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História Between ghosts and demons - I want to say I love you!


Escrita por: TheJuliett

Notas do Autor


Hey divas >3< Eu estou de volta, muito obrigada para quem leu 'Coffin', eu realmente estou animada com esta fanfic :D E como eu prometi, capítulo novo aqui :3 Bem-vindas novas leitoras, e muito obrigada pelos 9 comentários do capítulo anterior, amo vocês <3 Não vou mais enrolar, vão em frente :) Boa leitura *3*

Capítulo 13 - I want to say I love you!


Fanfic / Fanfiction Between ghosts and demons - I want to say I love you!

"When I had you, I treated you bad and wrong my dear! And girl since you went away, dontcha' know I sit around with my head hangin' down and I wonder... Who's loving you? I, I, I, should have never ever... Ever made you cry and girl since you been gone, dontcha' know I sit around with my head hangin' down, and I wonder... Who's loving you?". - The Jackson 5 * Who's loving you? 

 

Emma's Pov

Estava sendo tudo muito bom e muito colorido e em parte isso me preocupava. Quer dizer, se eu continuasse agindo desta forma as pessoas pensariam que eu sou uma pessoa fácil, e com certeza se aproveitariam de mim. Eu precisava ser mais flexível, mostrar que eu não sou apenas um brinquedo para ser usado e depois jogado fora. É por isso que Oliver me trata desse jeito, porque da maneira que eu ajo dá a entender que sou de fácil influência. Eu me afastei de Ronnie de maneira um pouco abrupta, foi difícil eu confesso, mas eu não podia ficar com duas pessoas ao mesmo tempo. Precisava no mínimo colocar minhas ideias no lugar, caso contrário, acabaria machucando todas as pessoas ao meu redor e consequentemente me machucando também. 

"Emma, desculpa. E-eu perdi o controle por um segundo e...". Ele se interrompeu olhando para meu rosto que agora carregava uma expressão vazia. "Não precisa se desculpar, Ronnie. Está tudo bem, eu só preciso de um tempo para colocar minhas ideias no lugar, se é que me entende...". Eu suspirei. "Eu entendo, entendo perfeitamente. Eu sei que você tem aquele lance com o Sykes, e mesmo ele não sendo a pessoa mais exemplar do mundo ainda exerce bastante pressão sobre você. Eu realmente peço desculpas, eu não queria confundir ainda mais a sua cabeça". Bem, pelo menos ele tinha sensibilidade o bastante para compreender o que eu estava sentindo. Eu tenho certeza de que Oliver não entenderia. "E-eu preciso ir". Digo. "Sozinha? Emma, já é quase noite. Eu te dou uma carona, está bem? Eu juro que não vou tentar nada com você". Ele ergueu as duas mãos como quem se rende. Eu precisava de tempo para pensar, e uma caminhada ajudaria a acalmar meus nervos que agora estavam à flor da pele. "Eu vou ficar bem, de verdade. Hum, obrigada por ter me apresentado a sua banda. Eu acho mesmo que vocês tem talento, eu adoraria voltar qualquer dia desses. Mas agora preciso ir". Lancei a ele um sorriso carregado de tensão e então me coloquei em meu caminho. 

Isso está errado, Emma. Mas eu nem tenho nada com Oliver. Por quê é que eu me sinto assim? Como se estivesse traindo sua confiança ou algo do tipo. Oliver é uma pessoa estúpida que não merece meu amor, mas infelizmente mesmo depois do beijo quente com Ronnie eu simplesmente não consegui tirá-lo da minha cabeça. Fiquei imaginando como Oliver se sentiria se soubesse disso, obviamente daria mais um de seus chiliques e eu teria de repreendê-lo e possivelmente pedir para que falasse mais baixo, riria de sua expressão e no fim ele me beijaria de surpresa. Isso que é o bom de Oliver, ele é imprevisível, eu nunca serei capaz de prever qual seu próximo passo. E admito que o mistério me fascina. 

Continuei andando, lentamente e em um ritmo constante. E então comecei a ver um monte de luzes sendo apontadas para a minha cara. Estava escuro lá fora e as lanternas me cegavam, de repente um frio anormal começou a tomar conta do meu corpo e eu não podia ver mais nada. Tentei gritar, tentei correr, mas eu estava paralisada. Como se alguém estivesse tentando falar comigo. E a pessoa não parecia ter muito sucesso. E foi então que eu a vi. Ela trajava um vestido branco de seda, possuía os mesmos cabelos ruivos que eu, os olhos claros penetrantes e a pele alva como a neve. Eu travei. Não podia ser. Ela não era a minha... Mãe. 

"Rápido menina! Corra! Rápido menina!". Ela berrava incansavelmente e meus ouvidos chegavam a doer. Eu não estava entendendo nada, eu mal conseguia me localizar. Então eu voltei a ver. Eu estava de volta à rua, só que dessa vez haviam quatro caras vindo em minha direção. Então era disso que ela tanto falava? Eles me fariam algum mal? Corra, ela dizia. Corra. Corra, Emma. E então obriguei meus pés a aumentarem a velocidade, eu corria feito uma condenada rezando para não cair. Como o previsto eles me seguiam, correndo em minha direção. Eu decidi não olhar para trás. Continuei correndo, mas já não aguentava mais. Os meus pulmões estavam ficando sem ar e eu não sentia mais as minhas pernas. Pense em coisas boas. Pense em coisas boas, Emma. Quatro coisas que eu amo: Pudim, brigadeiro, livros, Oliver. Sim, Oliver! Eu só podia pensar nele. Mas ele não estava ali, Oliver não me salvaria agora. Por favor, pés não me traíam agora. 

"Ora, ora, ora. O que temos aqui, rapazes?". Merda. Eles pegaram um atalho. "Me deixem em paz, por favor. É dinheiro que querem? Eu tenho dinheiro na minha bolsa. Podem ficar com ela". Eu estendi a bolsa para o rapaz loiro à minha frente. "É muito gentil, senhorita. Mas não estamos de olhos apenas no dinheiro". O loiro sorriu malicioso. "Por favor, eu não tenho mais nada a oferecer, deixem-me ir". Implorei. "Seria um desperdício deixar uma garota tão linda como você escapar". O mais alto se aproximou deslizando seu dedo por meu rosto. Eu estava em pânico, eu não sabia o que fazer. "Berta. Me ajude, Berta. Ajude-me! Oliver! Oliver!". Eu berrei. Grande ideia, Emma. Um fantasma não pode te ajudar agora. Está morto. E eu nem tenho certeza se era mesmo Berta. E Oliver deve estar a milhares de quilômetros de distância, não pode me ouvir agora. Por favor, alguém! Eu fechei meus olhos e comecei a contar até dez incansavelmente. 1,2,3. "Vejam só rapazes, a garotinha aqui tem um belo par de peitos. Quem será o primeiro a experimentar?". Risos maliciosos. 4,5,6. "Que tal se nos livrarmos desse pedaço de pano inútil, uh?". Mais risos. 7,8,9. "Ei gatinha, sorria para nós". Eu estou com medo. Por favor. 10. "Abra os olhos, menina". Não consigo. Por favor, me diga o que fazer. Meu subconsciente berra. "Emma, corre! Corre, Emma!". Oliver? Abro os olhos e o vejo ali berrando para que corra. "Mas e quanto a você?". Indaguei. "Corre, Emma. Eu te vejo mais tarde". Ele berrou. Eu comecei a correr, correr feito louca. 

2 horas depois... 

Onde está Oliver? Onde está? Eu preciso vê-lo. Preciso ver que está bem. Não vou conseguir pregar os olhos enquanto não souber notícias sobre ele. "Emma, você está inquieta. Está tudo bem?". Twiggy indagou. Eu me remexi no sofá. "Estou preocupada". Admiti. Desde que chegara ali há cerca de duas horas eu simplesmente me assentei no sofá e me tranquei em minha bolha particular. "Com o quê?". Pediu. "Oliver". Respondi. "Aquele que jogou lama e você e depois te beijou?". Twiggy ergueu uma sobrancelha. "Ele não é tão ruim". Murmurei. "Hum, mas por quê deveria se preocupar com ele?". Twiggy afagou minha mão. "Ele não voltou até agora. Ele disse que viria me ver, ele não veio". Sussurrei. "Emma, ainda são oito da noite. Ele tem a noite inteira para vir ver você". Ele riu. "Não. Ele disse que me encontraria assim que saísse de lá. Eu preciso vê-lo, Twiggy". E desatei a chorar. "Emma, por quê está chorando? Ele está bem, não está?". Ele se desesperou novamente. "Eu não sei. Ele só me disse para correr e disse que me encontraria mais tarde. E se eles o mataram? E se estiver ferido?". Solucei. "O que exatamente aconteceu?". Twiggy estava perdido. "Eu estava saindo do galpão de Ronnie, eu estava meio confusa porque ele me beijou. Então eu vi Berta, ela me disse para correr. E aí eu vi uns caras estranhos me seguindo, e comecei a correr. Eles pegaram um atalho e me cercaram. Eu entrei em pânico e pedi ajuda a Deus e o mundo. Berta apareceu novamente e me pediu para abrir os olhos. Eu ouvi a voz de Oliver, e ele estava ali. Ele me disse para correr, e disse que me encontraria depois. Mas ele não veio. Já fazem duas horas". Eu ofegava. "Por quê é que todo mundo quer beijar você?". Jura? "De tudo o que eu disse, foi só isso que você absorveu?". Funguei. "Poxa Emma, em menos de uma semana você já beijou dois caras diferentes. Isso sem contar comigo, não?". Twiggy parecia devastado. Eu ri baixinho. Só ele para me fazer rir mediante a tão delicada situação. "Eu devo ter algo de diferente". Sussurrei encostando minha cabeça em seu ombro. "É, com certeza você tem. Não se preocupe, Emma. Ele vai aparecer". Twiggy afagou meus cabelos de leve e eu fui fechando os olhos. Até adormecer. 

Tec, tec. Pedras? Ahn, quem? Oliver! Eu me levantei sonolenta tropeçando em tudo quanto é coisa. Escancarei a porta e saí correndo ainda desnorteada. Então eu o vi ali, plantado em meu jardim com aquele sorriso prepotente estampado no rosto. Cambaleei em sua direção e demorei um tempo para voltar a raciocinar. "Ai meu Deus!". Eu berrei e me joguei em cima dele, o envolvendo em um abraço desajeitado. Seus braços fortes envolveram minha cintura e eu afundei meu rosto em seu peito. Seu cheiro adentrou minhas narinas e foi como se eu tivesse ingerido uma alta dose de calmante. Fiquei grogue* e ao mesmo tempo completamente aliviada. "Ficou louco? Nunca mais ouse fazer uma merda dessas, está me ouvindo bem, Oliver?". Eu berrei em seus ouvidos. Ele se afastou e me encarou com uma expressão maldosa. "E queria que eu tivesse feito o quê? Deixado eles abusarem de você? Você me devia me agradecer". Oliver bufou em seguida dando de ombros. Eu comecei a chorar. "Seu idiota! Eu estou feliz que esteja vivo!". Solucei. "Emma...". Ele sussurrou meu nome me encarando surpreso. "Eu fiquei te esperando à noite inteira, mas você não apareceu! Pensei que tivesse morrido. Além disso, como foi que me achou?". Perguntei enquanto secava as lágrimas rapidamente. "Essa é a parte mais estranha, eu não sei. Eu não sei o que aconteceu. Eu estava andando até o mercado para comprar vodca. Aí comecei a sentir uma coisa ruim e gelada. E do nada eu estava andando inconscientemente em direção a uma rua escura. Eu não estava entendendo coisa alguma, só sei que assim que vi você entrei em pânico. Por sorte cheguei em tempo. Pode começar com os agradecimentos, eu sou todo ouvidos. Se bem que eu prefiro outro tipo de agradecimento, se é que me entende". E o sorriso habitual voltou em seu rosto malandro. Só então percebi que sua face estava lotada de cortes e hematomas. Como foi que eu não vi isso antes? "Obrigada. Mas receio que tenhamos de tratar disso daí. Onde esteve até agora?". Levei as mãos à cintura de maneira aquisitiva. "Precisei de um tempo para colocar as ideias no lugar. Eu geralmente perco o controle das minhas ações quando estou com raiva. Eu não quis me arriscar a machucar você". Ele admitiu, logo virando o rosto corado para que eu não pudesse ver. Eu sorri fraco. "Tudo bem. Mas agora dê-me um tempo para me trocar. Vamos ao hospital". Pedi. "Emma, hospital não. Tudo menos hospital. Você não está me entendendo, hospital não". Ele suplicava. "Ora, um rapaz crescido como você com medo de hospital". Zombei risonha. "É uma longa história, Emma. Digamos que não é bem medo, é trauma". Sua expressão era tristonha. 

Eu me arrependi instantaneamente de ter dito aquilo. "Ok, mas não posso deixá-lo assim com o rosto todo arrebentado. Afinal, isso é tudo culpa minha. Se ao menos tivesse sido mais cuidadosa e...". Ele depositou um dedo sobre meus lábios. Eu corei. "Você não tem culpa de nada". Disse. "Que seja. Venha, vamos entrar pelos fundos". Eu o puxei pela mão e comecei a arrastá-lo até a porta dos fundos. "Faça silêncio". Pedi enquanto subíamos às escadas. Assim que adentramos o meu quarto tranquei a porta e acendi as luzes. "Então esse aqui é o seu quarto?". Ele perguntou assentando-se em minha cama desarrumada. "Exato". Balancei a cabeça positivamente enquanto rodeava para lá e para cá procurando meu kit de primeiros socorros. "Eu imagina algo mais cor-de-rosa". Ele se esparramou em minha cama. Nem um pouco folgado. "Pensou errado. Eu sou que nem você, posso ser muito imprevisível quando quero". Sorri de canto. "Isso foi um flerte?". O rosto dele se iluminou em um sorriso maroto. Eu corei até a alma. "Não, óbvio que não. Eu não sou pervertida que nem você, e minha capacidade intelectual não permite tais atos imorais". Revirei os olhos. "É, você flertou comigo". Oliver riu parecendo orgulhoso. "Por quê isso seria um motivo de felicidade?". Ergui uma sobrancelha, agora procurando dentro do armário. "Porque quer dizer que gosta de mim". Ele sorriu. "Humpf". Bufei. Apanhei a bolsinha branca e me aproximei de Oliver. "Vai ter que ficar quietinho, caso contrário, isso vai doer e muito". Suspirei. "Eu deveria ter medo, então?". Ele sorriu malicioso. "Muito". Sorri divertida. "Que seja". Ele me puxou para cima de si e eu me sentei acima de sua barriga. Corei até a alma. "Essa não é uma posição muito agradável". Gaguejei. "Você reclama demais, acabe logo com isso". Ele revirou os olhos castanhos. Molhei um algodão no álcool e comecei o serviço, aplicando sobre sua sobrancelha direita. Oliver gemeu. 

"Desculpa". Pedi. "Só faz isso logo". Sussurrou. Continuei o processo rapidamente enquanto ele soltava um ou outro gemido de vez em quando. Eu fiquei imaginando se Berta havia lhe feito uma visita. Só assim o frio seria explicado. Haviam muitas coisas a ser esclarecidas. "Emma, está quieta". Oliver puxou um fio do meu cabelo. Eu acordei de meu transe. "Ah, eu sempre faço isso". Informei. "Eu sei". Ele sorriu. Eu corei. "Desculpe". Pedi. "Não tem problema. Eu só prefiro que converse comigo, para me distrair disso daí". Ele apontou para o algodão e eu ri baixinho. "Tudo bem então. Sobre o que quer falar?". Perguntei. "Sobre você". Ele sorriu. "Sobre mim? O que quer saber sobre mim?". Sorri sem graça. "Alguma coisa que eu já não saiba". Pediu. "Eu não sou uma pessoa cheia de segredos, Oliver. Tenho certeza de que você é muito mais interessante do que eu". Admiti. "Isso é apenas uma desculpa para mudar de assunto?". Ele afagou minha mão. Eu corei novamente. "Eu só não sei o que falar. Vamos fazer o seguinte, você me pergunta uma coisa específica sobre mim e eu lhe pergunto uma coisa sobre você". Proponho. "Pois bem. Emma, o que você sentiu quando me viu há duas horas atrás? Quando eu heroicamente te resgatei". Ele sorriu divertido. "Alívio? Eu acho que essa é meio óbvia. Na verdade, eu estava gritando seu nome desesperadamente e não achei que realmente fosse me ouvir". Confessei. "Hum, então pensou em mim". Ele me lançou um sorriso estonteante. "Sim. Minha vez! Por quê tem medo de hospitais?". Perguntei. "Minha mãe morreu quando eu tinha doze anos. Ela tinha câncer, eu a visitei durante dois anos e meio. Todo os dias depois da escola eu corria para o hospital e ficava lá com ela, contando relatos do meu dia e ouvindo suas histórias. Então quando ela morreu eu fiquei com trauma de hospitais". Eu nunca imaginava que ouviria isso saindo da boca dele. Ainda mais com tamanho sentimentalismo. "Ai meu Deus! Eu sinto muito! Eu jamais perguntaria se soubesse". Eu corei arrependida. "Tudo bem, Emma. Uma hora você teria que saber, não é?". Ele sorriu carinhoso. Eu afaguei seus cabelos de leve. "Acabou aí?". Perguntou. "Já". Eu tombei ao lado dele na cama. 

"Emma... Você sabia que você é linda?". Ele se aproximou. "Para com isso, Oliver. Eu não sei como reagir a flertes". Confessei. "Você só tem que se deixar levar". Dessa vez ele montou em cima de mim. Suas mãos se moldaram as minhas e ele começou a distribuir beijos pelo meu pescoço. Eu comecei a entrar em pânico. Aquilo iria mesmo acontecer? Eu não estava pronta! E se eu fizesse algo de errado? E se ele não gostasse? E se ficasse desapontado com minha performance? Que merda! Por quê as coisas acontecem tão de de repente? "Emma". Oliver chamou. Eu sai de meus devaneios outra vez. "O que foi?". Gaguejei. "O que foi? Você travou". Ele franziu o cenho. "Foi mal. Eu não acho que esteja pronta para isso". Confessei corando gravemente. "Tudo bem. Era só ter dito. Eu não ia fazer algo que você não quisesse". Ele voltou a se deitar ao meu lado. "Oliver, eu posso pedir uma coisa?". Escondi meu rosto em meio aos cobertores. "O que é?". Perguntou. "Você poderia dormir aqui comigo hoje?". Quase morri para proferir esta frase. "Desde que você não ronque eu posso pensar no seu caso". Ele sorriu amistoso para mim. Eu corei. "Eu não ronco, idiota". Ri. "Que bom, porque eu já dormi com muitas garotas que roncam". Ele sorriu. E destruiu o clima. Muitas garotas! Oba, Oliver! Faça-me sentir como mais uma delas! Que bosta. Eu me virei para o lado e me fechei. 

"O que foi, Emma?". Ele perguntou após longos minutos de silêncio. "Muitas garotas.. Eu já dormi com muitas garotas". Imitei sua voz irritante. "Besta. Não precisa ficar com ciúmes". Oliver me puxou para seu peito. Eu o estapeei. "Oliver, eu não sou mais uma, entendeu? Eu tenho sentimentos". Recomecei a chorar. "Foi mal. É só que eu não meço as palavras, Emma. E com todas as garotas que eu já dormi, eu nunca senti por elas o que sinto por você". Ele afagou meus cabelos ruivos. "Se estiver mentindo eu acabo com sua vida". Resmunguei. "Eu não estou mentindo". Insistiu. "Eu não sei se devo confiar em você". Murmurei. "Quer que eu vá embora então?". Ergueu uma sobrancelha. "Não". Confessei corando. "Viu só? Você se faz de durona, mas eu sei que está louquinha para se entregar para o Olly aqui, hum?". Ele riu e começou a me fazer cócegas. "P-para c-com i-isso! V-vai a-acordar o-os meus vizinhos". Eu ria incessavelmente. Oliver interrompeu seu ataque de cócegas e me encarou ainda sorrindo. "Você fica muito mais bonita assim. Com esse sorriso infantil. Bem melhor do que aquela cara amarrada que você me lança quando está irritada". Ele me envolveu em seus braços novamente. "Idiota". Bufei. "Vai logo, dorme! Está tarde". Ele me ajeitou debaixo das cobertas e envolveu minha cintura. Então dormiríamos de conchinha? Constrangedor. "Oliver?". Chamei. "Dorme Emma". Ele esbravejou. "Hum, malvado". Fiz bico. "O que você quer?". Perguntou. "Eu só ia dizer que te amo, mas tudo bem já que você não quer ouvir". Murmurei. "Como é?". Ele quase berrou. "Quieto os vizinhos!". Repreendi. 

"Repete". Pediu. "Eu te amo, Oliver". Sussurrei. Ele me beijou sem jeito. Foi a primeira vez que eu o vi assim desarmado. "O que foi?". Perguntei. "Ninguém nunca me disse isso antes com tanta sinceridade". Admitiu. Eu corei. "Eu te amo, Oliver". Repeti. "Eu sei, agora dorme". Ele riu e nós nos viramos para dormir. Ah, Oliver Sykes... 

 


Notas Finais


* Eu odeio a palavra 'grogue', me lembra sapos sei lá... É tão horrível, ugh :s
Ficou fofo na minha opinião! Mas eu quero saber a de vocês, comentem! Comentem, por favoooor! Beijão de feijão divas *3*
P.S. prevejo overdoses com a foto de capa :3


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