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História Believe- Shawn Mendes, Noah schnapp, Jaeden Martell - Fuga falha


Escrita por: TheBITCH1998

Notas do Autor


Boa leitura 🌸

Capítulo 11 - Fuga falha


Fanfic / Fanfiction Believe- Shawn Mendes, Noah schnapp, Jaeden Martell - Fuga falha

P.O.V Angélica


 

Acordei meio desnorteada, não sabia onde eu estava, minha cabeça doia muito e eu estava tonta. Via tudo ao meu redor girar. Fechei meus olhos por alguns segundos para organizar meus pensamentos, não me lembrava de muita coisa nos primeiros segundos, mas logo fui recordando de tudo que havia acontecido.


Não percebi quando havia começado a chorar só por lembrar. 


Não faço ideia de onde estou e como exatamente cheguei aqui. Abri meus olhos e me levantei porque eu estava jogada no chão, o lugar era escuro e era grande, parecia úmido também, não havia ninguém ali. Não esperei nem mesmo um segundo antes de pensar em fugir daquele lugar. 


— Angelica? — ouvi a voz baixa e rouca de quem parecia ser a Yasmin.


Não acredito que até agora não tinha me lembrado das minhas amigas 


— Yasmin! — fui até ela com dificuldade pois minha cabeça doia muito, sentia que ela pudesse explodir. 


— O que? Onde a gente está? Minha cabeça está doendo —  a Yasmin começa a se apavorar. Ela ainda parecia drogada. 


Ajudei ela a levantar e ela não parecia nada bem. Ela estava bem drogada — eu aposto — coloquei um de seus braço em volta do meu pescoço e ajudei ela a levantar. Ela não conseguia falar direito, a sua língua embolava a cada palavra pronunciada. 


Empurrei a porta de ferro com o pé,  e ela abriu na segunda tentativa, eu não estava nem aí se tivesse alguém do outro lado da porta, eu não estava ligando se iriam nos pegar eu precisava pelo menos tentar sair de lá 


A adylla! Não vi ela desde ontem, o que será que aconteceu com ela? espero que ela esteja pelo menos bem 


Sai de lá, não havia ninguém, nem se quer uma alma viva no local, estava bem difícil correr segurando a Yasmin. Saímos de lá. Era um galpão no meio do nada, ao redor só havia uma floresta fechada e mais nada. A Yasmin já estava mais lúcida, então ela já conseguia correr sozinha, mas ainda se queixava de dor na cabeça. Eu também estava, mas eu acho que a minha foi por causa da bebida, não sei se a dela também foi, afinal mal tinha visto elas na festa. 


Precisamos correr, se quisermos sobreviver. Saímos que nem loucas correndo pela mata, não sabia para onde eu estava indo, só sentia os galhos e as folhas batendo contra a minha pele, nós ainda estávamos com o vestido da festa, o meu estava sem uma das alças e o da Yasmin estava todo rasgado na saia. Enquanto corríamos um galho cortou minha perna, foi um corte profundo e grande, de começo eu não havia sentido a dor, mas logo senti algo escorrendo pela minha perna, olhei para a mesma e estava escorrendo sangue, não parava. Eu estava praticamente encharcada de sangue, não tinha muito o que fazer eu só ia me preocupar mesmo quando eu estivesse longe daqui,  já havia se passado um tempo que estávamos ali correndo e até que enfim encontramos uma estrada, corremos mais rápido ainda, já estava sentindo minhas pernas trêmulas,  não conseguia mais correr, muito menos a Yasmin que estava meio drogada ainda, eu nem sentia mais a dor na minha perna, era como se estivesse sob efeito de anestesia, chegamos no meio da pista e paramos de correr por um minuto porque eu iria desmaiar se continuasse, nós estavamos bem longe daquele galpão.


Era o que eu e Yasmin achávamos. 


Logo vimos três carros pretos vindo em nossa direção, não dava mais para correr eu não conseguia levantar, a Yasmin começou a vomitar sangue, não tinha mais volta para nós. 


Um homem desceu do primeiro carro, ele vestia terno preto com sapatos pretos e usava também oculos escuros, ele era o mesmo homem da festa, o mesmo homem que sequestrou eu e minhas amigas, e talvez o mesmo que ia nos matar ou nos torturar depois de tentarmos fugir. Ele vindo em nossa direção era como ver a morte chegando, cada vez mais próxima,  cada vez mais calma e devagar para te levar de pouquinho em pouquinho. 


Ele chegou e nos agarrou pelos cabelos e nos levou para dentro do galpão de novo. 


— vocês pensaram que iam se livrar de mim, amores? — ele estava com um sorriso psicopata no rosto 


— PENSARAM!...HUM MOCINHAS? — ele então começou a gritar com nós, acertou um murro na parede ao nosso lado, bem próximo ao meu rosto. Logo depois, ele começou a andar de um lado para o outro, por fim parou em nossa frente. Eu e a Yasmin estávamos uma do lado da outra alinhadas, ele se aproximou de nós e sussurrou bem próximo dos nossos ouvidos.


— vocês são umas vadias por tentarem fugir e ainda quase arruinarem meu negócio — ele em seguida distribuiu um tapa nos nossos rostos. Yasmin começou a chorar, eu estava prestes a chorar também, mas tentei segurar ao máximo, mesmo assim uma lágrimas insistiu em descer no canto do meu olho, isso era humilhante.

Eu estava com muita raiva, mas tentei ficar calma acima de tudo, qualquer coisa que eu fizesse poderia ter alguma consequência no futuro. 


— onde está a Adylla? — perguntei com a voz firme, o homem cujo o nome não sabia ainda deu um sorriso de canto. 


— ela deve está por aí morrendo .... ou tentando sobreviver, acho que peguei pesado com ela ontem não é? tacar algo na cabeça de uma moça foi tão desrespeitoso, não acha? — eu não acredito que ele ainda está brincando com isso. 


As lágrimas começaram a escorrer pelo o meu rosto sem minha permissão eu só não conseguia parar, como se eu não tivesse mais controle.

O homem se aproximou de mim e colocou a mão no meu queixo, eu logo em seguida virei a cara, mas ele puxou de volta o meu queixo com um pouco de brutalidade desta vez. 


— calma amor, eu estava só brincando, ela vai ficar bem, eu espero, afinal, não posso fazer negócios se uma das mulheres estiver morta não é? 

— você é uma gracinha sabia querida? - ele disse sorrindo 


A Yasmin não havia dito nada até agora. Ela estava quieta o tempo todo de cabeça baixa.


— levem elas de volta e peça para a eduarda vir cuidar delas por favor — o homem deu ordens para os dois seguranças dele.


Os seguranças só assentiram e foram fazer o que foi pedido, nos levaram de volta para o mesmo lugar de antes e logo em seguida entrou uma moça que parecia ser da nossa idade, para cuidar de nossos ferimentos. Ela tinha cabelos pretos e curtos, era branquinha e também era baixinha, mas era linda.

Ela cuidou do meu rasgo na perna, tive que levar quatro pontos no local, ela também deu remédios para a dor de cabeça, e também deu remédios para a Yasmin

A moça chamada eduarda se assustou ao ouvir vozes no corredor se aproximando, ela ficou um pouco desesperada, não era a voz daquele homem, eram diferentes, nunca havia escutado elas antes. 

A eduarda pegou alguns remédios e nos forçou a tomar, logo eu estava apagando, só conseguia ouvir o que eles diziam, não conseguia mexer o meu corpo nem abrir meus olhos. 


— então... onde estão elas? — perguntou um deles 


— elas estão aqui, Mendes — falou o mesmo homem que sequestrou nós, abrindo a porta. 


Mendes? Isso era algum tipo de codinome ou era o próprio sobrenome dele? 


— aquela é a Yasmin, aquela é a Angélica e aquela ali no canto é a Adylla — disse o que eu imagino apontando para cada uma de nós 


Adylla? A adylla estava aqui e eu nem havia percebido 


— são lindas — disse o tal de Mendes. Já que eu reconhecia a voz — bom trabalho Sartorious, acho que elas são as mais bonitas de todas já tragas por você — debocha o Mendes


— eaí Mendes qual iremos escolher? afinal nossa encomenda chegou — fala o outro homem 


— eu não sei você Schnapp, mas eu já escolhi a minha — disse Mendes


— eu também, não se preocupe — o outro homem fala 


— eu não estava nem um pouco preocupado, desculpa — fala o Mendes e depois escuto uma risada vinda do mesmo. 


Foi a última coisa que eu ouvi deles depois de eu apagar por completo.



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