1. Spirit Fanfics >
  2. Believe (2 Temporada) >
  3. POV Lucy e POV Camila

História Believe (2 Temporada) - POV Lucy e POV Camila


Escrita por: just5h

Notas do Autor


Hey(:
Eu disse que ia postar ontem, né? Mas não teve como, uns amigos dormiram aqui em casa e não tive tempo. Vamos a um momento que eu, assim como vocês, estamos esperando há algum tempo.

Capítulo 14 - POV Lucy e POV Camila


POV Lucy

Nem passava pela minha cabeça que eu poderia está prestes a viver um dos dias mais difíceis de todos. Não pensei duas vezes antes de pegar o primeiro voo pra Madri quando soube do estado do Pai da Verônica... só de imaginar como ela deveria estar com isso me doía, e muito. Do aeroporto liguei para o meu chefe em Londres e disse que não tinha condições de ficar na Rússia, e que talvez, nem voltaria. Ele por sua vez disse que eu poderia ficar fora o tempo que precisasse, já que era um problema de família.

 Receber a noticia de que o Tio Ale havia vindo a óbito foi um desespero pra todos. Tudo havia acontecido muito rápido e ninguém estava preparado pra isso, principalmente Dianna. Por sorte os Pais de Camila estavam em Madri e cuidaram de tudo por nós.

O dia pós-enterro foi silencioso. Totalmente. As lagrimas e a dor da perda reinavam, e eu apesar de também está debilitada psicologicamente tinha que dar forças pra Verônica. Não saia do lado dela nem um segundo sequer, e só me afastava quando ela dormia.

Três dias haviam se passado. Conseguíamos fazer as refeições na mesa, sentar à sala pra dialogar nem que fosse alguns minutos, o que já era uma evolução. Dianna havia tomado um remédio pra dormir, e subiu para o seu quarto. Fiquei com verônica na sala assistindo um documentário... Cerca de vinte minutos depois ouvimos um grito. O susto foi enorme que ficamos sem saber o que fazer por um instante. Subimos rápido ao ouvir o grito se repetir, vinha do quarto de Olivia.

- Hey meu amor, calma. Eu to aqui! - Verônica sentou-se ao seu lado e eu fiquei do outro lado. - O que houve?

- Eu tive um pesadelo. - ela falava devagar, ofegante. Pausou um pouco. - Lucy. - ela bateu no meu braço, sorri pra ela. - Você sabe por que Papai do céu precisou do meu Pai? - ela perguntou. - Mamãe disse que ele não vai mais voltar.

Eu e verônica nos olhamos, e pelo seu olhar, ela não conseguiria falar absolutamente nada. Então a segurei e fiz ela deitar, me deitando logo depois.

- Papai do céu precisa de pessoas boas ao lado dele ás vezes, e seu pai era uma pessoa muito boa... Vamos fazer um trato? - ela assentiu. - Todas as noites antes de dormir, você vai lembra-se de fazer uma oração pra ele, tá? Assim, onde ele estiver vai está cuidando pra que seus sonhos sejam só coisas legais.

- Coisas legais? Tipo, uma chuva de chocolate? - falou travessa.

- Você já sonhou com isso, Olivia?

- Já, mas não conta pra mamãe. Ela não gosta que eu coma chocolate. - sussurrou. - pode ser nosso segredo? - ela levantou o dedo mindinho, passamos o nosso dedo pelo dela.

- Pode sim. - verônica falou cobrindo-a com o edredom. - Agora você precisa dormir, tá bom? Está muito tarde.

- Fiquem aqui? - perguntou pegando nossas mãos.

- Claro, vamos ficar aqui.

...

No dia seguinte era uma sexta-feira. Estávamos na mesa do café da manhã com Olivia e Dianna, e elas pela primeira vez essa semana, estavam interagindo de novo como antes. Riam de uma bobagem que a pequena havia falado.

- Tia sinu vem hoje? - verônica perguntou.

- Vem sim, ela e Alejandro vem almoçar aqui. - Dianna respondeu.

- Tá bom. Queria aproveitar pra contar que segunda-feira eu vou precisar voltar pra Londres.

- Eu imaginei. Não se preocupe, eu vou ficar bem. Quero dizer, nós vamos. Seguir em frente é o plano agora. - concordei.

Não se pode abaixar a cabeça pra vida que você ainda possui depois de uma perda. Desse assunto eu consigo entender melhor... nunca foi fácil saber que ficaria sem minha mãe quando era menor, mas aprendi a lidar com isso. Se eu tivesse abaixado a minha cabeça, talvez não estaria formada no que gosto, não teria ajudado a minha irmã, entre outras coisas.

Olivia saiu correndo pra sala quando ouviu que começaria um desenho, e se sentou. Fiquei olhando-a e depois voltei a olhar pras duas.

- Busque nela sua força pra seguir, dianna. Ela precisa de você forte e segura de si. - falei e ela pareceu pensar um pouco. E acabou sorrindo... Sabia que ela tinha entendido.

Sinu e Alejandro chegaram um pouco depois e ficaram próximo a piscina com ela, enquanto observavam Olivia nadando. Verônica falava ao telefone e pareceu animada quando terminou encerrou a chamada.

- O que foi? - bati na cama pra ela sentar.

- Vamos precisar voltar no domingo. Segunda-feira eu quero está em Londres, preciso vê isso de perto, ri disso de perto. Vai me fazer bem!

- Por que eu acho que sei do que você está falando? - disse pensativa.

- Você sabe, mas eu te conto detalhes depois. - veio me abraçar e ficamos deitadas na cama. Confesso que estava quase dormindo de novo.

- Amor... - ouvi sua voz fraca me chamar à atenção. Abaixei o olhar. - Obrigada por ter vindo. Se você não estivesse aqui eu não sei... não sei se suportaria ficar forte perto da minha família.

- Não estou aqui pra passar só os momentos bons com você... sempre que precisares de mim, mesmo que eu estiver ausente, eu atravesso o mundo, literalmente, só pra te ver bem.

POV Camila

Os dias passaram-se tranquilamente durante a semana. Estava focada no meu trabalho e conseguia interligar isso com os meus pacientes, o que era fundamental pra mim. Eu e Lauren apenas trocamos olhares durante o nosso horário de trabalho, agora como autoridade maior por aqui, aventuras nos intervalos estava fora de cogitação. Por outro lado, todas as noites eu estava indo dormir com ela no apartamento de verônica.

Chegamos um dia a brincar de perguntas e repostas, acredita? Acabei descobrindo que no nosso tempo afastadas ela tinha virado amiga do Ronald, por exemplo. Soube do seu tempo de faculdade... ela soube do meu. Parecíamos duas adolescentes se descobrindo... Se conhecendo, como dizem no começo do namoro. Acabamos quase chorando, e rindo tanto que quando percebemos estava quase amanhecendo.

- O que está lendo? - perguntei chegando perto dela. Era Sábado, eu havia ido trabalhar pela manhã, e tirado a tarde de folga.

- Um livro que ganhei essa semana, é muito bom. - me mostrou a capa, e eu já tinha lido, e sim, era muito bom.

- Ganhou de quem?

- Hugo, médico do hospital. - fechou o livro. - Meu amigo. Amigo, tá? Amigo! - falou várias vezes.

- Calma Lauren. Será que eu sou tão ciumenta nesse nível?

- Não se faz de inocente, por que é sim. Num nível até mais elevado que esse. - falou séria, e eu suspirei.

- Tá bom, tá bom. Mas olha, não precisa disso, tá? Não vou ficar brava não.

- É um milagre, Obrigada meu Deus. - levantou a mão pra cima comemorando, e depois começou a rir.

- Não to vendo graça. - cruzei os braços. - Escuta, a Lucy ligou. Elas chegam de manhã cedo, e vamos busca-las, tá?

- Você vai ficar aqui? Quer ir buscar alguma coisa?

- Oswald vai trazer umas coisas pra mim. - falei e ouvi a alguém na porta. - Nossa, falando nele!

- Entra! - sorri ao vê-lo ali. - Como estão às coisas lá em casa?

- Tudo certo, como sempre. Mas nunca tinha visto ela tão vazia... Hey, você que roubou minha menina definitivamente? - brincou com Lauren que se aproximava dele; abraçando o seguir.

- Definitivamente ainda não. - falou nos fazendo rir. - E então janta conosco? - convidou.

- Claro!

O Jantar foi super agradável. Oswald contou historias de quando eu era uma criança. Quase me enterrei de vergonha de algumas, e Lauren estava adorando. Ela gargalhava da minha infância estranha, e se intertia com cada palavra que ele falava. Sobrei na conversa, pois na maioria das historias, eu nem lembrava que isso havia acontecido.

...

Na manhã seguinte fomos buscar Verônica e Lucy no Aeroporto. Elas aparentavam cansaço mais estavam bem. Verônica estava sorrindo, e veio conversando conosco até o apartamento. Fiquei mais aliviada ao vê-la assim.

- Camila se mudou pra cá essa semana, suponho? - verônica falou enquanto entravamos.

- Mais ou menos, Porém agora, acho que a Lauren vai se que mudar. - falei.

- Eu vou o que? - ela me olhou do outro lado da sala.

- Vai pra minha casa, meu pais não estão lá, esqueceu?

- Não, nem pensar, vocês irão ficar aqui. - verônica falou dessa vez. - Faço questão que fiquemos juntas. Sempre sonhei em ter as pessoas que amo perto de mim, e agora faço mais questão ainda. Vão ficar em pronto!

- Tão vendo que não é uma pergunta, e sim, um ultimato, né? - Lucy falou do sofá. Ela estava presa no pescoço de Lauren, que sorria.

- Sendo assim. - levantei as mãos, e puxei verônica pra sentar comigo. - como você está, litlle one?

- Melhor agora. Mas por um momento achei que não aguentaria. - confessou. Eu iria falar alguma coisa, mas a voz alta de Lucy soou pelo lugar. Ela falou algo como “jura?” e colocou a mão na boca. Fiquei olhando a espera de uma resposta.

- Será que podem compartilhar o que estão falando, fiquei curiosa. - verônica falou.

- Não, não podemos! É uma surpresa! - Lauren levantou. - Vamos almoçar? - Por Deus, típico ela mudar o assunto. Lucy correu atrás dela pra cozinha.

Resultado: Ficaríamos sem uma resposta.

No dia seguinte, eu sai cedo pro Hospital. Lauren ainda ficou dormindo... Lucy e Verônica também. Hoje eu tinha diversos contratos pra assinar, e precisava olhar alguns currículos de cirurgiões. A minha manhã passou rápido por conta desses compromissos... Eram quase 11:45 da manhã, eu estava preste a descer pra almoçar quando anunciaram que havia alguém querendo me vê. Segundo minha secretaria, alguém conhecido.

- Verônica? - disse espantada. - O que faz aqui, little one?

- Antes de qualquer coisa, pode me dizer por que não me contou que estava na presidência?

- Eu não contei? Puts, no dia que fui contar você recebeu aquela noticia. Perdão... Senta!

- Não, levanta você. Onde é a sala do Ryan? - foi saindo.

- É aqui na frente. - apontei. Ela mexeu no celular e segurou minha mão pra entrarmos na sala. Ryan deu um pulo da cadeira quando viu verônica na frente dele.

- Quanto tempo, hein? - ela falou calma.

- Verônica? O que faz aqui? Camila quer dizer pra essa mulher sair da minha sala que eu tenho muito que fazer. - disse ele nervoso.

- Não viemos fazer nada. Só viemos assistir. - assim que ela terminou de falar, três homens entraram na sala. Um deles ficou ao lado de verônica e ela apenas assentiu pra ele.

- Ryan Smith? Você está preso!


Notas Finais


yaaaaaaaaas, será que finalmente? será? veremos.

- http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-fifth-harmony-like-a-wave-1629212 -

Beijos. x


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...