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História Besides Darkness - The Pregnancy


Escrita por: Urrutikoetxea

Notas do Autor


amores, me perdoem a demora okay? vou tentar ser um pouco mais pontual com voces, me desculpem mesmo.
espero que gostem do cap,
comentem, sinto falta de voces
mamae ama voces <3

Capítulo 20 - The Pregnancy


Fanfic / Fanfiction Besides Darkness - The Pregnancy

- Regina você está bem? – perguntou Robin indo em direção a morena que havia terminado de vomitar.

Ela voltou a deixar seu corpo ereto, que estava curvado no vaso sanitário, foi até a pia sem dizer uma palavra, o gosto amargo que tomava conta de sua boca a incomodava, abriu a torneira e lavou a boca com a água gelada umas três vezes seguidas, com o intuito de se livrar daquele gosto.

- Regina? – o loiro se aproximou ainda mais. Agora ele vestia apenas sua cueca.

- eu estou bem – ela disse sem olhar pra ele, estava começando a desconfiar o que estava acontecendo com ela, mas não queria acreditar que aquilo era possível e que estava realmente acontecendo.

- você tem se sentido assim a quanto tempo? – Robin também tinha suas desconfianças.

- e isso te importa? – ela finalmente olhou nos olhos azuis do loiro – porque quer saber? – ela o enfrentou.

- porque você pode estar grávida. – ele foi direto e tão firme quanto ela, a morena estremeceu sabendo que poderia ser verdade – e pode ser meu filho – ele disse mais calmo.

- não, não pode ser – ela passou ao lado dele como um raio e deixou o banheiro, chegou na beira de sua cama e começou a se vestir com pressa.

- sim, pode ser sim Regina – ele dizia, seguindo-a, sabia que não seria nada fácil para a rainha se ver numa situação dessas.

- vai bem embora daqui agora! – ela tinha que resolver isso sozinha

- como assim? – ele franziu o cenho

- você é burro? – ela o fitou com raiva – eu mandei você ir – ela continuou encarando o loiro, que não insistiu e se retirou.

A morena finalmente se viu sozinha no seu imenso quarto, agora estava extremamente aflita, andava de um lado para o outro com passos firmes, tentava pensar em algo que resolvesse seu problema, e por um segundo parou de andar, como se tivesse lembrado de alguma coisa, sorriu.

- Rumplestilsken. – fez uma pausa e olhou em volta – Rumplestilsken. – aumentou o tom de voz como se fosse chamar alguém em outro cômodo.

- sim, querida – ele disse, aparecendo atrás dela.

- preciso que você me ajude a descobrir uma coisa – ela virou-se para ele aflita.

- eu sei, por isso que eu vim – ele deu um passo em direção a morena.

- não pode ser verdade, né? – ela esperava uma resposta negativa dele.

- é o que vamos ver – ele estendeu uma de suas mãos lentamente em direção a morena, na altura de seu ventre, e assim que a tocou sentiu uma forte energia passar por suas veias e se afastou num rompante, olhando para a mulher como se estivesse espantado

- e então? – a morena ainda esperava uma resposta negativa.

- Regina, você está grávida – ele foi direto, sem rodeios, a morena arregalou os olhos em espanto, não sabia o que fazer.

- não! Não! Desgraçado! – ela fez um movimento horizontal com as duas mãos e derrubou alguns dos seus frascos de perfume – ele não pode ter me engravidado! – ela respirou fundo com ódio – filho da puta! – mais frascos de vidro se tornaram cascalhos e pó.

- de quem exatamente você está falando? – rumple queria confirmar quem era o pai.

A morena parou para pensar.

- eu quero tirá-lo de dentro de mim – ela disse fria

- eu não posso fazer isso Regina, minha mágica não pode tocá-lo, só consegui sentir que esse bebê está aí, mas está protegido por algo muito mais forte – explicou ele, a morena se deu por vencida

- de quanto tempo? – ela tinha a respiração ofegante poro conta do ódio que sentia, e agora se encontrava apoiada com as duas mãos em sua penteadeira, e olhou para o homem por cima de um dos ombros.

- não consigo ver, há algum tipo de proteção nessa criança como eu já te expliquei, não posso tocá-la. – dizia rumple visivelmente irritado.

- não tenho como saber então, a diferença entre os dois é mínima. – ela dizia com a voz alterada.

O homem arregalou os olhos com a informação, e como não queria se envolver em toda aquela situação, sumiu em sua fumaça preta. A morena soltou um grito de ódio, saiu do seu quarto e seguiu pelos corredores enxergando apenas o que estava em sua frente, ela passou pela porta de Robin, e lá ele estava, mas não o notou.

- regina! – ele chamou, ela seguiu andando a passos pesados, cheia de raiva, ele começou a correr atrás dela, para alcança-la – Regina! – ele a segurou pelo braço e a rainha finalmente parou, fixou seus olhos nos do loiro.

- ah você – ela disse com desgosto.

- você já tem alguma novidade sobre...- ele hesitou falar, mas levou seus olhos até o ventre da morena, lembrando-a do assunto.

- estou grávida – ela disse seca.

- eu vou ser pai? – os olhos dele brilharam, ela estranhou um homem ficar feliz com essa noticia.

- ainda não sei, caso você não se lembre – ela ficou de frente pra ele, até então estava de lado – você não foi meu primeiro, nem foi o único. – ela disse provocando-o

- eu sei Regina, mas...- aquilo o atingiu como um tiro.

- mas nada, você pode ou não ser o pai, e assim como você, Graham também tem que ficar ciente disso– ela disse como se o assunto a entediasse.

- isso é uma loucura. – ele a soltou e passou as mãos pelos cabelos – eu sei que eu sou o pai.

- como você pode ter tanta certeza, se nem eu sei? – ela perguntou intrigada.

- não sei como, só que – ele parou como se já sentisse amor pela criança – é meu também, eu simplesmente sinto.

- pois você pode estar errado, pode muito bem ser do Graham – a morena foi interrompida.

- nunca mais diga isso! Eu sei que é meu! – disse Robin com ciúmes e irritado, a morena fixava seus olhos negros nos azuis, tentando entender o porque de toda aquela irritação.

- esse filho é meu Regina, eu sei que é.

- filho? Quem está grávida? – perguntava Graham que acabou ouvindo a conversa enquanto se aproximava.

- eu, eu estou – respondeu regina enojada.

- eu vou ser pai? – perguntou Graham com brilho nos olhos, a morena revirou os dela.

- eu não sei qual dos dois vai ser pai, então parem de encher minha paciência. Quando essa criança nascer vamos descobrir – ela se retirou, deixando os dois lá, se olhando, cheio de ódio no olhar.

Os dois estavam sozinhos no corredor se encarando, o silencio dizia muitas coisas entre os dois homens.

- você não vai tirar esse filho de mim, assim como tirou Regina – ameaçou Graham.

- esse filho é meu, e você sabe! O que eu e a Regina temos é diferente – o tom de voz era baixo, porém amedrontador.

- se você morrer, a Regina ainda vai precisar de um pai pra essa criança não vai? – Graham sorriu como um psicopata.

Enquanto isso cora ouvia tudo na esquina do corredor, sem ser vista.

- Regina grávida? Talvez eu tenha que resolver isso também – ela disse, indo em direção ao quarto da filha.

 


Notas Finais


tt: @scrrparrilla / snap: renataa5


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