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História Besides Darkness - The Kiss


Escrita por: Urrutikoetxea

Notas do Autor


amores, eu postei esse capítulo hoje, mas tenho um comunicado, talvez eu dê uma parada com a fic
CALMA que não é certeza nenhuma, é só um talvez, mas acho que voces deveriam ser avidados
enfim, comentem amores, amo saber o que voces pensam
mamae ama voces <3

Capítulo 23 - The Kiss


Fanfic / Fanfiction Besides Darkness - The Kiss

- você o que? – a morena ergueu a cabeça que até então estava repousada no peito de Robin.

- Regina – ele se ajeitou na cama, ficando sentado – não é mais novidade para ninguém que eu te amo, não me pergunte como aconteceu, quando começou, porque eu sinceramente não sei, eu simplesmente te amo, de verdade – ela permanecia muda, sentada na cama, encarando o rosto do loiro – não pense que eu quero uma resposta sua agora, não vou te forçar a tanto, eu só criei coragem para te contar algo que eu já sentia a um tempo atrás. – ele finalmente respirou aliviado por contar tudo o que sentia.

- Robin eu...eu nunca imaginei que ninguém fosse capaz de me amar depois de Daniel – disse a morena, finalmente tocando no assunto do seu ex noivo depois de anos.

- então é por causa dele que você é assim? – ele entortou a cabeça, já que a morena estava com o olhar baixo.

- não é isso – ela subiu o olhar – ele foi assassinado, por minha causa, ele morreu só porque me amava – uma lágrima desceu em um dos olhos dela – ele foi tirado de mim, e...e o nosso filho que eu estava carregando, também foi – ela disse, tirando o peso de suas costas.

- você engravidou dele? Tirado de você? Onde está essa criança? – ele perguntou

- morta! – respondeu a morena – foi assassinado ainda dentro de mim – ela disse demonstrando a mágoa eterna que tinha dentro de si.

- perai – o loiro parou para raciocinar por alguns segundos – a sua mãe? Foi por isso que você me protegeu sobre ser o pai do nosso bebê, meu deus, eu não acredito que ela fez tudo isso com você Regina – o loiro colocou as duas mãos no rosto da morena e lhe deu um selinho carinhoso e demorado – ela não vai mais te fazer mal algum, eu estou aqui agora – ele conseguiu arrancar um sorriso sincero da morena, que agora tinha um brilho diferente nos olhos, era esperança.

                                                                 ****************

- então você aceita? – perguntou Zelena, com um sorriso macabro que ia de orelha a orelha.

- é claro que sim – Emma sorriu – se é pra trazer o meu Robin de novo eu sou capaz de qualquer coisa, tenho tanta saudade dele – suspirou a loira, despertando uma pequena curiosidade em Zelena sobre Robin, mas guardou para si.

- então, você só precisa fazer com que ele durma com você de novo, coisa que ele já fez, então vai ser fácil – disse zelena

- na verdade – Emma fez uma pausa desviando o olhar por todo o quarto – nós nunca chegamos a fazer sexo – disse a loira apertando os próprios dedos.

- como é que é? – perguntou a ruiva pasma, com o tom de voz baixo.

- é, ele disse que eu era muito nova pra ele me possuir dessa forma, apenas fazíamos outras coisas – Emma não tinha coragem de especificar.

- tudo bem, é uma pequena mudança de planos, mas vamos conseguir – zelena começou a andar em círculos pensando calada por alguns instantes – já sei! – ela parou de frente para a loira – vou fazer a Regina pegar vocês dois no quarto dele – a ruiva disse com brilho nos olhos.

- mas como? Ele não vai me querer, ainda mais enquanto ele estiver com a rainha.

- isso você pode deixar comigo, que eu vou pensar em alguma coisa – ela voltou a andar pelo cômodo – enquanto eu não tiver permissão para lançar a maldição, não vou deixar minha irmãzinha viver em paz, ela não permitiu que eu vivesse meu final feliz, não vou deixar que ela tenha o dela.

                                                                              *************

Três meses e meio se passaram, e a diferença entre a barriga lisa de Regina e de como estava atualmente (com uma leve ondulação) foi percebida por todos que viviam no castelo, sendo assim as especulações já corriam por todo o reino. Todos pensavam que o pai da criança era Graham, até ele próprio ainda tinha esse pensamento.

- minha rainha está sentindo desejo de mais alguma coisa? – perguntou Graham que estava em pé ao lado da morena, que estava sentada na mesa do salão principal comendo morangos como se fossem a melhor coisa do mundo.

- não, está tudo ótimo – ela respondeu com alguns pedaços de morango ainda na boca, e não levantou o olhar da tigela, que agora estava pela metade.

Robin entrou no quarto.

- Regina está precisando de alguma coisa? – perguntou o loiro que entrava de mãos dadas com seu filho Roland, a morena simplesmente fez sinal negativo com a cabeça e continuou comendo.

- eu já providenciei tudo o que ela precisava Locksley – disse Graham provocando, com um sorriso convencido desenhado nos lábios – minha rainha, se precisar de mais alguma coisa pode me chamar – o rapaz já estava na porta olhando para a rainha, mas desviou o olhar para Robin por alguns instantes ao dizer – sabe que eu sempre estarei aqui – e saiu, fechando a porta.

Roland correu até a morena, pulou na cama, e a abraçou.

- tia Regina – ele disse abraçando-a e atrapalhando a alimentação dela, mas isso não a incomodou, a morena sorriu e correspondeu o abraço com carinho – que saudade.

- eu também senti sua falta Roland – Robin se aproximou dos dois.

- Regina, precisamos falar sobre isso – ela manteve o olhar em Robin enquanto Roland roubava alguns morangos – filho, vá brincar na varanda da tia Regina, mas não chegue muito perto da grade – ele disse a ultima parte mais alto enquanto o menino já corria em direção a sacada.

- pode falar agora – ela corrigiu a postura, para se mostrar mais interessada, mesmo que não estivesse.

- eu sou o pai do bebê, e o Graham tem participado mais da gravidez do que eu – ele disse indignado, a morena riu.

- como? São apenas morangos – ela disse ainda com riso

- hoje são apenas morangos, amanhã é a canção de ninar, depois é quem o bebê vai chamar de pai – ela ficou séria – Regina, isso tudo é cuidado, e eu não tenho participado de nada.

- o que eu posso fazer se você nunca está presente? – soltou a morena.

- como é que é? – ele se levantou da cama, indignado – você não me permite! – ela abriu a boca se sentindo ofendida – caso você tenha esquecido, eu trabalho para o seu exército, não tenho tido tempo nem para meu filho...- ela o interrompeu.

- espera, como é que é? – foi a vez dela se levantar, e aumentar o tom de voz – quer dizer que apenas o Roland é o seu filho? É isso mesmo Robin?

- eu não disse isso – ele abaixou o tom ao perceber que tinha cometido um erro grave.

- ah não? Ta dizendo que eu sou burra agora? Olha aqui, a partir de agora pode se considerar destituído da sua função de pai dessa criança – a morena virou-se e sentou de frente a sua penteadeira

- você não tem esse direito – ela disse apavorado

- tanto tenho que estou fazendo, o pai do meu filho é o Graham, e é isso que eu vou contar pra ele, é isso que todo o reino vai saber, e nenhum ser não-mágico poderá provar o contrário, agora se retire – ela disse olhando-o ainda pelo espelho.

- Regina...

- vá. Embora – ela disse pausadamente.

O loiro passou umas das mãos pelos fios loiros em sua cabeça, bagunçando-os ainda mais.

- Roland – ele olhou para a varanda, vendo seu filho correr pra dentro do quarto ao ouvir se chamado – vamos garoto.

- não vou poder falar com meu irmãozinho? – perguntou ao garoto olhando para Regina, Robin ficou calado, a morena teve que tomar uma atitude depois do silencio constrangedor.

- vem aqui Roland – o menino andou até a morena, que permaneceu sentada em sua cadeira preta, apenas abaixou o tronco se colando da mesma estatura do garoto. Respirou fundo, pensou em desmentir tudo, falar que ele não teria irmãozinho algum, mas não conseguia imaginar-se fazendo Robin sofrer – seu irmão ou irmã ainda não nasceu, mas assim que chegar vocês vão conversar muito – ela disse tentando ser o mais sensível possível.

O menino deu um abraço apertado na rainha, envolvendo seus curtos braços pelo pescoço dela, a morena não teve reação alguma, demonstrações de afeto ainda não lhe era comuns. O abraço não foi demorado, logo o menino já tinha corrido para fora do quarto, brincando com algo ou alguém que estava no corredor.

- pensei que não fosse mais pai...- ela o interrompeu

- eu não vou machucar o Roland por causa de suas idiotices, cuide para que ele esqueça essa história de irmãozinho, passe bem – disse a morena gélida, abrindo uma de suas gavetas na penteadeira.

- sim majestade – disse o loiro tomando sua postura séria e abandonando o quarto da rainha, batendo a porta com força.

No corredor Roland brincava com Emma, que assim que viu o loiro apontar na porta da rainha, foi até ele.

- Robin, quanto tempo – disse a loira, jogando-se em cima dele e dando-lhe um abraço que não foi correspondido.

- verdade – ele respondeu frio, mas ela não se importou

- sinto tanto sua falta – a loira sussurrou em seu ouvido.

- Emma – ele disse tentando se afastar gentilmente.

- eu quero tanto você, eu preciso de você – ele a afastou, mas a loira não desistiu e lhe roubou um beijo, nesse momento a porta do quarto de Regina é aberta. A rainha tinha flagrado os dois e tinha paralisado na porta.

- Regina? – disse Robin já sentindo o desespero tomar conta do seu corpo.

- majestade? – disse a ruiva tentando disfarçar a alegria que sentiu, sem sucesso.

 


Notas Finais


tt: @scrrparrilla / snap: renataa5


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