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História Behind The Secrets - third season - Happy lap dance


Escrita por: featollg

Notas do Autor


Ouçam essas músicas quando forem citadas:
Criminal - Fiona Apple
Madness - Muse
Glory Box - Portishead (a melhor)


Aaliyah - One In A Million
Love The Way You Lie (Instrumental) - Eminem & Rihanna.

Capítulo 5 - Happy lap dance


- Eu sei, meu amor.

- É. – finalizei o assunto e ficamos em silêncio por alguns segundos. É engraçado pensar sobre nossas despedidas de solteiro, sendo que quase nada do casamento, além da data, está resolvido. Loucura.

 

           . . .

- Pode ir... Eu preciso passar na casa da Jade assim que sairmos daqui. - Falei olhando para ele.

- Você também irá buscá-los no colégio? - Eu iria, mas não queria que ele soubesse do que estou planejando para amanhã... Como já conversamos ontem, Justin marcou de sair com vários amigos hoje à noite e aproveitar a madrugada de seus 23 anos. Eu aproveitarei para ficar em casa com os meus filhos e terminarei de preparar a festa com a Anna. Estou empolgada. Já comprei os presentes dele há duas semanas. Foi um pouco difícil conseguir escolher coisas que ele ainda não tem por aqui ou que esteja querendo há um tempo.

- Hum, sim. Que horas você irá sair?

- Umas 19h. Preciso passar na casa do Nolan, porque ele vai voltar dirigindo o meu carro.

- A namorada dele não vai? - Falei ao voltar a olhar para o computador e atualizei a página do sistema. Tudo certo.

- Só homens.

- Ah. - Eu sabia que essa seria a resposta, só quis confirmar mesmo. Não que eu me importasse, mas... ah... sei lá.

Justin saiu da empresa às 17h e fiquei lá por mais uns minutos... Já estava previsto para chegar um pouco atrasada no colégio deles mesmo. Avisei a Anna sobre o Justin sair para comemorar e ela estava ciente de que ele deveria sair até às 20h. Sei que chegará um pouco bêbado, então não verá os enfeites pelo quintal, o bolo na geladeira, as bebidas no freezer perto da churrasqueira e a área da piscina com mais cadeiras de descanso. Conheço aquele homem. Cheguei em casa com a Vallery e o Brandon por volta das 19h. Já tinha comprado parte das guloseimas e aproveitei para fazer a compra do mês no mercado, sem a presença da Anna ou da Lauren... Estava com a lista que elas fizeram esses dias, já que não tinha muito o que comprar, mas só fiz hora fora de casa mesmo.

Passei no Mc Donald's com os dois e eles mereceram comer um lanche de lá... Quase nunca libero para a Vallery e o Brandon comerem porcarias no jantar. Só porque estão obedientes desde ontem. Qual é... Logo eles farão três anos e eu não quero me sentir uma mãe velha que não deixa os filhos saírem um pouco da linha.

Dei um banho neles por vez enquanto o Justin permanecia se arrumando no quarto e coloquei o pijama no Brandon e logo na Vallery. Anna estava cuidando do jantar e a Lauren já havia ido embora. Ela viria me ajudar amanhã cedo.

Fiquei brincando de desenhar no quarto com eles e Justin abriu a porta devagar, como se algum deles já estivesse pego no sono.

- Ei... Vocês estão desenhando com a mamãe? - Falou com a voz mais fofa possível e os dois assentiram. Brandon dizia estar fazendo um carro, mas era um rabisco em forma de montanha. Engraçado.

- Vem desenhar também, papai. - Vallery tentou puxá-lo pela calça jeans escura e ele sorriu para ela. Usava uma camisa vermelha, um colar de ouro, apenas o brinco da mesma dor do lado direito da orelha, seu relógio dourado e um topete intacto. Ele estava lindo. Cheiroso. Usava Ferrari Black.

- Oh, Vally... O papai precisa sair. Pode ser amanhã?

- Desenha comigo, por favor. - Ela falava toda fofa e ele ficou de joelhos no mesmo instante. Sentou-se no chão com as pernas esticadas e parou ao meu lado. - EBAAAA. - Ela gritou e Brandon logo se animou.

- Só um pouco... O papai precisa sair. - Falou olhando para eles e cutucou o Brandon. - Ei, o que você quer que eu desenhe?

- Um carro assim. - Esticou os braços como se demonstrasse o tamanho. - Vermelho.

- Vermelho igual minha camisa?

- Aham.

- E você, querida? - Falou para a Vally, que tocou com o dedo indicador no queixo, pensativa.

- Hmmm... Eu quero uma flor rosa. - Fofa. Justin riu. Ele é muito com desenhos.

- Ok. Uma flor e um carro.

- Rosa.

- Vermelho. - completou e fiquei olhando-os. Justin desenhou, em menos de um minuto, um carro super maneiro para o Brandon e contornou-o com vermelho sangue. Brandon não piscava os olhos de contente. Vallery já estava impaciente, então sentou-se em meu colo e cruzou os braços.

- Ele já vai desenhar sua flor, filha... Espere um pouco.

- Mas por que tem que ser o B primeiro? - É assim que ela o chama. Já o Brandon, chama a irmã de Ly. Acho fofo. Não sei como eles pensaram nisso tão pequenos.

- Porque o B pediu primeiro... Ele já vai fazer o seu.

- Pronto, Brandon. O que achou? Maneiro?

- Nossaaaaaa. - falou empolgado. - Obrigado, papai. Olha, mamãe! - Mostrou-me. - Olha, Ly. 

- E eu?

- Farei sua flor, filha. - Justin riu.

- Nunca pensei que desenharia uma flor rosa dessas. - Justin sussurrou para mim e riu. Fez uma enorme, que ocupou quase toda a folha e contornou-a com pink, logo esfumando um rosa claro por dentro. Escreveu seu nome no canto da folha e logo a data: 28/02/2017.

- Aqui está, Vally. - Deu a ela, que sorria toda alegre.

- Como é que fala? - Falei para ela, que abraçou o Justin.

- Obrigada, papai.

- E você, amor? Que desenho você quer? - Ri. Ele é um fofo mesmo.

- Quero que você faça a minha caricatura. - Fiz uma pose séria para ele e acabei rindo. Ele riu.

- Engraçada. Eu já vou sair... - Falou pronto para se levantar e os dois estavam admirados com os desenhos. - Não sei que horas eu volto.

- Eu te deixo voltar de madrugada.

- Você está boazinha.

- Só quero que você obedeça duas regras. - Contei nos dedos e ele esticou os lábios preocupado.

- Manda.

- 1º - numerei no dedo - você precisa estar sóbrio o suficiente para entrar em casa, independente de quem estiver no volante.

- O Nolan.

- Mesmo assim. - Numerei. - 2º eu espero que você não apronte.

- Nada que eu já não tenha feito... - Falou sério e cerrei-o com os olhos. - É brincadeira. Eu só vou me divertir. - Levantou-se e fiquei de pé no mesmo instante.

- Huh. Então vai.

- Tem certeza de que não quer ir comigo?

- Sim. Pode ir.

- É estranho sair para me divertir sozinho... Estou acostumado e ter você comigo sempre.

- É sempre bom sair sozinho às vezes. Vá em paz. - Guiei-o até a porta e ele sorriu.

- Tchau, Brandon, Vallery. - Acenou para eles. - Depois eu faço mais desenhos, ok?

- Tchau. - Vallery respondeu e Brandon não disse nada.

Paramos no corredor e dei um selinho nele.

- É inacreditável que você fará 23 anos.

- Não é tããaao assim, vai? - Falou convencido. - Eu ainda pareço ter meus 20 anos.

- Pior que parece mesmo. - Ri. - Divirta-se.

- Até mais tarde.

- Juízo.

- Eu tenho. - Desceu as escadas e tirou as chaves do bolso.

- Use-o. - Respondi e voltei para o quarto. Esperei que o carro dele saísse da garagem e pedi para que a Anna me ajudasse a começar a colocar mais cadeiras de descanso na área da praia. Há tempos não damos um mergulho por lá. Justin fica mais na área da piscina e da academia. Não temos tanto tempo livre diariamente, nem mesmo nos fins de semana.

.   .   .

- Cheguei, Mel. - Gritou na sala. Não desci as escadas. Fingi não ouvi-lo e liguei a câmera 3, que dava na sala. Ele coloca suas chaves em cima do balcão, tira o boné e logo a carteira do bolso. Não o vi sair daqui de boné... Justin apaga uma das luzes no interruptor da cozinha e logo troco a câmera para a 2. Ele toma um copo d'água e estala o pescoço. Pegou seu celular e mandou mensagem para alguém. Logo seu celular vibrou e ele atendeu sorridente. Sem querer, virou de frente para a câmera e pude observá-lo direito. Estava levemente bêbado. Levemente. Diria até mesmo que ele tem 40% de sobriedade. Talvez só esteja mais animado por ser seu aniversário e por ter saído com vários amigos. 

Arrumei a cama mais uma vez e ajeitei minha camisola de renda. Era a primeira vez que eu a usava. Era um tanto estranha. Toda de renda, branca e deixava partes de todo o meu corpo levemente à mostra, inclusive minha calcinha. Eu estava sem sutiã e era um pouco visível. Solto os cabelos, já que estão secos e os penteio pela terceira vez em vinte minutos. Volto a olhar na câmera e o perco de vista. Abri a câmera 5 rapidamente e nada. Logo a 6, do corredor, e ele estava na porta do quarto do Brandon e da Vallery, provavelmente, os observando. Entrou por um segundo e logo saiu. Deve ter ido dar beijos no rosto deles. Ele está vindo. Apaguei novamente as luzes e logo desliguei a câmera. Sentei-me no chão ao lado do meu closet e ele não me viria aqui, não agora. Justin entrou sem ligar as luzes e foi ao banheiro. Trancou a porta e, alguns segundos depois, ouvi o chuveiro. Ele não deve ter notado que eu não estava na cama. Talvez estivesse com receio de me acordar logo às 2h51 da manhã de domingo.

Eu não daria os presentes dele agora, não. Eu quero aproveitar o que lhe resta de sobriedade para parabenizá-lo. Creio que, com esse banho gelado, ele melhore. Justin desligou o chuveiro e ouvi-o escovar os dentes. Justin abriu a porta devagar e apagou as luzes. Estava com a toalha branca nrolada na cintura e seu cabelo todo molhado. 

- Mel? - Falou baixo ao perceber que eu não estava na cama e ligou a luz do quarto parcialmente, iluminando um pouco de tudo. Eu estava parada um pouco distante dele, sentada com as pernas cruzadas na poltrona perto da janela, ao lado da escrivaninha. Ele observou minha peça de roupa por cinco segundos e sorriu pelo canto da boca. Justin deu dois passos à frente, calçou os chinelos, ainda olhando-me com atenção e sorri em resposta. 

- Feliz aniversário, amor. - Foi a única coisa que falei. Esperei que ele fizesse algo. Justin foi se aproximando aos poucos e puxou a respiração, passou a mão esquerda no rosto, até a nuca e senti minha espinha arrepiar. - Você é o homem mais importante da minha vida. - Falei baixo e ele sorriu para mim. - Até que me parece um pouco sóbrio. - Parei de falar e ele parou a três centímetros de mim. Exatamente três. Sentia sua respiração um pouco acelerada e ele desceu o olhar até minhas coxas. Fechei os olhos por um segundo e ele tocou meu pescoço. - Eu espero que você tenha se divertido com seus amigos. - Tentou me levantar com a mão em minha nuca e fiquei de pé.

- Eu amo tanto você. - Falou atencioso e ele olhava em meus lábios, acompanhando as palavras que eu dizia.

- Você merece tudo do melhor na sua vida. - Abracei-o com força no pescoço, parando com as mãos em seus ombros e ele estava com a pele fresca, já cheiroso. Justin tocou com o cabelo molhado quase em minha orelha e beijou meu rosto, apertando-me forte com os braços. Foi um abraço gostoso. Ele não me soltava. Acariciei suas costas. - Eu até poderia me declarar para você agora, mas como eu sei que você bebeu, eu quero que você esteja super sóbrio amanhã. - Ele riu de leve e beijou minha bochecha mais uma vez, chupando de leve, logo mordeu.

- É por isso que você é a melhor mulher desse mundo. Eu estarei mais sóbrio amanhã. - Falou ao soltar-me parcialmente e segurou minha cintura com as mãos, como se fôssemos dançar uma música romântica. Ele estava com a voz mais lenta, tranquilo. Não estava tão bêbado quanto eu pensei que estaria. Estiquei as mãos em seus ombros e dei um selinho nele, que me beijou pra valer e não sentia mais tanto o gosto da bebida vindo de sua boca. Até perguntaria o que ele bebeu, mas não agora. Não esta noite. - Você é tudo o que eu sempre precisei.

- Você merece. - Falei tocando seu braço direito com o meu esquerdo e induzi-o a descer mais a mão. Ele apalpou minha bunda com a mão esquerda e foi relaxante. - Eu vou colocar uma música boa para você relaxar.

- Relaxar? Eu estou mais pilhado do que nunca. - Falou com a voz de entusiasmo e fui até a pequena caixa de som que fica na escrivaninha. Coloquei uma das nossas musicas memoráveis: Fiona Apple - Criminal. - Essa música! - Falou olhando-me e apaguei a luz do quarto aos poucos, que é por regulagem. Apaguei tudo. Acendi duas velas: um no criado-mudo dele e outra no meu. Deixei os fósforos de lado e Justin sorriu para mim. - Caramba... Eu escolhi essa música uma vez para nós.

- Você lembra... - Falei um pouco surpresa, apesar de saber que ele se lembraria, mas não agora, após ter bebido bastante fora de casa.

- É claro que sim. - Fui até ele e comecei a massagear suas costas. Ele estava um pouco tenso. Ainda com a toalha na cintura. - Você é demais. - O volume da música estava baixo, o suficiente para que só nós ouvíssemos. Ele empurrou os ombros para trás como exercício e continuei massageando-o. 

- Você quer pedir alguma coisa hoje? - Falei no ouvido dele. - O que você quiser.

- O que eu quiser? - Assenti e murmurei em concordância. - Eu quero lap dance. Quero que você dance para mim. - Pelo que me recordo, só fiz isso uma ou duas vezes para ele. Quase nunca. Apenas em ocasiões especiais. - Eu quero você até o último dia da minha vida. - Sorri para ele e continuei massageando-o. Ele se afastou por um segundo e sentou-se na beira da cama, ainda com a toalha cobrindo o corpo. - Está pronta? - Apenas assenti em concordância e fui até o closet dele. Peguei uma cueca branca e entreguei-o. 

- Depois você tira. - Ele fez o que eu falei e levei sua toalha até o banheiro. Voltei e ele estava sentado na cadeira confortável. As pernas esticadas e estava jogado, com a postura torta. - Você vai se lembrar dessa noite?

- Mais do que qualquer outra. - Respondeu e inclinei meu corpo nele, tocando com as mãos em suas coxas, ainda em sua cueca boxer.

- Ótimo. - Argumentei e ele sorriu para mim. Toquei meu nariz no seu e ameacei beijá-lo, logo me afastei. Sentei-me em seu colo com as pernas divididas e coloquei-as para trás da cadeira.

- Eu escolhi outras duas musicas. Você irá gostar. - Ele sorriu olhando para mim e joguei meu cabelo para o outro lado. Estava para começar a melhor noite que ele já tivera. Eu me sentia mais confiante do que nunca. - Você deve evitar me tocar. - Ele assentiu obediente. Ficamos em silêncio por alguns segundos e eu estava me preparando. Ajeitei meu corpo em seu colo e "Criminal" estava acabando. Comecei com movimentos do quadril em cima dele, rebolando sem pressa. Eu queria que ele aproveitasse cada segundo. Justin não tirava os olhos do meu rosto. Continuei a rebolar por mais alguns segundos e ameaçava levantar um pouco para acelerar o ritmo. Ele murmurou baixo como se estivesse adorando. Estava sendo bom agradá-lo logo no início. - Se você tivesse ideia do quanto isso é prazeroso. - Tapei sua boca com o dedo indicador direito e toquei com os lábios em seu queixo, beijando-o ali. Lambi seus lábios devagar e ele tentou devolver um beijo. Não deixei. Fui arranhando, com leveza nos dedos, seu pescoço, até sua nuca. Paro de rebolar por dois segundos e desabotoo minha camisola, na lateral. Era fácil de tirá-la. Estico as pernas, quase tocando com os pés na cabeceira da cama, que estava próxima a nós e beijo seu pescoço, inclinando um pouco o corpo. Sinto sua ereção se manifestar desde o início. Começa a segunda música: "Madness", Muse. Boa demais. Justin manteve as mãos para trás, soltas. Queria me tocar, mas não o fizera. Arranhei seus braços com as unhas afiadas e ele estava absurdamente arrepiado. Eu ainda nem tinha começado. Levantei-me por um segundo e meus seios estavam na região de seu rosto. Ele os fitou como nunca e, como eu bem o conheço, sua vontade era de tirar minha camisola com as próprias mãos. - Você está com pressa?

- Estou ficando louco. - Sussurra de volta e sorrio sensível.

- Bem-vindo à casa dos vinte e três. - Respondo olhando em seus olhos e tentei passar minha confiança para ele. Distribui beijos em seu rosto, logo em seu pescoço e mordi de leve seu lóbulo. Ele balançou a cabeça de leve, arrepiado e assoprei seu ouvido rapidamente. - Você precisa ter calma.

- Difícil. - Mordi meu lábio e, ainda de pé entre seu corpo, tirei minha alça direita da camisola, logo a esquerda. Eu estava calma. Sem pressa. Queria provocá-lo até o último segundo. Desci a camisola até meu busto e voltei a rebolar em seu colo, dessa vez, um pouco mais rápida. - Mel...- Murmurou.

- Você consegue. - incentivei-o, que sorriu para mim feito bobo e logo tirei a camisola da frente dos seios, deixando-a em meu quadril. Ele olhou meus seios como nunca e levantei um pouco, deixando-o com os olhos neles. Justin lambeu os lábios diversas vezes e não piscou. Não piscou. Toquei minha auréola em seus lábios e ele suspirou fundo diversas vezes, tentando se segurar. - Só para saciar um pouco. - Falei provocante e ele murmurou baixo, quase para si mesmo. Justin passou a língua ao redor de minha auréola esquerda, sem as mãos, e afastei-me. - Pronto. - Fui cínica. Ele riu inconformado. Saí de seu colo e parei na frente dele. Justin colocou as mãos sob o membro e apertou-o. 

- Caralho. - disse para si mesmo. Inclinei o corpo, apoiando com as mãos em suas pernas e meus seios à mostra. Ele me encarava sem parar. - Você é surpreendente. - Elogia-me sem conseguir saciar seu desejo de imediato. Percebo que ele está a ponto de se masturbar pelo acontecimento. Fraco. Muito fraco. 

- Não, não. - Tirei sua mão dali e comecei a dançar de leve, rebolando no calmo ritmo ainda de Madness, era uma música incrível para um momento como esse. Ele fechou os olhos por um segundo e bagunçou o cabelo, usando sua força para desfazer um quase-penteado. - Você é resistente. - Falo ao dar dois passos para trás e viro de costas para ele. Mexo no meu cabelo e olho para ele de relance. Justin está novamente com as mãos ali. Sem se segurar. Fraco. Viro-me de frente para ele e ameaço puxar a calcinha para baixo, mas não a tiro. Pego meu pedaço de pano roxo que estava em cima da cama e cubro seus olhos devagar. - Só por um minuto. - Ele não reage e começo a beijar seu abdômen. Justin aperta seu membro com a mão esquerda e começo a beijá-lo até seu peitoral, passando os dentes. Mordo seu pescoço e logo beijo o canto de sua boca. Apenas ali. Tiro minha calcinha e sento-me em seu colo discretamente. Ele ainda está de cueca. Acertei em cheio com o que acabo de planejar. Isso tudo porque eu não sabia o que ele iria me pedir, mas imaginei que seria algo do tipo... não lap dance. - Você acha que consegue se segurar? - Ele não respondeu e rebolei com ainda mais gosto em seu colo. Dessa vez sim, foi pra valer. A música já havia terminado e a terceira estava começando: "Glory Box" , super antiga. Muito boa. Tirei o pano que cobria seus olhos e ele se depara com sua noiva nua em seu colo. Justin me apalpa por impulso nos seios e tiro suas mãos.

- Você quer que eu pare? - Ele nega com a cabeça de imediato e tenta controlar sua respiração desregulada.

- Pelo amor de Deus, não. - Suplica e sorrio. Continuo a rebolar e toco seu membro com as mãos. Sinto que ele ejacula e me contento. Mal o toquei. - Eu nunca passei tanto desejo quanto agora. Você precisa saber que eu estou sofrendo. - Chegou no refrão da canção e ele fechou os olhos por míseros segundos. - Estou morrendo por você. - Dramático que só ele.

- Não vai morrer não. - Respondi parcialmente e continuo rebolando. Encaro-o com o olhar mais apaixonante possível e ele me devolve um de malícia. Faço o mesmo. - Você aguenta. 

- Eu preciso tocar você. - Nego com a cabeça e volto a beijá-lo no canto da boca, passando a língua. Ameacei mexer em sua cueca e ele estremeceu: saí de seu colo. Fico de pé e ele analisa meu corpo a dois centímetros de distância. 

- Como você consegue? - Não respondo. Apenas giro 360º. Ele suspira e fico de joelhos. Justin tenta se ajeitar na cadeira e danço levemente para ele. Abaixo um pouco sua cueca e vejo sua ereção absurda. Ele olha para o espelho no teto e observa cada movimento meu. Toco seu membro com as mãos e o aperto por três segundos. Só três. Soltei-o e o assoprei com calma. Arranho suas costas de cima para baixo e ele geme. Gemeu baixo. Gemeu de prazer. Eu ainda não fiz nada. Tudo o que eu fazia estava de acordo com o ritmo de "Portishead", sim, essa foi a melhor música que escolhi para uma noite como essa. Logo acabou.

A primeira música já estava sendo reprisada e ele contraía seu corpo para não fazer nada. Arranho suas pernas e logo acaricio seu rosto. Ele fita meus seios e lambe os lábios. Levanto-me e dou a volta na cadeira. Abraço-o por trás e ele tente tocar minha intimidade com as mãos. O impeço. Ele geme. Arranho seu peitoral e beijo seu rosto diversas vezes. Beijos leves. Tento deixar cada detalhe pregado na mente dele. Mesmo não tão sóbrio. Mordi sua nuca e passei as unhas em seu cabelo. Ele murmurou. Passo a perna direita por seu ombro e ele olha no mesmo instante. Minha flexibilidade estava boa. Justin tenta me puxar, mas volto a perna e ele fecha os olhos. Sei que estava gostando, mas louco para a próxima etapa.

- Você está gostando de tudo? - Ele assentiu no mesmo instante e mordeu a boca. Parei me sua frente e ele tocou seu membro. 

- Essa é a melhor sensação que você me faz sentir em momentos como esse. - Fala apontando para mim. - Esse desejo de que esse momento prevaleça para sempre. Como você faz isso? - Dou os ombros e continuo com as provocações. Ele que pediu. Sento-me em seu colo de costas para ele, dançando com meu corpo colado no seu. Ele tenta iniciar a melhor parte, mas hesito. Ele insiste. Hesito. Justin geme meu nome e estremeço. - Mel... - geme mais uma vez e ele é incrível. Acabo cedendo. Coitado. Sofreu demais já. Viro-me de frente para ele e rebolo uma última vez. Paro por dois segundos e ele tira esse tempo para segurar meu quadril com força. Justin agora controla meu corpo e tenta. Hesito. Ele suspira como quem não gostou do que eu não fiz e sorrio satisfeita. Ele suspira com a voz arfante e passo a língua entre seus lábios. Ele sorri largo e tenta mais uma vez. Introduz seu sexo no meu de imediato. Com força. Desesperado. Começo a mover novamente meu corpo e ele suspira pela milésima vez. Gemo baixo. 

- Eu amo tanto você, sabia? - Enfatizei a última palavra e ele sorriu mais uma vez. Distribui beijos por seu pescoço e arranhei-o na nuca. Justin murmurou e foi ainda mais rápido. Ele subiu a mão esquerda pelas minhas costas, até meu cabelo, e me apertou com os dedos firmes. Eu movia meu corpo em cima do seu, no ritmo da música, e tentei inclinar meu corpo, pressionando meus seios em seu peitoral. Justin passeava com as mãos em minhas costas e estava sendo incrível. Era tão relaxante e ele estava muito pouco controlado. – Eu ainda não terminei de fazer o que você pediu. – Sussurrei em seu ouvido e mordisquei seu lóbulo. Ele estremeceu. Gemi baixo. Senti que ele estava surpreso. Seu olhar era de leve espanto. As sobrancelhas levemente arqueadas e o cabelo todo desfeito. Baguncei ainda mais os fios e, aos poucos, fiquei de pé. Minhas pernas continuavam divididas entre seu corpo e eu já pisava novamente no carpete. Ele fitou meus seios e dei um selinho demorado nele.

- Meu Deus, você é demais. – Falou com a voz falhada e fechei os olhos para sentir a música. – Você é sempre tão surpreendente. – Ele já falava de uma maneira mais sóbria. Estranho. Contornei sua face com os polegares e beijei-o no canto da boca, devagar. Ele apertou minhas costas, segurando meu quadril e logo desceu as mãos até minha bunda.

- Agora, eu quero que você se deite na cama. Fique completamente deitado. – Falei mandona e ele se levantou no mesmo instante. Não tirava os olhos do meu corpo e foi até a cama. Deitou-se completamente e olhou para o espelho no teto. Fui até a caixa do som e troquei a playlist. Eram duas músicas novas músicas. Começou com: "One In A Million" e a próxima seria instrumental de "Love The Way You Lie".

Dancei levemente e arrumei meus cabelos de costas para ele. O quarto estava escuro o suficiente para que eu enxergasse a sombra de seu corpo na cama por conta das velas acesas e a luz de fora que refletia próxima à porta.

- O que você está aprontando? - Falou curioso. Talvez estivesse guardando essa pergunta em mente por alguns minutos.

- Aprontando? Nada. Estou apenas fazendo o que você pediu. – Dei os ombros e fui até meu criado-mudo. Peguei duas balas de menta e dei uma na boca dele. – Não engasgue, por favor. – Ele riu. – Estou me sentindo novamente uma adolescente de 18 anos. – Falei. – Nem acredito que já é seu aniversário.

- Você está me fazendo sentir tão, tão bem. – respondeu tentando acariciar meu rosto e dei um selinho nele. Mordi minha bala e logo acabei com a mesma. Subi na cama e fui beijando-o nos lábios, da maneira mais relaxante possível. Ele correspondia cada segundo mais envolvido e estava sendo bom demais. Justin apalpou minha bunda e repreendi-o com um olhar sério. Ele sorriu como se não tivesse lembrado do nosso 'combinado'. Dividi novamente as pernas, deixando seu corpo entre as mesmas e fui para trás. Apesar que, eu não queria a mesmice de sempre. Queria que ele se sentisse cada vez melhor.

– Não se esqueça que você não deve tomar iniciativas. – Falei baixo e fiquei de costas para ele. Andei de ré, voltando todo o seu corpo e parei com a minha cabeça direcionada ao seu membro, super-ultra-mega-hiper ereto. Ele grudou com as mãos em minhas coxas. – Nada.

- Você só pode estar de brincadeira. – Falou sério, com a voz suave, e neguei com a cabeça de leve.

- É sério.

- Olhe como você está. – sussurrou e não respondi. Toquei com a língua em sua glande. – Mellanie... – gemeu de imediato. Oi? Mas já?

- Se você tomar qualquer iniciativa, eu vendarei seus olhos. – Ele murmurou em resposta, como se não quisesse isso e inclinei ainda mais meu corpo, deixando meu bumbum arrebitado. Estava numa posição um tanto inusitada, mas logo ficaria mais confortável. Apoiei com os cotovelos em seu quadril, tentando não apertá-lo muito e comecei a masturbá-lo com toda rapidez do mundo.

- Caramba... – sussurra fraco e aperta ainda mais minhas coxas. Eu não o repreenderia logo agora. Coitado. Só não quero que ele tome iniciativas. Ele tem o direito de tentar manter-se firme tocando minhas pernas. Passo novamente a língua em sua glande e começo a degustá-lo como um picolé. Eu estava com pressa, estava super apressada, na verdade. Queria que ele ficasse freneticamente descontrolado. Justin murmurava e me apertava a cada segundo bem mais forte do que o anterior. Ele estava realmente se segurando. Entrou no refrão de "One In A Million" e descansei meu corpo em seu peitoral, sentada ali. Não deu dois segundos e ele ejaculou, direto na minha boca. Muito. – Caralho. – Voltei para trás e ele continuou apertando minha coxa conforme eu voltava o caminho passando as unhas por seu abdômen, a região abaixo de seu umbigo e logo seu peitoral. Ele me apertou muito, muito forte. Doeu um pouco. Não reclamei. – Você tirou a noite para que eu descobrisse o quanto fomos feitos um para o outro. – Ele sorria enquanto falava e dei um selinho nele de ponta-cabeça. – Tudo bem que você está me provocando MUITO, mas... é, tudo bem. Eu tenho 23 anos.

- 23 anos. – Repeti. Tentei armazenar o fato de que ele já está na casa dos 23. Justin sorriu para mim e beijei-o. A música estava terminando e fiquei sentada na cama. Estava cansada. Óbvio. Fiz de tudo para agradá-lo o máximo possível e parece que consegui. – Agora foi só um esquenta, você me conhece. – Falei baixo e beijei-o no rosto, já sentada ao seu lado.

- É por isso que você é a melhor noiva do mundo. Você é exatamente a pessoa que eu precisava, sem saber, mas precisava. Eu não sei o que seria de mim se não tivesse uma pessoa tão incrível quanto você como minha mulher. – Foi tocante, confesso. Lindo. Apaixonante. Derreti. – Obrigado, não apenas por me satisfazer como nunca, mas por ser essa mulher maravilhosa. Não tem felicidade maior do que passar meu aniversário ao seu lado e dos nossos filhos. – Ele estava inspirado. Falava me olhando nos olhos. Apenas nos olhos. Isso era a sinceridade dele gritando mais alto. Ótimo.

 

SPOILER

- Amor. - Veio até mim e olhei-o de volta. Ele estava com um copo de whisky na mão direita. Por que não na esquerda?

- Eu vou fumar um charuto, mas é só para dar uma relaxada, ok? - Ele nunca fuma charuto. Nunca. Pelo menos não que eu saiba. - Só um.

- Eu não gosto muito disso. Você sabe.

- Eu não fumo. É só um. - Mostrou-me. - Você quer?

 


Notas Finais


Um aviso antes que eu esqueça: estou começando a colocar spoilers que podem tanto ser do próximo capítulo quanto do outro, tipo, o spoiler de hoje pode não ser do cap 6, mas sim do 7, beleza? Fiz isso só pra ficar mais legal, porque, sei lá, é sempre bom mudar um pouco.
Como já avisei, tem uma bomba vindo por aí e ninguém faz ideia do que seja. Não é traição e não tem a ver com mulher alguma. É outro nível.
Espero que estejam gostando.
A camisola que a Mel usou é (basicamente) desse modelo: http://artrenda.com.br/arwp/wp-content/uploads/2014/10/20_3a.png, porém um pouco mais bonita e tal.
OBS: me avisem se eu estiver pegando pesado na escrita das cenas de romance deles, tá? Às vezes eu não percebo muito hehe. Beijosss.


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