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História Behind the Backstage Season 2. - Porque espaço é apenas uma palavra.


Escrita por: opslety

Capítulo 34 - Porque espaço é apenas uma palavra.


Fanfic / Fanfiction Behind the Backstage Season 2. - Porque espaço é apenas uma palavra.

Capítulo trinta – Porque espaço é apenas uma palavra inventada por alguém que tinha medo de ficar perto.
Los Angeles, LA, EUA – Sexta-feira.
28 de Julho de 2017
POV Justin Bieber

Tudo bem, Justin. Não há motivos para você surtar. Nós dois já passamos por isso juntos antes, você se lembra? Após toda a agitação passar, conseguimos lidar com a situação como dois adultos. É, é isso que você precisa fazer agora. Exceto as drogas. Isso você precisa evitar. Você vai perceber, Justin. Isso é uma fase, ela está lá e você aqui, mas isso não significa que ela já tenha tomado a decisão dela. Certo? Errado. Ela está com ele. Não, Justin. Não vamos pensar nisso, tudo bem?

Na tela, uma matéria recém publicada do TMZ. Ah, claro. sempre o TMZ. Cheryl Scott e Lewis Hamilton foram vistos juntos saindo de um restaurante no leste de Nova Iorque. Dois amigos, Justin. Você precisa parar de surtar. Tem duas semanas que ela está lá. Serão nove semanas, duas já se foram. Você consegue aguentar até ela voltar, certo? Errado. Novamente.

Ei, acabei de ver seus posts no Instagram. Estou acompanhando os bastidores do programa como prometi! Tudo está ficando incrível, Cher. Já quero assistir todos os episódios.

Ela não demora para me responder.

Se eu não tivesse acabado de acessar o TMZ e ver que há uma matéria minha com Lewis lá, eu até acreditaria nessa sua lábia, JUSTIN BIEBER!

A mensagem que ela manda em seguida é um emoji rindo.

Pego no flagra. Não consigo parar de pensar nisso.

Ela digita rapidinho, para, mas logo volta.

Eu estava lá por um motivo bem diferente do que você imagina. Acredite quando eu digo isso.

Você não me deve satisfações, Cher. Eu envio. Mas odeio admitir o fato de que Lewis Babaca Hamilton está com você quando eu poderia estar. Passar aquela semana inteira ao seu lado me fez perceber como ficar sem você é difícil.

Não devo satisfações, mas Lewis foi jantar comigo porque estou confusa em relação a você.

Eu paraliso na mesma hora.

Você está em dúvida se é comigo ou com ele que quer ficar?

Ela não me responde. Mas em seguida, o FaceTime é ativado e o rosto de Cheryl aparece na tela quando eu aceito a chamada. Puta merda. Ela está linda.

— Oi. — a voz dela é baixinha.

— Oi. — eu respondo na mesma altura. — Como você está?

— Bem. Com saudade de Los Angeles. Você se importa de mostrar a cidade para mim aí da sua janela?

O pedido é esquisito, mas faço o que ela pede.

— Uau. É tão linda quanto eu me lembro. Aqui está quente, mas sempre parece nublado. Acho que odeio Nova Iorque. Ainda mais com todo mundo aí.

— Posso me sentir incluído nesse “todo mundo” que faz Los Angeles melhor?

— Com certeza. Você é um dos principais motivos.

Eu travo.

— Quer dizer, — ela começa — depois do John, da Charlotte, do Zac, do Scooter, e da Sophia, e da Yael e...

Eu a interrompo.

— Entendi. Eu sou o último na sua lista de prioridades. Tudo bem, Cheryl Scott. E eu que estava ansioso para a sua série...

Ela ri. O som me arrepia por completo.

— Não posso fazer um ranking, mas sinto falta de te ver todos os dias.

— Eu digo o mesmo. Deixe que eu vá te visitar, Cheryl. Eu pego um avião agora. Um jatinho, se for preciso para estar perto de você logo. Só deixe.

Ela suspira, olhando para o teto antes de voltar a olhar para a câmera do celular.

— Eu preciso desse tempo, Biebs. E você também. Para ter certeza de que é isso mesmo que queremos.

— Eu sei o que quero, Cher. Tem dois anos que eu sei o que quero. — sou sincero. — Espero que você possa perceber.

— Eu acredito em você. — ela diz, com um sorriso verdadeiro. — Ainda está tudo confuso demais por aqui. Ainda mais com o programa. Esse fim de semana eu terei livre, mas durante os cinco dias da semana, estarei correndo atrás das garotas. As coisas tem funcionado bacana e todas elas estão se empenhando ali. Estamos cogitando trazer uma garota da Califórnia para participar do programa, mas não temos certeza ainda.

— Você vai me contar quem ganhou as duas primeiras semanas?

— Sem chances. Quero que você assista. Teremos a première do programa aqui em Nova Iorque. Deve acabar tudo na semana do dia dezesseis de setembro. Aí, será mais algumas semanas para concluir tudo e então, o programa vai ao ar! — ela conta tudo empolgada. Parecemos dois amigos íntimos. — Aí você vem para Nova Iorque, o que acha?

— Parece justo. Mas e se eu tiver algum trabalho aí durante o tempo do programa?

— Você não me procura. — ele responde baixinho.

— Certo. Entendi.

— Está tarde aqui e eu estou exausta. A gente se fala em setembro, Justin. Talvez antes.

Eu me despeço dela e jogo o telefone longe quando percebo que serão quase dois meses sem conversar com Cheryl. Eu só não poderia surtar com isso. Certo?

O tempo passa rápido demais. Agosto chega rápido, trazendo com ele o tempo ideal para surfar nas praias californianas. Com a agenda mais tranquila, eu fazia o meu primeiro treino do dia na praia, onde tinha seções de exercícios na areia e então, surfava até perto das dez da manhã. Normalmente, eu almoçava sozinho em casa mesmo e à tarde, eu tinha os compromissos da profissão. Fiz vários ensaios fotográficos nesse período, visitei o Londres e Paris para os desfiles que estavam ocorrendo lá. Desfilei e assisti as mais variadas marcas passarem pelas passarelas londrinas.

De volta aos Estados Unidos, eu continuei acompanhando o perfil da Cheryl no Instagram, para saber de tudo sobre o programa. Ela não divulgava muitas coisas e as garotas normalmente não apareciam nas filmagens, pois ela não queria dar muitas informações a respeito. Somente nos promocionais do canal E! que tudo acontecia.

Nós não trocamos nenhuma mensagem nesse tempo e com a terapia, aprendi um pouco a controlar o ciúme que eu sentia todas as vezes que Cheryl e Lewis eram fotografados juntos. Ou seja, todos os dias. Algo em mim dizia que Cheryl não estava de fato com ele, mas as fotos deles chegando à noite em sua casa e saindo apenas na manhã seguinte faziam com que minha cabeça metralhasse pensamentos que me faziam surtar. E a terapia começou a ajudar com isso. Agora, as fotos que saiam deles não me afetavam de forma muito significativa. Eu ficava chateado, é claro, com o fato deles estarem juntos lá, quando poderia ser eu, mas como nunca havia sido divulgada nenhuma foto deles abraçados ou pior, aos beijos, eu me mantinha tranquilo.

Outro fator que influenciava era o fato de eu não poder culpar Cheryl Scott por ter uma amizade assim quando Hailey Baldwin e eu éramos unha e carne. Ela passou a dormir mais por aqui, graças ao fim do seu relacionamento com Benjamin. Nunca, na minha vida inteira, eu havia visto Hailey tão chateada como ela estava. Mas eu também não podia culpa-la por isso. Apesar de terem apenas dois meses, a conexão dos dois foi instantânea, motivo pelo qual eu repeti o discurso que ela fez para mim há alguns meses.

Relacionamentos acabam e duram e isso é inevitável.

Ela, normalmente, respondia que uma boa foda dura para sempre.

E eu, como o bom amigo que era, a levava para vários lugares afim de melhorar seu humor.

Funcionou um tempo até encontrarmos Benjamin e uma das madrinhas do casamento num jantar na casa de John. Diferente do que eu pensei, Hailey agiu como se aquilo não a afetasse. Ela sorriu para todos, flertou com alguns caras na frente de Benjamin e se divertiu como nunca. Até entrar no carro e chorar no meu colo até chegarmos no meu apartamento. Precisamos entrar pela garagem mesmo, obrigando o motorista do SUV entrar no prédio. Eu joguei meu casaco sobre ela e deixei que ela manchasse minha blusa branca com as camadas de maquiagem que ela usava.

No fim das contas, Hailey a usou de lenço de papel, ainda no meu corpo, enquanto passou a madrugada inteira chorando compulsivamente. Eu acho que essa situação já se repetiu ao contrário várias vezes. Mas tenho certeza que não usei a blusa dela de lenço de papel. Em algum momento da noite, eu tirei a blusa e deixei a sua mercê enquanto ela dormia. A cama do quarto de hóspedes nunca pareceu tão grande para ela, então a carreguei até o meu quarto, coloquei ela em minha cama e dormi abraçado com ela tentando passar o máximo de tranquilidade que consegui.

Comprei um café da manhã excelente para ela e pedi que de hora em hora, viessem entregar flores aqui em casa. Cada cartão continha uma palavra, que no fim de tudo formou “você é boa demais para ele. E para todos. Um dia, alguém tão bom quanto você vai aparecer e você esquecerá todos os outros”.

Foram vinte e quatro horas recebendo flores. E eu nunca havia visto Hailey tão feliz. Nós acabamos indo visitar meus irmãos e levando eles ao parque e ao shopping. Os rumores de que ela e eu estávamos juntos começaram e no início eu não liguei, até John me ligar desesperado perguntando se eu havia superado Cheryl e iniciado um relacionamento com Hailey. Ele contou que Cheryl havia, de forma casual, mandado trinta mensagens para ele perguntando sobre isso. Nunca foi a intensão causar ciúmes em Cheryl, mas uma parte horrível de mim ficou feliz em saber que ela procurou John para saber.

Segundos depois, eu anunciei no Instagram que não estava com Hailey. E Cheryl foi uma das primeiras a visualizar.

Agora, já no meio de agosto, faltando quase um mês para o fim das gravações do programa de Cheryl, eu estou embarcando para Nova Iorque. O tempo é fresco quando chego lá, mas o céu está nublado e sem graça como costuma ser. Nova Iorque é uma cidade peculiar. Está de acordo com o meu humor. Tranquilo, porém sem graça. Não avisei a Cheryl que viria. Apenas contei no Instagram e deixei que ela visse. Não estou aqui por ela, entretanto. A campanha que estou fazendo com a Calvin Klein solicitou que eu viesse para cá. Eu não recebi o plano de fotografias ainda, mas estava curioso demais para continuar com isso.

Eu fotografei e cueca no Central Park no segundo dia em Nova Iorque. Cheryl assistiu o que eu havia postado no Instagram e curtiu a foto que eu publiquei sobre os bastidores da campanha. Mas ela não me procurou e eu não a procurei. Scooter disse que era o ideal, assim Cheryl perceberia que eu estou disposto a tentar mesmo nos termos de Cheryl.

E então, hoje, vinte e cinco de agosto, eu pousei em Los Angeles. O meu apartamento está limpinho graças a Adelita, que vinha aqui frequentemente. Eu deixei a mala no canto do quarto e fui para o banheiro afim de tirar a camada de suor do voo embaixo do chuveiro. A água quente relaxa o meu corpo tão rapidamente que fecho os olhos por alguns instantes. 

POV Cheryl Scott

A quinta semana do programa chega rápido. Como o meu trabalho como modelo não parou, só diminuiu a rotina, eu havia realizado um ensaio para a Swimsuit. Graças a isso, eu e a equipe do programa decidimos que a próxima prova seria realizada em uma praia ali perto. É sexta-feira e ainda está cedo o suficiente. Recebo a informação de que as garotas já foram para a praia e eu saio de casa na SUV que a rede televisiva me mandou. O vento gelado levanta a saia média que eu uso, me fazendo segurá-la antes de entrar no banco traseiro do carro. A blusa que escolhi é uma de mangas longas, floral, da nova coleção de uma marca que me enviou.

O caminho é longo, mas não o suficiente para que eu consiga tirar um cochilo lá. Ainda sim chego um pouco antes das garotas e as espero no topo, juntamente com Barbara. Assim que elas chegam, as gravações se iniciam.

— Bom dia, garotas. Mães. — eu começo. — Essa prova de hoje teve inspiração nos ensaios fotográficos que eu realizo para a Sports Illustrated. É claro que a direção das fotografias será diferente, porque os ensaios da Sports Illustrated são voltados para outro público, porém seguiremos a mesma ideia. Barbara irá levar vocês até os camarins onde irão maquiar vocês e arrumar os cabelos e iremos começar a fotografar.

Enquanto elas se retiram, a câmera se direciona até as garotas que estão saindo com Barbara.

— Corta!

Apesar disso, as garotas descem até onde a equipe está preparada e eu e Angelique ajeitamos alguns detalhes. Jim Jordan, o homem que descobriu Taylor Hill e o fotografo de hoje chega um pouco depois e com um longo abraço, nos cumprimentamos.

— Obrigado pela oportunidade, Cheryl.

— Está brincando? Suas fotos são incríveis!

Quando todas as garotas voltam, já prontas, damos sequencias a gravação.

— Certo, meninas. Essa prova será realizada com o Jim Jordan! — aponto para o fotografo. — Ele é o homem que descobriu a Taylor Hill e algumas outras modelos que conhecemos hoje.

O sorriso no rosto das meninas se alargam.

— Para as mães, vocês serão levadas para um canto mais afastado de onde as fotos ocorreram. Essa prova é para as garotas serem dirigidas por outras pessoas que não vocês. Nos ensaios profissionais, as mães não podem acompanhar as modelos até o estúdio, então vocês precisam se acostumar que outras pessoas irão dirigir a filha de vocês e vocês precisarão aprender a lidar com isso.

Um pouco rude, eu despejo todas essas informações para que essas mães aprendam logo como funciona.

Jim Jordan chama a primeira menina. Delilah, uma garota de um metro e sessenta e nove, de cabelos escuros e enrolados e a pele negra. O que mais chama atenção em seu rosto são as longas sobrancelhas que dão destaque aos seus olhos.

— Vamos lá, Delilah. — ela retira o roupão branco e Barbara o pega. O biquíni vermelho se destaca no meio do seu corpo moreno. Jim Jordan começa a dar as primeiras instruções para ela. Sem reclamar, ela obedece ao que é pedido, mas também arrisca algumas poses, divertindo-se com a câmera. Não se importa de deitar na areia, de rolar nela e de entrar no mar, mesmo que o vento dê a sensação de estar quinze graus. Ela simplesmente realiza tudo com um profissionalismo absurdo para sua idade e pouca experiência.

Quando achamos que está bom, Elizabeth é chamada. As pontas azuis algodão-doce do seu cabelo me tiram do sério, mas graças ao olho da mesma cor e o contraste entre o céu e o mar, algo nas fotos que ela tira a deixam parte daquele lugar, como se ela tivesse sido nascida e criada na praia. Suas fotos de corpo inteiro são um pouco esquisitas, mas seu rosto e seu perfil ficam excelentes.

Althea sucedeu a Liza. Seu corpo bronzeado de sol se destacou no biquíni branco simples. Seu cabelo castanho e longo demais deu um charme as fotografias, visto que sempre que ela fazia um movimento de pulo, os fios se espalhavam por seu rosto, deixando-a com um ar de felicidade por estar fazendo aquilo. E sua foto de rosto ficou perfeita.

Becky, a tímida da história, demorou para pegar o jeito. De um jeito desajeitado, suas fotos dentro do mar se transformaram em minhas fotografias favoritas, visto que o biquíni rosa pink destacava com sua pele exageradamente branco e os olhos num tom mel. A garota é linda pra caralho.

Por fim, Crystal foi retirar suas fotografias. Já se passava do meio dia, então o sol quente brilhava no céu, refletindo seu cabelo loiro e olhos azuis. O bronze quase californiano dava destaque ao seu corpo e ao biquíni amarelo. Suas fotos, apesar de um pouco mecânicas, também foram realizadas com um profissionalismo excelente, algo que me agradou. Na fotografia de rosto, Crystal curvou uma de suas sobrancelhas para cima e posicionou-se de forma que o sol refletisse em seus olhos, deixando-os mais claro que o normal. O quase sorriso que se forma em seus lábios nos instiga a descobrir o que ela está pensando.

Infelizmente, precisamos parar o ensaio para o horário de almoço. Minha grande vontade é de continuar o ensaio com elas. 


Notas Finais


Mil perdões pelo atraso, a vida de estudante nunca dá folga.
Os capítulos do programa não se estendem muito, acredito que tenham apenas mais um ou dois, porquê o foco não é o programa, e sim como Cheryl e Justin estão lidando com essa distância.

LINK DA PLAYLIST: https://bitly.com/CHERBIEBER
Cheryl Scott está no Instagram! O link é http://instagram.com/realcherylscott


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