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História Best thing I never had - Capítulo 3.


Escrita por: raavavive

Notas do Autor


Boa Leitura ;

Obrigada pelos comentários, tentei deixar os flashbacks mais claros possíveis ; )

Capítulo 3 - Capítulo 3.


Flashback:

Quando era criança, ela adorava andar de bicicleta, quando pedalava acima da pequena descida que a levava para sua rua, a sensação era quase como se estivesse voando. Sua irmã tinha um encontro hoje, e ela estava ansiosa para que Alex chegasse e pudesse conta-la tudo que fizeram, havia acabado de colocar o capacete quando a viu saindo de uma lanchonete, Lena usava um vestido um pouco solto dado o calor que fazia, era em um tom quase verde, mas não chegava a ser propriamente a cor, usava óculos escuros e um chapéu na cabeça para evitar pegar tanto sol, ouviu alguns comentários maldosos pelos corredores da escola de que talvez Lena fosse uma vampira dado seu tom de pele exageradamente pálido. Estava tão distraída com o momento em que ela sorriu para a amiga, chegou a imitar o gesto apenas por ela esta fazendo, que só foi perceber o carro buzinando atrás dela quando começou a chamar a atenção, ela pedalou querendo ir para calçada, acabou descendo a pista, suas mãos tremeram no guidão da bicicleta o que a fez perder completamente o controle, havia um carro de mudança descendo a rua, Kara foi jogada entre as roupas de uma completa desconhecida. Ouviu o riso dos caminhoneiros. Seu capacete estava torno.

-Você está bem pequena Danvers? – perguntou seu vizinho, ele assim como todos os outros, estavam acostumados à desajeitada Kara Danvers.

-Sim, obrigada.

-Precisa tomar mais cuidado Kara.

Ela apanhou sua bicicleta com o resto de dignidade que ainda lhe restava, então o carro de um de seus colegas passou.

-Ei Kara, talvez sua mãe compre uma armadura para quando você sair de casa – gritou da janela do carro, Kara apenas forçou um sorriso amarelo e fingiu se divertir com o comentário infeliz.

-Ou talvez eu faça uma, assim estaríamos quites.

Ela congelou no lugar, teve certeza disso. Virou-se somente para que Lena visse suas bochechas vermelhas, ela parecia se aproveitar muito disso.

-Lena, você por aqui, não tinha visto você – desconversou, e empurrou sua bicicleta para calçada, em baixo da sombra da árvore aonde poderia tentar ajeitar a corrente. Mas seria mais complicado com suas mãos tremendo. A amiga de Lena não estava com ela –Onde está sua amiga?

-Pensei que tivesse dito que não tinha me visto – retrucou Lena e a viu encolher seus ombros como uma criança que havia sido pega na mentira, ela continuava encarando a corrente, Lena se sentou ao seu lado e quando foi tentar ajuda-la sua mão acabou tocando a de Kara que instintivamente retirou suas mãos, mas arrependeu-se no momento em que notou a ligeira magoa atravessar os olhos verdes, Lena consertou a corrente.

-Obrigada – disse completamente sem jeito e sem coragem de olha-la mais do que dois segundos.

-O que precisar.

Ela se lembrava de como se sentiu uma idiota no momento em que entrou em casa.

Atualmente:

Kara assistiu a água deslizando pelo prato, com uma devoção anormal. Sua mente parecia estar desligada daquele lugar, daquele momento. Em instantes ela estava bem com sua família e em outros, tudo parecia se distanciar com uma força alarmante. Desligou a torneira e enxugou suas mãos no guardanapo. Apagou a luz da cozinha, foi um ótimo dia. Após o almoço Sam e Lena pareciam realmente cansadas da viagem e optaram por um longo banho e a cama. Durante todo o período da tarde precisou ouvir as piadas da irmã, mas não deu muita atenção para suas provocações. À noite, tudo ficou silencioso. Silencioso demais. Porque era naquele silencio que sua mente traiçoeira gostava de trabalhar. No quintal ela observou o céu estrelado ou parte do que conseguia. As coisas eram muito diferentes quando se está longe da civilização, quando se está muito perto do perigo constante. Ela fechou seus olhos e inspirou e expirou profundamente. Ouviu o barulho dos grilos na grama, e permitiu que a paz viesse, mas geralmente, só sabia que ela estava lá, mas nunca a sentia de fato. Era um sentimento falso, de inquietude.

-Não consegue dormir?

Kara abriu os olhos apenas para encontrar com Lena parada na porta, seus braços estavam cruzados em baixo do peito, o roupão preto de seda que usava, tinha certeza de que demoraria a esquecer, seu cabelo não estava mais liso como da forma que estava quando chegou, ela parecia mais a vontade. Se pegou sentindo-se realmente privilegiada por ter aquela visão, já que, segundo o que costumava ouvir, não era todos que a viam daquela forma, desarmada.

-Estava sem sono – Kara ajeitou sua postura e pigarreou por estar nervosa, não era mais adolescente, sabia que Lena havia percebido seus olhos sobre ela, a viu sentar ao seu lado – E você? Pensei que estivesse cansada da viagem.

-Estava trabalhando.

-Há essa hora?

-Do lugar de onde venho, não existe isso de hora para trabalhar ou parar – disse e abriu um leve sorriso.

-Isso pode ser considerado como ser escravo do próprio trabalho.

-E você não pensa em seu trabalho? – Kara desviou seu olhar para o nada, demorou-se tempo o suficiente para fazer Lena repensar no que dissera.

-Eu penso sim – ela fez uma pausa e foi como se sua mente viajasse de volta –Fico imaginando se todos eles estão bem – Kara suspirou de forma involuntária, começava a se sentir agoniada -Se alguns de meus amigos conseguiram voltar... Lá não podemos nos apegar muito uns aos outros porque não sabemos quantos de nós podemos voltar para casa.

-Deve ser difícil – disse Lena e viu Kara respirar fundo, forçou um sorriso amarelo antes de olha-la novamente, admitia ter sentido muita a falta daqueles olhos azuis que mais pareciam planetas e quando ela ria que apertava os olhos, eles brilhavam, o que a lembrava das estrelas que tinha costume de ver no planetário.

-Bem, digamos que tentei, mas não consegui. Acabei fazendo ótimos amigos por lá.

-O que vocês estão fazendo aqui no meio da noite? – sussurrou Alex de forma exasperada.

As duas viram ao fundo Sam, ela fechou seu roupão abraçando seu próprio corpo, não foi preciso um contexto de tudo para entender o que estava acontecendo ali.

Flashback:

-Então Lena – disse Kara –Eu estava pensando, na verdade, já venho pensando nisso há algum tempo – Kara riu de puro nervosismo e até um pouco constrangida, nunca era fácil para ela, estar diante daqueles olhos verdes –Eu... eu... – ela congelou no lugar encarando sua irmã, Alex a atirou um travesseiro.

-Pelo amor de Deus Kara! É a quarta vez – Alex deixou explícita sua frustração.

-Dá um tempo, ela vai conseguir – assegurou Winn – Vamos tentar de novo.

-Não – Alex levantou-se da cama –Já sei o que vamos fazer.

-Eu não gosto quando você faz essa cara – disse Kara.

Alex puxou a irmã pelo braço para fora do quarto.

Atualmente:

O corredor ainda era exatamente o mesmo, Kara parou na porta de seu quarto e viu Lena fazer o mesmo com o de hóspedes.

-Boa noite Kara – desejou com um leve sorriso, um simples mover de lábios, mas o suficiente para fazer com que Kara se sentisse uma adolescente de quinze anos.

-Boa noite Lena.

Flashback:

Alex e Winn estavam parados na rua, a observavam caminhar em direção à porta do casarão mais antigo de Midville, suas mãos estavam suadas, tinha certeza de que as intenções de sua irmã era encerrar aquele capítulo, mas o problema era que sua covardia acabava se mostrando mais forte. Fechou a mão em punho e bateu com o nó dos dedos na porta de madeira. O silencio da casa era tão grande que a fez pensar que não havia ninguém na casa, mas logo um homem vestido como pinguim dados seus trajes olhou Kara de cima a baixo, o pensamento a fez sorrir e isso aliviou sua tensão. Ela sabia que não estava lá esses apresentáveis. A casa que os Luthor alugou ficava fora da cidade e eles precisaram de muita força de vontade para correr de bicicleta até lá, principalmente Winn que precisou fazer longas pausas apenas para chegar inteiro. Seu cabelo estava uma verdadeira bagunça e tinha até vergonha de suas roupas amarrotadas, mas precisava encerrar aquele capítulo, já fazia meses que estava naquela mesma situação.

-Lena está em casa? – perguntou e ajeitou seus óculos no rosto, olhou para trás apenas para ter certeza de que Alex e Winn continuavam ali, Winn acenou enquanto Alex fez algum gesto incompreensivo com a mão a incentivando.

Ele entrou novamente na casa, não escondia seu desprezo pela garota desengonçada parada na porta. Ele subiu as escadas, demorou apenas alguns instantes, mas que para ela, com todo o medo que sentia pareceram serem horas. Lena vinha descendo as escadas, do lugar onde estava pode a ver com roupas mais despojadas e os cabelos ondulados, não importava como estivesse ela sempre iria parecer perfeita aos olhos de Kara. Kara apressou-se em ajeitar suas roupas o melhor que pode, e então finalmente Lena apareceu na porta. Abriu um largo sorriso ao ver Kara e por cima de seu ombro viu sua irmã e o garoto que sempre estava ao lado de Kara.

-Kara, o que está fazendo aqui? – perguntou Lena quis convida-la para entrar, mas ela parecia apressada.

-Está demorando muito – disse Alex, Winn encarava as duas fixamente, viu o momento em que Kara coçou a nuca, às vezes, chegava a ser engraçado a forma como a melhor amiga se comportava quando estava nervosa.

-Ali vem ela – Apontou Winn, Lena continuava parada na porta, Kara caminhava de forma apressada provavelmente tentando controlar os próprios pés até finalmente parar perto de seus amigos –E então como foi?

-Em casa conto tudo – disse, mas pela forma como suas bochechas estavam coradas e seus olhos brilhando tinha certeza de que tinha dado tudo certo no fim.

Atualmente:

Eliza não havia brincado quando disse que teriam muita coisa para se fazer, o dia mal amanhecera e ela já estava de pé. Durante a noite não conseguira aproveitar o sono, a imagem de Kara sentando-se no chão e deitando-se completamente assustada ainda estava tão viva em sua mente que acabou tendo pesadelos. Sabia que não era normal, da mesma forma em que sabia que pessoas com o trabalho dela, voltavam para família, nunca realmente voltava inteiramente. Sua filha sempre fora muito crua com seus sentimentos deixando sempre visível o que sentia. Era tão fácil lê-la.

-Onde está a Lena? – perguntou Sam assim que se sentou a mesa para tomar o café da manhã.

-Provavelmente dormindo – disse Alex –Não lembra que na noite passada ela estava com a Kara, sabe-se lá por quanto tempo elas ficaram conversando...

-Ah como sou idiota – Sam bateu em sua própria testa –Então, essa é a Kara, Lena nunca me disse seu sobrenome então... bem, deveria ter juntado as peças...

-Então quer dizer a Lena falava na minha irmã?

Tudo que Sam fez foi balançar a cabeça em uma afirmação já que a Luthor descia as escadas. Aquela pequena novidade fez com que Alex sorrisse quando olhou para sua mãe, assim como sua mente elaborou ideias.

-Bom dia – Lena as cumprimentou sempre muito bem-educada, puxou a cadeira e Alex a impediu.

-Pode, por favor, ir chamar a Kara, ela ainda não desceu.

Flashback:

Kara jogou sua bicicleta de qualquer jeito na grama, foi seguida por Alex e Winn apressados pela escada. Ela não parecia triste e ao mesmo tempo... era difícil dizer o que sentia com clareza quando se tinha apenas quinze anos de idade. Sentou-se na cama de forma brusca e Winn fechou a porta do quarto.

-E então?

-Bem, tudo estava seguindo o roteiro eu fui até lá, bati na porta...

-Kara, nós estávamos lá à gente viu – interrompeu Alex para que ela apressasse sua história –Chamou ou não ela para sair?

-A meu Deus ela disse não – Winn levou as mãos a boca tapando-a como se tivesse acabado de ouvir uma coisa absurda.

-Não – disse Kara

-Ela disse sim? – e agora foi à fez de Alex parecer surpresa.

-Por que está surpresa? Eu pensei que você fosse a mais certa de que ela aceitaria.

-Não estou surpresa por ela ter dito sim, mas por você ter tido a coragem...

-Eu não a chamei para sair – disse Kara por fim, Winn sentou-se ao lado da amiga –Não tive coragem, você já a viu?

-Ei irmã minha não vai ficar se menosprezando, ela pode até ser bonita.

-Nós temos um acordo, um pacto lembra? – disse Kara o que fez Alex sorrir.

-Se acalma, eu não tenho o menor interesse na senhorita Luthor...

-Bem, eu não tive coragem para chama-la para sair, mas... ela meio que me chamou para ser a parceira de projeto dela, nós vamos participar da feira de ciências desse mês.

-Kara todo mundo sabe que você é horrível em ciências – pontuou Winn

-É, mas ela vai ser o cérebro então...

Atualmente:

Lena chegou a bater duas vezes na porta do quarto de Kara, não ouviu nenhum barulho que fosse, nada que a indicasse que Kara poderia estar lá, fosse dormindo ou acordada. A porta estava entreaberta, tudo que precisou fazer foi empurra-la sem força alguma. A cama estava uma completa bagunça de travesseiros, o quarto dela tinha aquela imagem carregada de quando ela era adolescente tímida e desajustada, isso a fez sorrir. A luz do banheiro estava acesa e aporta escancarada. Nenhum sinal de Kara. Ela não poderia ter saído sem que ninguém a visse ou que cruzasse com a própria Lena no corredor, salvo o caso se ela tivesse pulado a janela, mas por que ela faria isso? Lena entrou no quarto.

-Kara – a chamou e não obteve nenhuma resposta. Na mesinha de cabeceira da cama encontrou um porta-retratos, Kara abraçada a Alex enquanto a Danvers mais velha fazia com as próprias mãos um chifre em Winslow Scott Junior. Lena se lembrava de já ter discutido com ele durante um projeto de informática.

Flashback:

-Você se quer precisa se esforçar para chegar a algum lugar –disse Winn tão certo que pela primeira vez tirou todas as palavras de Lena -Já é considerada perfeita e tem toda uma fortuna para fazer o que bem entender quando entender.

Ela gostaria que as coisas fossem da forma simples que ele estava vendo, que todos viam. De forma rasa, ela realmente gostaria que tudo fosse assim. Mas a realidade era pior, é claro, não tirava sua razão, qualquer coisa que fizesse as pessoas iria acha-la incrível simplesmente e por ser quem era, por ser filha de quem era e ter aquele sobrenome. Ninguém realmente a via e enxergava como sendo apenas Lena, ninguém exceto...

-Lena – Kara empurrou a porta do box do banheiro em que estava se escondendo, Lena apressou-se em limpar seu rosto, tentar ter uma boa e falsa aparência de que estava tudo bem –Por que está chorando?

Kara era tão alta que até se ajoelhando a sua frente seu rosto conseguiu ficar da altura do seu, ela apanhou suas mãos com tanta delicadeza e sutileza.

-Eu não estava... – mas sabia que não adiantaria de nada mentir, de alguma forma ela sabia –Eu só ouvi algumas verdades... – ela percebeu que Kara olhava de forma fixa para suas mãos, elas estavam entrelaçadas com as de Lena, talvez imaginando que jamais teria tanta coragem quanto naquele momento, ultrapassou completamente o medo que sentia.

-Não importa que tipo de verdade, você acha que ouviu – disse Kara –Mas estou aqui para dizer que é mentira.

-Mas você nem ouviu o que me disseram Kara.

-Eu aprendi que nenhuma verdade vem para nos fazer chorar, bem, algumas podem magoar, mas não a esse ponto.

-Existem exceções Kara – assegurou Lena, e as lágrimas voltaram a molhar seu rosto.

-Lena – Kara a chamou, ela baixou sua cabeça para evitar que Kara a visse daquele jeito, ela poderia estar com o coração batendo a mil, mas não suportava vê-la daquele jeito, tão vulnerável, levou suas mãos ao rosto de Lena, rezando para que ela não percebesse que estavam tremendo, quando seus dedos tocaram a pele de seu rosto ela engoliu a seco o nervosismo, tudo piorou quando Lena a olhou diretamente nos olhos, ela realmente imaginou que fosse morrer ali mesmo, mas manteve-se firme –Se eu abraçar v-você, vai parar de chorar? – Ela enxugou com os polegares as maças do rosto da Luthor.

-Você poderia tentar – disse

Kara a puxou para um abraço um tanto desajeitado, os braços da Luthor passaram pela cintura de Kara que a apertava com tanta delicadeza e afeto, ela conseguia sentir claramente o carinho no gesto dela. Sentiu a mão dela se perder entre seus cabelos, os afagando quase com devoção. Sabia que não esqueceria aquele momento.

Atualmente:

Lena guardou o porta-retratos em seu devido lugar, caminhou pelo cômodo e quando parou de frente ao banheiro finalmente encontrou Kara, estava encolhida entre o vaso sanitário e a pia tão encolhida que parecia estar dentro de um casulo apenas dela. Lena apressou-se em ajoelhar-se ao seu lado, seu corpo estava suado, tinha tanto pavor em seus olhos que chegou a assusta-la.

-Kara – Lena segurou o rosto da Danvers a fazendo olha-la nos olhos. Kara apertou seus pulsos com força o suficiente para marca-los.

-Eu tentei salva-lo, mas ele não parava em lugar algum – o rosto de Kara ganhava uma coloração rosada de puro desespero estava chorando e a impressão que Lena tinha era de que ela se quer imaginava que estivesse chorando ou falando da forma que estava cuspindo as palavras como se estivesse de frente ao general Lane –Joguei um pano sobre ele tentei jogar seu corpo na areia, mas ele não parava de gritar e eu sabia que seria questão de tempo até que nos encontrassem senhor, eu tentei ajuda-lo, mas ele morreu – ela apertou os pulsos de Lena com uma força que ela não imaginava que alguém tão dócil pudesse ter, seus olhos se apertaram com força até que finalmente o aperto em seus pulsos desapareceu e Kara voltou a abrir os olhos se dando conta de onde estava e com quem -Meu Deus Lena – Kara soltou suas mãos e levantou-se –Eu sinto muito...

Ela ainda parecia atordoada, mesmo olhando para Luthor ainda parecia estar aérea.

 

Elas desceram as escadas com a promessa de que Lena não contaria a ninguém o que aconteceu. Lena chegou a tentar tocar no assunto sobre tudo que ouviu com Kara, o homem morto enquanto ela o tentava ajudar, mas Kara se fechou.

-Vocês estavam demorando já estava quase subindo – disse Alex, elas já haviam terminado o café da manhã, Eliza lavava alguns pratos na pia.

-Tudo bem querida? – perguntou Eliza e Kara lhe ofereceu um simples sorriso.

-Já que demoraram em vir e nos atrasaram – Alex levantou-se –Estamos indo encontrar a decoradora do casamento, aproveitem o dia.

-Eu posso ir com vocês – sugeriu Lena.

-Não, você nem tomou o café da manhã Lena – replicou Sam praticamente empurrando a amiga para cadeira.

-Nós sabemos que não seria a primeira vez que excluo essa parte do meu dia...

-Nada disso – Eliza interveio entregou o casaco para filha, Alex até abriu a boca para lembrar a mãe do dia ensolarado que fazia, mas da última vez em que fizera voltou para casa ensopada então optou por aceitar –Vai ficar aqui, quando elas voltarem iremos todas almoçar e só então iremos a prova de vestido.

-É melhor não insistir – sussurrou Kara e até chegou a dar alguns tapinhas de leve na mão de Lena como se estivesse a reconfortando, o que não passou despercebido da ruiva.

-Eu acho que você sobrevive sem a minha digníssima presença Luthor – provocou Sam quando estava usando seu casaco na porta, Alex já tirando o carro da vaga.

-Kara precisa de ajuda Sam – disse Lena pegando à amiga completamente desprevenida.

-E me deixa adivinhar... você quer ajudar ela? – Sam chegou a sorrir de forma zombeteira, depois de anos de uma longa amizade acabou se tornando extremamente fácil ler a amiga como ninguém –E a propósito você não me disse que aquela era a famosa Kara de quem você tanto falava.

-Sam, estou falando sério. Ela realmente precisa de ajuda e não acho que vá falar com a família dela sobre isso.

-Bem, então – Sam viu Kara terminando seu segundo prato, ela parecia aparentemente bem sorrindo alegremente –Eu vou falar com a Alex sobre isso. Você, meu deus Lena – Sam apertou a bochecha da amiga que até tentou fugir, mas foi em vão –Não pode ver uma alma machucada que quer cuidar.

Sam ouviu a buzina do carro, amava profundamente Alex, porém detestava sua pouca paciência. Lena teve certeza de que seriam muito felizes juntas no momento em que as viu pela primeira vez.


Notas Finais


Comentários?

AVISO: Publiquei um ebook, história original, caso alguém sinta vontade de conhecer meu trabalho ; desde já agradeço ;

https://www.amazon.com.br/dp/B08HVKBDPS


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