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História Behind The Lights - Second Season - Its like going from heaven to hell


Escrita por: queendricka

Notas do Autor


Bom, esse foi o último capitulo que eu postei antes de dar a louca e deletar
minha conta no anime! sei que devo explicações mas prefiro deixar isso no
passado! O que importa é que to aqui né? Obrigada e pretendo postar o próximo
o mais rápido possível! Avisem para seus amigos e conhecidos que liam que eu to postandoi de novo hehe obrigada!
beijos amo vcs né

Capítulo 7 - Its like going from heaven to hell


Fanfic / Fanfiction Behind The Lights - Second Season - Its like going from heaven to hell

– Caralho Blake, acorda! – Justin me cutucava pela milésima vez naquela manhã fria, eu não queria abrir os olhos porque estava com sono, muito sono.

Um pouco zonza puxei o lençol com força piscando freneticamente assim que a luz de sol vinda da janela penetrou em meus olhos. Frio com sol. Bem vindo a Los Angeles.

– Vamos amor, anda logo!

– Nossa como você é chato, puta merda! – o empurrei pra longe para poder tocar os pés no chão, ainda não conseguia abrir bem os olhos – Ainda bem que agora eu tenho um apartamento, não ia aguentar você me acordando todos os dias ás cinco horas da manhã.

– Amor são onze horas. – sua voz era tão doce, calma e paciente que nem me dei o trabalho de gritar porque deveria estar na editora naquele momento.

Por alguns instantes apenas nos entreolhamos.

Eu admirava cada mínima parte de seu rosto, costumava fazer isso quando ele se distraía.  Admirar o Justin era uma das minhas coisas preferidas no mundo. Aquela beleza inexplicável que ele tinha ainda mexia com a minha cabeça ás vezes, tanto quanto a pergunta que eu nunca pude fazer a ele. De tantas garotas no mundo porque ele foi escolher justamente a mais complicada, birrenta, indecisa e estranha? Com o tempo cheguei à conclusão de que ele era o perfeito imperfeito. Talvez fosse por isso que nós nos completássemos tão bem.

– Que foi? – ele piscou os olhos, um sorrisinho brincando no canto de seus lábios.

– Nada! – me levantei, pulando da cama e me jogando em seus braços fortes e malhados, ele segurou minhas coxas quando eu enrolei minhas pernas em sua cintura e abracei seu pescoço. – Eu te amo.

Ele sorriu.

– Ama?

– Muito. – assenti.

– Isso é bom.

– E eu senti sua falta.

– Oh – ele me deu um selinho e fez uma careta – Isso é melhor ainda.

– Pra onde você está indo vida? – ele começou a me carregar em direção ao banheiro.

– Você precisa escovar os dentes! – ele me colocou no chão perto da pia.

Cerrei os dentes e coloquei a mão na cintura, meus olhos pareciam maiores do que o normal.

– É impressão minha ou você acabou de dizer que eu estou com mau hálito?

– Não é impressão não linda, eu falei mesmo.

– Você é um idiota! – bati a porta na cara dele.

– AMOR TO BRINCANDO!

– Vai se foder! – resmunguei soprando o ar na minha mão pra ver se o que ele estava dizendo era realmente verdade, mas como sempre ele estava querendo me irritar.

Eu o amo, mas eu também o odeio pra caralho.

Além de escovar os dentes tomei um banho demorado e relaxante, naquele momento pude esquecer que tinha um trabalho, um irmão, um tio e dois amigos que certamente estavam procurando por mim. Eu me sentia em casa.

Fui até o closet do Justin e procurei pelo blusão do Bob Sponja que eu tanto amava, apesar dele me trazer más lembranças parecia que ele era uma peça importante pra mim. Achei engraçado o fato de que o meu cheiro estava impregnado junto ao de Justin ali, por um momento me perguntei se ele já o tinha tirado do armário só pra sentir o meu cheiro também.

Deixei meu cabelo solto e vesti apenas uma boxer branca por baixo, elas pareciam um short pra mim. Depois de arrumar a cama bagunçada por resíduos da noite passada desci as escadas para procurar o insuportável. Ele estava na cozinha fazendo panquecas, exatamente como alguns dias antes de tudo acontecer.

Ele me olhou com um meio sorriso, isso foi o suficiente para que o meu estômago se revirasse.

Merda, eu estou ferrada.

– Hey, gorda!

– Idiota! – resmunguei revirando os olhos enquanto me sentava no balcão.

– Cadê o meu beijo de bom dia?

– Você não deveria me pedir beijo nenhum, se esqueceu de que eu tenho mau hálito?

Ele riu enquanto mexia a concha com habilidade, então abaixou o fogo e veio na minha direção, aquela cara lerda de sempre, a estranheza que eu tanto amava.

– Eu estava brincando amor. – ele tentou me roubar um beijo, mas eu virei o rosto fazendo beicinho. – Ei amor, olha pra mim!

– Sai!

– Não saio não, fala direito comigo!

– Direito comigo!

Ele riu e apertou minhas bochechas fazendo um bico entre meus lábios.

– Você sabe que é chata, não sabe?

Balancei a cabeça rindo e negando, perdida em seus olhos castanhos claros.

– Feio.

– Bob Sponja! – ele murmurou ao analisar o resto do meu corpo – Eu nunca lavei essa blusa, sabia?

– Sim, até porque nem lavar roupa você sabe.

– Quando se trata de quebrar o clima você consegue ser mil vezes melhor que o Alfredo, é incrível.

Ele deu as costas, voltando para a panela onde virou os lados das panquecas da frigideira. Sem pensar muito pulei do balcão ao lado do fogão, meu olhar percorreu seu braço, atento a cada tatuagem que o preenchia, não entendendo a maioria delas, havia algumas também em suas costas e meu olhar prosseguiu até a sua cueca que deixava parte de sua bunda a mostra. Qualquer garota no meu lugar estaria suspirando.

Mas eu não sou qualquer garota, então eu simplesmente ri.

– Eu te ensino a lavar roupa vida. – envolvi meus braços envolta de sua cintura e distribuí beijos em suas costas até sua nuca.

– O que você disse? – perguntou ele sarcasticamente.

– Que eu te ensino a lavar roupa.

Ele se virou pra mim.

– Só isso? – ele levantou uma sobrancelha, aquele sorriso arrogante ainda em seus lábios.

– O que mais você queria ouvir?

– Eu não sei. – sussurrou ele soprando seu hálito quente no meu rosto, meu corpo inteiro estremeceu, suas mãos pousaram em cada canto da minha cintura, deslizando sobre minha pele, me causando arrepios – Eu te amo já é um bom começo.

– Ah, é? – fixei meus olhos em seu rosto, ele analisava cada mínima parte percorrida por suas mãos, até finalmente encontrar meu olhar, deixando um pequeno sorriso escapar de seus lábios rosados. – Tem certeza?

– Não! – ele segurou minha nuca com força e me empurrou contra a mesa de granizo ao nosso lado, o vazo que antes se encontrava ali caiu se partindo em mil pedaços no chão, mas quem disse que ele se importava?

Eu também não.

Ele estava em cima de mim e seus lábios viajavam pelo meu corpo, chupando, sugando, beijando, deixando marcas. Assim como todas as vezes que ele me tocava, eu me sentia no paraíso. Oh céus, como era bom sentir nossos corpos se encaixarem assim. Usei a ponta dos dedos dos meus pés para descer sua boxer por entre suas pernas, ele já tinha tirado o meu blusão revelando meus seios nus, sem sutiã.

Justin não pensou muito, aliás, não tínhamos tempo pra raciocinar, nós passamos muito tempo longes um do outro e aquilo era sufocante e desesperador, como se fôssemos morrer caso não estivéssemos colados um no outro o máximo tempo possível. E eu sei que aquilo ia passar até se tornar uma rotina, mas acho que nunca cessaríamos nossa vontade um do outro. Senti seu membro adentrar minha intimidade sem aviso prévio, foi impossível conter o gemido agudo que surgiu do alto de minha garganta.

Enquanto ele investia duro dentro de mim uma de suas mãos massageava meu seio à medida que sua boca chupava, duro, o outro. Puta merda, ele estava me deixando louca, me fazendo sentir um prazer do caralho. Era como ir ao céu e ao inferno ao mesmo tempo.

– Justin... Aw Justin – minha voz era fina em seu ouvido, ele levantou sua cabeça, beijou meu cabelo e apertou o braço em volta dos meus ombros, seu membro ia cada vez mais rápido lá em baixo. – Gostoso!

Ele sorriu contra meu cabelo e me beijou de novo, agora tocando meus lábios, ainda assim se certificando de continuar investindo duro e pesado dentro de mim, sua língua adentrou minha boca com urgência, fechei os olhos sentindo todas as sensações que ele me proporcionava, eu nunca mais poderia ficar longe dele, nunca mais poderia perdê-lo, nunca mais poderia desistir dele, nem pelo pior pesadelo, nem por nada.

Ele era meu.

Não importa as luzes, não importa nada.

Só meu.

Justin é meu.

Nós nos pertencemos.

– Tenho que sair. – ele disse ofegante – De dentro de você... Agora.

– Não se atreva. – falei entre dentes.

– Eu preciso... – murmurou com a voz rouca fazendo o que havia dito, ele ficou de pé e eu ergui meu corpo a tempo de ver um jato de porra sujar todo o chão de azulejos preto e branco da cozinha.

– Puta merda Bieber! – minhas pernas completamente bambas, ainda estava em cima da mesa quando ele riu e me puxou, encaixando-se entre minhas pernas, abraçando minha cintura, roçando seu pênis agora mole em minha intimidade.

– Melhor rapidinha de todos os tempos. – ele selou nossos lábios, o suor escorrendo por sua testa franzida. – Agora vamos tomar banho e depois você sabe, buscar suas coisas.

– O que? – perguntei um pouco engasgada.

– É isso mesmo que você ouviu, ou você acha mesmo que eu não vou poder foder toda vez que eu quiser?

– Justin... – limpei a garganta, ele não estava entendendo, as coisas não seriam assim dessa vez, eu não queria estragar tudo. – Vida, eu...

– Você vai comigo até o seu apartamento pegar as suas roupas, ou se preferir podemos ir ao shopping em vez disso, melhor ainda, assim eu não preciso ver aquele idiota que mora com você.

– Não Justin, isso não vai acontecer. Eu vou pra casa, vou conversar com o meu tio, ver como vai ser no meu trabalho, a faculdade, preciso...

– Porra nenhuma! – ele me pegou no colo, me jogando em suas costas saindo da cozinha.

– Justin, a panqueca caralho!

– Ops. – ele voltou e apagou o fogo, elas já estavam torradas mesmo.

– Me solta, nós precisamos conversar como duas pessoas normais!

– Não! – ele grunhiu em protesto – Eu sou o homem aqui, sou eu quem dito as regras, você só tem que ficar calada e me obedecer!

– Ah ta! – gargalhei de sua péssima piada – Você conhece alguma de loira?

– Isso não é uma piada Blackberry, saiba que a partir de agora eu sou o homem dessa relação, nada de você querer mandar em mim, e ah, tem mais, só eu posso terminar esse relacionamento.

– Hum, é mesmo? – o sangue já tinha subido pra minha cabeça enquanto ele subia cada degrau da escada.

– Sim, só assim me certifico de que nunca iremos terminar de novo.

– O que isso quer dizer?

– Que você é minha namorada e que vai morar comigo.

– Justin eu sou uma garota pura, só moro com homem depois de casar.

– Porque esta morando com o Corno então? Tudo bem que ele é gay, mas vamos combinar, ele continua tendo um pênis.

– Muito grande por sinal!

Ele parou por um momento.

– Você quer que eu termine aquilo que começamos lá em baixo aqui mesmo?

– Não, mas...

– Mas o que?

– Você me deixou molhada e depois simplesmente saiu de dentro de mim.

Ele gargalhou e voltou a andar.

– Eu não queria nenhum espermatozoide espertinho dentro do que é meu, você sabe, crianças podem surgir deles...

– Ew! – esbravejei – Crianças não!

– Você quer uma criança? – ele brincou.

– Não, não quero.

– Você é chata.

– Me põe no chão! – pedi quando chegamos ao quarto.

– Pronto! – ele arregalou os olhos e depois riu – Deus do céu, você está vermelha!

–  E você percebeu isso sozinho? – sorri sarcástica e fui andando para o banheiro.

– Quer dizer que você já teve relações sexuais com o corno? – ele seguia bem atrás de mim – Eu já imaginava.

– Por quê? – indaguei curiosa, ainda bem que já estava nua, só precisei ligar o chuveiro, a água estava quente, do jeito que eu sempre preferi.

– Todas as vezes que te vi depois que terminamos você estava estressada.

– E o que isso tem a ver? – ele entrou no box e o fechou logo em seguida.

– Você nunca ouviu dizer que quando uma mulher não se sente satisfeita na cama ela fica estressada? Algumas até matam...

– Santo Deus! – eu estava dando gargalhadas, taquei a bucha cheia de água na cara dele, como ele conseguia ser tão idiota – Você tem algum problema!

– Viu só, você está toda sorridente! – ele me puxou do chuveiro colando nossos corpos – Isso é sinal de que eu mando muito, muito bem.

– Ah claro, senhor garanhão.

Naquele momento me imaginei transando com o Conor. Isso seria estranho, eu era completamente louca por ele, mas depois que o Justin apareceu ele parecia somente o meu irmão mais velho. Isso é bizarro!

– Espera, agora eu vou dar banho em você. – ele me colocou debaixo do chuveiro de novo, pegou a bucha e o sabonete e começou a passar por toda a extensão do meu corpo, fazia cócegas, era engraçado.

– Minha vez! – disse pedindo pra que ele ficasse de costas, ensaboei suas costas até sua bunda branca, grande e gostosa.

– Foi bom ensaboar seus peitos! – ele disse virando-se antes que eu terminasse, puxando meus lábios para os dele, ali, em baixo da água mesmo.

– Digo o mesmo sobre o seu pênis.

Ele riu.

– Me diz uma coisa, porque você fica me chamando da vida agora?

– Porque você é a minha vida, ué.

– Sou?

– Sim.

– Por isso vai morar comigo?

– Olha a chantagem!

– Por favor! – ele implorou quase encostando nossos lábios.

– Eu te odeio. – disse irritada pelo poder que ele tinha sobre mim.

– Eu sei – ele me encostou com brutalidade na parede.

Justin estava mais do que pronto para mais uma rapidinha.

Só mais uma das muitas que virão.

...

– Tem certeza que quer entrar? Eu acho mais fácil você ir pra casa.

Nós dois estávamos no meu apartamento, eu tinha vindo no carro do Connor e Justin em sua Ferrari. Por incrível que pareça nenhum paparazzo nos perseguiu. E eu gostava disso.

– Eu vou entrar e ponto final.

– Justin eu prometo que vou daqui a pouco, eu preciso conversar primeiro, acertar as coisas, não é tão simples...

– Anda logo Bels, vamos pegar suas coisas. – ele me puxou, como se nem tivesse ouvido o que eu disse.

Justin Teimoso Bieber.

Revirei os olhos o acompanhando até o elevador e mal pude acreditar quando ele tentou transar comigo ali dentro.

Um suspiro de alívio foi necessário quando chegamos ao andar certo.

– Me prometa que vai se comportar! – pedi enquanto destrancava a porta.

– Quem sabe – ele deu de ombros.

Eu sabia exatamente o que aquilo significava.

E não era nada bom.

Só pra completar a primeira pessoa que eu vi foi o meu tio.

– Bels, o que está fazendo aqui há essa hora? – ele caminhou em minha direção, havia um sorriso em seus lábios, bom, isso até o momento em que ele notou a presença do Justin bem atrás de mim – E... Justin?

– Oi Ry!

– O que você está fazendo aqui? – seu tom era rude.

– Eu...

– Ele está comigo, nós voltamos.

– O que?

– É isso mesmo tio, ele é meu namorado, não adianta pirar!

– Quer ajuda? – indagou Justin me seguindo quando fui para o meu quarto.

– Onde você pensa que vai?

– Cadê o Joey? – questionei – Nós vamos pra casa do Justin!

– Eu jamais vou permitir isso!

– O senhor não tem que permitir nada, eu vou e está decidido.

Justin me olhou abobalhado, provavelmente nem ele teria coragem de dizer isso ao Ryan, antes talvez sim, mas agora não.

– Tudo bem Blake, se você quer foder a sua vida de novo o problema é seu, na boa mesmo, faz o caralho que você quiser, mas tem uma coisa, não se atreva a vir chorar pra mim quando esse cara te magoar de novo.

– Esse cara é o mesmo que você viu crescer!

– Também é o mesmo que eu não consigo mais reconhecer. – desabafou ele, sem paciência – Eu vou levar o Joey comigo, ele não vai fazer parte disso, eu não quero ele no meio disso.

– Mas...

– Mas nada. Eu vou pegar ele no parque agora e ele vai ficar comigo.

– Tio o senhor não pode... – ele saiu e bateu a porta na minha cara. – Não porra! Não! Ele não pode tirá-lo de mim, não pode fazer isso! – dei um chute na cama, a raiva era tão grande que nem pude sentir dor, meus olhos lacrimejavam.

– Amor, amor fica calma! – Justin me parou, segurou meu rosto com as mãos me obrigando a encará-lo – Ei relaxa, vai ficar tudo bem, é só uma fase, é uma reação, esse não é o seu tio amor.

– Eu preciso do meu irmão. – sussurrei em um incontrolável suspiro.

– Eu sei, eu vou trazê-lo pra você, não se preocupe.

– Acho que nunca mais vou conseguir ficar longe de você. – disse branca, envolvendo meus braços em seu corpo para sentir o seu abraço.

– E eu vou te dar um tiro se pensar em terminar comigo de novo.

– Não se preocupe! – dei risada – Você é o homem dessa relação, lembra?

...

Eu tinha juntado todas as minhas coisas, não pense que o Justin me ajudou, em vez disso deitou na minha cama e ficou fazendo piadas sobre como o Connor deve ter o pênis pequeno e de que conquistaria Joey de novo para que ele nunca sentisse saudade do Connor e ainda que levaria  a Jamie pra mansão pois assim eu não precisaria vir até aqui e ter que ver o Connor de novo.

Aquilo tudo era bizarro, até porque eu nunca deixaria de falar com o meu melhor amigo. Tudo bem que agora Justin é de novo o meu namorado e que eu nunca deixei de amá-lo, mas nada vai apagar o que o Connor fez pra mim quando Justin estava sendo um idiota, nada vai me fazer esquecer todas as vezes que eu chorei em seu ombro e ele foi a melhor pessoa do mundo.

Quando estávamos quase saindo à campainha tocou, eu tinha esquecido um sutiã no banheiro por isso pedi que Justin atendesse a porta. O que eu não poderia imaginar era que o Connor tinha esquecido as chaves em casa, e que era ele quem tinha chegado. Chamei por Justin diversas vezes perguntando quem era, mas ele não respondeu, por isso corri até a sala. Os dois homens se encaravam com raiva, muita raiva, como se fossem se matar a qualquer momento.

– Hum, já peguei tudo que eu precisava. – coloquei dentro de uma das malas que estavam no chão – Já podemos ir.

– Então é isso? – Connor estava perplexo – Você vai fingir que eu não estou aqui?

– Não príncipe, eu não vou. Eu estou te vendo e eu realmente sinto muito, mas você sabe que eu o amo e que isso iria acabar acontecendo uma hora ou outra.

– Você é patética!

– Não fala assim com ela! – Justin disse irritado.

– Cala a porra da sua boca moleque!

– Quem é você pra me mandar calar a boca?

– Homem o suficiente pra quebrar todos os seus dentes!

– Vem com tudo otário!

– Chega, chega! – pedi entrando no meio, afastando os dois.

– Não amor, pode deixar, eu não tenho medo dele...

– Amor? – Connor gargalhou – Até semana passada você estava humilhando ela publicamente pro mundo inteiro ouvir e agora você a chama de amor? Cara, assim não dá, sério mesmo...

Não fui capaz de impedi-lo quando ele acertou um soco em cheio no Justin.

Dois.

Três.

Quatro.

Foi tão rápido, ele não pôde se defender, e nem eu.

Porra, eu estava em choque!

– JUSTIN! – gritei me abaixando ao seu lado, o sangue escorrendo de seu nariz, caralho o rosto dele – PORRA VOCÊ PRECISA DE UM MÉDICO!

– Não Bels, ele não precisa de um médico, o que ele precisa é criar vergonha na cara e entender que mulher não é um brinquedo, e você devia para de ser tão estúpida e mostrar isso pra ele também.

– Connor, você...

– Eu sou um idiota por ter tentado cuidar de você, tentado te conquistar. Talvez você esteja cega demais pra enxergar que o cara perfeito pra você estava aqui o tempo todo, infelizmente quando você perceber isso já vai ser tarde demais.

– Ela me escolheu. – Justin sussurrou com a boca cheia de sangue – E isso é demais pra você não, é? Porque mesmo você sendo todo montado e perfeito, o príncipe do cavalo branco, ainda assim ela não te quis. E olha só pra mim. – ele riu erguendo seu corpo, sentado conseguiu se escorar no sofá – Eu sou fraco e todo cheio de defeitos, cada palavra que sai da minha boca pode ser um monte de merda, mas ainda assim eu sou tudo que ela precisa. Mesmo não sendo perfeito. E sabe do que mais Corno? Isso nunca vai mudar. Porque pode não parecer, mas eu a amo com todo o meu coração. – ele fez uma pausa, limpou a garganta engolindo tudo por dentro – Eu sei que ela merece muito mais, só que eu não sou perfeito e por isso sou egoísta o suficiente pra não querer que ela seja de mais ninguém. – ele estendeu a mão pra mim, como se suplicasse que eu o ajudasse a se levantar – Eu posso até ir pro inferno por isso. – sua respiração ficou pesada quando ele se levantou – Mas pelo menos eu vou passar todos os anos da minha vida com ela.

Connor não falou nada, simplesmente saiu batendo a porta com toda a força que ele tinha em seus músculos fortes. Tudo que fiz em seguida foi abraçar Justin apertado, desejando que ele estivesse bem.

– Me desculpa!

Ele deu risada.

– Porque esta me pedindo desculpas princesa? – seu olhar estava fixo no meu, eu nunca o amei tanto quanto naquele momento – Eu sabia onde estava me metendo quando resolvi me apaixonar pela garota do traseiro mais sexy de todos os tempos.

– Idiota. – só ele seria capaz de me arrancar um sorriso naquela circunstância.

– Eu sei, devia ter batido nele.

– Você precisa ir ao médico.

– Eu sou homem caralho, isso não foi nada.

– Você fica falando tanto que é homem que eu vou começar a duvidar disso.

– O único lugar que ele atingiu foi o meu rosto, se você quer saber eu ainda posso abaixar as calças e...

– Cala boca imbecil! – ri envolvendo meu braço em seus ombros, iria com ele até o carro e depois voltaria pra pegar minhas malas. – Me desculpe por isso.

– Tudo bem. – ele apertou meu ombro com a ponta de seus dedos – Contanto que você me ame eu posso levar um murro de vários cornos por ai.


Notas Finais


besitos


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