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História Behind The Secrets - Second Season - What is going on?


Escrita por: featollg

Notas do Autor


Enjoyy

Capítulo 22 - What is going on?


O primeiro deu negativo, aí eu fiquei mais aliviada, mas depois eu continuei me sentindo mal e minha mãe queria que eu fizesse uns exames. Eu falei para ela que faria outro de farmácia e deu positivo.

- Então, você não sabe se realmente está grávida, é isso? - falei confuso. Não sei se deveria me sentir esperançoso, preocupado ou continuar confuso com a explicação dela.

- Não, eu tenho certeza. Minha mãe é médica.

- Até onde eu sei, a sua mãe é cardiologista. Ela não tem especialidade em gravidez ou algo do tipo.

- O Paul é médico geral, mas eu não quis fazer o exame até então... Eu fiquei meio apreensiva com isso.

- Como assim, Mellanie? Você diz ao outros que está grávida, mas não sabe se realmente está? Eu não acredito. Como a Anne deixou você ficar nessa dúvida?

- Eu não tenho dúvidas, mas eu estou esperando mais uns dias para fazer o exame geral. Queria fazer um ultrassom o mais rápido possível, mas ainda é cedo.

- E como você teve a cara de pau de dizer ao seus pais que esse filho é do Daniel?   

- Minha mãe olhou na minha cara e disse, 'Não é possível que você esteja grávida do Justin'. Eu acho que, com isso, ela quis dizer que não era possível por questões do que andou acontecendo, mas ela sempre soube que nós dormimos juntos. Aí eu falei para ela e para o Jack que era do Daniel, porque eu o conheci em setembro, depois ele veio para cá, quase na semana do Natal e eles entenderam.

- Entendo, você mentiu para que eles não soubessem que o filho é meu... - de certo, foi uma boa tática para amenizar o que anda acontecendo.

- Não... Eu já te falei que eu não estou grávida de você.

- Bem, a sua sorte é que eu estou calmo esses dias, então eu vou não me irritar com você, porque eu sei que é impossível você ter engravidado daquele cara.

- Você está completamente estranho, isso sim.

- Você está namorando o Daniel? - falei tranquilo e ela rapidamente negou com a cabeça. - Então vocês estão ficando?

- Mais ou menos... Ele vai embora na próxima semana, então eu não achei legal ter algo sério com ele.

- Você vai falar sobre isso na minha cara, sério?

- Você perguntou. - disse ao sentar-se novamente em minha frente. 

- Continue... Quando você descobriu, quem estava com você? Foi quando? - eu queria que ela percebesse o meu interesse na conversa.

- Faz duas semanas. Eu estava com a Adriele e o Logan, porque ele quis me acompanhar, já que não conversávamos há dias.

- E por que o Daniel não foi com você?

- Hã? - pareceu não entender minha pergunta.

- Se você disse que ele é o pai, ele deveria ter ido com você, não? - falei prestando atenção na reação dela, que me pareceu não saber como responder. Mente que nem sente.

- Eu não tinha porquê levá-lo, sendo que eu não tinha certeza de nada.

- Não acredito que a Anne não exigiu um exame...

- Eu vou fazer na próxima semana, assim que passar o meu aniversário.

- E o que você pretende fazer da vida? Porque eu sei que sua faculdade deverá começar em fevereiro. Você não vai dizer ao mundo que está com o Daniel? - por mais difícil que tenha sido dizer isso, eu queria demonstrar a ela o quanto eu consigo me segurar.

- Sim, começará em duas semanas, eu acho. O quê? Não! Eu não quero nada com o Daniel.

- Diz isso depois de engravidar.

- Para. - falou incomodada. - Eu não previ que isso aconteceria.

- Você lembra que, no ano passado, uma das vezes em que nós brigamos, eu te disse que você iria correr para os braços do Daniel? - ela me pareceu estar completamente sem graça. - Eu sei que você lembra. Então, o que menos me choca em tudo isso é o fato de você ter realmente feito o que eu já imaginava.

- Você fala como se não se importasse mais comigo.

- É claro que eu me importo com você. Estou aqui justamente porque eu me importo. - falei como se fosse óbvio e levantei-me, indo para a sala. Ela me seguiu aos poucos e parecia pensativa.

- Tem algo de errado com você. O que aconteceu?

- Aí que está. Não aconteceu nada. - respondi ao sentar-se no chão, encostando com as costas no sofá e peguei o controle que estava ao lado da poltrona. 

- Não, você voltou muito diferente. Eu sei que você se importa comigo, mas também sei que você está fazendo o possível para não ficar ao meu lado, ou até mesmo me provocar e depois fingir que nada aconteceu.

Eu pensei em dizer a ela sobre fazer um teste, mas ela acabaria me levando a mal logo agora e eu não quero mais um desentendimento.

- Eu... Bem, eu fiz o possível para te esquecer aos poucos. É claro que eu não consegui, até porque eu não queria e ainda não quero, mas eu estou bem com isso. Sabe, nós estamos nos aproximando novamente, mas como amigo-irmãos. - ri para descontrair e ela riu.

- Isso não é legal. - falou ao sentar-se no sofá, com as pernas esticadas ao meu lado. - Eu não consigo te ver como um irmão ou algo que não me faça pensar em você como meu namorado.

- Eu pensava assim também, mas agora parece que eu estou mais... não sei, talvez, com a mente aberta. - estávamos tendo uma conversa sincera, sem qualquer motivos para uma discussão ou um desentendimento qualquer.

- Me responde uma coisa com sinceridade? - rapidamente assenti e deitei com a cabeça no sofá, olhando-a de ponta-cabeça.

- Você não consegue mais me ver como a sua mulher? Você só me vê como uma irmã agora? - não diria que é uma pergunta difícil, mas eu mesmo estou tentando me encaixar na resposta há dias, antes mesmo de vê-la. É claro que eu a amo como minha mulher, sempre amei, mas, ao mesmo tempo, parece que eu me sinto capaz de poder protegê-la como um irmão mais velho. Suspirei pensando em como respondê-la, sem que ela se irritasse comigo. - Sinceridade. - lembrou-me e assenti lento.

- Eu não sei como te responder isso. - fui o mais sincero que consegui. Eu te vejo como a minha garota, sempre foi assim, mas de uns tempos para cá, eu sino como se pudesse te proteger e te ter por perto como uma irmã mais nova. Mas eu acho que eu ando confuso, porque mesmo tendo essa opinião, eu tenho uma recaída hora ou outra. Eu não me sinto bem te tratando como uma irmã, mas te desejando ao mesmo tempo.

- Sabe que, eu não gostei de ouvir isso, mas eu acho que te entendo. Eu acho que só conseguiríamos nos tratar como familiares mesmo, se acabássemos de uma vez por todas com essas recaídas momentâneas.

- Tá. Você quer acabar com isso? - falei ao mudar o canal.

- Não. - respondeu rápida. - E você?

- Talvez... - falei duvidoso e ela não se pronunciou. - Você namorou com o Daniel?

- Não, Justin.

- O que você teve com ele? - falei tentando tranquilizar a mim mesmo antes da resposta.

- Você quer mesmo saber?

- Se eu não quisesse, não estaria perguntando. - falei impaciente e ela pegou o celular.

- Nós nunca namoramos.

- Isso você já disse.

- Ele tentou ficar comigo desde que chegou aqui, logo quando você foi embora, mas nós só ficamos mesmo no Ano Novo e uns dias depois, sabe, constantemente. - assenti enquanto ela falava e foi inevitável imaginar a cena dos dois se pegando por aí. Simplesmente algo ridículo.

- Como você pôde! - não foi uma pergunta, foi a minha expressão de surpresa na naturalidade dela. - Ele sempre tentou se parecer comigo.

- Ele mal te vê.

- Ok, não permito que você o defenda na minha frente.

- Vai ficar com crise de ciúmes agora, é? - falou ao cruzar os braços e neguei com a cabeça tentando controlar a minha irritação. 

- Você só ficou com ele durante todo esse tempo?

- Eu fiquei com um outro garoto que, eu acho que você conhece. - falou com apreensão na voz.

- Quem? Quando você ficou com ele?

- O nome dele é Gregório. Acho que já o vi na sua casa. - falou com toda a tranquilidade do mundo e levantei-me no mesmo instante. - Foi em uma festa que teve dias depois do Ano Novo. Nunca mais o vi, e não gostei dele.

- VOCÊ O QUÊ? SÉRIO MELLANIE? - não tinha como eu não me irritar com uma situação dessa. - EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ FICOU COM O GREG. 

- Por quê? Ele é muito seu amigo? Até onde eu sei, ele nunca está na sua casa e você não comenta sobre ele há um tempo.

- É PORQUE EU ESTAVA IRRITADO COM ELE E VOCÊ AINDA FAZ ISSO! É POR ISSO QUE ELE SUMIU ESSES DIAS... -  falei já pensando no quão convencido ele deve estar esses dias. Meu pai não pode saber de maneira alguma. Do jeito que ele idolatra o Greg, vai querer que ela se envolva com ele de vez. Isso não pode acontecer, de maneira alguma. - Você não acha que poderia ao menos ter escolhido um cara menos idiota? 

- Não estou entendendo a sua raiva. - falou cínica e eu estava a ponto de gritar com ela de tanta raiva, acumulada com a história do Daniel.

- Ele é um dos meus melhores amigos, mas eu detesto ele desde então. Não nos vemos mais direito, porque ele tem ajudado só o meu pai e eu não fico perto deles. - tentei explicar o mais rápido possível. - O FATO É QUE ELE É UM IMBECIL E VOCÊ NÃO PODERIA TER FICADO COM ELE. NÃO MESMO.

- Para de reclamar, você fala como se fosse o fim do mundo.

- Você não entende a gravidade disso. Só falta me dizer que deu para ele também. - falei por pura raiva e ela franziu a testa ao jogar a almofada em mim, que rebati por reflexo. 

- Você sabe que eu não sou assim.

- Se não fosse, não teria engravidado daquele outro cara. - falei completamente ignorante e subi as escadas até o quarto. Peguei meu celular que estava carregando e desci as escadas às pressas. É óbvio que eu estou completamente irritado. Como o Ryan e o Charles não me disseram nada? Se eu não tivesse perguntado, ela sequer se daria o trabalho de comentar comigo. - Quer saber, não me responda mais sobre esse assunto.

- Onde você vai? - falou ao me seguir até a porta.

- Eu vou falar com o Gregório. - falei sério e voltei até ela, ao dar-lhe um beijo no rosto. - Não vou me irritar com você, mais uma vez.

- Você é estranho.

- Eu sou mesmo. - concordei ao entrar no carro e fui longe. Eu nem sei se ele ainda está aqui, se voltou para Moscou por um tempo ou até mesmo se está morando na mesma casa de antes, onde o Ryan também estava. - Depois eu te ligo.

 

- Onde está o Gregório?

- Na sede da empresa. 

- Ótimo.

 

Desliguei sem mais conversa e fui para lá imediatamente. Era óbvio que eu queria tirar satisfações com ele. Principalmente, porque ele é tão amigo do meu pai quando eu e sabia tudo o que estava acontecendo. Como ele teve a cara de pau de ficar com a minha garota? A cada dia tenho mais raiva desse cara. Eu sou muito melhor do que ele, por favor. Estacionei na garagem da sede e, como esperado, o carro do Greg estava lá.

Abri a porta com raiva nas mãos e procurei-o por todos os cantos, que não estava na área dos computadores e nem no andar debaixo.

- Gregório. - falei sério e ele apareceu descendo as escadas.

- E aí, Bieber. - falou com a falsidade estampada em seu rosto. - Há tempos não te via.

- Por que você pegou a Mellanie? Ela é a minha garota e você sempre soube disso. - falei ao cruzar os braços, já esperando uma resposta. 

- O quê? - riu. - Ela é sua meia-irmã. Não te devo satisfações.

- Ela continua sendo minha. Cara, você acha que é só nós terminarmos e você vai e pega ela? Ela não é assim. Não acredito que de tantas garotas que você conheceu por aqui, você ficou logo com a Mellanie. - falei irritado e ele terminou de descer as escadas, indo até um dos computadores. 

 - Ah, qual é. Vai dar de irmão ciumento agora?

- EPA. Irmão não, namorado. - falei assim que ele terminou a pergunta.

- Bem que o seu pai disse mesmo, você não consegue entender isso.

- Não é esse o problema, Greg. Com que direito você fica com a Mellanie? Já não basta você tentar pegar tudo o que é meu, e agora você também quer a Mellanie? 

- Quer se vingar, é? Eu gostei de ficar com a Mellanie, aliás, gostei muito. Ainda bem que vocês não estão mais juntos. - falou provocador e eu estava a ponto de empurrá-lo pelos ombros, querendo que ele caísse no chão por estar sentado na cadeira. 

- Cale a boca, seu idiota.

- Tudo isso é ciúmes da Mel? O que aconteceu com o Bieber de sempre? - disse ao tirar o pen-drive do computador e guardou-o no bolso.

- NÃO A CHAME DE MEL. - eu já estava no meu limite de tanta raiva. O ciúmes do Daniel e do Greg acumularam como um só e eu sentia como se fosse explodir de raiva. - Se você tentar se aproximar dela de novo, não faça isso. - falei bravo e ele assentiu com ambas as sobrancelhas arqueadas, nada impressionado.

- Você está com problemas sérios. - disse encarando-me. - Não ouse começar uma briga. - disse quando percebeu que eu estava a ponto de empurrá-lo para longe e bufei raivoso. 

- Você é realmente um imbecil, Gregório. Mal vejo a hora de nunca mais te ver.

- Então aguarde, porque eu não irei embora tão cedo. - falou ao ativar o alarme da sede e saiu pela porta principal. Irritei-me pela desatenção dele com o que fez e acabei ficando perto da escada esperando-o ir embora.

Desci até o andar da tevê e abri a minha pasta com todos os procurados. Por ordem alfabética, encontrei a Jane Parker e peguei seu prontuário de investigação. Já que preciso esfriar a cabeça de algum jeito, o melhor que tenho a fazer é trabalhar e resolver as coisas do aniversário da Mel mais tarde.

Tranquei toda a casa com a minha chave e fui até o meu carro. Havia uma foto de perfil da garota na capa da papelada, o que tornaria ainda mais fácil lembrar de seu físico, apesar de não ser nada difícil.

 

                   Mellanie P.O.V

Desde que o Justin foi embora, fiquei deitada no sofá assistindo tevê enquanto mexia no meu notebook, apenas por estar com preguiça de sair ou fazer algo divertido. Ele deve ter ido brigar com o tal do Greg, como se já não bastasse o Daniel. Ele mal me deixou explicar como tudo aconteceu. Eu fiquei com ele, mas foi algo completamente rápido e momentâneo, sequer me lembro exatamente, apesar de não estar nada bêbada. 

 

- Mellanie? Está tudo bem por aí?

- Sim, Paul.

- O Justin ainda está com você?

- Não, ele teve que sair... Mas a empregada está aqui.

- Tudo bem, qualquer coisa você nos liga.

- Pode deixar.

 

Ele e a minha mãe deram se de preocupar comigo a todo momento. Senão eles, meu pai me liga para saber como estou. Eles estão me tratando como se eu estivesse doente ou de repouso, mas eu estou melhor do que nunca. Só me sinto mal vez ou outra, mas faz parte. Pelo menos conseguirei concluir o primeiro semestre da faculdade, já que terei de trancá-la por mais ou menos um ano. Apesar que, quero começar a ficar em casa a partir dos oito meses e pouco, apenas por precaução mesmo, e voltarei após uns quatro ou cinco meses. Não posso parar por muito tempo. Preciso começar a pensar mais no meu futuro, já que estou sozinha nessa.

Ouvi a campainha tocar e fechei a tela do notebook, ao suspirar preguiçosa.

- Eu atendo, Mellanie. - a empregada passou por mim e foi até a porta. Assim que abriu, Adriele, Henri e Daniel entraram de uma única vez. 

- E AÍ! - falou toda animada e veio até mim. Levantei-me e abracei os três, com um beijo no rosto do Daniel.

- O Bieber não está aqui? - Daniel disse olhando ao redor, procurando-o.

- Por que estaria? - falei séria.

- Ele sempre está. - Adriele complementou. - Vocês voltaram?

- O quê? É claro que não. - desviei o olhar deles. - Sentem-se. O que trouxe vocês até aqui logo de manhã?

- Quer ir à praia com a gente? Vamos só passear um pouco, fazer uma caminhada.

- Ah, estou com preguiça. - falei ao me jogar no sofá e o Henri riu ao cochichar algo com o Daniel.

- O que o Bieber falou sobrea gravidez? - Daniel disse curioso e sentou-se um pouco mais próximo.

- Ele ficou feliz, preocupado e bravo comigo. - falei piadista. - Não tem cabimento o meu meio-irmão que era o meu namorado ser o pai do meu filho.

- Mas é. - continuou. - Olha, por mim, eu fico com você no que precisar, mas uma hora ele terá que saber.

- Eu sei, mas eu não quero contar agora... Ele não pode saber de maneira alguma. 

- Você sabe que ele amaria saber que você está grávida dele. - Adriele disse ao apoiar com a cabeça no ombro do Henri.

- Mas muitas coisas aconteceram desde então. Ele não pode e nem vai saber agora. Só vocês sabem disso, pelo amor de Deus.

- Relaxa, Mel. - Daniel disse. - Se quiser, eu continuo brigando com ele por isso.

- Não quero brigas à toa. Eu vi que vocês discutiram ontem.

- Ele veio me xingar.

- Você também provocou. - falei ao defender o Justin indiretamente.

- Eu só me defendi.

- Eu não quero que você o faça de bobo.

- Você me pediu para ficar do seu lado nessa, não pediu? Eu estou fazendo isso.

- Pena que iremos embora na próxima semana.

- É, mas eu continuarei fazendo o possível para te ajudar e apoiar, tá? - falou sorridente e assenti.

- Ok, ok. Obrigada. - gesticulei animada. - Então, vamos à praia? 

- Sim! Preparada para os seus últimos dias menor de idade? - Adriele disse ao se levantar e ri.

- Com certeza. - falei firme e levantei-me. - Preciso me divertir mais.

- Nós vamos à alguma boate na sexta? - Adriele disse ao fechar a porta, indo até seu carro.

- Eu estou querendo ir. - não pretendo comemorar meu aniversário nada além de uma ida à boate daqui, já que não tenho tempo para programar uma festa.


                                   Justin P.O.V
- Você, de novo? - ela parou com o carro em frente ao meu como se tivesse me reconhecido.

- Olá, moça. - falei sem simpatia alguma e tirei o celular do bolso no mesmo instante.


"Ela está aqui, na casa dela com o seu carro e acompanhada da irmã. Ligue para a delegacia." - Justin


"Missão cumprida, cara. Acabei de ligar." - Ryan


Continuei passando com o carro até o fim do condomínio e percebi que ela me seguiu. Não demorou muito para que o barulho da polícia se aproximasse e ela correu com o carro, passando em minha frente. Ri da situação e percebi que ela me olhava através do espelho retrovisor. Parecia me xingar em pensamento, como se tivesse se ligado de tudo o que eu fiz, sem ao menos dizer uma palavra, bobinha. Dei a volta na rua com o carro e presenciei a cena do policial ir até o carro dela e pedir seus documentos, logo fazendo-a descer do mesmo por estar presa.

- Bieber. Você está com o prontuário aí? - falou assim que notou a minha presença. Assenti e desci do carro com o papel em mãos.

- Aqui está. - entreguei a ele e olhei para a Jane, que fuzilou-me com um olhar cruel e devolvi com um aceno de soldado, com dois dedos na cabeça. - Tão nova, mas tão tola. - neguei com a cabeça enquanto falava e voltei para o meu carro.

Continuei assistindo a cena em que ela foi algemada e advertida pelos dois policiais, enquanto sua irmã parecia completamente surpresa com a situação. Não pude conter o riso, até porque, eu vim aqui com o intuito de alertá-la, digo, da primeira vez, mas ela foi tola o suficiente para não se preocupar com as coisas que eu disse, mesmo sem saber o meu nome.

Esperei com que ela entrasse na viatura e fui embora antes do carro me seguir. Passei pela portaria e segui satisfeito até a minha casa. Nunca me importei com as pessoas das quais eu mandei para a polícia ou tentei dar um aviso, até porque a culpa de tudo isso é deles, não minha. Por incrível que pareça, eu só estou ajudando o mundo aos poucos.

Estacionei na garagem da minha casa e antes mesmo de entrar, fui até a da Alice e toquei a campainha.

- E aí! Entre. - falou simpática e cumprimentei-a com um beijo no rosto. - Onde será a festa? - falou ao fechar a porta e sentou-se na mesa com um iPad em mãos. 

- Então, eu tenho um lugar que não é muito longe daqui, mas também não é tão perto. É uma sede da nossa empresa, em que no andar debaixo tem uma sala de cinema, mas não sei se seria um bom lugar.

- Você quer fazer à noite mesmo?

- Eu queria que a surpresa fosse à tarde, aí de noite eu a levo para alguma balada. - falei pensativo.

- Podemos usar o salão do condomínio de uma amiga minha.

- Será que ela topa pedir?

- Claro. - deu os ombros. - eu vou ligar para ela agora mesmo. Já tem alguma ideia dos comes e bebes?

- Então. Eu vou ficar com a parte financeira, porque sou uma péssima pessoa para organizar festas ou algo do tipo. Faça o que quiser e chame quem achar que deve ir. Inclusive aquele tal de Daniel. - falei dano a mínima importância a convidados como ele. 

- Entendi. - riu e pegou seu celular, já ligando para a amiga. - Eu não vou chamar mais de 20 pessoas. É algo mais confidencial, certo?

- Sim. - assenti ao sentar-me e tirei o celular do bolso. Passei a pensar nos convidados, mas eu não sei quem realmente deverá ir. Não conheço todos os seus amigos, digo, os de longa data. Não creio que ela tenha contato com tantas pessoas assim, já que fará novas amizades na faculdade em pouco tempo.

Esperei que a Alice desligasse o celular e ela anotava algo nas notas do iPad.

- Fechado! Umas 16h, pode ser? - falou olhando-me e apenas afirmei com a cabeça. - Ela vai pedir aos síndicos e está feito. Agora eu preciso pensar onde encomendar as coisas.

- Então, tudo o que você for encomendando, você passa o meu telefone que eu passo pegar na casa se preciso, porque eu vou pagar mesmo.

- Está tranquilo para você? - falou na dúvida.

- Completamente. - ri. - Agora eu preciso ir. Qualquer coisa você grita, literalmente. - falei brincalhão e ela riu.

- Ok, ok. - acompanhou-me até a porta. - Só uma pergunta, você e a Mellanie estão se falando normal?

- Ah, mais ou menos. - movi a cabeça para os lados e segurei o riso. 

Voltei para a minha casa e o Charles estava usando o telefone enquanto mexia no computador e assistia à tevê. - Cara, você sabia que o Greg ficou com a Mellanie?

- O quê? É claro. - falou como se fosse uma surpresa para mim.

- É claro? - falei surpreso com a reação dele.

- Todo mundo sabe, até o seu pai.

 

SPOILER

- sempre estarei aqui quando você precisar, porque além de tudo eu grande amigo, ainda mais agora com toda essa história que você inventou.

- Obrigada. Eu sei disso! Também amo você. Obrigada por tudo, mesmo.

Olhei para o Justin, que disse "também amo você" em leitura labial, como se estivesse debochando da minha conversa, sendo que ele nem estava ouvindo.


Notas Finais


Espero que estejam gostando!! Quero comentários com opiniõesss. Preparem-se para o aniversário da Mellanie hehe. Bjss


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