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História Beside You - Just say yes


Escrita por: gabibarb0sa

Notas do Autor


nós vemos lá embaixo, boa leitura :)

Capítulo 10 - Just say yes


- Casar? Justin, você tá louco?

- Não... você acha que seria uma má ideia? - perguntei pensando mais sério naquilo e então ela riu incrédula.

- Bieber, nem sua namorada eu sou. - ela me chamou pelo sobrenome e eu saquei que ela estava realmente levando a sério.

- Que seja... - dei de ombros e então ela bufou e ficou em silêncio.

- Justin, vai dormir meu anjo... - sua voz ecoou meio preguiçosa e eu bocejei resmungando um "ahan".

- Tá né.

- Amanha a gente se vê?

- Tenho umas coisas pra fazer amanhã... - falei dando um pouco menos de importância pra ela.

- Tipo...

- Tipo coisas que você não precisa saber... - falei seco.

- Uma hora você é um amor e outra vira um ogro grosso... você acha legal isso?

- Tanto faz... vou dormir agora. - mudei de assunto de repente e ela percebeu dando uma pausa na fala.

- Eu juro que tento te entender... boa noite. - seu tom foi digamos que chateado e então ela desligou na minha cara.

Eu também juro que queria que ela me entendesse. Não tenho coragem de contar aquilo pra ninguém, não tão cedo, nem pra Emily eu ainda tinha coragem, nem pra ela que até três anos atras sabia até quantos passos eu dava por dia. Meu passado me condena. Os tiras estavam em cima de mim constantemente, meu pais, as pessoas ao meu redor... 

Olhei para o closet por um momento então eu me senti a favor daquilo, levantei meu corpo cansado  e segui até o pequeno cômodo colocando a mão no meio dos meu moletons e empurrando os cabides para lados opostos abrindo ala pra uma gaveta embutida na parede. Ali tinhas umas carreirinhas prontas me dando um grande alivio pra não ter que fazer mais uma. Peguei o esqueiro jogado ali o meio então fechei a gaveta e em seguida arrumei os moletons novamente escondendo aquilo.

Abri a porta e atravessei pra sacada do quarto fazendo minha pele se arrepiar com o vento que corria na direção leste da rua. Acendi a droga e então traguei com força botando tudo pra dentro deixando o negócio rolar bem pra cabeça. Eu fazia aquilo e pensava nela, tentando parar a burrice que estava fazendo mas sem resultado algum, eu pedia cada vez mais por aquilo. Tudo se repetia na minha cabeça como um tiro, eram um turbilhão de lembranças e pesamentos presentes misturados.

"Ela só te faz mal Justin, vai por mim, ela te deixou, e agora você que tem que deixar de ser idiota." "Você gosta dela? Então não desiste irmão" "Tenha paciência, o que é seu, volta." "Você não vê né?! Não vê o quanto vai sofrer por essa espera sem fim..." "Tu tá se afundando drew, e isso é buraco sem fim...

Isso tudo girava em torno de uma pessoa chama Emily, na qual causou os maiores danos da minha vida. O que três anos não causam? Policia, briga, dinheiro, apostas, sexo, mulher e... saudades. Definitivamente eu fiz tudo por saudades, eu era ou ainda sou um grande merda por ter me deixado levar tanto assim. Ela estava a poucos passos de mim e eu estava ali me entupindo de droga. Eu não tinha um plano B pra tudo aquilo, era uma pressão sem fim, era o túnel que não tinha a tão esperada luz no final, aquilo era realmente uma barca afundada e ela era a minha morfina. 

Fiquei ali por mais um tempo e então resolvi sentar num poof jogado no canto da varanda e ficar observado os raros carros que passavam pela rua e o sol nascendo, que seria obviamente mais agradável se ela estivesse ali comigo.

Então foi isso. Eu estava ali, com os olhos espremidos, olhando aquela bela luz iluminar tudo, com maconha na mão, lágrimas no rosto e pensando na vida. E quando eu me referia a vida, eu queria dizer: ela. 

Voltei pra dentro do quarto assim que o sol se estampou todo, era um sol grande e brilhante, mas não transmitia aquele calor todo. Coloquei aquele resto de cigarro mais conhecido como "bita" dentro de uma caixinha de alumínio e coloquei ela dentro da gaveta com os dvds da tv. Provavelmente ninguém perderia tempo em olhar aquilo, então fechei a mesma e caí na cama pregando os olhos forçadamente sentindo uma adrenalina dentro de mim. Eu precisava de sexo. Que falta fazia minha vida de solteiro... Não... na verdade que falta fazia o corpinho da Emily ali colado no meu.

Ouvi o celular vibrar em cima da mesa ao lado da cama e ele dava alertas de que era uma mensagem, fiquei meio puto por estar jogado na cama e ter que levantar, mas a curiosidade de saber quem era foi maior.

(...)

Emily POV

Depois que eu desliguei o telefone eu engoli em seco sentindo que Justin não estava nas melhores, uma hora ele estava lá com o seu melhor amigo chamado senso de humor e depois vinha aquela braveza e irritação sem motivos, aliás, sem motivos pra mim.

Calcei meu chinelo e segui até a porta do quarto tendo a certeza de que não conseguiria mesmo dormir. Desci as escadas do fundo dando de cara com a cozinha e percebendo que havia um peso no bolso do meu roupão. Era o meu celular. Peguei o mesmo sentindo a razão tomar conta de tudo.

"Amanhã faça o que você bem entender... não vou passar o dia em casa também e só peço pra que volte bem pra casa, to torcendo pra você conseguir foder várias." - estupido - pensei.

Voltei a enfiar o celular no bolso e encarar a grande televisão desligada, então me deu vontade de passar o tempo vendo aquele negócio e queimar os neurônios até não aguentar mais. Liguei a warner e comecei a assistir Friends que era a única coisa que me agradava em todos os outros canais enquanto sentia meu olho pesar. Meu celular vibrou e meu coração pulou na garganta, levantei meu corpo e afundei a mão no bolso puxando o aparelho encarando o nome "Homem da minha vida" o que era aquilo? Justin? Gargalhei alto com como ele havia escrito seu nome no meu celular e abri a mensagem parando a respiração instantaneamente pra ler.

"Você vai ver como eu faço isso tudo para o seu bem, e ainda vai me agradecer por eu ter te poupado de tanta coisa. Você não merece saber todas as merdas que eu fiz na minha vida, você vai se sentir culpada e essa é a última coisa que eu quero na vida. Te ver sofrer? Nunca. Eu te amo, lembre-se disso quando você estiver com um rancor imenso guardado dentro de você. Eu te amo e vou te fazer a mulher mais feliz do mundo, confia em mim. E quanto a foder várias, você está enganada, amanha eu vou fazer outra coisa, deixa pra foder depois com você, agora vá dormir que amanhã eu quero você disposta. Com amor, carinho e saudades, Justin." - não era mais fácil escrever uma carta?

Fiquei abismada com a bipolaridade dele, e então abri um sorriso grande sendo meio boba, ele tinha o dom de me deixar confusa e era isso o que eu mais amava nele. Filho da puta. Isso era o que definia ele, e também o que me deixava com mais vontade de estar próximo dele. Ele era frio e calculista quando queria, mas era o melhor cara do mundo pra mim. Fiquei morrendo de vontade de ligar pra ele só pra poder ouvir a sua voz novamente mas me contive, eu não deveria entregar minha felicidade de mão beijada a ele, afinal, meu orgulho era grande.

(...)

- Gi, qual blusa? - perguntei pra menina colocando as duas blusas na frente do meu tronco seguradas pelo cabide.

- A branca... - ela apontou pra blusa na minha mão esquerda que era pequena e colada, pra usar com short alto e deixava meus seios realmente apertadinhos e saltados. 

Por sorte eu já estava com um all-star branco e com o short que de fato combinaria, só faltava escolher a blusa realmente certa e enfim sairmos um pouco daquela casa. Ouvi a porta da entrada bater mas não dei muita importância pra mim era alguma janela batendo, e não tinha ao certo barulho de porta. Continuei minha dúvida de qual blusa usar e de qual sutiã ficaria adequado.

- Amiga, solta aqui pra mim. - pedi dando as costas pra Giovanna soltar o fecho do sutiã vermelho que de fato ficaria muito chamativo numa blusinha branca.

Segurei o sutiã sob meus seios já que ele estava solto e então antes de ir pro closet pegar outro sutiã, me debrucei sob a mesa olhando as horas na tela do computador então um berro fez meu coração parar.

- QUERO VER MULHER PELADA AQUI PORRA. - olhei pra trás e notei Justin fazendo palhaçada enquanto batia na porta com a mão.

- TEM ALGUMA GOSTOSA AI JUSTIN? - ouvi a voz do Ryan bem atrás dele entrando no quarto então fiquei em choque. Eu estava coberta só por um sutiã e aberto pra variar.

- Puta que pariu Bieber. - falei brava me tampando e ele percebeu arregalando seus olhos.

- Vaza daqui Ryan. - ele se virou pro amigo batendo nas costas dele e o empurrando pra fora do quarto.

- Vou deixar vocês darem uma rapidinha ai mas já que eu volto. Faça um trabalho eficiente Justin.

Giovanna deu um tapinha nas costas dele sorrindo debochada e se referindo a nós transarmos rápido.

- Vai tomar no cu cu querida. - resmunguei e ele riu.

- Obrigada e pode deixar Giovanna. - ela por fim saiu do quarto e fechou a porta rindo. Eu tinha certeza de que ela daria uns pegas no Ryan lá embaixo.

- Oh gostosa, eu não sabia que você tava com um sutiã aberto aqui em cima, se não já chegaria expulsando o pessoal. - ele falou sorrindo safado e passando a mão nas minhas costas nua enquanto seu corpo estava colado atras do meu.

- Que babaca. - soltei meus braços do meu corpo e o sutiã ficou pendurado apenas nos meu braços tampando bem pouco o meu seio.

- Que delicia. - ele comentou olhando pra baixo e eu ri puxando os dois lados da peça e fechando ela nas minhas costas. O jeito era trocar o sutiã depois.

Ele me virou com força e empurrou meu corpo pra cama subindo em mim e tomando minha boca. Sua língua me invadiu com vontade e ele parecia sentir falta daquilo. Beijei sua boca até minha respiração ficar ofegante e meu corpo implorar por oxigênio, então parti o beijo e sorri maliciosa.

- Eu to atrasado, isso não vai dar certo. - ele encarou meu sutiã vermelho de renda e mordeu o lábio inferior me fazer rir.

  - Posso saber onde você vai com o Butler? - perguntei curiosa e ele negou.

Você não precisa saber... não é realmente nada que te interesse... - ele me enrolou da mesma forma que antes e eu fechei a cara saindo de baixo dele. - Ei, onde você vai? - ele puxou minha mão mas eu soltei dando as costas.

- Terminar de me arrumar, afinal você me interrompeu... - disse seca e ele riu me olhando de cima a baixo. Era meio desconfortável ficar com ele daquela forma, eu estava me sentindo uma estranha perto dele.

- Você tá diferente... fica fugindo quando eu olho pra você, fica me evitando e bravinha com tudo, tá com algum problema? - ele foi mais sério e eu parei pra pensar naquilo.

Antes, quando ele era só o meu melhor amigo eu me sentia muito a vontade com ele, eu não tinha receio de nada que me fizesse ficar nem 1% com o pé atrás, e até esses dias eu não estava sentindo isso, mas agora... tudo está de pernas pro ar.

- Justin, você me ama? - me sentei ao seu lado da cama vendo ele colocar sua mão sobre a minha coxa direita e esfregar-la ali. - Você me ama de verdade? Você quer mesmo alguma coisa comigo? Ou só está agindo de impulso escutando seu coração invés da sua consciência?

- Você sabe quem sou eu? Eu ainda sou o seu melhor amigo, assim como eu era a três anos atrás, nada mudou, exceto o fato de que agora eu tenho certeza absoluta de que gosto de você aliás, Emily, eu te amo, para com isso, você me irrita quando fica me perguntando essas coisas... sabe, eu sinto como estivesse escrito na minha cara: eu sou um babaca que usa a minha melhor amiga. Que caralho, é obvio que eu te amo, é obvio que eu quero ficar com você.

- Você tem certeza? - franzi o cenho.

- Absoluta. - ele apertou mais sua mão em minha coxa e eu ri do nada.

- Eu te amo. - abracei seu corpo de lado e joguei ele pra trás indo pra cima.

- Eu amo mais, não duvide. - enfim ele agarrou minha nuca e levou minha boca pra centímetros da sua a selando em seguida.

Sentei bem em cima do seu membro e rebolei lentamente ali em cima vendo ele passar a mão pela minha barriga e pelo meu seio sob o sutiã. 

- Você tá me deixando louco, melhor parar. - ele levantou um pouco seu tronco e tomou a minha boca dificultando que eu rebolasse mais em cima dele.

- Você não pode mesmo vir comigo? - perguntei mais uma vez partindo o beijo e ele negou.

- Eu juro, é rapidinho, não vou aprontar com ninguém... - ele riu sapeca e eu fiquei com um pé atrás mas acabei cedendo.

- Quero te encontrar mais tarde... vai ter jeito? - perguntei olhando pro seus olhos, e ele acariciou meu rosto com o polegar.

- Mais tarde que horas?

- Não sei, quando você terminar de fazer as suas coisas... - falei meio chateada e ele sorriu.

- Tá, pode ser, mas hoje você já vai avisando a sua querida amiguinha pra ela ir dormir na casa do Ryan porque essa noite você é minha. - ele falou mandão me abraçando e eu gargalhei.

- Sua? 

- Sempre. - ele sorriu sem mostrar os dentes e depois ficou sério me olhando. - Jesus, eu te amo tanto...

- Eu também te amo muito. - falei caindo pro lado da cama rindo e indo pro closet buscar outro sutiã.

Troquei ele rapidamente antes que um ninfomaníaco entrasse no comodo e abusasse de mim então peguei a blusinha branca e a vesti, ajeitado a mesma na frente do espelho e cobrindo um pouco o meu seio que estavam muito a mostra e que com certeza o moleque deitado na minha cama iria reclamar. Aliás, ele iria reclamar de qualquer jeito, bastava ele ver eu vestida com aquela blusa.

- To pronta, vem. - sai do closet e estendi minha mão pra ele enquanto o mesmo pegava e checava a minha blusa como esperado.

Ri sozinha vedo ele crescer os olhos no meu peito e já abrir a boca pra reclamar mas depois desistir e levantar um pouco a blusa e deixando menos decotado.

- Tenho que cuidar do que é meu já que agora eu posso... - ri ainda olhando pra sua cara.

- Como assim cuidar agora que eu posso? - falei franzindo o cenho e ele riu pelo nariz.

- Você não tinha ideia de como eu tinha vontade de enfiar a mão no teu peito e arrumar aquelas blusas que você usava quando era minha amiga.

- Ainda sou sua amiga. - gargalhei e ele negou.

- Você é a minha mulher, acha mesmo que amigos transam, beijam na boca e dormem juntos? - ele perguntou incrédulo e eu apenas ri.

- Ok Justin, sou sua mulher. - fingi ser seria e seu corpo entrou na frente do meu me abraçando e me fazendo inclinar um pouco pra trás.

- Posso ganhar um beijo? - ele pediu vendo eu fugir então eu ri assentindo e tomando sua boca.

- Vem to atrasada... -  ele partiu o beijo e eu o puxei porta a fora.

Enlacei minha mão na sua e desci a escada olhando pro Justin segurando pra não rir do barulho da Giovanna quase gemendo lá em baixo. Coloquei a mão na boca do Justin vendo que ele ia gargalhar alto e ele colocou sua mão sobre a minha apertado mais forte.

- Eu sabia que eles iam estar se pegando achando que a gente tava transando lá em cima. - falei sussurando e rindo baixo enquanto nós pisávamos no último degrau da escada evitando ranger.

- Me deixa zoar. - ele tirou minha mão da sua boca e espiou os dois no sofá se beijando.

Ouvi ele pigarrear alto e descer da escada me puxando junto.

- Você disse pra gente ser rápido Giovanna, e nós fomos, mas você ai... tá com camisinha? - ele falou gargalhando e ela parou o beijo e saiu do colo do Ryan fuzilando ele.

- Amiga, não olha o Justin assim, ele tem razão... - falei rindo junto com ele enquanto o mesmo beijava meu ombro me colocando na sua frente.

- Seus babacas, aposto que foram tão rápidos porque o Justin é precoce e goza rapidinho, nem aproveita direito. - tampei minha boca evitando gargalhar escandalosamente e ele olhou furiosos pra Giovana, um olhar que chegou a me estremecer.

- Quer que eu te mostre como que eu gozo Giovanna? Parece até que você quer descobrir. - ele falou e ela cessou o riso. - Pergunta ai pra sua amiguinha, ela que geme meu nome na cama quando eu to gozando bem lentamente. - ele falou saindo de trás de mim e olhando feio pra ela puxando o Ryan.

- Amiga, você sabe bem como ele é explosivo, provocou muito. - levantei as mãos o ar em defesa e ela parou e ficou pensando.

- Amiga, ele goza rápido? - arregalei os olhos e ela riu esperando pela resposta.

- Não, ele não goza rápido e a gente não transou sua tosca. - dei um tapa no seu braço e ela riu.

- Hm, ele é bom de cama? - ela prolongou o assunto e eu sorri.

- Melhor impossível, acredite em mim. - gargalhei vendo ela me abraçar enquanto ria junto.

- Safada. Agora vamos logo, seu príncipe não vai querer ir embora sem te dar um beijinho. - ela zombou e eu rolei os olhos obedecendo.

Abri a porta da frente e vi seu carro fechado encostado na calçada de casa então segui até lá batendo no vidro com as unhas. O vidro abaixou um pouco e eu fiz cara de cu mandando ele abaixar tudo.

- Fica de palhaçada comigo que você vai ver. - falei brava e ele inclinou seu corpo pra fora da janela e me deu um selinho.

- Te amo, depois a gente se encontra. - ele abriu um sorriso grande e eu retribui.

Senti a mão de Giovanna me puxar pra trás e fazer meu corpo perder um pouco o equilíbrio. Olhei pro carro atrás de mim uma última vez e observei Justin conversar com Ryan. Sorri fraquinho pra mim mesmo e depois foquei o caminho que estava tomando. Entrei na picape da queridinha notando ela ligar o som alto e depois ligar o automóvel.

- Vamos fazer só algumas comprimas. - seu sorriso foi grande e ela ergueu um cartão no ar.

- De quem é isso Giovanna? - perguntei confusa e ela riu retocando o batom do retrovisor.

- Do baby. - enfim seu olhar passou do cartão aos meus olhos e eu fiquei realmente em dúvida.

- Do Justin?

- Exato. - seu pé afundou o acelerador e eu gargalhei tomando o cartão da sua mão.

- Então isso por enquanto é meu. E falando em cartão do Justin... como conseguiu? 

- Eu disse que ia fazer compras pro Ryan e falei que as compras seriam no caso pra você só que eu tava zerada de dinheiro então o seu amorzinho deu o cartão dele e falou pra eu não folgar que era pra você ficar na responsabilidade do cartão dele...

- E qual é a senha? - abaixei um pouco o volume do rádio e ela pensou um pouco.

- Ele falou alguma coisa sobre "A Emily sabe, manda ela lembrar de balanço no fundo da casa" - ela fez aspas com a mão olhando pra rua e eu saquei qual era o recadinho. - você entendeu?

Sim, o Justin é esperto. - ri meio desajeitada e guardei o cartão na lateral da bolsa. - São eles ali? - apontei pra uma Range branca parada no sinal e ela assentiu.

- Ele é um bom piloto, mas não melhor que eu. - ela novamente aumentou o som do carro só que dessa vez três vezes mais alto e acelerou vendo o sinal esverdear e passar raspando no carro do Justin.

Meu celular vibrou na minha mão e eu mudei miNha atenção pra ele abrindo a mensagem escrito:

"Manda a sua amiga ficar esperta, não vou tolerar ele brincar de carrinho bate-bate comigo, ou se não eu arrebento a picape sem potencia dela.

Gargalhei alto daquela vez e estendi meu celular pra Giovanna ler que fez o mesmo que eu em seguida. 

- É pra quem está dirigindo, digitar mensagem no celular com essa rapidez... ele é um bom piloto mesmo. - assenti escutando uma buzina do meu lado e era Justin acelerando seu carro pra cima do dela divertindo a garota.

- Trouxa. - ela arrancou seu carro pra uma rua a nossa direita com brutalidade e Justin continuou seu trajeto seguindo reto e acelerando como um louco.

(...)

- Giovanna, você tá me deixando louca. O Justin vai falir e eu não vou ter onde enfiar roupa. - falei segurando uma sacola lotada de roupas pra experimentar e sentindo ela colocar mais.

- Cala boca, acha que o milionário do Justin não deu essa cartão pra aproveitar? Então... olha que só tem coisa pra você ai. - ela falou intrigada e eu bufei colocando a sacola no chão e puxando meu celular do bolso de trás do short.

"Me socorre, preciso de você." - digitei e enviei pro numero do Justin observando o celular até  aviso de "Mensagem Enviada" estampasse a tela em seguida o guardei novamente e segui até o provador.

- Chega de roupas, vou experimentar essas e ta ótimo Gi. - avisei antes de entrar no provador e procurar uma cabine livre.

- Ok.

Tirei meu celular do bolso e coloquei em cima da bolsa pra poder despir o short. Peguei uma calça jeans e vesti vendo ela servir exatamente em mim, virei meu corpo e observei como ficava na bunda e está até levantadinha. Me agradei com o jeans então o tirei e dobrei e coloquei no banquinho onde ficaria as roupas que eu levaria. Gargalhei alto assim que notei um biquíni com a estampa de onça o meio das roupas então resolvi experimentar pra me divertir. Pronto. A peça não estava tão ruim, até que ficou bom, mas bem vulgar. Notei meu celular acender e vibrar então peguei e abri a mensagem.

"Tenho dó de você... mas já já eu chego e acabo com a palhaçada, só toma cuidado pra não bloquear o cartão com a quantidade de coisa. Falando nisso, você sabe a senha né?!"

Então respondi:

"Então venha logo... e pode deixar, não vou deixar a dona Giovanna te falir. Sei a senha sim, você é esperto lol. Olha pra isso..."

Coloquei na opção de anexar algum arquivo e escolhi a câmera. Arrumei o biquíni e tirei a foto através do espelho. Depois enviei. 

Tirei o biquíni e coloquei a lingerie novamente. Em seguida colocando um short de cintura alta vendo que ele não ia caber muito por estar minusculo... coisa de Giovanna. Peguei novamente meu celular e abri a mensagem deparando com:

 

"Isso é crueldade comigo... compre esse biquíni e mais uns 5 desses por precaução... Você é tão gostosa, chega a me deixar de pau duro, mas tudo bem... a vida segue, daqui a pouco eu chego ai, beijos e te amo pequena." Ri alto terminando de ler aquilo tendo a leve impressão de que chamei a atenção do provador todo pra mim... Respondi apenas um "obrigada, também te amo." e ele devolveu um "hoje tem." tirando mais uma vez uma grande gargalhada de mim.

Depois de longos minutos eu acabei de provar todas aquelas roupas, eram pilhas de roupas, era muito mesmo. Coloquei tudo o que eu compraria na sacola e o resto eu dobrei e entreguei pra mulher que organizava as roupas e depois devolvia no lugar. Fui com a Giovanna pro caixa pra colocar a senha do cartão e depois sai rápido do local dando atenção pro meu celular que vibrava incansavelmente num numero desconhecido.

- Alô?

- Emily? - uma voz masculina soou do outro lado e por um momento eu achei que reconhecia mas depois desisti com essa ideia.

- Sim... quem é?! 

- Não reconhece essa voz? - "ele" falou e eu estremeci um pouco não reconhecendo.

- Não, qual é o seu nome? - mais uma vez sem resposta.

- Eu estou te vendo gatinha... tá sozinha por ai porque? - rodei meus olhos pelo shopping olhando a escada rolante e as lojas mas não percebi ninguém.

- Não curto esse tipo de brincadeira... - falei me sentando num banquinho e cruzando as perNas nervosa.

- Eu curto... tá preocupada? - ri realmente nervosa então fiquei em silêncio ouvindo as pessoas falarem no fundo da ligação e a respiração da pessoa.

- Vem até mim. - pedi e ouvi uma risada diferente.

- Estou chegando. - olhei pra minha direita e nada, olhei pra esquerda e nada também. Que palhaçada.

Minha espinha congelou assim que duas mãos tamparam meus olhos por trás e respiraram próximos ao meu ouvido.

- Eu falei que estava chegando. - dessa vez eu reconheci bem aquele perfume próximo de mim e sorri tirando suas mãos dos meus olhos.

- Você me assustou... - olhei pra trás recebendo um selinho demorado. - Oi Ryan! - sorri e ele retribuiu feliz.

- Onde tá a Giovanna? - ele perguntou.

- No caixa... - falei apontando pra loja na nossa frente e ele agradeceu com um aceno de cabeça.

- Sou bom em enganar as pessoas... - Justin tomou minha atenção novamente e eu rolei os olhos.

- Não foi legal... - reclamei e ele deu a volta no banquinho sentando no mesmo.

- Foi legal sim, você me procurava mas nunca me achava, eu estava tão na sua vista... - tapeei seu braço e ele segurou minhas mãos.

Levantei meu corpo e fui pro seu colo descansando a minha cabeça no seu ombro. Seu cheiro estava literalmente forte e muito bom. Eu estava exausta, do jeito que a minha rotina andava, ficar mais de 15 minutos colocando e tirando roupa me cansava muito...

- Você me salvou... - falei fungando próximo ao seu pescoço quente e ele fez um carinho bom na minha coxa.

- Só te deixei vir pra cá com ela porque eu precisava sair e você ia ficar sozinha mas da próxima eu te deixo com a minha mãe que vai ser mais divertido. - ele falou sério e eu ri passando a unha pelo seu pescoço.

- Ta bom, mas agora eu to com fome... vamos comer? - perguntei e ele assentiu. - só que dessa vez eu pago as minhas coisas. - falei decidida e ele negou como esperado.

- Obvio que não. 

- E porque? Já basta a Giovanna ter gastado uma nota no seu cartão.

- Eu entreguei o cartão, obviamente que era pra ter gastado. - ela falou e eu ri tirando meu rosto do seu ombro e o observando.

- Tem mais compra pra Giovanna do que pra mim no cartão. - falei debochada e ele deu de ombros.

- Eu mando a conta pro Ryan... vou pagar o que é seu, não fico esbanjando dinheiro pra todo mundo. - ele disse nitidamente decidido e eu assenti.

- Quero ver ele pagar os sapatos Pradas da dona Giovanna...

- Eu é quem não vou pagar... mas to louco pra ver as roupinhas que a sua amiga te empurrou... Giovanna é bem vulgar então mal posso esperar. - ele falou se divertindo e eu gargalhei. - comprou aquele biquíni? 

- Comprei ué, tenho certeza de que se eu não comprasse e Giovanna ia enfiar na sacola de novo... - falei derrotada e ele esbanjou um sorriso.

- Olha isso. - ele enfiou a mão no bolso de trás da calça com um pouco e dificuldade por eu estar no seu colo então apertou o botão do iphone me mostrando a foto que estava com papel de parede.

Era eu de biquíni, a mesma foto que eu havia mandado por mensagem. Perdi todo o ar do corpo, e comecei a rir sem parar inacreditada com a atitude dele.

- O Ryan viu isso?

- Ele queria, mas óbvio que eu não deixei. - peguei o celular da sua mão e olhei bem a minha foto.

- Não acredito que você colocou essa foto aqui Justin, você é louco. Eu vou mudar. - falei desbloqueando o celular mas ele tomou o mesmo da minha mão e guardando.

- Nem fodendo. Deixa seu corpinho estampado ali, tá ótimo. - ele falou abraçando minha cintura e eu ri.

- Safado. Vem, eles chegaram. - levantei do seu colo e estendi minha mão pra ele que pegou e se levantou também.

- Só queria te avisar, que seus belos seios estão querendo saltar dessa sua blusinha colada... deixa eles bem guardados pra depois... - ele deu uma piscadela e eu rolei os olhos levantando um pouco o decote.

- Você é muito implicante. - falei e ele assentiu.

- Não é sempre que a gente consegue essas coisas... ai quando consegue a gente aprende a cuidar. - as mãos dele me envolveram por trás enquanto ele cochichava no meu ouvido.

- Vamos comer onde?

- Quero mcdonald's. - ele apontou pro quiosque do mc crianção.

- Você nunca vai comer nada que preste né? - falei rindo e ele negou. - Vocês vão comer o que? - me virei para Ryan e Giovanna e ela me avisou que seria Subway.

Puxei Justin pra frente do McDonald's vendo os olhos deles brilharem ao ver o grande letreiro e opções de lanches. Entrei na fila de compra vendo que o movimento estava grande até minha atenção se voltar a umas risadinhas e gritinhos histéricos atrás do Justin.

Olhei pra ele meio intrigada e seus olhos estavam fixos no meu como se fosse pra eu me manter calma e em silêncio.Olhei pra trás meio intrigada e enxerguei três meninas todas afobadas pra cima do Justin. Joguei um olhar bem fulminante pra uma delas e ela já foi cochichar com as amiguinhas babacas.

- Fica calma, elas não tão fazendo nada demais, é só a minha beleza que atrai. - ele falou palhaço e eu segurei pra não rir.

- Coitado... e só essas putinhas verem que você já tá com alguém e elas ficam todas atiçadas, vadias. - falei olhando pra frente percebendo que era a minha vez de pedir.

- Para de ser ciumenta, eu vou acabar te deixando aqui e indo ali com elas. - ele cochichou no meu ouvido e eu respirei fundo ignorando.

- Vê um bigmac completo por favor. - pedi pra moça pegando o dinheiro na minha bolsa antes que o Justin me impedisse.

- Obrigada. - agradeci sorrindo falsamente pra cara de peixe que a mulher tinha e sai da frente dando a vez pro trouxa do Justin que estava completamente disperso olhando pra umas meninas setadas na mesa do outro lado da praça de alimentação.

Peguei meu lanche discreta e sai de perto dele o observando de longe. Primeiro ele se tocou e fez o pedido e depois ficou meio perdido me procurando. Sentei numa mesa vaga com exatos quatro lugares e mandei uma mensagem pra Giovana escrito:

"To sentada na frente do the fifts, vem logo" - enviei e abri meu lanche sentindo a barriga roncar.

- Você poderia ter me avisado que já tinha comprado o lanche e saído... - Justin sentou na cadeira ao meu lado me deixando surpresa.

- Como você me descobriu aqui? - perguntei intrigada e ele deu de ombro.

- Minhas amiguinhas me disseram... - ele tirou um papelzinho do bolso com um numero de celular e eu fiquei emputecida. 

Arranquei aquilo da sua mão e amassei com prazer jogando na mesa de um nerd qualquer. O garoto olhou pra mim com cara de confusão e eu mandei um beijinho o ar pra ele fingindo ser sexy e querer alguma coisa e o trouxa abriu um sorriso meio bobo e tonto então eu virei de volta pro meu lanche sem olhar pro Justin.

- Você é louca? - ele ficou paralisado querendo rir e eu neguei.

- Aprendi isso em Nova Iorque, coisa que vocês canadenses são burros de mais pra descobrir, agora cala boca que eu não quero papo com você. - falei seca e ele assentiu literalmente chateado.

Giovanna e Ryan compraram um subway de trinta e repartiram no meio, ou seja, eles tiveram que ocupar quase a mesa toda e Justin não abriu mais a boca, pelo jeito ele se afetou bem com o que eu havia dito. Eu me sentia um prepotente naquele lugar e naquela hora. Ele ficava de cabeça baixa e quando puxavam assunto com ele essa só um "sim" ou "não" então terminei meu lanche rapidamente e pedi licença pra jogar as coisas fora e ir pro banheiro. Entrei no local um pouco vazio e fui pra frente do espelho ajeitar meu cabelo meio embaraçado. Coloquei minha bolsa sobre a mesa que tinha lá e comecei a procurar meu batom que provavelmente estava jogado lá no fundo como sempre. Enquanto procurava insistentemente o batom senti uma coisa chamar a minha atenção. Era uma coisa gostosa, meio camurça, puxei o pequeno objeto de lá de dentro e era um porta-anel. Abri o mesmo com curiosidade e um papelzinho caiu de lá de dentro, era um papel dobrado e pequeno.

"Você aceita enfim namorar comigo?" - arregalei os olhos ao ler aquilo e virei minha atenção ao porta-anel que não tinha anel algum, só mais um papelzinho pendurado ali.

"Se a sua resposta for sim, o anel está comigo, venha pegar." - dobrei os papeizinhos novamente e joguei dentro da minha bolsa junto com o porta-anel vazio. Pendurei a bolsa no ombro e sai em disparada até a mesa onde a gente estava, procurando apenas por um branquelo com o topete loiro e supras vermelhos sentado em uma delas.

- Onde está o Justin? - perguntei ofegante e Giovanna me olhou assustada.

- Ele foi pro estacionamento, foi guardar alguma coisa no carro...

- O carro tá estacionado na ala C - Ryan avisou parecendo saber de alguma coisa e então não disse mais nada, apenas corri na direção das portas automáticas.

- Ala A... - andava de pressa procurando pelas plaquinhas. - Ala B... - corri um pouco e vi a placa verde estampado com "Ala C". 

Virei pro lado onde todos os carros da ala ficavam estacionados e vi Justin de costas seguindo até a sua range de cabeça baixa. Corri silenciosa até ele desviando de algumas pessoas e esperando alguns carros passarem até conseguir o alcançar.

- Bieber, eu aceito. - puxei seu ombro e ele se virou surpreso pra mim se assustando um pouco com o meu estado.

Abri um sorriso grande e ele fez o mesmo me puxando pra um abraço. Respirei o máximo que conseguia próximo ao seu pescoço inalando todo o seu perfume bom e doce.

- Eu te amo, desculpa. - falei derrotada e ele colocou seus dois braços em volta das minhas costas colando bem meu corpo ao seu.

- Eu também. - sua voz baixinha me arrepiou então tirei meu rosto do seu pescoço e lhe dei um selinho longo.

- Toma. - ele enfiou a mão no bolso e abriu a carteira tirando o anel de brilhantes de dentro da mesma.

Ele pegou minha mão sorridente e deslizou o anel no meu dedo beijando o mesmo em seguida. Pulei no seu colo e envolvi minhas mãos no seu pescoço sentindo ele me segurar firme pelas coxas. Tomei seus lábios com vontade e ele tornou tudo bem agradável com a língua excepcional que tinha.

- Você é definitivamente minha agora. - voltei pro chão e ele fez um carinho com a mão no meu cabelo.

- Eu sempre fui.


Notas Finais


olaaaaa, mano, eu nem demorei pra postar dessa vez hein... vcs gostaram? eu achei que esse cap ficou muito empacado mas enfim esse "relacionamento" tomou rumo, agora tomara que nenhum dos dois façam bobagens, hahaahhahaa, bom, beijos, nós falamos no próximo.


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