1. Spirit Fanfics >
  2. Between ghosts and demons >
  3. The twenty seven trials!

História Between ghosts and demons - The twenty seven trials!


Escrita por: TheJuliett

Notas do Autor


Hellooooou minhas gatinhas, meu gato diz 'miau' <3 Desculpe pela demora, eu sei que tinha prometido não levar mais tanto tempo para postar, mas acontece que as últimas semanas foram super corridas para mim, eu estava lotada de coisa para fazer '-' Mas estou aqui agora! E trago comigo mais um capítulo! Obrigada pelos comentários lindos que recebi, eu amei responder à todos eles :) Sejam bem-vindas novas leitoras, sintam-se em casa :3 Torço para que gostem deste capítulo que fiz com amor e carinho <3 Boa leitura divas *3*
P.S. Temos agora mais um diva na parada, se bem que eu não sei ao certo se vocês vão gostar dela devido ao papel que desempenha fic >3<

Capítulo 36 - The twenty seven trials!


Fanfic / Fanfiction Between ghosts and demons - The twenty seven trials!

Emma's Pov

"Minha nossa". Eu ri e me espichei para apalpar a testa branca de Marilyn. Ele recuou um passo fazendo-me perder o equilíbrio, cambaleei tonta até conseguir me apoiar na madeira da porta. Montei uma carranca maldosa. "O que está fazendo?". Ele franziu o cenho, como se eu tivesse acabado de cuspir em sua face ou algo do tipo. "Estou verificando sua temperatura, posso? Já que deu para se declarar assim tão de repente, tenho minhas sérias dúvidas quanto a sua sanidade, talvez esteja febril e o calor agora afeta os seus miolos". Ri debochada. "Rá, rá! Muito engraçado, Emma. Falou a garota que veio correndo até aqui só para me pedir desculpas". Ele deu de ombros, torcendo o nariz de um jeito fofo. "Preferia que eu continuasse te evitando então? Pois não foi o que pareceu". Eu revirei os olhos. "Eu preferia que mantivesse essa boquinha calada, não faz nem cinco minutos que nos reconciliamos e você já está despertando a minha ira outra vez, depois não me culpe se eu a ofender". Ele bufou. "Eu achei que estivesse arrependido, mas pelo visto eu me enganei. Agora com licença, vou me refugiar em meu quarto, é melhor do que ficar aqui perdendo tempo com essa sua grosseria". Emburrei. Fiz força para empurrar o corpo de Marilyn para o lado, mas obviamente não consegui mover nem um centímetro sequer, ele permaneceu ali lindo e formoso, mais estável do que nunca. "Você não vai a lugar algum, capetinha". Ele sorriu malicioso. "Tudo bem, então vou ficar aqui fora. Vamos, pode entrar, some! Eu vou ficar aqui sentada no jardim pelo resto da noite, só para não ter que te aguentar". Sentei-me na grama recém-molhada e senti o resto do meu vestido ser englobado pela água que ainda circulava gélida por ali. Contive um calafrio e tentei parecer mais inabalável do que nunca. "Emma, isso é infantilidade, pare de fazer birra como uma criança manhosa e entre logo aqui". Marilyn me lançou um olhar repreensivo. "Não, me obrigue". Provoquei. "Não me faça ter que ir até aí". Ele rosnou. Forcei um bocejo e deitei de costas na grama. "Você vai demorar muito?". Estimulei. Então suas mãos fortes me agarrando pelas pernas, soltei um guinchar agudo que fez eco pela rua. Marilyn me jogou por cima de suas costas como um saco de batatas sem dificuldade alguma, enquanto eu me divertia risonha. Acomodei minha cabeça em seu ombro e deixei seu cheiro invadir minhas narinas, ele cheirava a algo bom e ao mesmo tempo inexplicável, uma mistura de café chique com chiclete de menta, uma combinação dos deuses. 

Sentia meu corpo chacoalhar enquanto Marilyn se movia, subindo às escadas em um ritmo acelerado. Meus cabelos balançavam de um lado para o outro e eu tentava agarrar uma mecha no ar. Comecei a balançar as pernas como uma criança pequena que se diverte com suas futilidades, e Marilyn apenas continuava andando sem se interromper. Por fim ele me colocou sentada sobre sua cama, com tamanha delicadeza que me fez até imaginar o que viria a seguir. Então começou a tirar o meu vestido, imediatamente senti uma grande concentração de calor se formar em minhas bochechas, eu não esperava por essa. Vi um sorriso maroto surgir no rosto do demônio travesso que parecia se entreter retirando cuidadosamente o meu vestido amarelo sem graça, revelando minha pele pálida e invernal por baixo deste. "Não se anime, Emma. Não é nada disso que está pensando, ao contrário do que pensa, não planejo tocar em você dessa maneira tão cedo". Ele suspirou pesado, desfazendo o sorriso e tocando a bochecha esquerda onde antes estivera a marca de meu tapa. Eu senti um grande nó se formar em minha garganta e a culpa preencheu meu peito. Investi com uma mão para encostar em seu rosto, mas ele capturou com excelência minha mão no ar desviando-a da rota. A rejeição era evidente em seus olhos, eu apenas desviei o olhar. Marilyn arremessou o vestido para o outro lado do quarto e me fez ficar de pé, estendeu-me uma toalha azul e apontou para o banheiro. Será que ele planejava tomar banho comigo? Meu coração se encheu da mais plena esperança. Mas ela foi arruinada assim que coloquei os pés para dentro do cômodo e Marilyn fechou a porta, ficando do lado de fora. Analisei a banheira ali tão tentadora, liguei o registro da torneira e esperei a água preencher todo o conteúdo da banheira, então melancolicamente emergi nas águas sentindo meu espírito viajar para outro lugar. A água quente me fez sentir melhor de certa forma, mas eu ainda me questionava se apesar de ter sido perdoada Marilyn ainda nutria algum tipo de ressentimento. Quer dizer, ele não parecia nada contente. Ou teria acontecido algo na minha ausência? No momento o máximo que eu poderia fazer era ficar quieta e obedecer fielmente suas ordens sem titubear. 

Depois do banho saí enrolada na toalha e dei de cara com Marilyn me estendendo um pijama bastante conservador de patos. Eu o vesti ali mesmo à sua frente, sem me preocupar com o que pensaria de mim, afinal não havia tanto motivo para ter vergonha, afinal ele conhece cada parte do meu corpo. Determinada a ignorá-lo da mesma forma, segui até a grande cama de casal e me deitei de barriga para cima, encarando o teto vazio. O silêncio me incomodava, mas pelo meu bem deveria mantê-lo. Marilyn deitou ao meu lado, nosso olhar se encontrou e desta vez eu sustentei, ficamos no encarando em silêncio por longos minutos, até ele resolver se manifestar. "Você tem medo de mim, Emma?". Indagou. "Não". Franzi o cenho. "Hum". Ele ergueu uma sobrancelha. "Não é um medo mortal, e nem se compara ao que sentia antes". Expliquei melhor. "Então por quê saiu correndo daquele jeito?". Ele suspirou. "Eu não me lembro da minha primeira vez com você, e por isso estava com medo de te decepcionar. Eu achei que fôssemos com calma, mas você praticamente montou em cima de mim e abusou do meu corpo brutalmente. Eu não estava pronta, eu fiquei assustada". Confessei. "Emma, eu já te falei que quanto mais você me provoca, mais eu perco o controle. Você me tentou até não poder mais, eu peguei o que eu queria. Desculpe se não fui gentil, mas eu fiquei fora de mim. Para você ter noção eu não me lembro direito do que fiz, por isso acho que fiquei tão confuso". Ele desviou o olhar cautelosamente. "Tudo bem, vamos apenas esquecer". Murmurei. "Hum, esquecer". Ele sussurrou. "M-marilyn e-eu...". Comecei. "Durma Emma. Está tudo bem, só durma". Ele disse seco. Eu me encolhi e virei para o outro lado. Até quando isso vai durar? Até quando ele vai me tratar como se eu fosse um alienígena em um planeta estranho? Senti um fluxo quente de lágrimas banhar meu rosto de repente, afobada segurei meus soluços, enterrando o rosto no travesseiro macio. Apenas durma, Emma, o sono anestesia a dor. Em cerca de minutos embalei em um sono conturbado e lotado de pesadelos, mas nada poderia ser pior do que a rejeição e aquele olhar de descrença de Marilyn. Algo aconteceu, eu tenho certeza, e também sei que preciso descobrir o mais rápido possível. 

[...]

Acordei exasperada pela terceira vez só naquela madrugada. Meu corpo suava frio e minhas mãos tremiam, senti um gosto peculiar de sangue em meus lábios e percebi que durante o choque devo-os ter mordido por acidente. O sangue se misturou à minha língua e eu saboreei aquele gosto de ferrugem e sal que para mim parecia bastante agradável. Meus caninos afiados estavam para fora da boca e quase perfuravam a minha pele, ao meu lado da cama não havia ninguém. Nem sinal de Marilyn. Ouvi um barulho no andar de baixo e forcei a vista em meio a escuridão tentando enxergar algo, mas foi em vão, mesmo tendo visão aguçada por seu um demônio, eu não consegui ver muita coisa. Então senti um leve tremor e me vi forçada a olhar para frente, dei um berro ao dar de cara com um homem completamente vestido de preto com cabelos negros que caíam delicadamente sobre seus ombros. "Q-quem diabos é você?". Gaguejei enquanto agarrava a primeira coisa que parecia mais fácil, neste caso um travesseiro. "Fique calma. Não grite, ai meu Deus! Por quê é sempre assim?". Ele se questionou enquanto eu me levantava, rodando pelo quarto a procura de algo mais afiado para o caso de precisar me defender. "Fique longe de mim". Apontei uma escova de cabelos para o pobre rapaz que parecia escandalizado. "Eu já vi mesmo que você nunca ouviu falar de mim. Bem, não é novidade, a maioria das pessoas não se toca mesmo. Vou me apresentar. Olá, meu nome é Morte". Ele me estendeu a mão gentilmente para um cumprimento. "M-morte? Quer dizer, que você veio me buscar, é isso?". Eu estremeci. "Nossa, é claro que não. Deixe de ser boba, garota. Isso é trabalho de Tarântos, ele é o ceifador do mundo das trevas. Morte é apenas um nome amigável para o mensageiro infernal das vinte e sete provações". Ele sorriu divertindo-se. "Vinte e sete provações?". Franzi o cenho. "Exatamente. Os demônios são seres imortais, ou seja, eles vivem para sempre na Terra, é nosso castigo por assim dizer. As vinte e sete provações são testes que um demônio precisa aguentar ao longo de sua vida. Se você por acaso falhar em alguma delas será reduzido à cinzas, por isso nome amigável: Morte". Ele falava aquilo com a maior naturalidade. "E como isso funciona?". Eu ergui uma sobrancelha ainda acreditando que tudo não passava de uma pegadinha. "Bom, você é um demônio recém-formado, jovem. Ou seja que acabou de se transformar, mas como posso ver também tem um grande poder e auto-controle, com grandes poderes vêm grandes desafios. Considere como sendo a sua primeira provação, haverão vinte e sete ao todo, mas não de uma vez  só é claro. Se você conseguir completar com êxito o primeiro teste poderá continuar vivendo sua vida miserável na Terra, e então após alguns anos eu voltarei para testá-la outra vez. Mas se falhar será extinguida. Fazemos isso para manter um controle no mundo infernal, demônios fracos não merecem continuar vivendo em meio aos fortes. Portanto prove o seu valor". Morte sorriu abertamente ainda achando aquilo tudo muito divertido. "E qual será a minha provação?". indaguei curiosa. "Como nada é fácil nesse mundo, aqui está a sua profecia. Cabe a você mesma decifrá-la". Ele riu. Eu apanhei o pequeno papel de suas mãos e corri os olhos pelas linhas. 

"Há muito anos um anjo negro desceu à Terra e nela permaneceu. Por uma humana se apaixonou. Você sabe quem sou? A formosa bela em formato mortal por um pacto de sangue se desfez, Deus do pó a fez, e para lá ela retornou outra vez. Mas agora concedo à formosa o sopro da vida e na Terra agora habita, seu demônio irá tentar, o velho amor irá reinar? Seu demônio é fiel a você, pequena criatura infernal? Cabe a você descobrir sua moral. Mas lembre-se, dentro de dois dias a formosa ao seu sono retornará, e se a seu demônio persuadir com ela ele irá. Até onde você iria por amor?". 

Droga! Pela primeira vez na vida alguma coisa do mundo sobrenatural realmente faz sentido. Fragmentos de memórias invadem minha mente agora, eu começo a me recordar da noite em que Marilyn e eu fizemos um pacto de sangue e ele deu errado. O pacto terminou por me condenar e denunciar aos anjos da morte, mas agora me lembro que Marilyn dissera algo sobre uma stripper nos anos 60 ou algo do gênero. Ele se apaixonou, fez com ela o pacto de sangue e tempo depois ela se matou. Só pode ter a ver com isso, mas como posso ter certeza? Como poderiam devolver a vida à uma mulher já morte há anos? E como ela poderia tentar Marilyn a morrer com ela? Quem é essa mulher? Ela ainda habita no coração do meu demônio? Seria nela que ele estava pensando ontem à noite? Quão grande é o poder de persuasão deste ser? Ele a amava tanto quanto me ama agora? Tantas perguntas. 

"Morte, e-eu...". Comecei. "Não pode me contar qual foi a sua profecia. Tem que lidar com ela sozinha, lembre-se que é o seu destino que está em jogo. Ela pela sua cara algo não muito bom está escrito neste pergaminho. Eu lhe dou 48 horas para resistir ao que quer que esteja dizendo neste papel, se você quebrar as regras será reduzida a pó". Ele deu de ombros. "Mas... Isto é real? Quer dizer, vai realmente acontecer ou vai ser como em um sonho que depois já não me lembrarei mais de nada?". Disparei rapidamente. "É real, concluímos que sonhos não são tão eficazes. Bem, eu preciso ir, tenho mais provações para distribuir ao redor do mundo, eu voltarei em dois dias. Boa sorte, bela dama". Deu um beijo cordial em minha mão e então evaporou em uma nuvem de fumaça negra. A amada de Marilyn retornará e eu terei que lutar contra seu poder de persuasão sobre Marilyn para evitar que ele caía em tentação e se deixe levar por uma víbora. Isso não testa apenas o meu auto-controle e sim ao dele também, será que está sendo testado ao mesmo tempo que eu? Oh, eu vou enlouquecer!

Estava queimando meus neurônios para tentar compreender essa insanidade de vinte e sete provações demoníacos quando ouvi um grande estrondo no andar de baixo. Parecia o barulho de alguma coisa sendo estourada, talvez a porta. Imediatamente comecei a correr até a sala de estar. Quando atingi o cômodo dei de cara com um Marilyn completamente pálido e paralisado. Toquei seu ombro de leve. "Ei, o que foi?". Perguntei à voz baixa. Ele meneou a cabeça para os lados algumas vezes como se quisesse se certificar de que não estava sonhando e então apenas enrijeceu. Seu corpo travou, suas mãos se fecharam em punhos e suas veias ficaram mais salientes. Eu toquei seu ombro novamente, mas ele não parecia estar mais neste mundo, parecia estar perdido em sua própria mente. Então arrisquei uma olhada para a porta principal. Uma garota morena de pele alva como a neve, cabelos castanhos como ébano e olhos escuros feito a noite respirava com dificuldade. Seu olhar intenso estava voltado para Marilyn petrificado. Ela se moveu algumas vezes, mas parecia estar com dificuldades para se locomover. Quando por fim conseguiu se colocar de pé, apoiando-se com pesar nas paredes pude ter uma visão melhor de seu corpo absurdamente torneado. Cintura de boneca Barbie, pernas de modelo, mãos finas e delicadas como as de uma princesa, seios fartos e redondinhos cobertos apenas por um vestido merreca, cinta-liga e botas cano alto. Ela sorriu esticando os lábios carnudos cobertos por um batom vermelho escarlate e investiu um passo a frente. Com o polegar tocou o rosto magro de Marilyn. 

"Quanto tempo não o vejo, uh? Sentiu saudades de mim?". Sua voz humilhava a de qualquer pessoa, um sotaque beirando o britânico, palavras arranhadas, sofisticadamente bem pronunciadas e a forma com seus lábios se moviam então! "M-A-R-I-L-Y-N". Ela sussurrou o nome dele com classe. 

"Dita". Marilyn murmurou quase anestesiado pela presença da garota. Minha provação chegou! 

 

"


Notas Finais


E aí? Gostaram? Odiaram? Desculpe novamente a demora, mas espero mesmo que tenham gostado <3 Comentem divas, falem comigo, não me abandonem, por favor :) E essa Dita-sedução, hum? E o Morte? A Emma vai conseguir completar seu primeiro teste? Essas e mais respostas no próximo Globo Repórter! Beijocas divas e até loguinho *3*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...