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História Between Love and Zombies - The Kiss.


Escrita por: MrsCheshire

Notas do Autor


•O Beijo•
Hii Girls!! Bem?
O capítulo não está lá grande coisa, mas espero que gostem.
Sweet Reading!❤

Capítulo 7 - The Kiss.


Fanfic / Fanfiction Between Love and Zombies - The Kiss.

Minhas costas se impactam violentamente contra o chão, causando um baque alto, e machucando minha pele.

Estendo minhas mãos, e empurro seu peito para longe de mim, enquanto seus dentes se contraem, pedindo carne fresca.

Mas seu peso é grande, e impede com que eu tire o de cima de mim com facilidade.

Minha barriga estava esticada, esticando os pontos e me machucando.

Grito em dor e desespero, ao sentir meus pontos estourarem, e a dor me consumir.

Grito mais ainda, ao ver que minhas mãos vacilam, e o zumbi se aproxima mais de mim.

A dor me impede de ter forças o suficiente para segurá-lo.

Seu dentes estavam a ponto de lascaram meu nariz, mas antes que acontecesse, seu corpo foi chutado de cima do meu.

Carl atirou em sua cabeça,  enquanto ele ainda estava no chão.

Sinto meu rosto molhado, pelas lágrimas que escorreram, e eu sinto muita dor.

Muita.

— Você está bem? — Pergunta Carl, ao ver minha careta de dor, e o sangue em minha blusa.

— Tenho cara de que estou bem?! — Vocífero, voltando a me espernear de dor.

— Foi mordida? — Ele pergunta, analisando a quantidade de sangue que escorre de mim.

Não respondo. Grunhi, apertando meus olhos.

Encosto-me em uma prateleira, e subo um pouco de minha blusa, analisando minha ferida ofegantemente.

Alguns pontos estão estourados, e são poucos que sobraram, impedindo que a parte interna de minha barriga ficasse exposta.

— Seus pontos… — Ele murmura, se agachando ao meu lado. Estico meu braço em sua direção.

— Não me toque. — Balbucio. — Você é o causador de tudo isso.

Vejo como ele engole a seco, e também consigo ver o arrependimento em seus olhos. Mas não os encaro por muito tempo.

Senti uma pontada em minha ferida, fazendo-me curvar, e comprimir meus lábios, reprimindo um grito.

Meus olhos lacrimejaram.

— Você precisa de ajuda. — Ele constata.

— Não. Não preciso. — Teimo, tentando me levantar, mas é impossível.

— Espera.

Ele se levanta, e se afasta, fazendo minha respiração descompassar.

— Onde vai? Seu idiota. — Murmuro, fazendo outra careta.

Meu maior problema, é ele se afastar demais, e chegar um zumbi.

E já que estou desarmada, o mínimo que ele pode fazer é me defender.

Ele retorna com um carrinho enferrujado em mãos.

— O que vai fazer? — Questiono, não conseguindo pensar em algo concreto do que ele faria com aquilo.

Ele se abaixou ao meu lado, e eu recuei.

— O que está fazendo?! — Tornei a perguntar, fazendo o suspirar entediado.

— Estou querendo te ajudar.

Minha respiração ainda estava descompassada, e eu apenas não disse mais nada.

Ele foi para trás de mim, e passou seus braços por baixo dos meus.

Puxou meu corpo pra cima, me forçando a levantar.

Em seguida, seu braço esquerdo bateu em minhas pernas, e seu direito sobre meus ombros.

Ele me puxou, e pegou no colo.

Notei a careta de dor que ele fez ao suportar meu peso.

— Não estou gostando disso. — Balbucio.

Caminhou com passos rápidos até o carrinho, demonstrando que eu estava pesada demais.

Me colocou dentro do carrinho, mas como sou grande demais para ele, minhas pernas ficaram para fora.

Carl começou a arrastar o carrinho pelo supermercado,  e eu fiquei um tanto confusa.

— Para onde estamos indo? — Questiono.

— Para o corredor dos cosméticos. — Respondeu, olhando os cartazes que indicavam os corredores.

— Porque? Vamos lavar os cabelos e pintar as unhas? — Questiono irônica.

Ele bufa.

— Não. Vou pegar acetona para lavar sua ferida. Não tem mais álcool no corredor dos produtos de limpeza, devem ter pegado tudo.

Não respondo, cruzo meus braços, ainda dentro do carrinho.

Ele pega algumas coisas, e coloca ao meu lado, depois torna a empurrar o carrinho.

Há uma mesa vazia ali dentro, e Carl nos leva até a mesma.

Ele me ajuda a sair do carrinho, e a me deitar na mesma.

Meus olhos lacrimejam, e eu reprimo um grito de agonia

Carl se posiciona na ponta da mesa, e pega algumas coisas.

— Como sabe o que está fazendo? — Questiono, com minha respiração descompassada.

— Hershel me ensinou. — Murmura. — E eu aprendi algumas coisas por conta própria.

Apertei meus olhos, e fiz uma careta de dor.

Se esse palerma fizer merda, eu mato ele.

Sinto minha blusa ser puxada para cima. Agarro seu pulso subitamente, o fazendo me encarar assustado.

— O que pensa que está fazendo? — Questiono, não soltando seu pulso.

— Levantando sua blusa para limpar o ferimento. — Diz como se fosse obvio.

— Eu disse que não era pra você me ver sem blusa novamente.

— Olha, estou fazendo isso para te ajudar, caso contrário, se vire sozinha.

Bufo, e torno a deitar minha cabeça.

Seguro as pernas da mesa, esperando a dor vir, porque não será indolor.

Ele torna a levantar minha blusa, e pega algo.

Sinto a ferida queimar rapidamente, e eu solto um grito estridente.

A queimação se alastra, e meus gritos ficam mais intensos.

Eu não os reprimo, apenas os solto sem hesitar nenhum segundo.

Meus olhos lacrimejam, enquanto eu prossigo a berrar.

A dor está incontrolável, e eu nunca senti algo tão doloroso em toda a minha vida.

Subitamente, a dor se cessa, e as últimas lágrimas sofridas escorrem.

Franzo minhas sobrancelhas, e inclino meu pescoço, para que eu consiga encará-lo.

Seu olhar estava carregado de pena, e estavam reluzentes, me deixando completamente assustada. Começei a ofegar.

— Me desculpe. — Ele pede. — Eu nunca quis ter atirado em você, eu só…

Ele tenta aproximar sua mão de mim, mas eu recuo rapidamente,  fazendo com que Carl franza as sobrancelhas devido a minha expressão assustada.

— Não me toque! — Berro, sentindo o desespero me corroer.

Ele se assusta.

Me levanto rapidamente, posiciono a mão sobre minha barriga, e tento sair dali o mais rápido possível.

Movimento minhas pernas entre os corredores o mais rápido que eu consigo.

Subitamente,  algo puxa meu pulso, e eu viro assustada. Minhas costas se impactam contra a parede.

— Porque está fugindo de mim? — Seus olhos se reluzem. Estremeço e desvio o olhar. — Porque não olha pra mim?

— Pare de me fazer perguntas! — Berro, completamente assustada. — Me deixe ir! Diga ao seu pai que eu fugi. — Peço, não olhando para ele.

— Não posso, está ferida, Hershel precisa cuidar de você.

Torno a me prosseguir, com os olhos fechados. Me lembro de algo que Carl disse.

— Conectados… — Sussurro. — Você disse que estamos conectados. O que diz quiser com isso? — Questiono, mas não tomo coragem para olhá-lo.

Noto que ele fica sem graça com minha pergunta, mas não hesita em responder.

— Eu também levei um tiro. — Ele confessa. — No mesmo lugar que você.

Sinto minha respiração descompassar, e eu não hesito a perguntar.

— Porque atirou em mim, no lugar que você foi baleado?

Ouço sua respiração descompassar, e ele responde rápido.

— Talvez, eu a tenha escolhido para carregar está marca comigo.

De repente, eu sinto algo que eu não devia, e eu não tive outra reação, a não ser arregalar os olhos.

Carl estava me beijando, e minha mente divagou para outra dimensão, impedindo-me de reagir a situação.

Como se meu corpo estivesse possuído, e eu não comandasse mais nada, meus lábios corresponderam levemente.

Mas que droga! O que estou fazendo?!

Uma sensação desconhecida invade meu corpo, e eu recobro o controle.

Isso vai acabar. Agora.

Empurro Carl bruscamente,  fazendo que seu corpo se choque contra uma das prateleiras do mercado, e a mesma balança, ameaçando cair.

— O que você fez?! — Grito indignada, limpandos os vestígios de sua boca da minha.

— Eu… — Ele tenta se explicar, mas as palavras não vem.

Eu saio dali o mais rápido que posso.

Não consigo alancançar uma boa velocidade, devido a meus pontos abertos.

Eu saio do supermercado o mais rápido que posso, deixando Carl para trás.

Penso em fugir, mas Carl estava certo. Eu não vou muito longe com os pontos abertos, e se aparecer um zumbi? Não terei chances contra eles.

Preciso de ajuda, e não posso deixar Lilika para trás.

Depois eu planejo algo para fugir.

Não demorou muito para que Rick.e Daryl retornasse, junto a Carl, que recolheu suprimentos do mercado.

— Liz! Foi mordida? — Ele questiona, assim que nota a enorme mancha de sangue sobre minha blusa.

— Os pontos dela abriram. — Responde Carl por mim, e eu não o encaro.

Apenas adentrei no carro, e relaxei meu corpo, esperando que parasse de doer os pontos abertos.

Logo voltamos para a prisão. Eu sentia o clima tenso dentro do carro, mas não questionei sobre nada.

A garota loira, Beth, me ajudou a ir até a cela de Hershel.

Ele fez algumas coisas em minha barriga, e costurou novamente.

Não pude deixar de conversar com Beth. Foi algo banal, e eu era estúpida as vezes, mas ela não se importava.

Quando anoiteceu, eu fui para minha cela, e tentei dormir.

Mas os pensamentos sobre o ocorrido hoje a tarde me impediram.

Continua...


Notas Finais


#FuckKisses


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