. E drogado, talvez.

Fazendo sinal para o segurança que nos acompanhava, eu o deixo plantado na porta da loja, em frente ao meu carro. John e eu seguimos por toda a loja, atraindo a atenção de todos que estavam ali. Ainda era cedo e não haviam muitas pessoas, mas sabíamos que quem estava lá, tinha certa influência na sociedade. Ninguém vinha até a Armani as dez da manhã sem motivo aparente.

Aceno, inclusive, para Kris Jenner, mãe de Kendall e Kourtney, duas da família Kardashian-Jenner as quais tive um pequeno caso em 2016. John provoca baixinho se eu não vou dar um beijo em minha quase-sogra-mãe-de-duas-ficantes.

― Eu não tive nada sério com elas. Foi justamente sem relacionamentos, eu não estava afim.

― Você só não estava afim de um relacionamento porque estava sofrendo por outro enquanto ouvia músicas amorosas de um terceiro relacionamento.

― Esqueça isso! ― eu bato no braço de John com a pasta que carrego.

Assim que chegamos até o fim da loja, posso encontrar Pierre controlando uma equipe de cinco atendentes que vestem manequins com as novas peças da coleção verão. Assim que eu adentro o ambiente, Pierre para imediatamente o que fazia e todas as atendentes juntam os manequins contra o corpo, exalando surpresa e excitação enquanto eu cumprimento o homem.

― Justin, que bom vê-lo! O senhor Armani nos enviou o primeiro molde do terno que ele desenhou. Soube que sua prova de roupa na Itália deu certo e então ele enviou para nós o desenho e o terno. Podemos iniciar a prova?

Concordando, sou direcionado para o setor de provadores da loja. Até ali, o luxo exalava por cada canto da loja. Em algum momento, alguém trouxe taças com suco de laranja misturado com meia taça de champanhe. Eu não prestei atenção, porque havia um homem de joelhos na minha frente, ajustando o cós da minha calça.

― Armani conhece bem o seu tipo físico, Justin.

Encaro Scooter enquanto ele fala, evitando pensar na cena que ele presenciava.

― Só precisávamos ajustar isso, por conta dos quilos que você perdeu. Em compensação, acho que precisaremos arrumar outra blusa social. Eu digo para você evitar exercícios de aumento muscular!

― Está tudo bem, Scott. Não se preocupa. Blusa social branca eu tenho aos montes.

― E a gravata, senhor Bieber?

A voz de Pierre corta o diálogo entre Scooter e eu. Aproveito para descer do pedestal em que fui colocado e abro a pasta, pegando o tecido que Sophia havia entregado para mim e o modelo da gravata que eu gostaria.

― Armani consegue uma dessas para mim?

― Se isso fosse impossível, senhor, o senhor Armani tornaria possível para satisfazê-lo.

― Eu vou deixar a amostra do tecido com você. Dê um jeito de que fique pronto para entregar juntamente com o terno. Nós buscaremos isso perto do dia vinte. O casamento será no dia vinte e quatro de junho, por isso precisamos de alguns dias de antecedência. Em dez dias eu volto para uma nova prova de roupa. Depois disso, buscarei o terno e a gravata.

Pierre apenas concordou e me guiou para dentro do provador novamente. Ali, retirei o blazer com cuidado para evitar que os alfinetes caíssem e a camisa social, ficando apenas com a calça social. Aproveitei o momento para procurar o celular entre as peças de roupa e registrar o momento, publicando no Instagram.

Por fim, quando saio do provador, entrego tudo a Pierre, já pegando a chave do carro com John e seguindo para a frente da loja acompanhado dos dois empresários. Decidimos por fim almoçar em um restaurante em West Hollywood, chamado Granville. Dessa vez, John foi de carro com Scooter, deixando apenas eu e minhas músicas tocando pelo carro.

Pela primeira vez em meses, eu deixei todos os vidros do carro aberto. Abri, inclusive, o teto solar, permitindo que o vento e a claridade do sol adentrassem livremente o carro. Quando parava em semáforos, aproveitava para acenar para os fãs que paravam para me ver e fazia questão de sorrir quando eles apontavam as câmeras do celular para mim.

IDFC tocava no rádio e apesar de saber que quem estava no carro ao lado ouvia, eu cantava a música como se ninguém estivesse ouvido. Dane-se meus sentimentos por Cheryl, pelo menos por cinco minutos. Ou quem sabe, pelas quase três horas que era o tempo entre a loja e o restaurante. Infelizmente, tudo em Los Angeles era longe o suficiente para você perder horas e horas no transito. Felizmente, o meu humor estava dos melhores hoje.

No caminho, Scooter ligou avisando que havia feito uma reserva de última hora então assim que chegamos, fomos guiados pela waitress gostosinha até a mesa no canto, como Scooter havia especificado.

― TMZ publicou uma matéria curta sobre você dirigindo ao som de uma música que diz "Porque eu tenho muitos sentimentos por você. Eu ajo como se eu não ligasse, como se eles nem existissem".

― Blackbear. I don't fucking care. É antiga essa música, Scooter. Pensei que você conhecesse.

― Você sabe que os paparazzi não conspiram a seu favor, Justin. Vamos lá, eu leio a matéria para você. "Aos vinte e três anos, o modelo Justin Bieber parece estar voltando a se reerguer. Apesar disto, na manhã de hoje, quarta-feira dia sete, o modelo foi visto estacionado em frente ao prédio da ex namorada, Cheryl Scott (22). Não se sabe o motivo, mas horas depois, o modelo foi visto na loja da Giorgio Armani. Na volta da loja, fãs que cruzaram com o modelo puderam o ouvir escutar a música do artista Blackbear (27). Em um trecho destacado, a música diz 'porque eu tenho muitos sentimentos por você. Eu ajo como se eu não ligasse, como se eles nem existissem'. Será que Bieber ainda não esqueceu a ex namorada como deveria? Já Cheryl..." e o resto não é importante.

Bufando alto, eu retiro o celular do bolso, abrindo o Twitter em seguida. Após um breve post sobre como a mídia diz o que quer, silencio o aparelho. Voltado a olhar para o cardápio, eu peço por uma salada caesar e filé mignon ao molho madeira. Para acompanhar, Scooter solicita um vinho.

― O seu post no Twitter está tendo repercussão. ― John comenta.

― É bom que esteja. Estou cansado dessa mídia toda.

― Eu sei. ― Scooter suspira, com um olhar triste e nosso almoço segue normalmente. 


Notas Finais


Playlist no Spotify: http://bit.ly/CHERBIEBER

S O C I A L M E D I A S
Twitter: twitter.com/opslety
Instagram: instagram.com/plsxlety


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