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História Beside You - Choices


Escrita por: gabibarb0sa

Capítulo 6 - Choices


- Quer comer alguma coisa? - perguntei tentando fingir que nada tinha acontecido porém ele me olhou bravo.

- Não quero nada. - me deu as coisas e voltou pro andar de cima entrando no meu quarto.

Eu fiz um misto quente e comi lá na cozinha mesmo, depois lavei a louça e as guardei. Estava até com medo do que me esperava lá em cima... eu não tinha nem ideia de como ele iria reagir, o gosto da boca nele ainda estava penetrado na minha cabeça fazendo eu querer repetir a dose várias vezes, mas isso era errado, eu sabia muito bem que não deveríamos misturar as estações. Depois de um tempo aquela ânsia maldita voltou a tomar conta do meu organismo. Entrei no banheiro e comecei a gorfar novamente, aquilo estava me assustando, não parava, eu tava colocando todo o pão pra fora. Ouvi a porta do banheiro sendo aberta e Justin me olhar assustado.

- De novo Emily? - seu tom de preocupação foi audível e eu voltei a fitar o vaso soltando mais coisa.

- Sai daqui. - pedi evitando que ele visse aquilo de novo.

- Mas é lógico que não. - mais uma vez ele recolheu meus cabelos que estavam jogados e agachou na minha altura fazendo um carinho com as mãos nas minha costas - você não está bem... - ele resmungou intrigado e eu ignorei sentindo um embrulho forte na barriga.

- Eu não quero que você veja isso, sai daqui, por favor. - supliquei e ele continuou ali me ajudando.

- Para Emily, olha o seu estado. - percebi que estava suada com um pouco de cabelo grudado na testa , com a pele fria. - não estou fazendo mais do que a minha obrigação.

Sentei no chão vendo ele dar descarga e depois me ajudar a levantar pra lavar a boca.

- Vou tomar banho. - avisei e ele negou com a cabeça.

- Você não pode, se você passar mal lá não vai querer que eu entre. - ele falou meio bobo e eu ri sem força.

- Estou nojenta, você não pode me forçar a dormir fedendo.

- Tá, então vamos fazer um acordo, se você passar mal no banho eu entro e se foda se você estiver pelada. - ele estendeu a mão e eu apertei rindo.

Subi as escadas devagar sendo meio que segurada por ele. Eu estava cansada, com o meu corpo querendo desabar pra dormir, não sei porque, eu tinha dormido a tarde toda.

Entrei no quarto indo direto pro closet pegar alguma toalha limpa. Justin me ajudou a tirar a roupa, me deixando apenas de langeri e claro ele não poupou nem um minuto de checar bem meu corpo.

- Bieber, para de ficar me olhando. - pedi irritada e ele riu meio rouco fechando os olhos e depois abrindo olhando somente pro meu rosto.

- Desculpa, é dificil poxa. - ri vendo ele me estender a toalha e então eu a peguei.

- Não vai ser preciso você entrar aqui, então eu vou trancar a porta. - mandei um beijo no ar pra ele que rolou os olhos bravo.

- Eu vou arrombar.

- Você não é tão homem assim. - ri abrindo o chuveiro e deixando a água quente cair sobre minha pele gelada.

(...)

- Eu preciso dormir, deita e faz o mesmo Justin. - falei sendo chata e ele bufou deitando seu corpo em silêncio me dando as costas. - Não, para. - chacoalhei seu corpo arrependida e ele não me deu atenção. - BIEBER! - falei meio chorona e então ele se virou um minimo pra me olhar.

- Deita e dorme. - seu tom foi seco e eu fiz cara de cachorro sem dono.

- Não vou ganhar nem um boa noite do meu amor? - perguntei manhosa mexendo no cabelo dele de provocação fazendo biquinho.

Ele virou seu corpo e meu deu um selinho estalado me pegando de surpresa depois seus braços me viraram de costas pra ele e então seu corpo encaixou perfeitamente no meu ficando de conchinha.

- Boa noite. - falei baixinho e ele beijou meu ombro ficando em silêncio.

Eu era assim, era típico meu, eu era durona e chata mas depois de meio segundo eu percebia que aquilo no fundo estava sendo bom e me arrependo.

(...)

- Me deixa dormir. - ele pediu bravo me empurrando e eu continuei a beijar seu rosto molhando ele todo.

- Acorda bebe! - ri maldosa mordendo a sua bochecha com força.

- EMILY. - sua mão foi direto pra sua bochecha massageando a mesma.

- Desculpa. - ri olhando pras suas bochechas gordinha ficando muito vermelhas. - Não me bate. - pedi como uma criança e ele não aguentou rindo da minha cara.

Abaixei meu corpo dando um beijo longo onde eu tinha mordido porém não durou muito tempo, ele agarrou meu corpo fazendo eu cair sobre ele.

- Você não é mulher suficiente pra me dar um beijo de verdade? - ele perguntou e eu levantei um pouco meu rosto observando seus lábios diabolicamente tentadores.

- Não. - falei me contendo e ele não ligou.

- Mas eu sou homem o suficiente pra te dar. - ele levantou a cabeça um pouco e selou nossos lábios de uma forma calma.

Sua língua pediu passagem e eu neguei, aquilo não tava certo. Separei nossas bocas meio chateada e ele me olhou bravo.

- Odeio quando alguém me nega um beijo. - ele falou intrigado e me encarando como se o que eu tinha acabado de fazer fosse o maior dos maiores erros da minha vida.

- Mas isso não é certo. - rebati e ele continuou me fitando sério.

- Eu prefiro arriscar. - seu braços meu domaram e mais um vez ele tomou conta dos meu lábios. Dessa vez foi impossível recusar sua beijo, eu estava cercada, era fazer aquilo ou fazer aquilo, e além do mais aquilo era mesmo o que eu queria.

Passei minha língua com calma sobre a sua sentindo a temperatura quente dela. Ele mantinha meu corpo preso ao seu tornando tudo mais prazeroso. Nossa estrutura estava mais como namorados, porque desde quando melhores amigos se relacionavam assim?

Ergui meu tronco trazendo seu corpo junto ao meu sentindo ele colocar suas mãos embaixo da minha mini blusinha dos super man e depois tira-la.

- Justin, eu não quero. - afastei nossos corpo com a mão e ele me olhou confuso.

- Deixa eu te mostrar o que eu sei fazer de melhor.

- Sexo? Usar depois jogar fora? - fui sarcástica e ele me olhou negando com a cabeça.

- Te fazer feliz. - suas palavras me pagaram de surpresa e eu fechei os olhos mentalizando aquilo.

- Não é bem assim Justin, você sabe muto bem que se as coisas fossem fácil assim eu iria aceitar numa boa e viver um conto de fadas com você, mas não, a nossa situação é bem diferente. Você tem uma namorada e eu não voltei pra me envolver com ninguém.

- Eu não tenho namorada, para de achar que eu tenho algum compromisso com a Alex, eu nunca vou dar o valor que ela merece, a gente só se curte.

- Desde quando só se curtir é motivo pra dormir todos os dias na mesma casa, na mesma cama, chamar de namorado?! - cruzei os braços sentando no colchão enquanto ele coçava a nuca nervoso.

- Emily... mas com você nunca, jamais, vai ser assim, eu vou te dar a melhor vida do mundo, eu vou fazer você se sentir a pessoa mais especial de todas, eu não vou te decepcionar, não faz isso comigo. - ele segurou meu rosto com as duas mãos fazendo meus olhos fixarem no seu.

Deixei uma lágrima escapar do meu rosto fazendo meu corpo enrijecer, eu não queria falar um simples "não" pra ele, é óbvio que eu acreditava em cada palavra do que ele dizia mas tinha alguma coisa infernal dentro de mim que simplesmente não me deixava aceitar aquilo, era contraditório, eu queria, mas meu coração não deixava.

- Não quero que você chore, quero uma resposta, quero que você fique comigo de uma vez. - ele foi meio durão e eu cai pro lado da cama chorando e puxando o edredom pra cima de mim tampando meu rosto.

- Para. - pedi soluçando e ele se mexeu na cama tentando tirar o pano grande de cima de mim mas eu impossibilitei quando segurei aquilo com firmeza.

- Não gosto de te ver chorar. Para com isso. - funguei o nariz e deixei as lágrimas escorregarem do meu olho silenciosamente.

- Ta tudo muito confuso, eu não sei o que fazer. - levantei meu corpo do colchão encarando ele enquanto soluçava e ele me encarava triste.

- Vem aqui. - ele puxou meu corpo pra sentar no seu colo e então envolveu seus braços em volta de mim afagando meu cabelos. - eu não quero te forçar a nada, eu não quero que você faça alguma coisa sem ser da sua vontade, se você não quiser nada comigo eu vou ficar bravo mas eu vou te entender. - ele sussurrou no pé do meu ouvido e eu relaxei minha cabeça em seu ombro inalando seu cheiro procurando me acalmar.

- Eu ainda te amo. - falei meio medrosa e ele riu fraco como se aquilo não fosse nenhuma novidade.

- Eu sei. - seu tom foi despreocupado e eu o olhei meio sem entender.

- Tenho medo de você realmente me esquecer, de eu perder você pra alguém. - falei chorosa e ele puxou minha cabeça apoiando em seu peito.

- Você só fala merda. - fiquei quieta controlando meus soluços e relaxei ali. - Acredita que eu poderia te fazer feliz? - suas palavras invadiram a minha cabeça e eu fechei os olhos balançando a cabeça positivamente. - Então porque você se proíbe tanto? - pensei um pouco e depois ergui meu corpo pra olhar nos seus olhos.

- Medo. É isso o que me proíbe tanto. Medo de você só saber falar essas coisas agora, e depois tudo se tornar um pesadelo pra mim. Eu sei que nós praticamente somos da mesma família e nascemos juntos mas quem me garante que daqui um tempo você já não vai estar enjoado de uma menina só, de uma boca só, de um corpo só? Você vai querer experimentar outra coisa quando seu corpo se enjoar de mim, eu te conheço, eu sei disso, uma hora você vai cansar e eu vou cair da embarcação, já vai ser tarde de mais, eu vou ser um idiota que se apaixonou fácil pelo bonitão do Bieber e depois se decepcionou porque ele deixou ela pra trás. Essa é a nossa triste realidade.

Ele se silenciou depois daquilo, como se o que eu tivesse acabado de falar fosse pura verdade, ele não se dava conta da vontade amanhã, ele só pensava no hoje, só pensava no que ele queria investir suas diversões.

- Eu posso te provar o contrário. - seu tom foi decidido e eu neguei me levantando da cama e colocando novamente a mini blusa do superman.

- Me desculpa, mas você ainda tem muito o que resolver na sua vida antes de ser entregar assim a uma coisa que não sabe nem ao menos se realmente quer. - falei chateada calçando meu chinelo e indo pro banheiro.

Tranquei a porta do banheiro e fechei a tampa no vaso sentando no mesmo. Minha cabeça estava a mil, era um turbilhão de pensamente me atordoando me arrependendo mas me deixando orgulhosa pela força que eu tive de negar aquilo. Eu só iria me relacionar com ele a partir do momento em que eu sentisse firmeza na sua decisão, no momento em que ele desse a volta no mundo por isso, coisa que ele não estava fazendo.

Fiz toda minha higiene matinal bem mau-humorada e sai do banheiro de cara fechada notando que o Justin já não estava mais lá, troquei de roupa rapidamente e desci pra cozinha sentindo uma fome do cacete.

Assim que encarei tudo aquilo, brequei meu corpo pra trás e olhei espantada. A mesa estava LOTADA de comida e estava tudo perfeitamente organizado. Notei um papel pendurado na geladeira com uma caligrafia desengonçada que só uma pessoas no mundo tinha.

"Você disse que eu só penso no hoje e um dia eu vou me cansar de você, e ai vem a minha vez de questionar... Eu te amei a minha vida toda, e se eu só penso no hoje, porque eu estou até agora aqui lutando por você?" Aquilo me deu uma pontada filha da puta no coração fazendo eu admitir que naquilo ele tinha toda razão, e nisso - uma coisa difícil de admitir - eu não havia pensado.

"Espero que aproveite as coisas ai, só quero seu bem." finalizei o bilhete e coloquei ele de volta na geladeira batendo a cabeça na mesma.

- Como eu sou burra, como eu sou burra. - me martirizei e bufei alto parando meu mini ataque olhando pra aquela mesa com comidas excepcionais.

(...)

- Jus, vamos lá na pracinha? Encontrar o pessoal! – falei mudando de assunto, e me afastando um pouco.

- Hmm, ta... tá bom! – ele respondeu bravo vendo que mais uma vez eu desviei dos seus beijos. - Eu havia ligado pra ele assim que terminei meu café da manha perfeito. Seria burrice se eu não tivesse feito isso, primeiro que eu tinha que agradecer e segundo que eu não queria dar tempo livre pro Justin "curtir" com a putinha da Alex, e sim, eu estava com um puta ciúme. Já estava mais do que na hora de contar pra Stratford que eu estava de volta, eu queria ver minhas amigas, eu queria ver os meninos, eu queria ver como cada um deles estavam...

- As damas primeiro. - ele estendeu seu braço assim que abriu a porta e eu passei notando ele olhar minha bunda de forma descontrolada.

Andamos um pouco, ele foi me contando tudo sobre a vida dele aqui, falou até sobre a faculdade que começou a fazer porém trancou a vaga depois de duas semanas por causa de uma série de jogos de basquete que ele foi chamado para participar. Contei a ele que ainda não havia escolhido a profissão que realmente quero seguir, estava em dúvida entre moda e arquitetura. 

- Moda Emily? - ele falou debochado e eu bufei.

- É só uma opção, para de encher a porra do meu saco. - falei brava e ele levantou os braços rendido.

- Não está mais aqui quem falou. - seus braços agarraram a minha cintura me rodopiando no ar.

- Filho da puta. - ri batendo no seu braço assim que senti meus pés no chão.

- Fiz você rir, mereço alguma prêmio? - ele me colocou na sua frente apoiando seu queixo no meu ombro e dando beijinhos no meu pescoço as vezes.

- Fontes me dizem que não. - cocei a cabeça e ele me olhou superior.

- Eu sou lindo, eu te faço sorrir, eu to andando com você, olha só, o Justin Bieber tá andando a pé com você e acha que eu não mereço nada? - ri do seu convencimento e ele continuou querendo minha resposta.

- É... Talvez. - pensei no seu caso dando um beijo estalado em seu rosto.

Sua mão prendeu minha nuca e então ele virou seu rosto selando nossos lábios com força, resisti um pouco, mas logo que senti a pontinha da língua dele tocar mais um vez minha boca eu tive que abrir e matar a vontade incontrolável do meu corpo. Inclinei meu corpo pra trás segurando seu rosto, e ele continuou indo pra cima me segurando pela cintura.

- Bieber, me deixa respirar. - pedi ofegante com a mão no peito e ele ele riu convencido.

- Eu tenho um belo folego. - seu sorriso estampado no rosto entregava o quanto ele estava feliz.

- E eu perco o meu com você... - falei baixinho abaixando a cabeça e ele me olhou sem acreditar.

- Repete. - ele ordenou e eu neguei fitando seu sorriso de orelha a orelha.

- Não.

- Repete vai meu amor. - suas mãos me envolveram pela cintura e eu fugi.

- Não adianta chamar de "meu amor" - fiz aspas com a mão - que eu não vou repetir, nem sei porque falei isso, eu estou louca, é, estou louca, agora me deixa. - falei apressada e ele riu rouco.

- Você é perdidamente apaixonada por mim, não nega. - ele entrelaçou nossos dedos caminhando dessa vez mais rápido e eu olhei pra ele de lado vendo ele fazer o mesmo.

Demorou um pouco pra chegar até lá afinal na velocidade dos nossos passos só chegaríamos lá no dia seguinte... porém quando chegamos dei um pulo no Ryan assim que enxerguei seu cabelo loiro reluzir no sol.

- Que saudade! - ele se virou pra mim e de imediato achou que eu fosse uma louca gritando em cima dele, mas depois ele fez um cara de espanto de assustar mesmo.

- Emy? - ele ficou paralisado, olhando pra mim!

- Sentiu saudades? - sorri o abraçando forte, que retribuiu com força.

- Achei que você nunca mais voltaria pra cá, nem acredito que é você aqui. - ele me rodopiou no ar enquanto eu abraçava seu pescoço com força sorrindo.

- Pois é estou de volta! E agora espero que seja pra sempre! - nos separamos e eu recuperei o ar que me faltava. – onde está todo mundo?

- Estão ali na frente! - ele apontou pro resto da galera que conversavam animadamente encostados em corrões e cheio de pessoas em volta.

- Justin, vamos lá? - olhei pra ele que estava distraído mexendo no celular - Jus? – tentei chamar sua atenção.

- Oi, desculpa, vamos! – ele falou todo enrolado, mas pelo menos saiu do transe.

Fui em direção ao Chaz e ao resto do pessoal, cochichei um “oi” no seu ouvido e ele se virou arrepiado com a voz. Foi como ver o mundo de novo, ele tinha o rosto mais desenvolvido desde a última vez que eu o vi, seu sorriso era mais maduro, mas sedutor, ele com certeza era tão cafetão quando o amiguinho JB.

- MEU AMOR - ele segurou na minha cintura abraçando meu corpo com força.

- Que saudades! - inalei seu perfume com força, e ele estalou um beijo no canto da minha boca fazendo eu ferver as bochechas.

- Ainda bem que você voltou! - ele sorriu alegremente.

- Tudo bem? - perguntei o óbvio

- Digamos que... tudo perfeito! - rimos juntos e ele me abraçou mais uma vez.

Olhei para Justin, e percebi aquela cara de poucos amigos. Ele estava roxo de ódio, seus olhos tinham visto muito bem o beijinho do Chaz bem no canto da minha boca. Faltava ele pular no pescoço do menino e arrancar a cabeça dele. 

- Vem Jus! - chamei-o, estendendo a mão.

Ele olhou pra mim e segurou-a, sem dar nenhum sorriso nem nada.

- Eu vou dar um tiro nesse filho da puta se ele encostar um dedo em você novamente. - ele cochichou bravo no meu ouvido e eu vi o ciúme nitidamente estampado no seu rosto.

- AMIGA! - Gi e Bella gritaram em coro me fazendo rir e virar pra elas.

Eu simplesmente não disse nada, e as abracei muito forte, depois do Justin, era elas por quem eu sentia mais saudade... Eu tava me segurando pra não chorar, todo esse tempo sem ter essas garotas pra ficar fofocando e falando sobre meninos... eu precisava delas mais do que nunca esses dias, minhas princesas, minhas lindas, minhas tudo.

- Que saudade! - falei as abraçando novamente

- Nem acredito que você está aqui de novo! ­- Gi falou olhando pra mim.

- Nem eu... - Bella olhou pra mim confirmando e sorrindo boba.

Tinha uma garota atrás de nós e não tinha nenhuma expressão não rosto, não estava sorrindo, nem de cara fechada, mas me encarava de um modo estranho, como se desconfiasse de alguma coisa, ela tentava descobrir quem eu era e o que estava fazendo cumprimentando todo mundo.

- Vem cá! - abracei as duas de novo e discretamente perguntei - Quem é essa garota aqui atrás?

- É a ficantesinha do Justin! Eles se tratam como namorados mas não são porra nenhuma – Gi falou baixinho e a Bella concordou me fazendo rir mas depois olhar com repulsa pra putinha na minha frente.

- Ela perdeu alguma coisa na minha cara?! - falei revirando os olhos e as meninas se separam de mim.

- Bom isso eu não sei, mas sei que você não perdeu seu senso de humor né?! - rimos juntas;

- Isso nunca... - falei convencida chamando o olhar do Chaz pra mim.

- Bom, ela mora na rua de trás da casa do Justin, se mudou pra cá no ano em que você foi embora. - elas entraram mais em detalhes e eu estremeci.

Senti minha barriga revirar e um ódio tomar conta de mim, eu era a mais nova trocada do lugar, bufei anto e olhei pro Justin que estava escorado num carro me olhando.

- Justin? - chamei por ele olhei que parecia desconfortável ali.

- Eu? – ele olhou pra mim sem expressão alguma.

- Para disso, tira essa cara, parece até que não gostou de eu ter voltado. – me aproximei olhando nos seus encantadores par de olhos vendo ele não me manifestar em nada e nem tocar em mim pra um abraço como ele normalmente fazia.

- Não... claro que não! - forçou um sorriso mas eu percebi que algo estava muito errado.

- Jus, não confia mais em mim? Qual é... o que ta acontecendo? - bufei.

- Não é isso Emy, não é nada, eu confio em você mais realmente não é nada. - é acho que não somos mais tão amigos quanto pensava.

Me afastei, percebendo que eu só estava piorando as coisas com ele e o mesmo não se importou continuou na mesma posição observando tudo de longe.

Ficamos a tarde inteira conversando, andando por Stratford como aqueles carroões, fomos a tão antiga sorveteria e aquilo tudo só estava me fazendo bem, ao longo do tempo, ia passando flashes na minha cabeça, de momentos antigos, e o meu sonho que eu tive no avião voltou a atormentar a minha cabeça, porque aquilo? Porque estava chorando e Justin me chamando implorando por alguma coisa?

Balancei minha cabeça a fim de afastar todos esses pensamentos estranhos e me entreti novamente com todos e as suas conversar sobre a potência de algum carro ou do tamanho da bunda das meninas que passavam.

A tal da Alex ás vezes conversava com a galera ou ria junto ela falava e se jogava no Justin também, ela vivia com os braços em volta do seu pescoço enquanto ele sorria forçado agarrando a cintura dela também. Ela não era tão estranha quanto parecia, só um pouco puta demais, porém quanto ao Justin eu percebi que ele ficava me encarando ás vezes e isso não é uma mania dele, não que eu saiba...

(...)

- Você tava com algum problema hoje Justin? - fitei com dificuldade seu rosto mas depois encarei o céu preto sem mais nenhum resquício da luz do sol. 

A rua estava deserta, só dava pra ouvir o assovio do vento ao pé do nosso ouvido, abracei meu próprio corpo e ele seguiu meus cabelos voando pro lado por um tempo.

- Eu não sei se o que estou fazendo é certo. - seu tom foi baixo mas eu consegui compreeder.

- E o que você está fazendo?

- Eu estou dando esperanças erradas a pessoas erradas... - ele coçou os olhos com a ardência que o vendo tinha causado e eu juntei as sobrancelhas confusa.

- E quem seria essa pessoa?

- Alex.

Procurei entender de imediato o que ele disse, olhei pra cima franzindo o olho e enxergando pequenas estrelas quase invisíveis estampadas no escuro do céu. 

- Vi você e o Chaz hoje, estão se amando muito? - ele mudou totalmente seu tom de voz e o assunto me assustado.

- Não seja ridículo, sou tão amiga dele quanto sua, se ele fez aquilo mais cedo não foi minha culpa assim como você também me beija diversas vezes sem eu pedir. Não faz absolutamente sentido nenhum esse seu ciúme idiota. - falei chateada. e ele me olhou bravo segurando pra não dizer alguma coisa.

- Você está me comparando ao Chaz, legal. - ele deu as costas pra mim seguindo pra sua casa.

Sem pensar corri na sua direção e puxei sua blusa com força trazendo seu corpo pra trás e chocar comigo. Ele olhou pra mim irritado e sem paciência e eu apertei os dois lados na sua boca fazendo um biquinho maravilhoso e beijando o mesmo. Pela primeira vez eu é quem tive atitude pra beija-lo. Lentamente tirei minhas mãos do seu rosto e arrastei pra baixo da sua blusa sentindo seu tórax muito bem formado me dando prazer. 

Dessa vez aquele beijo foi violento, ele abraçou meu corpo com força machucando um pouco como se a partir daquele momento eu fosse dele, somente dele. Segurei o folego beijando cada vez mas descompassadamente sentindo a boca dele sugar minha língua. Ri em meio ao beijo e ele aproveitou pegando mas um pouco de oxigênio pra me beijar mais. Nossos rostos viraram sem parar pra lados opostos deixando meu pulmão ofegante. Suas mãos desceram da minha cintura pra minha bunda sem vergonha alguma, suas duas mãos apalpavam a mesma com força me causando arrepios.

- Jeans filho da puta. - ele resmungou dobrando seu joelho e abaixando o corpo me pegando no colo e beijando novamente.

Parti o beijo e ri da safadeza extrema dele enquanto o mesmo beijava meu pescoço sem paciência. Procurei pela sua boca novamente e ele devorou a minha, fazendo minha cabeça ter milhões e milhões de pensamente as cada milésimo de segundo. Eu estava certa de que isso era o que tanto meu coração quando a minha consciência achavam certo.


Notas Finais


Gente, mais uma vez... me desculpem pela demora do kcete pra postar... só hoje me devolveram o notebook e ai eu consegui escrever essa merda de capítulo, eu sei que tá um lixão mas eu vou melhorar, prometo. Beijos e obrigada por todos os comentários suas lindas perfeitas s2


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