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História Behind The Secrets - Fourth Season - Loving


Escrita por: featollg

Capítulo 11 - Loving


- Você tem que aprender a se segurar.

- Eu me seguro. - Ele diz com a respiração irregular. - Mas... Caramba... Você me deixa louco.

- Eu duvido que você não consiga se conter. - Falo séria.

- Eu consigo, mas tem hora que simplesmente sai... - Sorrio e o abraço forte. - Você mexe muito comigo. Sabe, ver seus seios assim, você aqui só pra mim. Eu gosto demais de tudo isso. - mordo seu maxilar e volto a rebolar meu quadril no seu, lenta. Ele estava ereto. - Eu preciso trocar a cueca. - Ele diz incomodado. - É ruim ficar assim.

- Então tira. - Dou os ombros e ergo as pernas com o corpo inclinado no rosto dele. Justin me olha através do espelho. - Vai. - Ele logo tira a cueca e deixa de lado, ainda na cama. - Você está excitado. - seguro seu rosto com as mãos e volto a rebolar em cima dele. Conforme sinto meu sangue queimar nas minhas veias, Justin geme baixo em resposta.

- Pelo amor de Deus... - Ele murmura. - Você está me deixando com muito tesão. - Beijo seu pescoço. Logo mordo a região. Justin estava com a respiração cada vez mais irregular. - Eu vou me aliviar toda hora. - Ele me faz rir. - Caralho, Mellanie. - Nos beijamos lentamente. Arranho a nuca dele e, com a outra mão, aperto seu membro. Justin ejacula na minha calcinha, muito pouco. - Foi mal. - Pela segunda vez, quase seguida... Isso está ficando fora do comum.

- Você está difícil hoje! - Digo séria. Ele me agarra com força e me deita na cama. Meu coração palpita. Caramba. Ele geme comigo. - Vai. Agora eu vou ter que tirá-la... - Justin sorri empolgado. - Se você fizer isso mais uma vez, não tem jeito... - Ele logo sorri e beija meus seios com gosto. Ele chupa o esquerdo e aperta o direito com a mão forte. Era tão bom. Murmuro em resposta e ele passa a língua na minha virilha. Justin aperta minhas coxas e geme de desejo.

- Seu corpo. - Ele sussurra, aperta minha barriga e beija a região. - Você é gostosa. Você é linda. - Ele morde meu corpo todo. Estremeço de imediato. Justin deita completamente em cima de mim, a mão esquerda no próprio membro e a direita na cama. Devagar, ele entra em mim. Arqueio as costas apreciando a sensação do momento e seguro sua cabeça. Ele move seu corpo em cima do meu como nunca e me faz murmurar cada vez mais em resposta.

- É tão bom. - Sussurro em seu ouvido enquanto olho no espelho, vejo seu corpo todo em cima do meu. Desço as mãos até sua lombar e arranho sua bunda, logo subo as unhas por suas costas. Ele é demais. Ergo os joelhos e sinto meu organismo gritar em aviso de que o ápice estava ali. Justin tem a mesma reação e solta o corpo em cima do meu.

- Eu amo fazer amor com você. - Ele sussurra no meu ouvido, a voz grossa, ofegante, rouca, baixa. Estremeço de imediato. Gosto tanto dele. 

- Eu também amo, meu amor. - Respondo mexendo em seu cabelo e ele parecia exausto.

- Obrigado por ser sempre tão incrível para mim. Você sempre me faz sentir bem e diz tudo o que eu preciso ouvir. - Continuo acariciando-o e beijo seu cabelo. - Eu amo você, Mellanie Bieber. - Nos abraçamos bem forte e ele deita ao meu lado. Trocamos alguns selinhos e eu beijo com todo desejo do mundo. Deito em cima dele, pressionando meu corpo no seu e Justin aperta minha cintura.

- Eu amo você, Justin Bieber. - Sussurro no ouvido dele e mordo seu lóbulo. Ele fica todo arrepiado. Justin tenta entrar em mim de novo, mas hesito. - Você não gosta de ficar por baixo... Não te farei passar por isso. - ele sorri com malícia no olhar e me divirto. Justin rapidamente me vira na cama e entra em mim de novo. Ergo minha pélvis

- MAMÃE. - Vallery fala alto. Ouço pela babá eletrônica. Justin geme alto e sai de mim devagar.

- Eu não acredito nisso. - Respiro fundo e me afasto dele. - Já era. - Eu me sento na cama e ela continua me chamando.

- Estou indo, meu amor. - Respondo ao apertar o botão para que ela me ouça e pego minha camisola.

- Eu não acredito mesmo. - Justin diz ainda deitado, todo esparramado na cama, provavelmente, descontente. Sua excitação já era. Não digo nada. Saio do quarto às pressas para que ela não acorde Brandon.

- Eu quero fazer xixi. - Ela diz baixinho.

- Vamos no banheiro, querida. - Eu ainda estava com a respiração irregular. Caramba. Lavo as mãos dela e a coloco deitada na cama.

- Fica aqui.

- Uhum. - Eu me deito com ela e acaricio seu cabelo. Dentro de 3 minutos ela dorme. Coisa mais fofa. Eu me levanto devagar e vou até Brandon. Ele dormia feito um anjinho. Logo saio do quarto. Eu gostaria MUITO que ele ainda estivesse acordado, muito mesmo. Abro a porta devagar e Justin estava deitado na cama, dormindo. Não acredito. Que saco. Eu me deito ao lado dele no escuro e faço barulho ao puxar a coberta, na esperança dele acordar. Vejo que está nu. Oh, isso é ótimo. Acaricio o cabelo dele e dou um beijo em sua testa. - Boa noite... Eu gostaria muito que você ainda estivesse acordado. - Sussurro. Ele sorri. Oh, então ele está acordado, talvez, me testando?

- Eu estava esperando você voltar. - Justin sussurra. - Nós nunca paramos bem nessa hora, sabe... Agora já era.

- Sim... Mas eu estou de volta.

- O que a Vally queria?

- Ir ao banheiro. Ainda bem que ela não acordou o Brandon.

- Sim. - Ele responde. - Agora eu até perdi a vontade.

- Perdeu o tesão, foi? - Falo olhando para ele.

- Tesão e vontade são coisas completamente diferentes. - Ele sussurra de volta.

- Mas eu ainda estou com muita vontade e tesão. - Ele arregala os olhos.

- Você está?

- Sim. - Digo baixinho. - Eu estou de tpm... Isso me deixa TÃO na sua.

- Você está na minha? - Ele diz sorridente. - Não me provoque. Eu já estou de cueca.

- Está nada.

- Não mesmo. - Fecho os olhos e o beijo nos lábios.

- Gosto muito do nosso relacionamento.

- Esse final de semana passou tão devagar... Parece que conseguimos alinhar tudo, sabe? - Assinto e acaricio seu cabelo.

- Sim. Tomara que agora tudo dê certo, não é?

- Uhum. Obrigado por tudo que você fez por nós dois nesses três dias... Sabe... - Concordo. - Foi tudo muito louco. Eu queria pedir desculpas pelo que você presenciou na sexta. Foi ridículo.

- Não foi ridículo. - Falo séria e ligo a televisão em volume moderado. - Foi ótimo você finalmente se abrir comigo. Ficamos quase um mês sem nos falar.

- Sim... É que, ah, sei lá. É estranho.

- Não é estranho, Justin. Eu já te vi chorar muitas vezes.

- Não tanto desse jeito.

- É. - Concordo lembrando como ele estava.

- Eu nunca na minha vida tinha chorado tanto. A não ser quando aconteceu aquele lance... da boate. - Eu tento me lembrar sem que qualquer sentimento me venha à cabeça. - e o nascimento das crianças. - isso era verdade. - Parece que acumulou, sabe? Eu não sabia lidar. - Eu acaricio seu maxilar conforme ele fala.

- Eu entendo... Você sabe que sempre pode se abrir comigo.

- Eu sei. Me desculpa. - Acaricio sua bochecha.

- Não precisa se desculpar. - Dou um selinho nele. - Eu também te pedi desculpas por ter causado tudo isso.

- Você também sabe, né? Eu sempre estou disposto a te ouvir, te ajudar, te amar... - conforme assinto, ele me beija nos lábios. - a te beijar aqui, no pescoço, na nuca, no queixo, nos seios. - Ele distribui beijos por todo o meu corpo. - Você sabe...

- Eu sei... - Respondo baixinho. - Boa noite. - sussurro.

- Boa noite. - Ele sussurra de volta. Fecho os olhos e Justin me dá um selinho lento, logo outro, mais um, até que eu o beijo com gosto nos lábios. - Amanhã será um longo dia. - Ele abraça forte no pescoço. - Eu queria tanto poder ficar em casa com você. Eu pensei que você ainda estivesse com vontade.

- Eu estou um pouco. - Respondo.

- Um pouco?

- Bem pouco. - Ele beija meu pescoço mais uma vez, devagar. - Boa noite. - Falo sonolenta. Justin me acaricia no cabelo e vou relaxando aos poucos. Ele logo sobe minha camisola até o quadril, com uma das mãos, e usa a outra para acariciar meu cabelo. Apenas sorrio e relaxo. Ele aperta minha coxa fraquinho e me deixa arrepiada.

- Só para você relaxar. - Aquela voz máscula, baixinha, rouca em meu ouvido era tudo o que eu queria. - Boa noite, babe. - Ele cola sua boca na minha e eu o beijo por vontade própria.

- Você está me atiçando. - Falo ao finalmente abrir os olhos. Justin sorri e morde meu pescoço. - Argh...

- Você não quer? Qualquer coisa eu paro.

- Não estou reclamando. - Acaricio seu cabelo. - É que eu sinto que você quer me provocar e parar.

- Eu não sou você para fazer isso! Você acha que eu conseguiria te provocar, virar para o lado e dormir? - Ele me faz rir. Eu sei que não.

- Não. - Continuo rindo. - Mesmo assim...

- O que você quer dizer com isso? - Não respondo, dou os ombros. Justin me beija com gosto e deita seu corpo em cima do meu, completamente. Ele estava quente. - É tão bom saber que você voltou com a pílula. - Eu o abraço no pescoço e continuamos trocando beijos quentes, lentos e bons demais para ser verdade. Ele aperta todo o meu rosto e eu o abraço com ainda mais força. Justin pressiona seu corpo no meu e me faz gemer em resposta. Caramba. Eu sentia o corpo nu dele em mim. Arqueio minha coluna e ele pressiona cada vez mais seu corpo no meu.

- Justin... Por favor. - Peço. - Caramba. - Ele se diverte. Justin logo senta no meu colo e, em questão de segundos, percebe que estou sem calcinha. Ele beija minha barriga e sobe minha camisola até o meio.

- Agora você quer? - Ele pergunta sério. Oh, é claro que sim. Assinto ao morder meu próprio lábio e ele sorri de volta. Justin segura o próprio membro com a mão esquerda e ameaça entrar em mim.

- Ahhhh... - Gemo em concordância e ele hesita. Droga. - Sem brincadeiras. - Digo frágil, morrendo de vontade, pensando nele, em nós. Justin faz a mesma coisa novamente. - Justin... - Sussurro apertando seus braços. - Para. - Eu o arranho. Justin se diverte cada vez mais. - Porra, Justin. - Fecho os olhos pensando nele e, inesperadamente, ele entra em mim conforme deita o corpo no meu. Gemo alto. Ele move nossos corpos como um só, e eu, claro, acompanho seu movimento. Murmuro conforme aperto seu corpo e ele deita completamente em cima de mim, entrando e saindo cada vez mais. Não tiro meus olhos dos dele. Logo os fecho. Eu sentia sua respiração colada em minha boca.

- Eu estou amando sua reação. - Murmuro em resposta. - Continue assim. - Sorrio. Ele se diverte. Não sei por que ele mexeu tanto comigo agora. Justin atinge seu ápice em questão de segundos e murmura alto, quase como um gemido de satisfação.

- Você é demais. - Ele para com as mãos no lençol. - Eu não queria parar. - Justin diz com a voz exausta, a voz arfante. - Não mesmo. Tudo bem que eu já exageramos e eu estou exausto, mas...

- Então não pare... - Mordo seu lóbulo e ele perde o equilíbrio nos braços. Justin encosta em mim sem controlar o próprio corpo. - Continue. - Sussurro e mordo seu pescoço, logo beijo seus lábios fartos e o abraço com força. Ele cai em cima de mim.

- Eu preciso me recompor. - Justin diz baixinho, cansado. - É tão bom fazer amor com você. - Dou um beijo na bochecha dele e mordo seu maxilar. - Nossa, é tão bom. - Era ótimo ouvir aquilo dele. Justin volta a se reerguer na cama e me enche de beijos no pescoço.

- Você é tão carinhoso comigo... - Justin sorri conforme eu falo e tenta subir minha camisola até o pescoço, mas não consegue. - Você tem um corpo tão bom, você é divertido, sincero, ciumentinho, - ele ri -, chorão.

- Eu não sou chorão. - Eu tento erguer o corpo com o cotovelo na cama. - Não mesmo. Eu só sou sensível.

- Você é chorão, sim!

- Você também é.

- Eu sou, mas é diferente. - Dou os ombros. - Você pode ser chato com o pessoal do trabalho, com alguns funcionários e sangue frio para pegar bandidos, mas eu sempre vou me lembrar que você é uma manteiga dentro de casa.

- Tudo porque eu chorei naquela noite. - Ele esconde o rosto no meu pescoço. - Que saco.

- Isso não e um problema.

- Você vai pensar nisso pra sempre.

- É óbvio. Você também vai. - Ele dá os ombros. - Eu sei que sim.

- Para com isso, Mellanie. - Ele fica sem graça e deita ao meu lado. - Assim você me complica.

- Você precisa entender que isso não é um problema. - Eu deslizo a mão direita por seu braço esquerdo. - Você ser sensível não é um problema.

- Eu não quero que ninguém saiba disso... É uma coisa nossa, sabe? Eu amo você e me sinto à vontade com tudo.

- Você ficou um mês sem olhar na minha cara.

- Eu sei... Me perdoa. Você também não olhou na minha.

- Foi uma reação recíproca. Você sabe como eu me sinto com relação a isso tudo. Eu tentava conversar e acabava falando sozinha.

- Eu sei. - Ele concorda e acaricia minha bochecha conforme conversamos. - Eu me sinto mal por isso.

- Imagine eu? - Ele desvia o olhar. - Vamos parar com esse assunto, Jay. - Digo enquanto acaricio seu cabelo. - Você até saiu de cima...

- É claro, você me broxou. - Ele me faz rir alto. - Isso é sério. - Sem conseguir conter o riso, faço com que ele também ria da situação.
- Aí, Justin. - Eu o abraço. - Vamos dormir, vai. - Mexo em seu cabelo e dou um selinho nele. Justin segura o riso como se quisesse ficar bravo comigo.

- Não é engraçado.

- É sim. - Digo. - Bem engraçado.

- Mellanie, para. - Ele vira de costas para mim. Passo a beijar suas costas cada vez com mais intenção. Arranho sua coluna e assopro sua nuca. Ele murmura. - Para.

- Ficou bravinho, foi? - Passo a língua em seu lóbulo e ele estremece. - Você está todo arrepiado. - Desço minha mão pela barriga dele e chego nele. No caminho. - Eu pensei que você tinha desanimado. - Eu o aperto. Ele geme alto. Eu me seguro para não retribuir. Fecho os olhos ao encostar a testa em sua nuca e continuo apertando-o devagar, cada vez mais ereto.

- Não faz isso comigo, por favor. - Ele suplica baixinho. - Meu Deus... Você sabe que eu odeio ejacular para o nada. - Ele estava se segurando, eu sei que sim. Mordo sua nuca e continuo me divertindo. - Caralho, Mel.

- Tente se segurar. Você já se aliviou até demais hoje.

- Eu não estou aguentando. - Ele murmura e, de um segundo para outro, vira-se de frente para mim e eu o vejo com o corpo em cima do meu. Justin entra em mim no mesmo instante que eu sinto o que ele tanto queria evitar. - Eu te avisei. - Ele me faz gemer alto, alto demais. Eu não esperava por isso. Não mesmo. Oh meu Deus. O que eu faço com ele? Arranho sua nuca e ele me provoca até o último segundo. - Isso é para você aprender a hora de brincar comigo. - Sorrio para mim mesma e ele cai ao meu lado. - Boa noite, Mellanie Rose Schneider Bieber. - Dou um abraço nele e logo trocamos um curto beijo. Desço minha camisola e eu me viro de costas para ele. Empino minha bunda e Justin dá um leve tapa. - Para com isso. - Que noite. 

- Boa noite, Justin Drew Bieber. - Ele me abraça bem forte, de costas, e eu me sinto leve. Eu adoro provocá-lo. Ele me dá vários beijos no rosto. Fecho os olhos e durmo com Justin acariciando meu corpo todo. Que noite louca foi essa?


                                                ... 

 

- Bom dia, amor. - Eu sussurro conforme ele ouve o despertador tocar. Desligo o mesmo e mordo seu braço esquerdo, já que ele estava abraçado comigo. Justin murmura e eu me solto dele aos . Vou ao banheiro e faço minhas higienes. Estou dolorida, bastante, na verdade. 

- Amor... Me espera para tomar banho. - Ele diz sonolento.

- Então levanta! Anna já deve estar chegando.

- Que horas são?

- 7h30.

- Mas você vai entrar às 8h?

- 8h30.

- Ok. - Ele boceja. Eu saio do quarto e vou até o das crianças. Conforme passo as mãos no rosto, abro as janelas e eles continuam dormindo. Anna deve chegar às 8h. Justin sempre sai daqui por volta das 9h. Desço até a cozinha e abro a área dos cachorros, faço carinho neles e coloco água. Tomo um copo d'água gelada e destranco as portas da sala. Volto para o meu quarto e Justin estava sentado na cama mexendo no celular, ainda nu.

- Você vai tomar banho comigo? - Pergunto e ele assente. Justin levanta devagar e me dá um beijo na bochecha. - Então vamos... Eu preciso sair daqui a pouco.

- Ei, calma, sem pressa. - Ele gesticula e coloca o celular para carregar. Entro no banheiro e ligo o chuveiro. Deixo a água morna e solto meu cabelo. Tiro minha camisola e faço minhas higienes. Justin logo abre a porta do banheiro e encosta a mesma.

- Eu estava esperando você. - Ele se aproxima e logo me dá um abraço de bom dia. Abro os olhos já toda molhada e ele beijava meu pescoço.

- Nada melhor do que começarmos o dia assim. - Dou um selinho nele e Justin desce as mãos pelo meu rosto. - Eu espero que tenhamos uma semana maravilhosa.

- E cansativa... - Ele completa. - Mas tudo bem.

- Relaxe. - Eu aperto seus ombros e ele sorri de leve, os olhos fechados, debaixo d'água. - Eu vou lavar seu cabelo. - Pego um pouco de shampoo e passo em seu cabelo, logo esfrego e ele me abraça nas costas enquanto isso, passeando com as mãos lisas pela minha lombar. Esfrego seu cabelo bem calma e logo tiro todo o shampoo. Ele não abre os olhos nem mesmo por um segundo. Passo o condicionador em seu cabelo, pego o sabonete e logo ensaboo seu pescoço e nuca. Justin suspira baixinho. Ensaboo seu peitoral e logo suas costas. Desço as mãos e toco nele. Justin murmura baixinho. Após tomar seu banho, eu tomo o meu, e ele continua ali, parado, me olhando.

- Você não vai se vestir?

- Estou esperando você terminar. - Justin diz.

- Eu terminei. - Respondo e o beijo nos lábios com gosto. Subo em seu colo com as pernas escorregando em suas costas e ele se diverte me apertando no corpo todo. - Eu queira muito. - Sussurro em seu ouvido ainda debaixo d'água e Justin rapidamente entra em mim. O que está acontecendo conosco? Eu gemo baixo. A sintonia que nós temos é incrível. Justin aperta minha bunda com vontade e me encosta na parede. Nos beijamos bem lentos conforme ele me aperta no corpo e eu começo a escorregar. Mordo seus lábios e Justin me solta no chão aos poucos. Abre os olhos pela primeira vez e sorri com a boca colada na minha.

- Há quanto tempo não transávamos às 7h da manhã? No chuveiro? - Ele fala. - Ainda bem que você também queria.

- Eu sempre quero... Eu só não falo.

- Uhum.

- Sério.

- Ok. - Ele diz e sai do box. Justin seca o corpo na toalha e logo passa pela cabeça. Eu o abraço por trás, ainda nua, e ele respira fundo, enquanto esfrega a toalha na cabeça. Ao meu lado, Justin vem e escolhe seu uniforme de hoje. Visto minha lingerie e logo a calça jeans preta. Saio do quarto de chinelo e Anna estava na sala, mexendo no telefone. - Bom dia!!! - Digo empolgada.

- Bom dia, Mel! Tudo certo?

- Sim... Já abri as janelas e coloquei água para os cachorros. - Paro no corredor. - E com você?

- Tudo certo... Justin já acordou?

- Sim, mas ele vai sair um pouco mais tarde. - Volto para o quarto e visto minha babylook azul marinho da empresa. Justin estava apenas com a calça social e o sapato. - Eu vou descer comer algo e já saio.

- Ok... - Ele mexe no próprio cabelo e tiro o excesso do meu com o secador. - Você vai sair do trabalho direto para a faculdade?

- Não.

- Será que eu me encaixo na sua programação de hoje? - Reviro os olhos ao guardar o secador.

- No horário do almoço eu vou passar aqui, comer e levá-los ao colégio, aí eu trabalho até as 16h40, estudo um pouco para as provas e os busco no colégio.

- Que horas começa sua aula mesmo?

- 19h10. Eu chego em casa com eles lá pelas 18h.

- E você sai daqui que horas?

- Umas 18h40.

- Eu posso te levar.

- Mas que horas você sai da empresa?

- Geralmente eu ando saindo às 19h... Mas eu posso passar aqui, te levo e depois trabalho do escritório mesmo.

- E depois você vai me buscar?

- Vou.

- E ficar me vigiando? - Ele ri.

- 22h25 em ponto estarei lá. Nada de vigiar.

- Huh. Ok. Eu vou conversar com o Cark... - Acaricio seu cabelo e dou um selinho nele. - Bom trabalho. - Dou mais um.

- Obrigado. Bom trabalho. - Ele me solta e saio do quarto. Passo pelo das crianças com o celular nas mãos e eles ainda dormiam. Dou um beijo no rosto de cada um e desço as escadas respondendo algumas mensagens. Vou até a copa e sento-me sozinha na mesa.

- Vem tomar café comigo, Anna! - Ela logo senta em minha frente e sirvo minha xícara com cappuccino. Ela faz vez ou outra. Pego a torrada e passo geleia de blueberry.

- Pensei que o Justin desceria com você, aí fiz os ovos mexidos e bacon.

- Ele já vem. - Falo. - Nós demos tão bem nesse final de semana.

- Sério? Vocês voltaram a se falar normalmente?

- Sim... Ele estava meio incomodado com algumas coisas... Eu não lembro se te falei, mas depois que você foi embora na sexta à noite ele chorou tanto, mas tanto. Sério. Eu fiquei assustada. - Falo enquanto degusto meu café da manhã e corto metade dos ovos mexidos para colocar no meu prato.

- Sério? Mas o que houve? Por que ele chorou? - Ela parecia preocupada.

- Nós ficamos uns 15 ou 20 dias sem nos falar... Aí ele começou a me dizer que estava infeliz com o trabalho, que eu não tinha tempo para ele... Essas coisas.

- Mas ele chorou?

- Demais. É sério. - Espero que ela perceba que não estou exagerando. - Ele não conseguia parar de chorar. Vai ver a consciência pesou, não sei.

- Mas ele se desculpou? Ou ele fez algo?

- Ele tentava me explicar que não sabia porque chorava tanto, mas eu não conseguia entender. Um dos meus amigos da faculdade mandou mensagens pra ele durante todo esse tempo com provocações. Quando eu reclamava e ele ouvia, mandava para o Justin.

- Então não era seu amigo. - Frases de mãe.

- Sim. Eu sei. Vou resolver isso hoje. O fato é que ele me assustou.

- Então vocês voltaram ao normal depois disso?

- É... Ele chorou por horas e acabou dormindo com os olhos inchados. No dia seguinte conseguimos conversar e ele já estava mais calmo. Eu acho que é porque ele guardou tudo isso por muito tempo...

- Pode ser, Justin é bem sentimental dentro dessa casa.

- Sim. Justamente por isso. - Concordo. - Enfim. Pergunte a ele, vai que ele te conta.

- Uhum. - Ela concorda. - O cappuccino ficou bom?

- Demais! Como foi seu final de semana?

- Foi bom. Eu vi minha filha e minha neta. Elas estão aqui a passeio.

- Quantos anos ela tem?

- 2 anos... É tão fofa!

- Tragas-as aqui! Até quando ele ficam na cidade?

- Até sexta-feira.

- Então, convide-as para ficar conosco durante a semana.

- Não precisa... Elas estão no meu apartamento, mas obrigada.

- Então para passar a tarde ou a manhã com as crianças. Eles iriam adorar.

- Sim. Vou falar com ela, obrigada. - Termino de comer e subo até o quarto. Justin estava deitado na cama mexendo no celular enquanto ouvia o jornal.

- Que horas são? - Falo enquanto escovo os dentes.

- 8h05. - Passo um corretivo debaixo dos olhos, rímel incolor a prova d'água, lápis na sobrancelha e um batom rosado. - Você já vai? - Ele levanta e vai até a porta, em minha frente.

- Sim. Acorde as crianças daqui a pouco.

- Ok. - Ele me dá um forte beijo no rosto. - Eu amo você.

- Eu também amo você. - Respondo baixinho. - Eu contei sobre sexta-feira para a Anna. - Digo bem rápido

- MELLANIE! - e desço as escadas conforme ele reclama. Saio correndo até meu carro e lá estava minha bolsa. Chego na empresa em 20 minutos e vou direto para a sala da Jade. Conto a ela que voltamos ao normal - até demais. Posso dizer que minha felicidade é imensurável diante de tudo o que aconteceu neste final de semana.

- Então vocês transaram?? - Ela sussurra.

- Que pergunta indelicada.

- Já entendi. - Mostro 8 dedos a ela, que entende o recado e arregala os olhos. - Puta merda. - Rio e entro no meu escritório. Começo a anexar as planilhas de sexta-feira, os fechamentos do mês passado e abro um videoconferência com os diretores de São Francisco. Enquanto eles me explicam os novos métodos de mexer com o sistema interno, vou mexendo em meu MacBook. Trabalho com duas telas. 

Minha tarde foi uma correria. Só consegui sair do trabalho às 17h20. Cheguei atrasada no colégio deles. Justin passou pela minha sala durante a tarde para me dar um beijo e cheguei no colégio 17h40. Eu os levei para casa e comemos um lanche feito pela Anna. Lauren foi embora às 18h30 e tomei um banho rápido. Vesti um shorts preto e uma blusa 3/4 roxa. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo e passo base no rosto, logo pó e rímel: não passei batom nem nada. Meu celular toca, era Justin. Nossa, já são 18h30.

 

- Você está pronta?

- Quase.

- Estou chegando em casa.

- Ok.

 

Desligo e pego minha bolsa da faculdade. Não consegui estudar hoje para as provas, droga. Ouço ele buzinar e desço as escadas às pressas. As crianças estavam no sofá com a Anna. 

- Justin vai me levar na faculdade e na volta ele te deixa em casa. - Digo a ela.

- Não precisa! Eu pego um táxi.
 

SPOILER

- Isso é verdade, mas eu não quero que você tenha essa impressão. Eu amo você. - eu me viro de frente para ele. - Só por conta disso eu acho melhor dormirmos.

- Você acha? - Sento em seu colo com as pernas divididas e ele assente suspirando fundo. - Porque você parece um pouco ofegante.

- Eu acho... Não quero que você tenha uma impressão errada. - Dou os ombros.
 


Notas Finais


Boa tarde meninas! MUITO feliz com os comentários do capítulo anterior, sem palavras pra vocês que tiraram um tempinho pra fazer críticas construtivas e até mesmo elogiar. Gosto demais de ver o que vocês estão ou não gostando. Aproveitem esse romance todos deles... isso não é muito normal (ainda mais vindo de mim rs).
Pretendo postar o próximo capítulo o quanto antes. Não sei se vocês sabem, mas estou com mais de 30 capítulos prontos pra essa temporada, então fico empolgada pra postar.
Cogito a ideia de postar outro capítulo ainda hoje, caso várias pessoas leiam antes rs.
Obrigada por todas vocês que me acompanham quando podem. Beijos!!


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