1. Spirit Fanfics >
  2. Behind the roses >
  3. I

História Behind the roses - I


Escrita por: wellcarryon

Notas do Autor


Oi! Espero que gostem dessa nova fanfic, e boa leitura!

Capítulo 1 - I


Frank franziu o cenho ao ver o local em frente do qual o táxi estava parando. Enfiou a mão no bolso de seu casaco e tirou de lá um papel amassado, escrito às pressas com uma versão quase ilegível de sua caligrafia. O endereço no papel correspondia ao lugar em que estava: Valley Lane nº 1976.

O número desenhado em tipografia rebuscada estava preso a uma das colunas brancas que, em par, sustentavam um enorme portão de ferro com arabescos pontudos em seu topo. Formando uma cerca a partir das colunas estava um volumoso arbusto de dois metros e meio de altura, repleto de espinhos tão grandes e pontudos que talvez, e Frank não queria realmente confirmar a possibilidade, seriam capazes de atravessar um dedo curioso ou mesmo descuidado.

Depois de pagar a corrida e puxar suas coisas para a calçada formando uma pequena pilha, observou o táxi sumir rua adiante antes de voltar novamente sua atenção para o portão. Agora mais próximo, podia ver que por entre as barras de ferro havia algo como um vidro espelhado, barrando totalmente qualquer visão do que havia por trás.

Um interfone estava preso à lateral de uma coluna. Hesitante, aproximou-se e pressionou o botão.

– Pronto – disse uma voz masculina.

– Frank Iero, o novo empregado... – disse Frank, captando um movimento em sua visão periférica e virando-se para ver que se tratava de uma câmera.

Com um estalo, o portão ganhou vida e abriu-se lentamente, dando lugar a uma trilha de cascalho cercada por mais arbustos, mas estes não tinham espinhos e eram bem aparados formando uma parede. O cascalho perdia-se de vista em uma curva poucos metros adiante.

Desconfiado, Frank juntou suas coisas e carregou-as pela trilha, feita para permitir a passagem de um carro. Depois da curva, o caminho continuava por mais alguns metros até abrir-se em um enorme jardim bem cuidado, onde um homem se aproximava. Estava bem vestido com um terno, e tinha cabelos cacheados e volumosos.

– Seja bem vindo, Sr. Iero. Sou Raymond Toro – Ray –, e vou ensinar-lhe tudo que precisa saber – disse, gesticulando para que Frank o seguisse. – Começando pelos jardins, há jardineiros especiais para cuidarem dele, portanto você não precisa se preocupar com nada. A única coisa com a qual você precisa se preocupar é a casa.

A construção se erguia cercada por um enorme roseiral, e com seu estilo clássico muito bem cuidado e pintado, era como se houvesse sido transportada para ali direto de um livro de histórias das quais Frank gostava. Foi impossível para ele não observar de queixo caído cada detalhe das paredes, janelas e portas.

Recompôs-se depressa ao ouvir Ray voltar a falar, e olhou para a casa novamente a tempo de ver uma cortina no andar superior movendo-se de volta para o seu lugar.

– Somos ao todo, contando com você, três empregados, fora os jardineiros e paisagistas e o motorista – continuou. – Robert, ou Bob, como é chamado, é o cozinheiro, e responsável pela horta, pois o Sr. Way preza pela origem dos produtos que consumirá. Eu sou o mordomo, relaciono-me diretamente com ele e faço serviços de limpeza da casa. Como pode ver pelo exterior, e muito em breve pela parte interna, a casa é enorme. Sendo assim, você está aqui para ajudar-me com a limpeza e eventualmente relacionar-se com o Sr. Way, por exemplo, avisando-lhe sobre as refeições, quando necessário. Além disso, as compras de mercado e outras tarefas na rua ficarão sob sua responsabilidade.

Nos fundos da casa, atravessaram uma porta mais baixa e simples, e um curto corredor que abria-se em uma cozinha grande e repleta de utensílios.

– Este é Bob, o cozinheiro – disse Ray, gesticulando para um rapaz vestido tipicamente para sua função.

– Olá! Você é o novo empregado, Sr...

– Iero. Frank Iero.

– Isso! – Bob estava dividido entre cortar legumes e a conversa. – Seja bem vindo, e espero que... Ai!

O rapaz levou um dedo aos lábios, que ficaram manchados de sangue.

– Vamos continuar – disse Ray. – Cuide bem disso, Bob. O Sr. Way não vai gostar de temperos adicionais ao seu jantar.

Bob acenou enquanto ainda chupava o dedo ferido. Continuaram por mais um longo corredor.

– O emprego requer dedicação, discrição e desprendimento. Por isso procuramos por pessoas sem família, para que possam ser livres e dedicarem-se totalmente ao trabalho – continuou Ray. Pararam em frente a uma porta, a qual Ray abriu com uma chave e entregou-a a Frank. – Este é o seu quarto. A empregada que ocupava seu lugar morava aqui, mas ela infelizmente faleceu. Por isso a decoração está assim, mas você poderá alterá-la, considerando que pagará com seu próprio salário.

Frank hesitou por um momento antes de adentrar o quarto e depositar suas malas – as quais em nenhum momento foi ajudado a carregar – empilhadas em um canto. Ray recomeçou a falar.

– Há um contrato de serviço para que você assine – disse, indicando um maço de folhas grampeadas que estavam sobre uma escrivaninha. – Vou deixá-lo a sós para lê-lo, e só começaremos depois que o tiver assinado. Neste armário estão as suas roupas de trabalho – Avançou para um grande armário de madeira, na parede oposta à cama e abriu-o. Dentro havia ternos, gravatas, camisas, calças sociais e sapatos, de acordo com a numeração mencionada por Frank quando se candidatou ao emprego. – O Sr. Way preza pelo asseio, portanto nunca, jamais, apresente-se fora da área exclusiva aos empregados com roupas que não sejam estas. Esteja pronto em meia hora e lhe mostrarei o restante da casa, bem como sua primeira tarefa.

Assim, Ray saiu do quarto e fechou a porta, deixando Frank parado no meio do cômodo, com a cabeça totalmente embaralhada, tentando formar um pensamento coerente. Sentiu-se zonzo e sentou-se na cama.

Uniformes, mercado, jardins, cozinha, não ir embora, ser discreto... A impressão que tinha era de que havia se candidatado para um serviço ultra-secreto do governo. Um vinco formou-se entre suas sobrancelhas enquanto olhava o quarto ao redor.

O tamanho era exatamente o que se esperaria de um quarto de empregados, não muito grande nem muito pequeno, na medida certa para que usar o cômodo como casa durante à noite não fosse algo desagradável e claustrofóbico. A mobília incluía o armário repleto de roupas caras e sapatos brilhantes, com um espaço vazio para que Frank ocupasse com suas próprias roupas, um móvel com gavetas, sobre o qual havia uma televisão simples, a cama, coberta por uma colcha florida, e a escrivaninha, sobre a qual repousava o maço de folhas que selariam o contrato de Frank com as pessoas muito suspeitas que residiriam com ele sob o mesmo teto.

Tomou os papéis nas mãos e correu os olhos pelas folhas, lendo seus direitos e deveres, uma versão estendida das coisas que Ray já havia simplificado. Olhou para as roupas nos cabides, para suas malas empilhadas no chão, bem como sua guitarra negligenciada dentro da case, e pensou em sua vida. Não havia nada a perder. Não tinha mais uma casa, família ou amigos. Tudo o que tinha estava empilhado no canto do quarto ou guardado em sua cabeça, em forma de memórias. Sendo assim, apoiou a última folha dos papéis no tampo da escrivaninha, e com a caneta deixada junto com os papéis, escreveu seu nome na linha tracejada.

Ajeitou as folhas, tampou a caneta e virou-se para o armário aberto. A verdade é que nunca havia dado um nó em uma gravata.

Depois de pronto e com a gravata presa em um nó que temia nunca mais conseguir desfazer, abriu a porta do quarto e saiu para o corredor com o contrato em mãos. Olhou para ambos os lados, mas não encontrou ninguém.

– Ray? – chamou, avançando pelo corredor em direção à cozinha.

– Aqui – respondeu o outro, surgindo por uma porta atrás de Frank. – Meu Deus, você estava tentando cometer suicídio?

Encarou, abismado, a gravata no pescoço de Frank e pôs-se a desfazer o nó sem pedir permissão, refazendo-o da forma adequada.

– Tudo certo? – perguntou, depois de terminar.

– Sim – respondeu Frank, entregando-lhe os papéis.

– Ótimo, então vamos conhecer o restante da casa – disse Ray.

 

– Nós três temos quartos nesse mesmo corredor. O de Bob fica à direita do seu, mais próximo da cozinha, e o meu no lado oposto do corredor, ao lado do banheiro que dividiremos e mais próximo de seu quarto.

No final do corredor havia uma porta, comum, de madeira, nada de especial. Mas, ao atravessarem-na, o mundo amplo e refinado que os aguardava deu a Frank a impressão de atravessar uma passagem mágica. Do outro lado estava, de fato, a residência do Sr. Way.

O estilo clássico do exterior havia ficado do lado de fora, pois no amplo espaço do hall de entrada a modernidade e minimalismo eram o padrão principal. Os tons frios de cinza e preto, quebrados por um arranjo de flores coloridas sobre o aparador em frente a um espelho, conferiam ao ambiente um ar de sofisticação. Uma escadaria em mármore levava ao andar superior, e se a casa parecia grande vista pelo lado de fora, por dentro – com toda a classe da decoração, seus detalhes pensados minimamente, ao mesmo tempo em que parecia apenas um ambiente decorado ao acaso e que deu certo – parecia ainda maior.

Ray conduziu Frank por um tour rápido pelo andar de baixo, e durante todo o percurso Frank tentou manter sua boca fechada e ocultar todas as emoções exageradas que passavam por sua cabeça a cada vez que via algo inacreditável. De uma coisa tinha certeza: nunca pusera seus pés em uma casa tão cara, e isso o fazia sentir-se com vontade de voltar pela porta por onde entrara e ir embora. Enquanto a casa em que morara por toda sua vida era tão pequena que os cômodos precisavam servir para múltiplas funções, a imponente residência do Sr. Way parecia tão grande que ele poderia colocar uma poltrona em uma sala e reservá-la para sentar apenas de pernas cruzadas, e uma em outra sala para sentar-se com as pernas retas. Ainda assim, teria mais uma infinidade de cômodos para sentar-se em todas as outras posições conhecidas.

Outro pensamento passou por sua cabeça. Como Ray mantinha a casa limpa se aparentemente estivera sendo somente ele para executar a tarefa nos últimos tempos? Lembrando que estava ali exatamente para ser faxineiro, Frank substituiu sua expressão por uma careta emburrada. Talvez a casa não fosse tão magnífica assim.

– Sr. Iero, algum problema? – perguntou Ray, tirando Frank de seus pensamentos.

– Não, nenhum – disse Frank, reassumindo sua postura anterior com o máximo de profissionalismo.

Subiram pela escada de mármore até o andar superior, igualmente requintado, grande e bonito, mas nem tão explorado por eles quanto o andar de baixo, até pararem próximos a uma porta no corredor principal.

– Você vai conhecer o Sr. Way agora – disse Ray, em tom mais baixo. – Mas antes, há algo que você precisa ter em mente. Há alguns anos, ele sofreu um acidente que deixou marcas visíveis em seu corpo, então não encare-as e não faça perguntas, apenas haja profissionalmente como é o esperado. Você acha que é capaz de fazer isso?

– Claro – disse Frank, sem saber se havia outra resposta a ser dada.

– Muito bem – disse Ray, aproximando-se da porta e batendo duas vezes.

Um “entre” imponente veio do lado de dentro, e Ray abriu um terço da porta, enfiando-se para dentro.

– Senhor, o novo empregado está aqui para vê-lo – disse.

– Certo, mande-o entrar – respondeu a voz anasalada, agora mais alta ao escapar pela porta aberta.

Ray saiu pela abertura e gesticulou para que Frank entrasse. Tenso, adentrou a sala, assustando-se com o barulho da porta sendo fechada atrás de si. Havia um tom enigmático na situação e Frank não pode deixar de imaginar-se como em um filme de terror, sendo colocado frente a frente com o assassino sádico. Balançou a cabeça para afastar os devaneios.

Estava em um escritório de paredes escuras e não podia ver muito ao redor. O ambiente por si só estava na penumbra, exceto pela única janela atrás da escrivaninha, na parede oposta à porta, à sua frente, e a luz do lado de fora era barrada em sua maioria por uma pesada cortina. Uma cadeira giratória virou-se em direção à mesa e uma silhueta levou a mão para o abajur sobre a escrivaninha, acendendo-o.

Oh.

Certo. Frank conteve rapidamente sua expressão traidora, fechando a boca que havia se aberto um pouco e tentando não fazer o que Ray havia dito para não fazer.

O homem por trás da mesa tinha cabelos pretos e rebeldes e parecia pálido à luz do abajur. Vestia roupas que o faziam parecer profissional e despojado ao mesmo tempo. Mas as marcas a que Ray se referira eram o que chamava atenção, uma cicatriz muito parecida com uma queimadura deformando o lado esquerdo de seu rosto, desaparecendo no meio de algumas falhas no cabelo e pelo colarinho da camisa. O olho esquerdo, esbranquiçado, o encarava sem vida enquanto o outro o analisava como se pudesse ver sua alma.

Frank não queria olhar para as marcas, mas era difícil fazer isso quando estavam literalmente estampadas no rosto do homem, e foi um bocado idiota da parte de Ray dizer para que não o fizesse.

– Você parece tenso, Sr. Iero – comentou a voz, e Frank captou o sarcasmo na frase.

– Hm, sim. Na verdade eu nunca fiz isso antes. Desculpe – disse nervosamente. – Sua casa é maravilhosa, é realmente muito bonita – disse, arrependendo-se logo após. Estava agindo como idiota. Com certeza o homem sabia o quão bonita era sua casa.

– Que bom que gostou – disse o homem, sério. – Está preparado para limpá-la dezoito vezes por dia e mantê-la brilhando?

Frank o encarou, surpreso.

– É uma piada – disse o homem, rindo e girando na cadeira, ficando de lado e ocultando sua cicatriz.

Talvez não houvesse nenhuma intenção por trás disso, mas Frank ficou contente por sua atitude, aliviando assim seu desconforto por não querer ofendê-lo.

– Certo – disse, rindo sem graça.

– Certo – repetiu o homem, em tom jocoso. – Você já pode ir. Divirta-se.

Frank assentiu, virou-se sem olhar ao redor e saiu pela porta, xingando-se mentalmente por ter agido como um idiota.

Ray estava esperando-o do lado de fora, e ao vê-lo ergueu as sobrancelhas, perguntando:

– Tudo certo?

– Acho que sim – respondeu Frank, sem jeito.

– Então mãos à obra – e com isso, Ray o conduziu de volta ao andar de baixo.

Pouco mais tarde, Frank descobriu como Ray conseguia manter a casa limpa sozinho. Primeiramente a tecnologia, claro. Muito óbvio. Como havia esquecido disso, quando havia tantas coisas caras ao seu redor? Mas a verdade é que tudo parecia estar impecável desde sempre.

Observou Ray limpando coisas que pareciam limpas e movendo objetos poucos milímetros ao redor do lugar em que já estavam, e se perguntou o que aconteceria se os objetos não fossem movidos. De qualquer maneira, procurou armazenar as informações para que pudesse reproduzi-las em outra ocasião.

Por volta das 17h Ray o deixou para levar o café do Sr. Way, e Frank, um tanto perdido, fez o possível para remover a poeira inexistente das superfícies sem tirar os objetos de suas posições, marcando os lugares com o dedo ou procurando marcas na madeira, mas falhou miseravelmente quando Ray voltou e reposicionou todos os objetos em poucos segundos.

Perguntou-se se algum dia estaria preparado para fazer tudo aquilo sozinho, mas pensar no futuro era como olhar para baixo à beira de um abismo. Não conseguia ver nada depois de alguns metros.

Acabados os afazeres, Frank foi liberado e voltou para seu quarto, onde permaneceu até a noite guardando seus pertences. Embora não tivesse certeza de que permaneceria ali por mais um dia, não havia outra coisa que pudesse fazer, e entre sucumbir aos maus sentimentos que o rondavam e organizar suas coisas, preferiu a segunda opção.

Por volta das 22h Ray bateu à sua porta, já com a gravata frouxa e a camisa para fora da calça.

– Você se saiu muito bem no serviço de hoje. Espero que esteja pronto para continuar.

– Sim – respondeu Frank.

– Há apenas algumas coisas que precisam ser melhoradas, mas a prática se adquire com o tempo – disse, e mesmo em uma situação informal como aquela ele ainda parecia muito profissional. Frank se perguntou se em algum momento Ray baixava sua guarda. – Amanhã você estará encarregado de comunicar o Sr. Way sobre o café e levar as roupas para a lavanderia na cidade. Esteja cedo acordado.

– Claro, pode deixar – respondeu Frank. Ray se despediu com um aceno de cabeça e saiu.

Frank tornou a fechar a porta e deitou-se em sua cama. Pegou o único livro que tinha, o qual já havia lido muitas vezes, e tornou a lê-lo de onde havia parado. Era uma ficção sobre um projeto de proteção civil. Progrediu algumas páginas antes de ouvir sua barriga roncar.

Deixou o livro de lado e levantou-se, abrindo a porta para encontrar tudo escuro e silencioso. Avançou até a cozinha, iluminada apenas pelos leds dos eletrodomésticos e abriu a geladeira, em busca de algo que pudesse comer.

Uma torta de chocolate visualmente deliciosa repousava sobre a prateleira mais alta, e o estômago de Frank roncou tão alto que foi como se gritasse um grande “SIM, POR FAVOR”. Será que alguém perceberia se roubasse um pouco da cobertura? Da forma como a torta estava impecável, com certeza sim.

Com muito pesar, desceu um pouco mais, encontrando um prato servido e outras coisas de tão boa aparência que o roncar de seu estômago se transformou em dor. Acabou fechando a geladeira e vasculhou o armário, encontrando alguns biscoitos que provavelmente ninguém se incomodaria se comesse, e caso se incomodassem, não seria nada cujo preparo houvesse dado trabalho.

Comeu alguns e voltou para o quarto, onde pegou uma muda de roupas e rumou para o banheiro. Tomou um banho rápido e voltou para o quarto, deitando-se para dormir. Pegou no sono enquanto imaginava o que ainda estava por vir.


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse primeiro capítulo! Se puderem digam o que acharam, e caso encontrem algum erro podem avisar para que eu conserte. Beijos, até o próximo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...