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História Bela Flor - Jikook - Amado chefe


Escrita por: evyamaze

Notas do Autor


#Aflordopark

Capítulo 18 - Amado chefe


“Seokjin”

Estava mais uma vez caminhando para a sala do meu chefe.

Mas eu já esperava o pior.

Havia sido flagrado aos beijos com ele por um de meus colegas de trabalho, e mesmo que tenha acontecido somente porque ele havia me pedido por mais um beijo porque jurou daquela vez estar finalmente solteiro, eu ainda me sinto nervoso.

Meu medo maior é de ter cometido um erro, cedido aos meus desejos presos a ele e agora cair numa enrascada.

Adentro a sala de Namjoon, e o vejo sentado sobre a mesa. Minhas mãos soam, esperando o pior e uma possível demissão, mas tudo o que ele faz é esboçar um sorriso calmo.

ㅡ Feche a porta e sente-se. ㅡ pede.

Eu o obedeço, engolindo em seco, sentado à sua frente devagar.

Namjoon tem a camisa social branca que veste com os primeiros botões abertos, e isso me faz perder um pouco do foco.

Porra, eu tinha logo que me apaixonar por Kim Namjoon?!

ㅡ Sabe por que eu te chamei aqui, certo?

Eu assinto, desviando o olhar de sua pele à mostra.

ㅡ Por causa do que aconteceu no depósito.

ㅡ O Choi me viu aos beijos com você. ㅡ ele repete o que eu sei bem o que aconteceu, e se ergue, caminhando até minha frente, sentando naquela parte da mesa. ㅡ e você sabe o que isso significa?

ㅡ Que eu serei demitido.

Vejo Namjoon sorrir, mas ele nega e se aproxima mais quando se inclina para a frente.

ㅡ Claro que não. – ele estala a língua, negando e passando suas pernas por cima de mim. Fico nervoso ao observá-lo descer da mesa e sentar sobre meu colo sem pudor algum. ㅡ significa que não somos mais um segredo.

ㅡ Senhor Kim, eu...

Tento falar, mas ele me encara e me deixa desnorteado facilmente.

Estamos no escritório do restaurante, alguém pode facilmente entrar e nos flagrar, mas Namjoon me silencia ainda mais com sua boca, que chupa meu lábio inferior lentamente e o puxa entre os dentes.

ㅡ Não me chame por senhor.

ㅡ Estamos no trabalho.

ㅡ Eu sou o chefe, então te dou as ordens.

Suspiro, não aguentando o desejo de tocar sua cintura com minhas mãos.

ㅡ Eu quero você Seokjin. ㅡ ele diz, dedilhando meu rosto com cuidado. ㅡ quero te ter hoje, e quero como meu homem.

ㅡ Mas… ㅡ sinto meu peito acelerar, e temo quando ele morde meu lábio outra vez. Seria loucura demais ouvir o homem o qual desejo há meses, falar isso assim, tão fácil. ㅡ E a sua esposa?

ㅡ Ela sabe sobre você Seokjin, então não se preocupe.

ㅡ Sabe?

Ele assente, erguendo-se, deixando seu corpo visível para mim.

ㅡ Ela sabe que você me quer, assim como eu te quero.

ㅡ Mas como?

ㅡ Eu sou uma pessoa sincera, Kim. Na primeira vez em que te beijei depois daquela comemoração, não consegui mais te esquecer. Eu lhe contei sobre aquela traição, disse que te queria e que iria te ter. Meu corpo te anseia. ㅡ fala mordiscando o lábio e remexe-se sobre meu colo, mostrando que já carrega uma semi-ereção entre as pernas. ㅡ Ela sabe de você, porque eu falei. Eu não preciso fazê-la sofrer, até porque nosso casamento já estava no fim, mas fui sincero quando disse que não parava de pensar em você. Eu realmente não paro.

ㅡ Simples assim? ㅡ pergunto curioso.

ㅡ Não tão simples, mas o fato dela ficar com cinquenta por cento de tudo o que tenho a fez entender melhor. Vamos nos divorciar.

ㅡ Você é louco. ㅡ digo negando.

ㅡ Eu? ㅡ ele ri soprado, levando sua mão até a minha e a colocando sobre seu pau. ㅡ só se for louco por você. ㅡ fez-me apertar, gemendo baixo e me fazendo desejá-lo no mesmo instante. ㅡ eu estou louco para te foder, Seokjin. E quero fazer isso sem impedições alheias, só eu e você.

ㅡ Não podemos. ㅡ falo suspirando, sentindo-o vir novamente para perto, passeando o nariz por meu pescoço.

ㅡ E porque não? ㅡ pergunta deixando um selar.

ㅡ Porque já vamos abrir. ㅡ digo fechando meus olhos e inclinando mais minha cabeça para trás, deixando-o fazer o que quiser.

Namjoon adentra os dedos em meus cabelos, puxando-os com força, e morde com desejo minha pele, para depois beijá-la novamente.

Eu sei que não posso, mas é demais para resistir. Minha mão passeia por seu pau, subindo e descendo, massageando-o e desejando-o. Mas o som de batidas na porta faz-me empurrá-lo rápido, tirando-o de cima de mim, e fazendo-o cobrir a ereção com a mão para olhar para quem entra.

ㅡ Papai?

Eu vejo Doyun adentrar a sala, correndo e sorrindo. Namjoon senta-se em sua mesa, escondendo a ereção por trás da mesa e coloca o filho sobre a madeira escura, sendo abraçado pelo pescoço.

ㅡ O que faz aqui há essa hora, pequeno? ㅡ Namjoon pergunta sorrindo.

Eu sorrio de sua cara sem jeito e vejo o modo em como o doce Doyun não entende sequer um tico do que estava acontecendo aqui.

Ainda bem.

ㅡ Tio Jin! ㅡ ele fala quando enfim me olha.

Doyun vem até mim, abraçando-me pelo pescoço e isso dá tempo para que Namjoon se endireite na cadeira, enfim respirando aliviado.

ㅡ Oi pequeno, quer comer um docinho?

ㅡ Eu não posso tio. ㅡ ele diz.

ㅡ E porque não?

ㅡ Porque eu não permito.

Eu ouço a voz feminina adentrar a sala. Doyun logo esboça um bico entristecido me olhando, encolhendo os ombros, e Namjoon suspira cansado.

ㅡ Deixe-o Doyun. O chef Kim tem muito trabalho a fazer aqui, não é? ㅡ a ex-esposa de Namjoon fala, olhando diretamente para mim.

ㅡ Sim ele tem, mas estava conversando com o meu chef em particular, sobre assuntos do meu restaurante, então o que quer?

ㅡ O cartão. ㅡ ela fala simples, sentando-se sobre a mesa, sorrindo com sarcasmo. ㅡ Aquele cartão.

Namjoon semicerra os olhos negando e bufa. Então ele abre a primeira de suas gavetas, e retira sua carteira de lá, buscando o cartão Black.

ㅡ Tome cuidado com os gastos, querida. ㅡ ele diz sendo sarcástico também, e eu apenas observo.

ㅡ Pode deixar. ㅡ ela busca o cartão, guardando-o em sua bolsa. ㅡ Gastarei bem a minha metade. Doyun, você vem com a mamãe?

O garoto demora a responder, mas assente, segurando rápido a mão que lhe é estendida, mas acena em despedida para mim e Namjoon.

ㅡ Tchau, papai.

ㅡ Te vejo amanhã, garotão. ㅡ Namjoon diz a ele, fazendo-o assentir. ㅡ vamos passar o dia todo juntos.

Eu observo tudo e sinto-me acuado. Não sei como reagir a nada, mas assim que vejo a porta ser fechada novamente, solto o ar que sequer notei que estava prendendo e me ergo.

ㅡ Onde estávamos? ㅡ Namjoon me questiona.

ㅡ Eu estava indo trabalhar. ㅡ falo, não dando mais tempo para ele. ㅡ E pense muito antes de fazer o que quer, vocês dois tem um filho juntos.

ㅡ E ele vai continuar sendo nosso filho, Seokjin. Não vou abandonar Doyun, mas não vou viver mais um casamento infeliz.

Suspiro, assentindo fraco.

ㅡ Me chame se precisar, senhor Kim.

Com uma reverência, eu me despeço e saio rápido dali. Namjoon ainda me chama algumas vezes, mas eu finjo que não ouço e vou para a área dos funcionários.

A área na qual pertenço aqui.

[...]

Depois do horário de trabalho, Namjoon insistiu que precisávamos conversar mais, mas eu sabia que era só mais uma das suas desculpas.

Eu poderia simplesmente ir embora, fingir que me esqueci de seu pedido e de que precisava resolver algo urgente ou inventar qualquer outra coisa, mas a verdade é que, assim como ele estava me rondando, eu estava louco para beijá-lo novamente.

Foi difícil seguir meu trabalho e instruir todos os funcionários da cozinha depois da cena que passamos em seu escritório, foi difícil ainda mais se esquecer de seu pau duro sobre meus dedos.

Eu nunca havia chegado a tal nível com ele, o máximo foram beijos e apertos pelos cantos do restaurante, mas até com os toques de nossos lábios, sentíamos que queríamos ir além.

E cá estou eu, sentado sobre o banco que fica na parte detrás do restaurante, na área destinada para descansos dos funcionários, esperando o homem que falou com todas as letras que ansiava me foder.

E quando ele aparece, todo o meu corpo vibra. Namjoon sempre aparece vestido nas suas roupas sociais caretas e corretas que entregam sua fortuna e cordialidade, mas hoje não é isso que vejo.

Namjoon veste roupas escuras. Sua calça apertada marca as coxas fartas, e a jaqueta de couro marca os músculos dos braços. Em suas mãos ele carrega dois capacetes de moto, e sorri ao caminhar até a mim.

ㅡ Aqui. ㅡ estende um para mim. ㅡ desculpe-me se demorei.

Eu busco o objeto, sorrindo totalmente sem jeito para ele.

ㅡ O que quer fazer?

ㅡ Eu preciso mesmo te responder?

ㅡ Nós não iríamos conversar?

ㅡ E iremos. Mas em outro lugar.

Eu sorrio e o vejo se aproximar. Namjoon me prende contra a parede com um pouco mais de calma, mas segurando firme minha cintura, ele beija meus lábios no segundo seguinte. Eu me envolvo consigo, abraçando-o totalmente sem jeito, sentindo-o impulsionar a virilha sobre a minha, e não consigo conter o gemido baixo que me vem.

ㅡ Eu quero muito te ter, Seokjin. ㅡ Namjoon fala baixo, apertando a minha boca com a sua.

ㅡ Será apenas por hoje. ㅡ digo, vendo-o se afastar para focar em meus olhos. ㅡ Se for só uma vez, tudo bem. Podemos ir.

Namjoon demora a sorrir, mas me beija outra vez, me soltando em seguida.

Caminhamos juntos até a garagem do restaurante e na vaga destinada para si, eu vejo a moto logo ao lado de seus carros.

ㅡ Você sabe mesmo pilotar isso, não é?

ㅡ Até de olhos fechados.

Sorri não acreditando muito no que ele havia dito, mas fui levado pelo fogo que era aquele homem sobre a moto, e então pus rápido o capacete e subi na garupa, agarrando-me forte a sua cintura.

ㅡ Tenho três sugestões. ㅡ ele diz, acelerando e fazendo o vento bater forte contra nós dois.

ㅡ Quais? ㅡ questiono, apertando-o.

ㅡ Podemos ir a um restaurante, mas a julgar que acabamos de sair de um, talvez às duas a seguir sejam mais interessantes.

ㅡ Estou ouvindo. ㅡ digo sorrindo.

ㅡ Podemos ir para minha casa, jantamos ou tomamos um vinho, e deixamos com que as coisas nos leve.

ㅡ Ou...?

ㅡ Ou... Assumimos que estamos loucos para fodermos e vamos para um hotel. Eu peço a suíte principal, tomamos um banho de banheira juntos e terminamos fazendo um sexo gostoso.

Eu sorrio encostando minha cabeça sobre as costas dele e apenas o ouço sorrir, aguardando calmamente minha resposta.

ㅡ Tudo bem. ㅡ falo, encostando minha cabeça em suas costas. ㅡ Podemos fazer tudo o que você disse na opção três estando no local da opção dois?

ㅡ Quer ir para minha casa?

ㅡ Me sentiria mais confortável... É que em hotéis podem nos fotografar, entende?

ㅡ Quer se esconder? ㅡ pergunta parando em um sinal vermelho, atrevendo-se a me olhar sobre o ombro.

ㅡ É melhor, não quero que criem boatos agora.

Namjoon assente, voltando a acelerar e seguindo para a parte mais privada de Seul.

Não demora até que estejamos estacionados em frente a sua casa, e que eu esteja completamente perdido com o lugar deslumbrante que é a construção.

Há árvores para todos os lados, mas a arquitetura moderna da fachada preta deixa tudo ainda mais encantador.

ㅡ Podemos entrar? ㅡ ele pergunta baixo apoiando a mão em minha cintura, buscando o capacete que ainda seguro.

Eu assinto ainda sem jeito, mas vejo-o deixar o objeto junto à moto, entrelaçando seus dedos aos meus, para assim me guiar para dentro.

Ainda continuo acuado, mas sigo com Namjoon até a sala principal. Ele deixa a jaqueta sobre um de seus sofás e segue para a cozinha.

ㅡ Não tem ninguém aqui?

ㅡ Não nesse horário. ㅡ fala, abrindo a adega de vinhos ㅡ Você tem preferencia do que irá beber?

ㅡ Na verdade, não. ㅡ respondo encostando-me sobre o mármore da ilha.

Ele assente, indo até um dos armários para buscar as taças.

ㅡ Quer comer algo?

ㅡ Não...

ㅡ Não? ㅡ me olha, deixando as taças sobre o mármore, enchendo-as. ㅡ mesmo?

– Sim.

Namjoon ergue uma taça a mim, então a busco, bebendo um pouco do líquido.

O vinho escolhido por si, é leve, doce e com um aroma delicioso, mas Namjoon me encara de uma forma tão profunda que engulo o restante do líquido com força, me sentindo nervoso.

ㅡ Precisa tomar com calma, ou ficará bêbado.

Assinto, colocando a taça seca sobre a ilha, mas Namjoon começa a se aproximar e minha respiração se atrapalha completamente.

A verdade é que eu estou queimando em desejo por ele, e a camisa fina que ele usa não ajuda em nada.

Quando seu corpo para a frente do meu, eu recuo de imediato, amedrontado.

ㅡ Está com medo de mim? ㅡ ele pergunta sério, baixo, fazendo-me arrepiar.

Eu nego, novamente engolindo em seco.

ㅡ Só estou louco demais para te sentir, e isso sim, me dá medo.

ㅡ Não precisa ter medo, Seokjin, estamos sós, somos livres.

Suspiro quando seu toque chega a mim, pousando sobre meu rosto. Meus olhos vão até os de Namjoon, e encontram algo que jamais encontrei em outro.

Mas algo ainda totalmente indecifrável para mim.

Os lábios de Namjoon pousam como pluma aos meus, fazendo-me fechar os olhos quando os sinto pressionar. Meu coração acelera ainda mais, mas o toque calmo me leva para outra dimensão, fazendo-me segurá-lo firmemente pela camisa.

Namjoon intensifica o toque, levando impulso aos nossos corpos, e eu o puxo ainda mais.

O beijo se torna ofegante, acabando com qualquer timidez, e ele toma como liberdade quando me segura firme pela cintura.

Minhas mãos abraçam-no pelo pescoço enquanto nossos corpos conversam, e tudo parece pegar fogo em segundos, fazendo com que nada mais importe.

Namjoon afasta a taça que eu havia colocado sobre o mármore e ainda sem interromper o beijo, ele me ergue pela cintura, sentando-me sobre a ilha.

Ofego quando o sinto fazer aquilo, mas o aperto ainda mais, puxando os fios curtos de sua nuca, sentindo-me perder o controle.

ㅡ O que me diz de pularmos algumas etapas do combinado?

Eu ouço Namjoon me perguntar ainda ofegante, e assinto, mandando para o ar qualquer negação.

Namjoon então passa minhas pernas por sua cintura, fazendo-me prendê-las ali quando impulsiona meu corpo para cima, me segurando firme, caminhando daquele modo.

Eu ainda o beijo, bagunçando seus cabelos, e o sinto me apoiar contra a parede, apertando meu corpo quando abre uma das portas.

Um sorriso nasce em meus lábios quando meu corpo é deixado com cuidado sobre o colchão macio, mas não dura tanto, já que Namjoon é rápido em retirar a própria camisa, rompendo alguns botões para se debruçar sobre mim.

Nunca havia tocado sua pele desnuda e respiro fundo quando meus dedos passeiam por seu peito forte e pousam sobre seu abdômen que mesmo não definido por completo, é muito atraente.

Namjoon leva a mão até minha calça, abrindo-a e eu até o ajudo a tirar, erguendo meu corpo para que assim a calça saia com mais facilidade.

Nunca tive vergonha do meu corpo, principalmente quando jovem, mas com Namjoon tudo parece tão novo que meus olhos vão até sua mão que seguram a barra de minha camisa.

Sentando-me sobre a cama, eu o vejo erguê-la, retirando-a com calma, beijando minha pele quando o faz.

Os beijos calmos e quentes são sem rumos, mas me fazem ofegar quando são direcionados ao meu peito.

Novamente desço meu corpo sobre o colchão, deitando-o para permitir que Namjoon o tenha para si.

As mãos grandes cobrem parcialmente minha cintura outra vez, e a boca me marca de forma cautelosa. Gemo arrastando meu corpo para perto do seu quando sua boca alcança meu mamilo e faço com que nossas ereções se toquem.

Namjoon mordisca meu mamilo quando sente aquilo, e geme arrastado comigo, erguendo mais meu corpo para aliviar outra vez sua ereção ao ondular o corpo pelo meu.

Sou rápido em juntar meus dedos novamente aos fios dele e puxá-lo para um beijo.

Como antes, não há espaço para calma. Eu apenas o beijo afoito e o sinto subir por completo em mim, descendo a mão por meu corpo até tocar minha ereção.

Ele a aperta, mas adentra minha cueca sem cerimônias, tocando-me sem nada para impedir.

Ele inicia o movimento com a mão, e tudo o que eu faço é gemer mais.

Não aguento como meu corpo o responde, mas anseio por mais a cada segundo.

Ele retira meu pau junto a sua mão e masturba-o rápido, espalhando o pré-gozo que o molha, rodeando a glande e afundando o polegar na fenda.

Eu puxo mais seus cabelos, mordendo seu lábio com força, e desço uma de minhas mãos também por seu corpo, buscando sua calça para abri-la e infiltrar minha mão, assim masturbando seu pau também.

Um sorriso me escapa quando vejo meu chefe tão entregue a mim ou ao meu toque, mas ele me encara e desta vez me sinto inebriado e apenas o retiro assim como ele fez comigo, dando-lhe espaço para juntar sua mão a minha, masturbando-nos juntos.

Namjoon beija minha boca quando a abro para gemer. Sua mão sobe ligeiramente e desce nos apertando, juntando nossas sensações e prazeres, fazendo o som molhado ecoar.

ㅡ Você tem preservativo? ㅡ pergunto com dificuldade.

Namjoon ainda me morde e intercala beijos, mas larga nossos paus por um segundo, apenas para buscar na gaveta ao lado.

ㅡ Você já pensava em foder? ㅡ pergunto sorrindo, vendo-o ficar sobre os joelhos.

ㅡ Pensava em te foder. ㅡ responde descendo sua calça, para retirá-la por completo. ㅡ então sim, eu deixei algumas espalhadas por aí.

ㅡ Por aí? ㅡ rio, negando. ㅡ Um homem bem precavido. ㅡ digo mordiscando o lábio, vendo-o dedilhar o elástico da cueca que veste.

ㅡ Você gosta de usar lubrificante? ㅡ pergunta tranquilo, novamente abrindo a gaveta de antes.

ㅡ Gosto de muitas coisas, Namjoon. E uma delas é conseguir andar no dia sem muita dor no dia seguinte.

Namjoon ri descontraído buscando o tubo transparente de lubrificante, deixando-o ao lado de meu corpo, e então se ergue apenas para descer a cueca.

Tudo sem desviar o olhar do meu.

Eu me esguio até o centro da cama e salivo quando vejo seu pau pular completamente.

Minhas mãos vão até a barra de minha própria cueca, retirando-a enquanto Namjoon se masturba.

Sua mão faz os movimentos calmos, mas eu jogo a última peça de tecido que me cobria para o lado, vendo-o sorrir e se aproximar.

Eu recebo Namjoon entre minhas pernas, sentindo novamente sua ereção bater na minha, volto-o a beijá-lo.

Namjoon não demora no beijo, ele parece estar tão sem controle como eu mesmo estou, então busca o lubrificante e derrama por dois dedos, passeando-os por mim até chegar na minha entrada e lambuzar-lá também.

Suspiro ao sentir o líquido gelado, mas não ouso desviar meus olhos dele, vendo como mesmo claramente excitado, Namjoon tem calma e atenção.

ㅡ Já... Faz um tempo que não faço algo assim. ㅡ rodeando os dedos e me olhando, ele confessa. ㅡ sabe... Com um homem.

ㅡ É só ir com carinho… ㅡ mordo meu lábio, sentindo-o empurrar seus dedos.

Namjoon intercala o olhar de seus dedos para meus olhos e devagar adentra apenas um.

Meu corpo vibra ao senti-lo, e mesmo com a dor inevitável, o prazer vem devagar, junto aos movimentos circulares e de penetração que ele faz.

Meus olhos tendem a fechar, mas eu reluto e encaro-o, vendo o deleite em sua face enquanto eu me desfaço em seu toque.

Quando Namjoon retira seu dedo, sinto meu corpo pulsar, o implorando de volta, suas mãos massageiam minha carne da bunda, observando cada sinal.

ㅡ Você é completamente lindo, Seokjin.

Eu sorrio mordiscando meu lábio.

ㅡ Eu sei disso.

Namjoon sorri para mim, mas suas mãos passam por minhas coxas e sobe pela lateral do meu corpo. Eu não entendo o porquê, mas sinto Namjoon firmar os dedos em minha cintura, afastando-se minimamente para então me virar sem avisos.

Eu solto um gritinho levado totalmente à surpresa do ato, mas sinto-o apertar minha bunda outra vez agora para cima, passando seu pau lambuzado por entre minhas nádegas.

Novamente sinto-o apertar minha carne, mas somente com uma de suas mãos. Com a livre Namjoon volta a buscar o lubrificante e derrama sem se importar sobre mim, melando-me e facilitando-o.

Seu dedo volta a tocar minha entrada, mas agora há outro consigo. Ele volta a me penetrar com calma, ainda mais devagar, e eu sinto o queimor que logo se estende por minhas paredes, mas sei que logo passará, então me concentro nos movimentos que ele inicia e no seu beijo, que volta a me pertencer sobre a nuca.

Abrindo um pouco minhas pernas, passo a empinar cada vez mais para Namjoon, não conseguindo me conter, querendo mais dele.

Sinto vontade de arranhar-lhe nas costas, nuca e braços, de cavalgar em seu cacete e gemer seu nome sem pudor, mas tudo o que minhas unhas puderam marcar foi os lençóis, onde ambas apertaram com firmeza.

Atrevo-me a olhar por cima dos ombros e mesmo que não completamente límpida, a visão que tenho é totalmente pecaminosa.

Seus dedos se tornam cada vez mais ligeiros, gerando a necessidade de querê-lo por completo em mim, indo fundo e forte.

ㅡ Eu quero você. ㅡ digo.

Ele ainda sustenta o mesmo sorriso, o que o torna um completo cafajeste me tendo literalmente em suas mãos, indo cada vez mais fundo em mim.

ㅡ Por favor... ㅡ torno a choramingar.

Namjoon se inclina para me beijar mais e morde meu lábio. Sua mão busca apoio ao lado da minha cabeça, enquanto a outra sai lentamente, fazendo-me pulsar ainda mais.

ㅡ Quer permanecer nessa posição? ㅡ ele pergunta.

Eu assinto, olhando-o de perto, e como um gato carente, ronrono quando minha bochecha bate contra a sua.

ㅡ Avise-me se doer muito.

Respiro fundo, aliviando os músculos do meu corpo, e ouço Namjoon rasgar o pacote do preservativo e encaixá-lo em si, usando apenas uma das mãos.

Aguardo seu toque e quando ele vem frio e lambuzado mais uma vez com lubrificante, meus olhos se fecham por finalmente me dar conta de que estou fodendo com o homem que gosto.

O homem que almejo tocar o corpo há meses, que desejei a cada segundo.

Namjoon me distrai um pouco para quebrar a tensão mordendo meu ombro e deixando beijos estalados e molhados por minhas costas, mas quando torna a adentrar meu interior, agora do modo em como desejávamos, meus olhos lacrimejam se apertando mais, sentindo o ardor se intensificar.

ㅡ Para um pouco. ㅡ peço suspirando, e no mesmo instante ele o faz.

Ficamos por minutos daquele modo, acostumando-me com tudo nele, e somente quando assenti, dando-lhe a certeza de que podia continuar, pois a dor já era menor, que o sentir continuar a me adentrar.

Demora para que ele enfim esteja totalmente dentro de mim, e quando ele enfim o faz, seus beijos tornam para minha nuca, me tranquilizando e me fazendo sentir após meses, alguém especial.

Namjoon inicia os movimentos de forma leve, sem pressa, e suspira a cada vez que o faz.

ㅡ Você é tão apertado… ㅡ Ele sussurra, dando-me impulso para empinar mais o quadril.

ㅡ Só continua assim. ㅡ respondo falho, sentindo minha garganta secar. ㅡ está gostoso…

Ele continua, aumentando gradualmente. E quando o som de nossas pele se chocando é o que preenche o ambiente, eu ainda ouço-o dizer de forma gutural e baixo:

ㅡ Eu não vou aguentar muito. Sinto muito.

Eu torno a olhar para Namjoon por cima de meu ombro e aproveito seu corpo totalmente sobre o meu para beijar-lhe.

Também rebolo meu quadril, ajudando-o a foder e ir mais fundo, e quando nossas peles começam a se encontrarem mais, fazendo o som rotineiro tornar-se ainda mais alto, toda a aura do lugar parece mudar.

Namjoon pôs-se novamente de joelhos e segurou minha cintura, tomando o controle ao me puxar para ficar de quatro para si.

Deito meu rosto no colchão e me deixo aproveitar as estocadas mais rápidas.

Gemo quando a necessidade de gozar já dá sinais tão cedo, e choramingo quando Namjoon estoca tão forte que meu corpo cai para a frente, mas suas mãos me seguram.

Já havia meses que eu não era tão bem preenchido por alguém como ele, mas os movimentos e toques sempre parecem únicos, o que me fazem se perder com a sensação boa.

Namjoon continua a estocar forte. Ele me acerta em meu ponto prazeroso e eu clamo por mais, empinando minha bunda no máximo, deixando-o que me coma como quer, me entregando ao prazer que me toma.

Sinto-o apertar os dedos em minha cintura e contraio em torno de seu caralho, mostrando-lhe como meu corpo reage a si, e dando-lhe o impulso necessário para ir ao delírio.

O suor do meu corpo já se mistura com o dele quando pinga em minha lombar. Mas ele me derruba na cama, colando seu peito nas minhas costa. Meu ouvido é o palco de seus sussurros mais impróprios e gemidos perdidos, acertando-me vez atrás de vez, fazendo-me derramar-se sobre os lençóis ao chegar ao meu ápice sem sequer controlar mais, para logo em seguida senti-lo jorrar sobre o preservativo, pulsando dentro de mim.

Ainda tenho o impulso de rebolar sobre seu pau, buscando mais prazer, mas quando sinto enfim meu corpo relaxar, respiro fundo em busca de ar para meus pulmões.

Namjoon também respira atrapalhado, mas se ergue para sair de dentro de mim, retirando a camisinha para amarrá-la e colocá-la ao lado, caindo com força ao meu lado em seguida.

Observo o modo em como seu peito sobe e desce e como seu rosto e todo o corpo soam.

Namjoon é um completo pecado, isso é fato para todos que veem, mas jamais imaginei que teria tal visão privilegiada quando ele sorri ao ter me fodido da forma mais suja e prazerosa que podia.

Ele vira o rosto para mim, ainda sorrindo doce, de forma que suas covinhas se tornem aparentes e que eu fique ainda mais rendido a ele.

ㅡ Você gostou? ㅡ ele pergunta.

Rio de sua pergunta genérica, mas assinto, arrastando-me para perto de seu corpo.

ㅡ Foi delicioso. ㅡ respondo baixo.

Ele toca meu rosto, dedilhando-o e volta a buscar minha boca para me beijar com lentidão.

Suspiro com o modo em como ele faz, mas me ergo, sentando-me sobre a cama.

ㅡ Onde é o banheiro?

ㅡ Naquela porta. ㅡ aponta. ㅡ quer tomar outro banho?

ㅡ Adoraria.

ㅡ Vou encher a banheira para nós dois.

Namjoon ainda parece morto demais para reagir, mas quando enfim fica de pé, vejo-o em sua forma natural outra vez.

Não demora para que sua banheira encha e fique quente.

Ainda nos perdemos aos beijos, trocando carícias em meio à espuma que ele teimou em usar na água. Mas o clima rapidamente retorna, bastando pouco para que nossos corpos nus se juntem e que uma troca de olhares seja feita antes de começarmos a nos entregar outra vez.

[...]

No dia seguinte, não pude ficar e tomar café da manhã com Namjoon. Já havia sido loucura demais ter fodido a noite toda com meu chefe e no fim ainda dormir agarrado como namorados, então deixar um bilhete enquanto fujo nas pontas dos pés foi o melhor a ser feito.

A luz clara do novo dia me faz se perder e ainda tentar me acostumar, mas é quando olho através das árvores ao redor que vejo paparazzi por ali, tirando fotos minhas na casa de Namjoon.

Arregalo meus olhos e volto para casa. Meu coração acelera, não tinha como saberem que eu estava aqui.

Penso se deveria acordar Namjoon, e depois de muita reluta, cedo e o acordo, ouvindo-o manhoso antes de enfim abrir os olhos.

ㅡ Bom dia. ㅡ ele diz com um sorriso. Mas me sento sobre a cama e o vejo notar meu semblante, também sentando-se ali.

ㅡ O que houve?

ㅡ Eu, hm… ia fugir da sua casa antes que você acordasse.

ㅡ Porque faria isso?

ㅡ Porque nunca fiquei com um cara no dia seguinte.

ㅡ Mas eu sou diferente, Seokjin.

Ele toca meus cabelos, mas nego.

ㅡ Tem paparazzis lá fora.

Namjoon se atenta e arregala os olhos.

ㅡ Eles te viram?

Assinto, vendo-o bufar e se erguer rápido. Sem falar nada, Namjoon veste uma calça qualquer e caminha por sua casa.

ㅡ O que fará?

ㅡ Vou parar esses urubus.

O sigo para fora de casa, mas tento me esconder quando vejo mais paparazzis aparecerem. Namjoon caminha tranquilamente até eles e um até tenta correr, mas um dos seguranças do condomínio o segura firme e intimida os outros.

ㅡ Me dê a câmera. ㅡ ele ordena, erguendo a mão.

ㅡ Você não pode tocar no meu material de trabalho, eu posso te processar.

ㅡ E eu posso te fazer ser demitido, então é melhor que me entregue logo.

O homem tenta relutar, mas mais seguranças aparecem e um deles toma a câmera do fotógrafo, entregando-a a Namjoon.

ㅡ Se você já tiver enviado qualquer uma dessas fotos para a revista na qual trabalha, você está morto.

Namjoon ameaça e apaga todas as fotos, entregando de volta ao homem quando desliga o aparelho.

ㅡ E se eu vir qualquer um desses urubus rondando a minha casa, tenham certeza que vocês também serão demitidos. ㅡ ele ameaça os seguranças. ㅡ Essa porcaria é um condomínio particular, onde está a privacidade?!

Os homens se desculpam e levam os paparazzis com eles.

Ainda estou escondido, mas vejo Namjoon retornar e ele não parece nada contente.

Penso que levarei bronca, mas ao contrário disso, ele fecha a porta e vem até mim, segurando meu rosto e se desculpando pelo inconveniente.

ㅡ Está tudo bem. ㅡ digo, acuado.

Ele beija meus lábios e suspira ao se erguer e se alongar.

ㅡ Quer tomar café da manhã? Hoje a moça que trabalha aqui está de folga, então posso te oferecer torradas e ovos.

ㅡ E que tal se eu cozinhasse? ㅡ rio, ficando de pé. ㅡ afinal, eu sou um chef.

ㅡ Perfeito.

[...]

Quando enfim volto para a casa, louco para apreciar meu dia de folga, assusto-me ao ver Jimin parado em seu carro de frente ao prédio que moro.

Ele cerra os olhos e acena quando vê Namjoon como motorista no carro. Despeço-me dele com um beijo e desço do carro, encarando Jimin.

ㅡ Você assim, tão cedo? ㅡ brinco. ㅡ o que aconteceu?

ㅡ Vamos entrar, preciso falar com você.

ㅡ Você não deveria estar trabalhando?

ㅡ Também estou feliz em te ver. ㅡ responde subindo pelo elevador. ㅡ que cara de defunto fodido é essa?

ㅡ Não sou um defunto. ㅡ respondo caminhando para adentrar meu apartamento. ㅡ o que veio fazer?

ㅡ Vim conversar algo sério com você. ㅡ o olho e sinto meu coração gelar. Mas então me acalmo quando o ouço dizer: ㅡ Algo meu e de Jungkook.

ㅡ Vocês terminaram?

ㅡ O quê? ㅡ ele abre os olhos espantados. ㅡ Amarra! ㅡ e dá três batidas na minha mesa de centro, sentando-se em meu sofá.

ㅡ Que bom, então o que foi?

ㅡ É que... ㅡ ele inicia, mas para a fala quando ergue o olhar e me encara. ㅡ preciso que se sente.

ㅡ Adoraria, mas acho que não vai dar.

ㅡ Por quê? ㅡ Sorrio e Jimin cerra outra vez os olhos. ㅡ Você passou a noite dando?

Seu tom é de riso, pura brincadeira, e me entrego quando rio, mas não o respondo.

ㅡ O quê? ㅡ pergunto.

ㅡ Você passou mesmo a noite dando?

ㅡ Sim. ㅡ respondo calmo. ㅡ e tô fodido até agora.

ㅡ Quem foi? Eu conheço?

ㅡ Talvez.

ㅡ Espera! Foi o Namjoon? Por isso vocês chegaram juntos?! ㅡ dessa vez sou eu quem abro os olhos, negando.

ㅡ Claro que não.

ㅡ Claro que sim, eu te conheço! ㅡ Jimin insiste e joga uma das minhas próprias almofadas sobre meu rosto. ㅡ seu safado, você deixou mesmo ele fazer isso com você, Seokjin?

ㅡ Park Jimin, se me lembro bem, você não era tão curioso. ㅡ falo sentando com cuidado sobre a mesmo almofada que me foi lançada, resmungando baixo de dor.

ㅡ É a convivência com o Kookie. ㅡ ele dá de ombros.

ㅡ Sim, mas esqueça o meu assunto com Namjoon e o fato de que ele me fodeu de mais de uma maneira. Eu quero saber qual é o assunto entre você e Jungkook.

ㅡ Sexo. ㅡ responde se encostando.

ㅡ Vocês também transaram? ㅡ pergunto curioso, vendo como mesmo inconsciente, Jimin forma um bico nos lábios.

ㅡ Quase. E mais de uma vez.

ㅡ Como assim: quase, Jimin? Seu pau não subiu?

ㅡ O Park júnior nunca decepciona, fique você sabendo.

ㅡ Que vergonha... Mas que seja, então o que há?

ㅡ Eu e Jungkook estamos pegando fogo, e qualquer coisa nos leva a ficarmos nus.

ㅡ E isso é ruim?

ㅡ Não, é ótimo. Uma delícia, aliás. Mas o problema é que eu sei que ele nunca fez sexo com um homem, e isso está me deixando travado.

ㅡ Espera, esse é um daqueles problemas que precisamos discutir com amigos e cerveja, Não é?

ㅡ É, eu acho que sim.

ㅡ Então à noite. ㅡ me ergo e o puxo pelo braço, levando-o de volta a porta.

ㅡ O quê? Por quê?

ㅡ Porque agora eu quero dormir. E não que eu não me importe com o seu caso, buscaremos uma solução para você e Jungkook transarem sem medos ou arrependimentos, tenha certeza.

ㅡ Espera. ㅡ ele freia os passos, bem diante a porta. ㅡ Nós?

ㅡ Sim, eu e Hoseok. Se quiser também chame aquele seu amigo Yug rico pra caralho.

ㅡ Yugyeom.

ㅡ Isso. ㅡ confirmo abrindo a porta. ㅡ então até a noite?

ㅡ Poxa, Seokjinie...

ㅡ Você liga para ele e marca aqui em casa, até mais.

E sem que o deixe responder, fecho a porta, correndo para meu quarto para não ouvir os xingamentos que ele ainda ousa liberar.

Minha cama me recebe bem, e mesmo que parte do meu corpo ainda esteja um pouco dolorido, sorrio como um bobo, lembrando dos toque intensos e também calmos de Namjoon, até do beijinho de boa noite que ele deixou na ponta do meu nariz antes de dormir ou do beijo de despedidas que demos a minutos atrás.

“Jimin”

Eu poderia xingar mais um pouco Seokjin, mas como os dias anteriores meu celular toca alto. Bufo, buscando-o e leio o nome de Hoseok piscando na tela.

ㅡ Manda. ㅡ atento e ouço seu suspiro.

ㅡ Caralho, você por acaso estava em marte? Não atendeu nenhuma das minhas ligações.

ㅡ Estava com Jungkook, e agora vim na casa de Seokjin. A propósito, temos que nos encontrar à noite. Vamos beber e discutir coisas importantes que podem acontecer no futuro.

ㅡ Está com Seokjin?

ㅡ Não mais, agora estou do lado de fora do apartamento dele, ele me expulsou.

ㅡ Então aconselho que volte. Ontem liguei para informar que dei entrada no processo com a tia de Jungkook porque ela se recusou a mostrar os comprovantes. Mas agora é algo completamente diferente. Por acaso Namjoon também está aí?

ㅡ Não.

ㅡ Então aconselho que diga a Seokjin que ligue para ele também. Ele precisa ver o que a mídia acabou de publicar.

A ligação de Hoseok se finda e ele me envia o link da matéria online logo em seguida. Com um ofegar alto, vejo a matéria escandalosa com Seokjin bem na capa.

ㅡ Porra.

Volto a bater na porta e ouço o xingar alto de Seokjin antes dele abrir a porta na base do ódio.

ㅡ Porra, eu vou te bater!

ㅡ Aconselharia a esperar um pouco mais para fazer isso. ㅡ viro a tela do celular e faço-o ler. ㅡ você está muito fodido agora, Seokjin.

[Continua]



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