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História Best Friends - Destiel - Onde tudo muda.


Escrita por: Maru_hi

Capítulo 1 - Onde tudo muda.


Castiel Novak sempre gostou muito de Dean Winchester, desde que se conheceram, quando tinham apenas 5 anos, desde lá ele já gostava do loiro.


Mas, era mais do que isso, porque toda vez que Cass estava perto de Dean ele se sentia incrivelmente bem, e incrivelmente ansioso também. Suas palmas suavam, seu coração acelerava e ele falava muitas coisas bobas.


Castiel era apaixonado por Dean, esse era o ponto.


Mas, como nunca disse, a "amizade" entre ele e Dean só foi crescendo, e agora eles eram "melhores amigos inseparáveis".


Cass queria que Dean fosse seu melhor amigo, óbvio, mas também queria beijá-lo, abraçá-lo e tocá-lo, mas não como melhores amigos fazem.


Queria Dean como seu amante, como seu namorado, como seu ficante, o que Dean quisesse ele aceitaria. Se era um romance secreto ou algo casual, tanto faz, Cass só queria Dean.



Bem, esse era o pensamento no começo.



Dean era um idiota sem compromisso, sempre indo à festas e ficando com várias pessoas, Cass não gostava da ideia, e detestava ainda mais pensar em ser só mais "outro".


Era difícil pensar em Dean dessa forma, sempre se embaraçava ou se perdia na linha de raciocínio, era estressante.


Não acreditava realmente que tinha uma chance com ele, afinal, era Dean, o Dean. O idiota bobo que sorria e dava em cima de qualquer garota bonita que encontrasse.


Enquanto Cass era cantado pelas tímidas, sinceras e até as mais atrevidas, apenas para rejeitá-las gentilmente. Seu coração já tinha dono, e sua mente também.


Cass não acreditava em alguns momentos de sua vida, achava que sua mente o havia iludido, que sua sanidade foi dar uma volta e passou alguns minutos fora, porque era difícil lembrar daquilo sabendo que Dean sempre agia como se absolutamente nada tivesse acontecido, era difícil saber se foi verdade.


Como naquela vez em que eles acabaram dormindo na mesma cama depois de uma noite bêbados, em como os dois se agarraram e se abraçaram durante a noite, em como seus rostos ficaram próximos e em como eles inspiraram a respiração um do outro várias vezes durante a noite.


Ou em como quando Cass colocou o sobretudo grande que seu pai havia o dado pela primeira vez, no seu aniversário de 18 anos.


Depois da festa, onde sobrara apenas Dean e ele remexendo os presentes e rindo como idiotas pela influência do álcool. Eles encontraram aquele presente, assinado pelo Chuck dizendo que o sobretudo que Cass tanto gostava agora era dele.


Aquele, com certeza, fora o melhor presente da vida de Cass, ele amava aquele pedaço de pano desde quando era muito pequeno. Quando ele viu, ele o abraçou e o colocou. Assim que ele encaixou os braços levou um susto ao olhar para frente, Dean estava ali, extremamente perto e o olhando de um jeito estranho, um olhar que nunca fora direcionado à ele.


O loiro pegou a parte da frente do sobretudo, a puxando e encaixando melhor no corpo do moreno, Cass já havia prendido a respiração há muito tempo.


Dean olhou em seus olhos e deu um sorrisinho idiota, e com um puxão, ele colou seus lábios. Não foi mais que um selinho, e logo depois ouve uma cabeça no ombro do mais novo e um murmuro colado à sua orelha dizendo: "estou bêbado demais, Cass, me leve para a cama".


Ou quando estavam no sétimo ano, no passeio do acampamento da escola, ele e Dean ficaram na mesma barraca, passaram a noite inteira deitados de frente para o outro conversando com sussurros, rindo baixinho e dizendo "coisas de pré-adolescentes", confissões idiotas e desafiando um ao outro à fazer coisas estúpidas dentro dos limites da barraca.


Foi divertido, Dean e Cass quase haviam de beijado.


Também tinha aquela vez no carro, quando Dean ganhou a Baby, o Chevy Impala 1967 de seu pai, ele foi buscar Cass na casa dele no meio da noite e eles saíram para dar uma volta, o Novak ainda estava com o pijama quando sentou no banco de couro da Baby, Dean estava extremamente animado.


Foi em um jantar de família, eles tinham 16 anos, John Winchester anunciou que o Impala tão importante para a família iria para o filho mais velho, Dean, porque ele havia conseguido sua carteira de habilitação.


Cass era a primeira pessoa que Dean queria levar em sua Baby. Naquela noite eles se abraçaram como nunca antes e Dean sussurrou no ouvido de Cass: "eu te amo, Cass, estou muito feliz hoje".


Ou, quando tinham 14 e deram seu primeiro beijo, depois de roubar duas garrafas de cerveja da geladeira e beberem escondidos - Cass ainda o repreendendo -, eles se olharam e, bem, só aconteceu, foi natural. Mesmo que ambos tenham fingido que nada aconteceu depois de dormirem de mãos dadas e sorrisos cúmplices no rosto.


Cass podia passar a noite citando todas as vezes em que teve esses "momentos especiais" com o loiro, mas eram detalhes demais...


Mas, mesmo com todos esses momentos e mais outros, ali, naquela hora, Castiel não sabia o que tinha dado nele, apenas... Aconteceu.


- Eu gosto de você, Dean. - Dissera, após puxar o garoto, praticamente homem, para longe da música alta e as muitas pessoas que o deixavam desconfortável, o loiro estava comemorando seus 24 anos naquela noite, estavam na festa dele.


- ... Quê? Cass? - Dean parecia bem confuso, mas sorriu para o amigo. - Eu também gosto de você, cara. - Ele riu e fez menção à voltar para a festa, mas o moreno de olhos azuis o segurou, não o olhando. - Cass...?


- Não, Dean, eu sou apaixonado por você. - Falou, erguendo as orbes azuis sinceras para ele. - Sempre fui.


Cass, sinceramente, não sabia o que o levou a dizer isso.


Loucura, talvez? Insanidade total? Piração?


Não sabia se era a influência do álcool falando, já que fora induzido a beber pelas pessoas da festa, ou porque seus sentimentos - há um bom tempo - vazavam pelas beiradas. Ou até sua imprudente impulsividade, que parecia cada vez mais influenciável pela companhia do melhor amigo rebelde.


O Winchester ainda estava em silêncio, apenas olhando Cass nos olhos com uma expressão séria.


- Você... Gosta de mim? Tipo... Gosta, gosta?


- Sim, Dean, gosto mesmo de você. - O que estava acontecendo com sua língua hoje?


- ... Ok. - Foi o que ele disse, então olhou para o chão.


"Ok"? O que era um ok?


"Sim Cass, eu também amo você, agora vamos namorar-depois-casar-e-depois-ter-lindos-filhos-que-sairão-loiros-de-olhos-azuis-e-morenos-de-olhos-verdes!", ou um "Não, Cass, acho melhor... Acho melhor a gente voltar pra festa, depois nunca mais nos falarmos.".


O que diabos era um maldito "ok"?


Castiel começava a entrar em pânico quando foi perguntar o que aquilo significava, mas foi interrompido quando o irmão de seu melhor amigo apareceu perto deles.


- Ei, o que vocês dois estão fazendo aí? A festa é lá dentro! - Ele já estava empurrando eles em direção a casa.


Sério, Cass adorava o Sammy, mas por que, justo agora, ele tinha que brotar ali!?


E foi assim que, assim que botaram o pé para dentro, Dean foi levado por mãos e vozes conhecidas, e eles se separaram, Dean sem tirar aquilo da cabeça e Cass querendo morrer dolorosamente.


- Hey, maninho! - Do nada, Gabriel aparecera, ele estava usando um óculos grande e colorido, tiara e pulseiras que brilhavam no escuro, um cachecol felpudo amarelo néon, com um copo de bebida na mão. - Que carinha é essa?


Gabe era apenas 3 anos mais velho que Castiel, mas nunca parecia.


Cass tinha 4 irmãos, todos homens. Raphael, de 26, Gabe de 27, e os gêmeos Lúcifer - sim, seus pais deram esse nome para ele, pobre criança, mas ele fazia jus ao nome - e Michael, de 29.


Todos eles estavam ali, já que Dean gostava de convidar todo mundo que pudesse.


- Não... Foi nada. - Forçou um sorriso, o loiro fez uma cara brava para ele, mas não surtiu muito efeito por causa dos óculos.


- Não minta para o seu irmãozão preferido!


Cass se segurou para não revirar os olhos, mas não precisou se esforçar muito para achar uma mudança de assunto válida, afinal, havia um familiar seu dançando com duas das colegas de faculdade dele e de Dean em cima da mesa.


Aquele é o Lucy? - Perguntou, em tom curioso.


Lúcifer usava tiara de diabinho e um óculos vermelho que combinavam, ainda estava com aqueles cachecóis felpudos que brilhavam no escuro enrolado no pescoço enquanto dançava com as duas garotas. Ele já não estava mais com sua jaqueta de couro.


- Nem pra chamar! - Gabe reclamou, bufando indignado enquanto encarava o loiro mais velho. - Só sobrou ele, Rapha e Mi se foram, dizendo que estava chato. Não consigo acreditar que ele e Miguelito são gêmeos, além de serem diferentes de aparência ainda são totalmente o contrário em personalidade!


- Eu sei. - Cass concordou.


- Então, cê viu o Samduíche? - Ele perguntou, voltando a olhar para os lados.


- Sim... Ele foi pra lá, eu acho... - Apontou para a cozinha, onde realmente viu Sam indo. - Mas o que você quer com ele?


- Papo de adulto, pivete.


- Sam é meu amigo e é menor de idade, e além disso, é irmão do meu melhor amigo. - Ressaltou o fato, não se deixando incomodar pelas memórias de momentos atrás. - O que você está aprontando, Gabe?


- Não se preocupe, seu irmão não é um pedófilo, Cassie. - Ele disse, dando de ombros. - Sammy é legal, sou amigo dele também. E Sam faz 21 esse ano, né não? - O loiro lhe perguntou, as sobrancelhas subindo e descendo.


- Gabriel...


- Tô indo, me conta o que aconteceu com seu Deanno-bobo depois, eu sei que você tá triste por causa dele! - Ele disse, já se afastando e acenando.


Respirando fundo e fechando os olhos, Cass apenas queria ficar sozinho agora, e ele sabia exatamente para onde ir.




As lágrimas escorriam por seus olhos livremente agora, ele havia estragado tudo! Dean provavelmente nunca mais olharia para ele depois daquilo!


Eu sou um idiota... - Murmurou, encarando o pôster de AC DC colado na parede, ao lado de um de Led Zeppelin e mais algumas bandas que Dean amava.


O Novak sentia que não deveria estar ali, aquilo só o deixava ainda mais angustiado, mas era o único cômodo vazio, silencioso e que ninguém iria sem o convite do dono, e Dean nunca trazia alguém para seu quarto, o quarto do aniversariante.


Desde quando eram adolescentes, Dean deixava o quarto vago exclusivamente para Cass, seu amigo sempre soube sobre sua ansiedade social, então deixava o quarto vazio e avisava as pessoas para não irem para o seu quarto porque sabia que o moreno ia para lá ficar só quando se sentia muito sufocado.


Ninguém o procuraria ali, ninguém saberia que estava ali. Era seguro.


Com esse pensamento, ele se atirou de costas na cama do Winchester, se virando e mirando o travesseiro dele.


Em um movimento rápido, o moreno puxou o travesseiro e o abraçou, enfiando a cara nele e sentindo o cheiro de Dean.


Era errado? Provavelmente, mas seus olhos começaram e vazar de novo e ele parou de se importar.


Cass começava a soluçar, provavelmente seus olhos estavam vermelhos e inchados agora, mas ele apenas apertou mais o travesseiro e respirou mais fundo.


É claro que Dean não gostava dele! Não daquele jeito! Ele estragara tudo! Agora não haveria nem mais uma amizade entre eles.


O Novak se encolheu mais, mas ao ouvir o barulho da porta ele se sentiu exausto só de pensar que tinha que expulsar aquela pessoa intrometida do cômodo.


- Desculpe, mas você não pode... - Disse, já se sentando, ainda abraçado ao travesseiro.


- Você tá chorando? - A voz de Dean perguntou, surpreso e preocupado.


- De-Dean!? - Cass não esperava vê-lo ali.


Eles ficaram se encarando, sem dizer nada, depois desviaram o olhar.


- O que... - Pausa pra fungar. - Você tá fazendo aqui? É a sua festa de aniversário.


- Eu sei. - Ele murmurou. - Mas... Não tem graça sem meu melhor amigo.


Lentamente, Cass ergueu os olhos, Dean tinha um leve sorriso, gentil, até.


- O que você quer? Que eu dance com você? - O moreno perguntou, de modo sarcástico. - Eu não quero e não danço bem.


- Cass. - O mais alto revirou os olhos. - Eu não sei o que eu quero... Tá? - Ele começou a se aproximar. - Eu... Eu não quero perder você. Eu não quero que você me afaste ou que nós fiquemos distantes...


O mais novo abaixou a cabeça. Continuaria tudo no mesmo, então? Eles simplesmente ignorariam aquilo?


Cass já sabia porque tinha se confessado. Ele queria diferente. Ele queria mais. Não só a amizade, mas mais. Ele não estava mais disposto à apenas amizade, ele não aguentaria mais com eles apenas sendo amigos.


- Eu não posso... - Ele falou, com a voz embargada pelo choro e os olhos azuis cheios de lágrimas. - Eu não posso mais, Dean... Eu amo você. Eu gosto de você. E não é um gostar de melhores amigos, é... Complicado. - Uma lágrima escorreu, e Cass evitava à todo custo olhar para o loiro.


- Olha pra mim, Cass. - Dean pediu, segurando seu braço com gentileza, a voz suave. - Olha pra mim, não diz isso olhando pra baixo. Olha nos meus olhos e diz isso de novo, por favor...


Antes de olha-lo, o Novak fechou os olhos com força e respirou fundo, mais algumas lágrimas caíam.


Ele olhou nas profundezas daquelas íris verdes, havia um brilho ali, a expressão no geral de Dean era suave, quase sério.


Não sabia o que ele pensava... Não fazia ideia.


- Eu te amo, Dean. - Disse, meio baixo. - Eu... Eu sempre te amei.


Castiel sentia como se seu coração fosse pular para fora do peito, incrivelmente, uma parte sua se sentia maravilhosamente feliz em finalmente dizer aquilo.


Quando um sorriso começou a crescer nos lábios do Winchester, ele se sentiu estranho, será que...?


- Dean...?


- Uhn-é-uhg... Ah... - Dean soltou uma risada do nada, depois abaixou a cabeça e a balançou, ele se afastou, ficou de pé e virou de costas, cobrindo o rosto com as mãos, Cass ouviu enquanto ele tentava segurar o riso.


- D-Dean...?


Ele se virou de repente, um sorriso enorme e animado no rosto. O Novak se perguntava se estava viajando ou colocaram alguma coisa na bebida do loiro.


- Cass. - Ele se aproximou, inquietamente devagar. - Cass!


- Dean? - O moreno tinha o cenho franzido, começava a inclinar lentamente a cabeça quando Dean literalmente pulou em cima dele.


- Castiel! - O Winchester rodeou os braços por ele, em um abraço apertado e animado. - Cass!


Castiel começava a achar que alguém colocou alguma coisa na bebida dele, não na de Dean.


- Eu não estou entendendo, Dean. - Falou, enquanto sentia o mais velho apoiar o queixo delicadamente sobre sua cabeça, ele estava sobre o moreno na cama.


- Cass, Cass... - Dean passeava as mãos sobre as laterais do mais novo, sentindo ele tensionar e relaxar consecutivamente.


- Por Deus, Dean?! - Exclamou o de olhos azuis, fazendo Dean rir alto e se afastar só o suficiente para se apoiar nos cotovelos e encará-lo, deixando seu peso descaradamente sobre o corpo do menor.


- Eu... - Ele começou, mas parou, seus olhos olhavam para os lábios de Castiel, que estavam bem mais próximo agora. - Hum...


- ...Dean? - Castiel estava desconfortável, todo o corpo de Dean cobria o seu.


Se ele tivesse uma ereção agora, Dean sentiria, ou seja, estava fodido, muito mais do que antes.


- Dean!


- Ah, sim. - Voltou para os olhos dele, dando um sorrisinho travesso. - Que bom que você disse, eu estava quase morrendo por dentro.


- ...Ainda não... Entendo... Dean. O que quer dizer?


O mais alto respirou fundo antes de continuar, pigarreando.


- Eu... Eu achei que ia explodir, se esperasse mais para contar... Mas aí, você me puxou e disse aquilo. - Ele sorriu mais. - E, bem, não faço ideia de como você não percebeu ainda, mas, Cass, eu te amo, também.





O QUÊ!?!?!?


- O-o-o-q-qu-q-quê...? - O garoto perguntou, em um sussurro, depois de quase dois minutos encarando o loiro em um ponto fixo sem falar absolutamente nada, o Winchester quase pensou que ele não respirava.


- Eu amo você, Cass. - Ele deu uma risadinha. - E não estou bêbado, bem, eu acho.


- . . . Me ama? - Cass sentia os olhos cheios de lágrimas de novo. - M-me ama de verdade...?


- Não chora, Cass... - Dean beijou seus olhos carinhosamente. - Eu te amo de verdade, desde... - Só agora ele pareceu meio tímido, erguendo uma mão e enroscando um dedo nos fios negros distraidamente. - Lembra quando a gente tinha 13?


O moreno assentiu, se contendo para não levar a cabeça para mais perto da mão de Dean que brincava com seus fios.


- Lembra do jardim botânico? - O Novak pareceu pensar. - Das abelhas?


- Ah! Sim! Nunca vou esquecer!


Não havia nada demais lá, em relação à ele e Dean, é claro. Foi apenas um passeio de escola, onde eles viram flores e plantas, mas o que chamou a atenção do garoto não foram as flores, e sim uma criação de abelhas exatamente ao lado do jardim.


Mas, o que a atração entre ele e Dean tinha haver com aquilo?


- Então... Você tava tão feliz pelas abelhas... Tão feliz... - Dean sorriu, com tom de nostalgia. - Lembro que eu pensei que se fosse para te ver sorrir daquele jeito, eu mesmo podia fazer uma plantação de abelhas também, só para te ver sorrir daquele jeito sempre.


- É "criação", Dean, não plantação. - Cass corrigiu, sorrindo.


- Não me importo. - Com um último riso, Dean aproximou seu rosto um pouco mais. - Ei, Cass.


- Hm...?


- ...Posso te beijar?


Por que ele perguntou, sinceramente? Apenas para ver a cara totalmente entregue de Castiel? Ou olhar dentro dele e ver o quanto ele estava totalmente derretido?


- Sim, Dean. Por favor.


O mais novo fechou os olhos quase ao mesmo tempo em que os lábios de Dean tocaram os seus.


Começou com apenas um selar, e então, o loiro começou a mover os lábios, hesitante. Quando Cass continuou o beijo tímido, o Winchester tomou mais liberdade e abaixou uma das mãos para a cintura do mais novo, segurando delicadamente ali, enquanto a outra mão acariciava a bochecha do melhor amigo.


O Novak respirou fundo quando se separaram, o Winchester sorrindo para ele.


Sem esperar, o de olhos azuis colocou a mão na nuca do melhor amigo e o puxou para baixo, colando suas bocas novamente.


Os lábios de Dean eram macios e tinham gosto de cerveja misturada com mais alguma coisa doce, eram bons e convidativos.


- Ei... - O mais velho mordeu seu lábio inferior antes de colar suas testas, ambos respirando de olhos fechados. - Cass...


- Dean.


- Podíamos ter feito isso, tipo, alguns anos atrás, não é? - Os dois riram, mas sabiam, se não fosse cômico, seria trágico.


Mas era bom, agora. Afinal, qual a chance? Eles eram adolescentes idiotas e confusos há alguns anos atrás, como algo amoroso nesse nível sobreviveria?


Era mais fácil agora. Agora que estão resolvidos, maduros e sábios o suficiente para admitirem, sem pressão, o quanto se amavam.


- D-Dean... - Cass sussurrou quando sentiu a mão do loiro entrar debaixo de sua camisa.


- Desculpa, mas... - Olhos travessos miraram as orbes azuis. - É meu aniversário, que tal um presente surpresa?


- Você é um safado. - O Novak se sentiu corar, mas a dúvida veio antes que ele pudesse impedí-la de sair. - Você ao menos já fez algo com... Garotos?


Dean pareceu sem jeito, desviando os olhos e corando, mas respondeu, baixo:


- Beijei um, uma vez. - Engoliu em seco. - Não contando você.


Os olhos do moreno se arregalaram, mas ele sorriu.


- Eu sei umas coisas. - Comentou, sendo encarado rapidamente.


- Ah, é? O que você sabe, Sr. Novak? - Ele deu um sorrisinho malicioso.


Ah, a noite seria longa...



Notas Finais


Talvez, se eu tiver inspiração o suficiente, eu poste um bônus com um hot


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