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História Bela juventude - Vallery


Escrita por: MandyGumihochan

Notas do Autor


Oi! O Capitulo saiu hoje, pois não posso postar amanhã.
Na verdade, não sei se vai ter capitulo na próxima semana. Estou tendo problemas no aparelho que uso para escrever.
TT^TT
Mas não vou desistir, minha gente!
Aproveitem o dessa semana. Fez com muito carinho :3

Capítulo 15 - Vallery


Fanfic / Fanfiction Bela juventude - Vallery

 Cap 14 – Vida pov’s 

  Já era quinta-feira e não havíamos descoberto nada. Ainda não consegui ver os históricos dos alunos... Puramente por Connor não sair da biblioteca em momento nenhum! Sei que ele nunca me daria de bom grado nenhum dos registros dos alunos, principalmente do terceiro ano. Mas queria os documentos de Guerra. Falando no demônio, ele não parava de me seguir ou me importunar durante essa semana. Pelo menos, ele decidiu focar em mim e não em Des. 

– Você quer parar de defender aquele filho da --  

– Será que dá para calar a boca? – Vitor me incomodava enquanto eu tentava escolher um clube para entrar. Não é uma tarefa fácil já que eu tenho que escolher algo pro currículo, mas que não seja insuportável de fazer e que não me tome tanto tempo, já que tenho muitas obrigações no conselho. – Eu tô ocupado agora. 

– Você vai ficar defendendo ele para sempre?! – É acho que não vou conseguir fugir dessa discussão. 

– Pela enésima vez hoje. Sim, eu vou. – Suspirei e abaixei os panfletos dos clubes que eu tinha pego com Connor. – E você? Não tem mais nada pra fazer? Ficou me enchendo a semana toda! 

– Eu não te encheria se não fosse um absurdo tudo o que está fazendo! – Ele esfregou a mão no rosto, como se além de bravo também estivesse cansado. – Está escola vai descer de tobogã nas avaliações se souberem que adotamos criminosos! 

– Ele não embriagou ninguém Guerra. Deixa o garoto em paz. – Enrolei os panfletos em uma forma de cano e bati no ombro dele. – Deixa o ele em paz.  Repeti com firmeza e me desencostei da parede onde eu estava escorado.  

– Não confio nele. – Vitor segurou meu ombro.  

– Você não confia em ninguém. – Me retirei dali. Sério, ninguém merece esse cara. 

Fui procurar Des, que como ele havia me contado, estava no clube com Love. Ela tinha falado com o pessoal de economia doméstica...com o da decoração... com Ludwig... Nada! Quem fez isso, fez de uma maneira muito discreta. Estava prestes a entrar prestes a entrar na sala quando tive a lembrança da última vez que fiz isso. Death de vestido, com vergonha e Love muito bem humorada como sempre. Bati. Ninguém. Bati mais uma vez. 

– Entra de uma vez! – Love gritou e eu entrei abrindo a porta devagar e cobrindo os olhos com os panfletos da minha mão. 

– Tudo bem? – Perguntei sem tirar os papéis dos olhos.  

– Léo, você tá me chamando de feia? – Ouvi a voz de LoveDay levemente irritada e descobri os olhos. Todos estavam vestidos devidamente. Os novatos riam de mim. – Se estiver, eu vou enfiar esse alfinete no seu olho. – Ela marcava as medidas de uma calça.  

– Você é linda, meu amor. – Sorri para ela e ela riu. 

– E você é péssimo com trocadilhos. – Love deu de ombros. – O Des saiu. 

– Como sabe que eu...? – Não precisei terminar a pergunta, ela me olhou com uma cara de tédio e jogou a cabeça para o lado. – Ele vai demorar? 

– Acho que não. Só pedi para ele pegar algumas folhas no clube de artes para fazermos os croquis. – Ela sorriu e soltou a calça. – Pode esperar aqui se quiser. 

– Eu... Prefiro ir atrás dele. – Eu disse e Love fez uma cara de “tanto faz” e deu de ombros mais uma vez. – Te vejo depois. – Fechei a porta e fui na direção da sala de artes. Eu tinha que estar perto de Death para ele não se meter em confusão... E SÓ PARA ISSO! 

Quando cheguei na sala de artes, me surpreendi bastante. Des estava posando para os artistas! Meu Des era um modelo! Fechei a porta devagar atrás de mim, mas mesmo assim distrai alguns dos alunos. Ele olhou para mim de cima do caixote que o colocaram, obviamente Death estava tímido. Haviam o maquiado também, ele deu um sorriso leve para mim e pude ver um brilho de gloss nos seus lábios. Claro que ele seria modelo, era incrivelmente lindo.   

 – Wow. – Foi só o que eu consegui dizer enquanto o admirava.  

– Ora ora. – Ouvi uma voz feminina não muito agradável. – O que faz aqui? 

– Oi Vallery. – Soltei o ar que eu nem tinha percebido que prendia. – Eu preciso falar com o modelo. – Apontei para Des. 

– Eu demorei? Eu vim pegar só uns papéis, mas a Vallery fez questão que eu ficasse. – Death explicou enquanto me entregava as folhas de papel.  

– Não se mexe!  – Um aluno reclamou.  

– Desculpe. – Des respondeu voltando para a pose. 

– Vocês se conhecem então? – Perguntei apontando pros dois com as folhas. 

– Nos conhecemos hoje. – Ela sorriu. – Ele é bastante bonito, acho prazeroso o desenhar.  

– O-Obrigado 

Era um pouco estranho... Val era a pessoa mais vaidosa que eu conhecia e não distribuía elogios com frequência. Mas resolvi deixar passar. Esperei até que todos tivessem o terminado desenhar e agradecer a Des por posar. Também fiquei orgulhoso dele por ter ficado tanto tempo em foco sem surtar. Significa que ele realmente estava tentando superar a limitações. Sei que é um processo lento adquirir confiança, mas eu o admirava tanto só por tentar. Aquela vontade de novo... Quanto tempo conseguiria conter à vontade de dizer a ele? Então começaram a mostrar os desenhos feitos para Death e decidi focar nisso para não pensar demais. Quando chegou a vez de Vallery eu fiquei profundamente irritado. 

– Ta-da! – Ela tinha feito o retrato em forma de cartaz de procurado. “Death do Nim. Procurado, recompensa: Léo Vida” com um desenho muito bem feito de Des. 

– Você tá de brincadeira?! – Tirei o desenho dela e o rasguei. – Tenha mais respeito pelas pessoas! – Ela só começou a rir. Ninguém fez nada... Então eu ouvi a porta bater. Des! Quando olhei para onde ele estava antes, havia sumido.  

Fui atrás dele. Saí correndo pela porta, consegui ver Des há alguns metros de distância. Ele andava rápido e não olhou uma única vez para trás nas vezes que eu o chamei. Quando o alcancei, não conseguia acompanhar para onde ele ia, era muito alto e nossos passos eram muitos diferentes. Death entrou no banheiro mais próximo e foi direto para dentro de box. Não eram os chuveiros então não tinha ninguém lá dentro naquela hora. Não sabia se ele estava chorando ou só queria se esconder, mas eu não podia o deixar sozinho dessa forma. 

– Ninguém me quer aqui. 

– Eu quero. – Respondi encostando a testa na porta do box.  

– Eu só te causo problema Léo. – Sua voz era como um sussurro. 

– Tem sido difícil, eu sei. Mas a gente vai conseguir provar sua inocência! – Fechei os olhos. – Acredita em mim... Você não me causa problemas. As pessoas que tem te causado. 

– As pessoas daqui são iguais as do Nim! Só que bem arrumadas. – O ouvi reclamar.  

– Nem todas, mas só vai saber se conhecê-las – Eu queria que ficasse bem, queria que ele soubesse como eu me sentia e que tudo poderia melhorar. – Vai ficar tudo bem eu não vou desistir de você. –Eu já estava praticamente colado na porta. – Nem a Love. 

– A Love! – Des abriu a porta do nada e meu corpo caiu sobre o dele.  

Nos desequilibramos, o que obrigou ele a dar passos para trás e eu escorreguei. Des tentou me segurar, mas mesmo assim caímos. Foi tudo tão rápido, nem puder ver direito o que havia acontecido. De repente, dor, silêncio e... cereja? Abri os olhos devagar, que eu nem tinha reparado que tinha fechado de novo, e apenas vi o rosto de Death muito próximo me encarando. Entendi, aquele gosto de cereja, era gloss. Deus, me perdoe, mas não quero me afastar, apenas fechei os olhos de novo. Meu joelho doía contra a cerâmica do chão, mas não supera a sensação das mãos de dele nas minhas costas, eu sei que o mesmo também já tinha entendido o que estava acontecendo e, igualmente a mim, estava imóvel, até agora. Tomei toda a coragem e estupidez do meu corpo, bastante estupidez, e movi um pouco os lábios. Esperei o tapa, mas ele não veio, não teria coragem de abrir os olhos novamente nesse momento nem que minha vida dependesse disso. Por favor, não me odeie... Senti o calor de suas mãos deslizarem sobre meu corpo, será que..? 

– Léo?! Des?! Cadê vocês?! – LOVE??!!  

Nós dois nos levantamos muito rápido e ficamos nos encarando. Ele vai me odiar? Seu rosto estava tão vermelho e cobria a boca com a mão. Simplesmente não conseguia olhar para mim. Também podia sentir meu rosto queimar, era difícil para mim também o contato visual, mas não podia deixar a situação assim. Eu deveria me declarar de vez? Mas... Ele não estava feliz. Tinha tanta coisa acontecendo na cabeça dele, não posso colocar isso também. Me desculpe Death. 

– Que doido né? – Comecei a rir nervoso. – Relaxa Des, foi só um acidente. – O cutuquei no ombro. – Te prometo que não acontecerá de novo. – Como esse riso dói no meu coração. Mas eu vi a guarda de Des abaixar aos poucos. Acho que foi a melhor opção, assim ele está melhor afinal... 

– Só um acidente? Não vai acontecer de novo? – Ele ainda não olhava para mim. 

– Claro que não. – Sorri.  

– Finalmente achei vocês. O tempo do clube acabou e vocês sumiram! – Love nem se importou de simplesmente invadir o banheiro. Mas acho que ela notou o clima estranho, ela e seu dom de ler as pessoas. – Eu perdi alguma coisa? 

– Nada. – Death respondeu. – Desculpa a demora, foi só um acidente. – Ele se espremeu entre mim e Love e caminhando devagar saiu do banheiro. 

– Okay... Vida? – Ela me encarava. 

– Foi melhor assim. 

 

... Foi melhor assim... Né?  


Notas Finais


O que acharam? O que será da amizade deles agora?
Torçam para eu conseguir resolver os problemas com o aparelho! Amém!


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