1. Spirit Fanfics >
  2. Behind The Secrets - Second Season >
  3. What is the problem?

História Behind The Secrets - Second Season - What is the problem?


Escrita por: featollg

Notas do Autor


Boa leitura queridassss

Capítulo 40 - What is the problem?


- Eu só quero que você pense nisso. Mas pense mesmo. - disse ainda sério e continuou me olhando.

- Eu vou pensar. Não sabia que isso te afetava tanto. Me desculpa. - Eu não sabia como me desculpar. - Eu vou prestar mais atenção nisso.

- Afeta. Eu não quero que você seja falsa comigo.

- Eu não sou. - neguei com a cabeça. - Tenho 20 minutos para chegar na faculdade, mas eu não vou. Quero ficar aqui com você. 

- Se você vai fazer isso só por conta da conversa que tivemos, não precisa. - disse ao sentar-se ao meu lado no chão e peguei meu celular.

- Não é por isso. - olhei-o ao responder e mandei uma mensagem para o Bob e a Jennifer, avisando que não terei como ir hoje.

- Então tá. - esticou as pernas no chão e ficamos em silêncio. 

- O banho. Você tem que tomar banho para que eu possa te fazer os curativos.

- Daqui a pouco eu vou. - disse ao olhar-me. - Ainda estou tão dolorido, que não levantarei daqui tão cedo.

- Então ficaremos aqui. - encostei com a cabeça em seu peitoral e ele passou o braço por minhas costas, acariciando minha barriga, bem de leve. 

- Eu queria tanto que eles já estivessem aqui. - disse ao tocar sua cabeça na minha. 

- Eu também. Falta pouco. - respondi e ele deu-me um beijo quase na testa.

- Você vai continuar me amando quando eles nascerem? Porque dizem que os filhos são tudo na vida de uma mãe e eu não queria ser esquecido. - disse ainda acariciando-me e olhei-o. 

- É claro que eu vou. São amores diferentes. Você é o meu homem. - falei olhando-o nos olhos, que sorriu lento e deu-me um selinho, seguido por um lento beijo. Foi um sentimento cheio de ternura, como um beijo de paixão. 

- Nossa, assim é bom demais. - disse ao dar-me um selinho. 

- Como assim? - ele me olhou nos olhos e aproximou-se ainda mais de mim. 

- Seu beijo. Pareceu ainda melhor. - disse ao pegar em minha mão e beijei-o no canto da boca, que virou o rosto e nos beijamos novamente. Sua suavidade era extrema e senti meu corpo relaxar. Eu estava com os olhos relaxados e sentia sua mão quente percorrer meu pescoço, enquanto a outra estava parada em minha perna. Ele foi me inclinando aos poucos e eu estava quase caindo, na verdade, estava a ponto de me afastar para não bater com as costas. - Você não vai cair. - disse baixo e me segurou com força na mão.

- Seu beijo é tão bom. - falei ao sentar-me novamente e ele sorriu.

- Você nunca disse isso. - falou ao dar-me um selinho. - O seu também é, muito bom.

- Eu já te disse várias vezes. - falei ao apoiar com o braço esquerdo na cama e ele encostou com a cabeça no meu braço.

- Eu não me lembro. Eu gosto de ouvir isso. - disse ao forçar a voz e deu-me um selinho. - O que nós vamos fazer hoje?

- Ficar trancados no quarto. Eu vou embora no fim da tarde.

- Mas você não pode ir hoje. - sentei-me novamente de frente para ele, que fitou rapidamente meus seios e subiu o olhar até meu rosto. - Precisa fazer os curativos até sexta.

- Não posso ficar aqui.

- Mas você não pode ir lá sem ninguém para cuidar de você. - falei olhando para ele.

- Aw, como você é fofa. - disse ao se aproximar e deu-me um selinho. - Mas eu não posso faltar do trabalho.

- Eu faltei da faculdade e estou com você.

- Mas é diferente. - disse ao olhar para nossas mãos. - São coisas tão diferentes.

- Mesmo assim... - falei. - Você não pode voltar hoje.

- Eu vou pensar, ok? Se eu me sentir melhor, eu volto, se não eu fico. - assenti. - Agora eu preciso tirar esses curativos e você vai para o banho comigo.

- Não, eu vou primeiro e depois você vai. - falei ainda sentada e ele se levantou, já tirando os curativos do braço bem devagar.

- Dói demais. - resmungou a cada um que tirava. - Ah Mel, vamos comigo.

- Agora não. Minha barriga já está muito grande. - me levantei e ele parou e me olhou através do espelho.

- Nós transamos ontem e hoje você não quer tomar banho comigo? - disse segurando o riso e arqueei as sobrancelhas para ele.

- Quando você vai me contar como foi a sua conversa com o Jack, em? Eu quero saber quem é o seu pai.

- Eu também quero. - deu os ombros. - Não quero misturar o nosso namoro com esse problema agora. Eu quero voltar para Los Angeles e pensar muito sobre isso, aí nós conversamos.

- Mas eu vou ficar curiosa.

- Não pense nisso. - deu os ombros. - Não é um assunto nada fácil de lidar e muito menos bom.

- Você fala tão estranho sobre isso. - falei ao parar ao seu lado e ele quase grudou com o rosto no espelho, tirando o curativo bem devagar da testa.

- Caramba, como isso dói. - reclamou e mordeu a boca por dentro. - Eu não me sinto bem falando sobre isso. Eu fico transtornado.

- Deixa que eu tiro. - virei-me de frente para ele e puxei o curativo da testa. Ele continuava todo machucado, até nas pernas. Deve estar ardendo demais. - Eu vou entrar no banho e, quando eu sair, você entra. - falei ao cerrá-lo com os olhos, que assentiu. Peguei uma toalha e minha lingerie.

- Vem cá, você tem tirado fotos desde que engravidou?

- Claro. Eu tiro quase todos os dias. Minha mãe insiste e eu até gosto da ideia, porque é algo que eu sempre vou me lembrar.

- Verdade... - entrei no banheiro e fechei a porta. Liguei o chuveiro e despi-me ao entrar no banho. É estranho que ele tenha me dito tantas coisas sobre o que pensa e eu nunca parei para pensar nisso. Eu sempre me importei demais com ele, ainda mais agora que eu estou grávida e aconteceu tudo isso desde o início do ano. Se eu não o amasse, não teria tentando ficar com ele desde que descobrimos tudo isso, por conta de todas as mentiras dele desde que nos conhecemos e tudo o que aconteceu. É fato que eu o amo. Ele consegue falar de uma maneira tão fria, como se chegasse a concordar comigo quando falei que poderíamos terminar ali, mas eu não estava levando isso a sério. Eu só falei porque foi o que me veio à cabeça, por incrível que pareça. Estava terminando o banho e, assim que desliguei o chuveiro ele abriu a porta e me cobri com a toalha rapidamente.

- Tarde demais. - dei os ombros ao passar a toalha no rosto ainda cobrindo meu corpo e fiz um coque no cabelo com a toalha menor. - Sua vez.

- Nem tanto. - disse ao parar em minha frente e deu-me um selinho. Saí do banheiro e ele logo entrou no banho. Vesti-me por completo ainda dentro do quarto e aproveitei para levar novamente a bandeja até a cozinha, ainda com a toalha na cabeça.

Voltei ao quarto e o barulho do chuveiro já havia parado. Liguei a televisão e abri todas as janelas.

Mabel logo entrou no quarto e arrumou a cama, passou um pano no criado-mudo e logo na escrivaninha. Justin abriu a porta do banheiro e enxerguei seu rosto através do espelho, que ajeitava seu cabelo como queria. Sua testa ainda estava completamente machucada.

- Mabel, o que teremos para o almoço? - Justin disse ao sair do banheiro com uma toalha branca em volta da cintura. Ele tinha que estar ao menos com um shorts. 

- O que vocês querem? - falou olhando para ele. - Meu deus! O que você fez no braço? Está todo machucado.

- Ele sofreu um acidente de madrugada. Bateu em outra moto. - falei olhando para os dois e Justin assentiu para ela.

- Amor, o que você quer? - disse olhando-me e percebeu que eu estava incomodada.

- Comida japonesa.

- Nossa... Agora você está melhor? Ok. Farei! - assentiu ao ir até a porta. 

- Um pouco. - disse assim que ela saiu e olhou-me. - Eu só estou de toalha. Qual é!

- Eu não falei nada.

- E precisa? Você acha que só porque eu estou de toalha, vou sair pegando a empregada? - ri do que ele disse. - Acho que nem precisa mais dos curativos. Não está doendo tanto. - fui até ele.

- Não? - apertei um dos machucados e ele gritou de dor.

- AI CARALHO. - contraiu o braço e passou a mão por cima.

- Percebi que não está mesmo. - falei em tom de ironia e ele fez careta.

- Isso doeu. Está doendo até agora.

- Isso é para você aprender a não fugir dos curativos. - fui até o banheiro e peguei a caixa com o curativo. - Agora senta ai. - apontei para o quarto e voltei, quando ele estava sentado completamente nu na cama. 

- Assim não dá. Vista ao menos uma cueca.

- Por que? Isso não te atrapalha. - respondeu provocador e ri.

- Justin, é sério. Vista alguma coisa.

- Eu acho melhor você fazer logo os curativos, ai eu me visto.

- E se a Mabel entrar aqui, em?

- Ela já deve ter visto um pênis na vida dela. Vai logo. - disse ao pegar o spray e entregou na minha mão. Ele obviamente fez isso de propósito. Fiquei de joelhos com dificuldade e ele se levantou. - Eu acho melhor você ficar sentada.

- Só se você vestir ao menos uma cueca.

- falei olhando para ele, que me ajudou a levantar e sentei-me na ponta da cama. Ele parou com o quadril em minha frente e passou as mãos em meu cabelo. 

- Assim está perfeito. - disse enquanto mexia em meus cabelos com ambas as mãos e espirrei o spray em suas pernas e subi a cabeça devagar até ele, parando quase em frente ao seu membro. Ele estava levemente excitado, mas estava. Meu corpo gelou por dentro e senti sua respiração forte ainda mexendo em meu cabelo. Soltei o spray na cama e ele riu baixo. Grudei com as mãos em seu quadril e desci até seu membro. Passei as mãos no mesmo e apertei-o com força e cheia de intenção. Ele bagunçava todo o meu cabelo ainda molhado, deixando-o para trás. Continuei massageando-o cada vez mais rápida, que respirava fundo a cada segundo.

- Você não... Não tem ideia do quanto eu senti falta disso. - ele falava fraco, como se já tivesse perdido a razão do momento. Masturbei-o ainda mais, que massageava meus cabelos com a mão leve, bem carinhoso. Após tanto provocá-lo, passei a língua em sua glande e ele se contorceu, quase indo para trás.

- Você quer que eu pare? - Falei ainda com as mãos no mesmo e ele negou com a cabeça, sorrindo sagaz. Mordi a cabecinha bem de leve e passei a chupá-lo, algo que eu não fazia há meses. Cheguei a esquecer o quanto isso é bom. Eu o chupava cada vez mais, passando os dentes vez ou outra. Ele gemia a cada instante, como se não estivesse aguentando. 

- Isso é tão bom... - sussurrou. - Você é tão boa. - disse enquanto eu ainda o chupava, que prendeu as mãos entre meus cabelos e me massageava com calma. - Mellanie... - resmungou meu nome diversas vezes e, quando eu menos esperava, ele ejaculou de uma única vez, quase que diretamente em minha boca. Nunca foi tanto de uma única vez. Engoli o que restou e mordi-o uma última vez, que continuou gemendo. - Agora, agora você... - falava com a voz cada vez mais baixa e senti que ele estava completamente estremecido. - Caralho. - apertou meus cabelos e mordi sua glande, que se contorceu novamente.

- Você estava louco por isso. - Falei ao morder seu abdômen, que suspirou.

- Eu estava. - confessou e caiu com o corpo quase em cima do meu. Ele tocou com as pernas nas minhas e abracei-o na cintura, beijando-o em volta da menor tatuagem, igual a minha. - Ah Mel... - disse em um tom de alívio e soltei-o de a vez. - Eu quero de novo. - disse com a voz baixa. - Você não faz ideia do quanto eu amo isso.

- Você nunca tem parada. - ri para ele, que tocou sua cabeça na minha ainda lento.

- Oh Mel... você não entende.

- Agora vista uma cueca. - falei ao levantar o olhar até ele, que assentiu risonho ao se afastar.

- Vou vestir, meu amor. Eu vou vestir. - respondeu ao se afastar,  foi até o guarda-roupa e pegou uma boxer vermelha. 

- Há tanto tempo você não me chamava assim... - falei olhando para ele, que voltou até mim e deu-me um beijo na testa. - Fala de novo. - falei ao pegar o gaze.

- Meu amor. - deu-me um selinho. - Meu amor. - repetiu as mesmas palavras e deu-me mais um selinho. 

Fiz os curativos nele de uma vez e passei o spray em sua testa, tapado seus olhos com a outra mão.

- Agora você tem que ficar alguns minutos quietos até o spray secar.

- Eu já estou quieto. - disse ao sentar-se ao meu lado na cama. - A Vallery e o Brandon já mexeram hoje?

- Sim, logo quando eu acordei, na agora eles estão calmos. 

- A partir de quando é provável que será a cesária?

- Daqui dois meses. Talvez, no final de julho.

- Mas serão menos de 8 meses. - disse surpreso e subiu minha blusa, acariciando minha barriga. 

- Sim... Mas dará tudo certo. - ele continuou acariciando e deitei com a cabeça em suas pernas, que esticou meu cabelo ainda molhado para fora.

- Você está tão saudável desde então, que eu fico mais tranquilo. - assenti enquanto ele falava, que voltou a me acariciar na barriga. - Só espero não ser esquecido. - desviou o olhar enquanto falava e ri.

- Aw, impossível. Só se você me visitar todos os dias para ver seus filhos.

- É sério que você disse isso? - falou surpreso e assenti sem entender o que ele quis dizer.

- Como assim?

- Mellanie, é... Deixa para lá. Depois falamos sobre isso.

- Sobre o quê?

- Nada. Sobre o futuro. Esquece. - balançou a cabeça como se não fosse falar o que estava pensando. - Falta comprar mais alguma coisa para os dois?

- Estamos com roupas e acessórios de sobra. Você sabe. Mas o que você iria me dizer?

- Não é nada. Eu me precipitei.

- Agora eu quero saber. Há um tempo, você disse que teria uma surpresa e agora eu acho que tem a ver com isso.

- Esquece isso, Mel. - disse olhando-me e pegou em minha mão. - É sério, esquece.

- Não. - contrariei-o. - Qual é o problema com isso?

- Não é nada demais. Eu ainda estou resolvendo. Tem tanta coisa que eu preciso resolver.

- Eu quero te ajudar a resolver.

- Mellanie, não. - respondeu seco. - Eu não quero falar sobre isso agora. Eu ainda preciso resolver tudo aos poucos, se não pode dar errado.

- Custa você me dizer sobre o que você está falando?

- Custa. - retrucou e me levantei. - Para de pensar nisso. Aproveita que você está aqui comigo, enquanto poderia estar na faculdade sem o seu namorado.

- Não mude de assunto.

- Eu ainda quero conversar com você sobre o meu pai, mas é uma história tão complicada que eu não estou com cabeça para isso.

- Está com cabeça para o que então, em?

- Para ficar aqui com você, princesa. - disse ao me puxar pela mão e afastei-me.

- Não me chame de princesa. Eu quero saber. - falei intrigada e ele revirou os olhos ao passar as mãos no rosto, quase na testa onde estava com spray.

- Mellanie, para. - reclamou. - Esquece isso. Vamos falar sobre algo em comum.

- Como por exemplo?

- Sei lá, algo que você queira me dizer.

- Huh, ok. Tem algo sim.

- O quê? - disse olhando-me e abri novamente a porta do quarto.

- Você é insuportável.

- E você é mimada. - retrucou e saí do quarto em instantes. Entrei no outro quarto que era para ser dele e sentei-me na cadeira giratória, indo até a varanda.

- NÃO SOU. - respondi irritada e ele saiu na varanda do quarto dele, sabendo que eu estava aqui. Parou em minha frente, mesmo com a distância e ficou me olhando. - Eu vou embora, porque eu preciso ver com o Paul quando será meu próximo ultrassom, eles tem que saber que nós voltamos e essas coisas. Até mais. - levantei-me e ele pareceu não se importar. Saí novamente do quarto e desci as escadas devagar.

- EU QUERIA QUE MORÁSSEMOS JUNTOS. - Gritou parado na porta do quarto e parei de andar no mesmo instante. - É. EU QUERIA QUE VOCÊ FOSSE EMBORA COMIGO DAQUI ANTES DA VALLERY E DO BRANDON NASCEREM, PORQUE EU JÁ ESTOU RESOLVENDO TUDO. SÓ FALTA VOCÊ QUERER.

- Justin, como assim? Desde quando você pensa sobre isso? - falei ao virar-me de frente para a escada e ele continuou parado.

- DESDE O INÍCIO DO ANO. Mas não era para você saber! Você não tinha que saber nada agora. Droga. - queixou-se sozinho e bateu com a mão na parede, ao voltar para o quarto.

- Espera, Justin! - subi as escadas devagar e quando iria entrar no quarto, ele já estava saindo ainda de cueca. - Que ideia é essa?

- Eu não deveria ter falado nada. Você fica se fazendo de vítima e eu acabo falando o que não deveria.

- Espera, qual é o problema? Eu quero entender isso. - segui-o até o fim do corredor e ele entrou na sala de jogos.

- O problema é que eu não deveria ter falado nada. Você não disse que iria embora? Então.

- Você está me expulsando daqui? - cruzei os braços.

- Não amor, não. - disse sério, o que soou mais como uma ironia. - Eu já falei o que você queria saber, chega.

- Cara, você está muito chato. Isso tudo é porque você não queria que eu soubesse o que você está planejando? Depois eu que sou a chata e pareço não me importar.

- Não misture as coisas. Um assunto não tem absolutamente nada a ver com o outro. Você está tentando sair por cima de um assunto que já acabou.

- Já acabou? Você acaba de me dizer que planejava ir embora daqui comigo em breve e diz que o assunto acabou? É claro que o assunto tem a ver com o outro. Você diz como se eu não me importasse com você, mas quando você decide brigar comigo, eu nunca me irrito mais que você.

- É o que? Você não sabe o que está dizendo. Todas as nossas discussões acabam com um pedido meu de desculpas e você fica toda derretida.

- Você não precisa se desculpar à toa quando não quiser.

- Eu quase nunca estou errado, mas eu me desculpo porque eu sou idiota.

- É sério que você vai ficar brigando comigo por conta disso, idiota? - imitei o xingamento que ele aplicou a si mesmo.

- Idiota é você. - respondeu em seguida e pareceu não prestar atenção no que disse. Chamar um garoto de idiota é completamente diferente do que chamar uma garota de idiota. Isso é terrível. Senti meus olhos quase despejarem em lágrimas, mas eu me segurei. - E quem começou a briga foi você.

- Às vezes eu odeio você. - falei com ódio e saí às pressas da sala de jogos. Eu realmente fiquei irritada com o fato de que ele me chamou de idiota na cara dura, sendo que era só me dizer como pretendia ir embora daqui comigo, para onde e quando. Eu não o questionei como se não quisesse ir embora com ele, eu só queria entender. Ele foi grosseiro o suficiente a ponto de me xingar. Idiota.

Passei pela porta principal sem mais conversa e atravessei a rua com meu celular em mãos. Eu estou sem meu carro e não tenho como pegar um táxi logo agora, já que estou sem bolsa alguma. Ir caminhando até a minha casa rende nada menos do que 25 minutos, isso porque eu canso rápido demais. Garoto idiota. Não acredito que ele brigou comigo por nada. Parei de chorar por bobagem e passei as mãos no rosto. Passei a caminhar bem devagar, enquanto mexia no celular.

 

- Mellanie, você não foi para a faculdade hoje?

- Acho que consigo chegar no terceiro tempo. O Justin chegou muito tarde em casa e eu tive que ajudá-lo com os curativos. Não consegui dormir direito. - menti.

- Assim não dá! Você já vai trancar a faculdade por um bom tempo e agora vai faltar um dia?

- Eu já estou voltando para casa. Preciso adiantar um trabalho e passar na casa da Jennifer mais tarde.

- Tudo bem. Você e o Justin conversaram sobre o resultado?

- Mais ou menos. Depois falamos sobre isso.

- Ok. Beijo.

- Beijo.

 

Suspirei e guardei o celular no bolso. Com o passar dos passos, minha raiva foi passando, apesar que, mesmo assim, é chatiante saber que ele me chamou de idiota. Eu sei que, hoje mesmo eu acabei dizendo a ele que terminaríamos sem problemas, mas eu não quis dizer isso. E eu também disse que o odeio às vezes, o que, de certo é mentira. Não consigo odiá-lo nem mesmo por um dia, mas sim por alguns segundos, como quando eu disse aquilo. É irritante saber que ele foi tão chato comigo a ponto de me deixar ir embora a pé para casa, sendo que ele mora bem longe.

Caminhei por mais de 15 minutos e atravessei o Golden Gate, mesmo com todo o trânsito. obviamente já estava exausta de tanto andar e decidi parar há quarto quadras da minha casa. Assim que sentei-me na guia, vários carros passaram distantes ao mesmo tempo junto com outras motos e o semáforo ficou vermelho.

- MELLANIE. - Vi Justin passar com sua Ferrari e ele parou com o carro atrás de vários. Rapidamente levantei-me e continuei andando, como se não o tivesse ouvido. Em tanto tempo que passei caminhando, ele deve ter pensado na idiotice que fez e vai passear por aí, para se distrair antes de ir embora. Dobrei a esquina e entrei em uma rua menos movimentada, perpendicular com a avenida. Acelerei o passo para que ele não me alcançasse, o que não deu em nada. - MELLANIE ROSE. - Gritou ao buzinar com seu carro e continuei andando, enquanto ele me seguia ainda distante, por conta dos outros carros. Percebi que ele parou com o carro quase na esquina e comecei a andar ainda mais rápido, ainda tão exausta. Só faltam três quadras. - PARA DE ANDAR, CACETE. - Me pegou pelo braço. - Eu não acredito que você veio caminhando! Você deve estar exausta. Por que você não me lembrou que estava sem carro?

- Sai daqui. - soltei-me dele.

 

SPOILER

- Você está bem, Mellanie? - ouvi a voz do meu pai e há dias não nos falávamos. Eu decidi que, depois de tanto ter brigado com o Justin pela última vez, não nos falamos direito até agora. Ele veio assistir a um ultrassom, mas nós nem mesmo nos beijamos direito. Foi estranho e ao mesmo tempo chatiante. Eu senti como se ele estivesse magoado com o fato de que eu não apoiava a relação dele com o Jack. Pode parecer ainda mais estranho, mas eu realmente acho falso o fato de que eles estão se entendendo de uma hora para outra e nem mesmo conversam sempre ou tentam entender o que anda acontecendo. - Mellanie, você está me ouvindo? - Nós decidimos que ele precisa de uma semana sem falar sobre problemas e eu preciso focar na faculdade.


Notas Finais


VOLTEI DE VIAGEM GENTE!!!! UHU. Espero que estejam gostando <3 Quando a fic estiver realmentee acabando, avisarei vocês. Quero opiniões. Bjss


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...